Acabei gostando

Um conto erótico de DiogoPereira
Categoria: Gay
Contém 905 palavras
Data: 02/07/2025 16:20:31

Por imposição da minha mãe, que era apaixonada pela igreja, fui obrigado a entrar em um grupo de escoteiros. O grupo era liderado por um coroinha, que devia ter uns 16, 17 anos. Ele morava na casa paroquial para poder estudar na cidade. Havia também um grupo de meninas, mas as aulas eram separadas. Minha mãe comprou meu uniforme e eu estava feliz, me achava importante, ingenuidade de um jovem.

Tudo ia bem, a turma era legal, colegas da escola também estavam comigo. Foi quando começamos a ouvir as conversas dos escoteiros, que o coroinha fazia umas palestras chamadas de Lei de Promessas Educativas, e que estava falando de sexo, aquilo era o comentário entre nós. Com as meninas acontecia o mesmo, só que quem falava era uma freira que vinha uma vez por semana, lá no pavilhão que a gente se reunia, se trancavam numa sala e ficavam lá.

Já fazia quase um ano que estava no grupo, e passei para o próximo nível. O grupo em que eu estava era onde o coroinha falava de coisas, de namoro, de mulheres, de homens, dos desejos que se tinha, passava slides em uma tela, de homens adultos nus, de todas as maneiras, fotos em close mostrando adultos e de mulheres também, no mesmo estilo, depois aparecia um casal de mãos dadas, numa praça, conversando.

Ele questionava quem já tinha visto algo, falava que os meninos têm costume de espiar os mais velhos, quem já tinha tido uma namorada, esse tipo de assunto. Num dos sábados à tarde, quando aconteciam as reuniões, chamou um dos mais velhos, “vem todos aqui, vamos fazer uma roda ao redor dele (Sergio, 17 anos)”. Fizemos uma roda, ele mandou o Sergio baixar a calça e depois baixar a cueca. Foi um silêncio ensurdecedor, a gente só se olhava com o canto dos olhos. “Quem quer tocar, sentir como é quando vocês crescerem?”, ninguém se candidatou, o escolhido por ele não podia ser outro, um dos mais agitados da sala, eu. Neguei, não queria, ele então deu uma espécie de ordem, “Sergio, vai ali, nele”. O Sergio, já meio excitado, parou na minha frente e o coroinha veio e parou do meu lado. “Pega, aperta e fala pra turma”, acabei pegando, mesmo super envergonhado, apertei e larguei. “Fala pra turma o que você achou”, enrolei, “quente, duro”, e não falei mais nada. “Tá bem, voltem para seus lugares”, e passou a falar das mulheres, das namoradas, o que podia e o que não devia fazer.

Os encontros de sábados passaram a ser aguardados com ansiedade, eu me sentia assim. Uma aula de como era masturbar, era só assunto de sexo. Mas o que na realidade estava acontecendo é que estávamos sendo induzidos a pensar nisso, em querer ouvir e falar cada vez mais nisso.

Então, já no meio do curso, veio o plano de fazer um acampamento em pavilhões que a igreja tinha construído na beira do rio. Naquele esperado sábado, fomos em um micro-ônibus. Tudo legal, pavilhão enorme, eram dois, um dos meninos e nele, no fundo, um quarto e pequeno escritório onde o coroinha ficava.

Legal, a noite, churrasco, refrigerante, sobremesa, estava super legal. E os colegas começaram aos poucos indo dormir, ficamos entre três da turma, Sergio, Ayrton e eu. O Ayrton logo depois deu tchau, indo para o pavilhão. Fiquei de papo com o Sergio, e ele puxou o assunto da apresentação quando aconteceu aquilo de eu ter que pegar o pau dele. “Cara, deixa eu ver o teu então, já que você viu o meu”, se aproximou de mim, e logo colocando a mão no meu pau sobre a bermuda. “Mostra, mostra, tira, vai, vamos sair da luz, me mostra, quero ver”. Me puxou, fez eu levantar do banco, fui com ele bem na entrada de um matinho que tinha ali.

Baixei a bermuda, ele pegou direto, apertando, ficou apertando, começou a endurecer, ele largou e deixou a bermuda dele cair, saltou o pau dele. Não sei definir o que me deu, mas fiquei olhando fixo. Ele então puxou minha mão e fez pegar, estava bem mais duro que daquela vez, parecia até maior. “Me come”, ele falou, “bota em mim, entra em mim”. Numa das árvores, tinha uma escada de madeira encostada, ele foi ali e se agarrou na escada. “Vem, vem, me come”, fui me aproximando e, por instinto, fui atrás dele, procurando entrar no cuzinho dele, mas não consegui e meu pau começou a amolecer. “Fica duro, mexe nele, mexe, fica duro”, mas não consegui.

Então ele falou, “fica ali então, vou comer teu cuzinho”. Fiquei no lugar dele. “Te curva, te ajeita, levanta uma perna, põe na escada”. Ouvi quando ele cuspiu na mão, logo dedos molharam meu cuzinho e atrás veio a cabeça do pau dele, um empurrão que não consegui segurar, gritei. Ele parou, mas a cabeça já estava dentro, muita dor. “Tira, cara, tira, tá muito dolorido, você vai me machucar”. Ele ainda empurrou um pouco mais e puxou pra fora, já gozando, gozou na minha perna, espirrou nas minhas nádegas. Ele me passou a camiseta dele. “Limpa, limpa, vai volta pra lá, eu fico ainda um pouco”. Voltei com meu cuzinho dolorido, fui direto pra minha cama. Todo mundo já dormia ou fazia de conta que dormia.

Bem, essa foi a primeira vez que um pau entrou em mim, pouco, mas entrou. Depois, a vida seguiu seu caminho...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive DiogoPereira a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de DiogoPereiraDiogoPereiraContos: 7Seguidores: 0Seguindo: 0Mensagem Olá! Você também está à procura de um cara para conversar, se divertir e ter sexo? ♥️ Dê uma olhada: www.realman.live

Comentários