Banheirão em Criciúma - SC

Um conto erótico de Irineu
Categoria: Gay
Contém 1145 palavras
Data: 16/06/2025 17:36:40

Sou de Criciúma, Sul de Santa Catarina. No início dos anos 2000 fervi muito nos banheiros da rodoviária, que tem os ônibus intermunicipais, e do terminal central, que tem os ônibus circulares.

Rodoviária e terminal ficam próximos, uns 500 metros. Olha, tinha dia que até ia de um a outro, conforme o movimento. Na rodoviária rolava mais durante o dia, já no terminal era mais movimentado à noite.

A entrada no terminal é pelo subsolo e é lá que ficam os banheiros. O banheiro masculino fica no final do corredor, de modo que era fácil ouvir barulho se tivesse alguém chegando.

Quando eu tinha 23 anos namorava um rapaz de Torres, que fica a 100 km e, como a grana era curta, acabávamos nos vendo uma vez por mês, no máximo duas. Daí, às vezes naquela seca sabe como é...

Aguentei o máximo que pude porque ele exigia fidelidade, mas depois de um ano e meio nessa vida, teve um dia que não resisti.

O namoro tinha esfriado e ele não fazia muita força para me cativar. O sexo até era bom, mas eles ficavam sempre na mesmice, dificilmente queria fazer alguma coisa diferente.

Num domingo à noite estava voltando de um passeio que tinha ido fazer em outra cidade na casa de uma amiga. Desci na rodoviária, mas pra chegar no bairro em que eu morava tinha de pegar um ônibus circular. Até tinha um ponto de ônibus na frente da rodoviária, mas eu dei um migué pra mim mesmo e desci um ponto antes que era justamente o do terminal central.

Antes de subir pensei, preciso mijar, não vai ter problema eu ir ali no banheiro antes de subir pra plataforma. Na verdade, eu pensava “tomara que esteja rolando alguma coisa lá no banheiro para eu ver”.

De fato, assim que cheguei na porta do banheiro só deu pra ver a correria. Os três reservados ficaram ocupados e no mictório tinha dois homens que estavam mijando, só que não.

Bom, como estava tudo ocupado eu tinha que esperar, mas claro que um dos que estava de costas no mictório notou meus olhares e já foi mostrando o pau. Nisso, os reservados se abrem e ficam os caras lá também cada um batendo sua punhetinha. Eram todos jovens, acho que o mais velho devia ter uns 30 anos.

Um dos que estavam no mictório foi pra perto da porta, de onde ele podia observar se viesse alguém pelo corredor.

Àquela altura eu já tava com o pau trincando de duro dentro da calça, até que o cara da pia que, meio que estava organizando a putaria, disse pra eu tirar meu pau. Obedeci e saquei meu pau que considero bem normalzinho com seus 17 cm de comprimento, 15 de circunferência, empinado pra cima, meio curvo para a esquerda e com a cabecinha roxinha.

Quando tirei o organizador disse:

- Porra, que tabacão!

Ele deu uma pegada e mandou o cara que antes estava no mictório ao lado dele me chupar. O cara, que depois vim a saber se chamava Marcos, não se fez de rogado, abaixou e começou uma chupada gostosa. Que boca! Meu namorado não me chupava, então aquilo pra mim foi o máximo. Enquanto isso os outros, mais tímidos, ficavam batendo punheta e assistindo.

Infelizmente, ouvimos barulho no corredor. Foi aquele salve-se quem puder. Uns dois já foram logo saindo do banheiro bem rápido, inclusive o que estava me chupando. Eu disfarcei, lavei as mãos e me encaminhei pra plataforma porque a consciência já tava começando a pesar.

Quando embarquei no amarelinho quem é que estava lá? Justamente o cara que tava me fazendo um boquete há pouco no banheirão.

Aquele constrangimento, cada um no seu lugar no ônibus. Eu, com a consciência pesada, achei que o negócio tinha acabado por lá, mas quando o ônibus chegou no meu ponto quem é que desce comigo? Ele mesmo.

Foi a mais pura coincidência, porque ele morava em um prédio próximo ao meu. Nunca tínhamos nos visto antes, mas éramos praticamente vizinhos.

Ele foi indo devagar em direção ao prédio dele e eu olhando, até que ele me chamou. Aquela adrenalina pensando se devia ir ou não, aquela gozada do banheirão que ficou pendente, mandei a consciência pras cucuias.

Subimos pro seu apartamento, ele veio com camisinha e tentando me beijar, mas disse que aquilo não aconteceria porque eu tinha namorado. Ele me disse que também namorava, mas ainda assim eu disse que não. Sei lá, eu achava que seria menos traição se não rolasse beijo ou penetração.

Deitamos na cama e ele veio terminar a chupada. Fazia muito tempo que eu não sentia uma boca no meu pau. Aquele cara da minha idade, meio gordinho fazia um boquete delicioso. Fui pegar no pau dele também, mas era um pau pequeno; grosso, mas pequeno.

Depois de ele me chupar horrores, começamos uma mão amiga de leve e em seguida cada um no seu pau freneticamente até gozarmos.

Todo melecado eu disse:

- Putz, o que eu fui fazer?

- E quem garante que ele também não te trai?

- Sei lá, mas é a minha consciência né.

Limpei-me e fui pra minha casa. Fiquei convivendo com a culpa por uns dias, até que meu namorado descobriu e terminou comigo. Eu até achava que nem tinha sido tão grave, mas ele disse que tinha traído a confiança.

Vá lá, nem reconheceu que não me satisfazia. Fiquei com peso na consciência por um tempo, mas depois achei foi bem-merecido o corno e me arrependi do porquê não fiz antes e de não ter aproveitado pra meter no Marcos.

Pois é, meu namorado não me chupava, não queria dar pra mim, só me comia na mesma posição na cama e achava que ia ficar nessa pra sempre.

Marcos e eu até nos encontramos depois disso, mas ficou só na punheta, porque ele tava voltando da aula à noite e tinha ficado dia inteiro trabalhando. Infelizmente não foi daquela vez que comi aquele rabo.

Depois que terminou o namoro aproveitei pra ferver um pouco mais nos banheirões do terminal, da rodoviária e da Unesc. Vez em quando ainda rolava de trazer uns carinhas aqui pra casa e de ir na casa deles.

Hoje não tenho mais coragem de fazer banheirão porque os lugares já estão manjados e tem o perigo de filmarem e cair na rede. Naquela época também a única coisa que rolava no mictório era de ver o pau do cara, dar uma pegada e, se muito, uma chupada. Se o banheiro fosse mais tranquilo até rolava de ir para um reservado, mas com o máximo de discrição. Hoje em dia, além do medo das filmagens, vejo o pessoal baixando a calça e metendo ali mesmo na área dos mictórios. Outros tempos.

Quem sabe outro dia conto um pouco mais das minhas aventuras nos banheirões de Criciúma e de Florianópolis.

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Comentários

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Criciúma, terra Bia. Mas creio que é complicado aí. Um abraço.

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