Algumas semanas depois da nossa última viagem, onde até o sócio se rendeu à tora do meu patrão, a vida parecia ter voltado ao normal — pelo menos na superfície. Mas por dentro, as coisas estavam pegando fogo. Meu corpo ainda lembrava o gosto da pica dele, a força das estocadas, o cheiro da porra grudada nos lençóis. E, como se não bastasse tudo aquilo, veio ela — a patroa — com aquele ar calmo, mas com um olhar diferente. De quem sabe. De quem fareja. De quem sente.
Era segunda-feira quando ela chegou mais cedo que o normal. Tava toda produzida, mas com os olhos mais duros, desconfiados. Nem me cumprimentou direito. Só olhou pro marido e deu um beijo seco. Eu ali, fingindo normalidade, mas por dentro sabia: ela tava sentindo cheiro de pica no ar — e não era o perfume dele, era o cheiro de foda escondida. O homem tava mais leve, mais solto, mais feliz, mais… satisfeito. E mulher percebe isso. Ela podia não saber com quem ele tava metendo, mas já tinha certeza que ele tava comendo alguém.
Naquela manhã, vi ela observando ele com atenção. Ele ria mais, conversava menos com ela, andava com o pau armado pela empresa e até a barba malfeita parecia um charme novo. Ele tava diferente — e ela, uma mulher inteligente e observadora, sabia que aquilo não era à toa.
No meio da tarde, ouvi ela sussurrando com a gerente. Não consegui ouvir tudo, mas ouvi palavras como “distante”, “mudado”, “eu conheço o jeito dele”. Aquilo me deu um arrepio. O jogo tava virando. Ela não sabia quem ele tava comendo. Mas sabia que era alguém dali. E isso tornava tudo ainda mais perigoso.
Na hora do almoço, ela saiu com a gerente pra resolver umas pendências na loja. O escritório ficou só com a secretária, que logo em seguida também saiu pra ir no banco. Eu e ele. Sozinhos.
Ele me olhou. Eu olhei de volta. E não precisou dizer nada. Ele se levantou, fechou a porta, trancou, e veio direto em mim. Me encurralou na parede, colou o corpo no meu, e começou a morder meu pescoço.
— “Ela sabe…” — ele disse entre uma mordida e outra.
— “Sabe o quê?” — eu falei, já ofegando.
— “Sabe que tô metendo em alguém. Não sabe quem, mas sabe. E isso me deixa mais doido.”
A pica dele já tava dura, latejando dentro da calça. Ele me virou, ajoelhou e começou a chupar meu cu com tanta vontade que parecia um animal faminto. Lambia, mordia, cuspia. Eu gemia alto, agarrado na quina da mesa, quase perdendo a força nas pernas.
— “Esse cu é meu, porra. Só meu. A tua patroa nunca deixou eu tocar no cu dela. Nunca. Já pedi, já tentei com carinho, com vinho, com massagem… mas ela fecha as pernas, diz que sente nojo, que cu é coisa de viado.”
Enquanto ele falava, eu me tremia. Meu cu piscava de tesão.
— “E aí eu venho aqui e encontro essa porra apertada, gulosa, pedindo pra ser comida.”
— “Então mete, caralho. Mete com raiva. Me faz esquecer que ela existe.”
Ele meteu com força. Sem dó. A cabeça da rola rasgando meu rabo, abrindo caminho até a base. Eu gritei. Ele tapou minha boca com a mão, me segurou firme e começou a bombar. As estocadas vinham com fúria. Com sentimento. Com raiva contida e prazer acumulado.
— “Você é minha putinha. Minha válvula de escape. Meu segredo mais gostoso.”
Ele me virou de frente, me ergueu no colo e me comeu em pé, me beijando, mordendo meu pescoço, me chamando de safado, de puto, de necessário. Depois me colocou de quatro em cima da mesa e socou até meu corpo suar inteiro.
Mas ali ainda não era o fim. Porque a porra ainda escorria, o pau dele ainda tava duro, e o fogo ainda queimava dentro da gente. Quando ele levantou e olhou meu corpo suado, a bunda arrebitada e minha rola latejando, ele se ajoelhou na frente da minha cadeira, pegou minha pica com as duas mãos e começou a chupar com fome, como se estivesse tentando me devorar. Ele engolia tudo, mesmo engasgando, mesmo com os olhos lacrimejando. A boca quente dele me sugava com vontade, babava, fazia sons molhados, me olhava de baixo com aquele olhar de safado.
— “Tua rola é gostosa demais,” — ele gemia entre uma chupada e outra — “tu me deixa viciado nessa porra.”
Eu gemia, empurrava a cabeça dele com força, batia minha pica na cara dele. Ele deixava, pedia mais. Segurava minha bunda e enfiava a língua até o talo, me deixando descontrolado. Eu quase gozei na boca dele ali mesmo, mas quis mais.
— “Sobe… me fode de frango assado de novo… mas agora eu vou meter meu dedo no teu cu,” — eu disse, ofegante, puxando ele pela camisa, e ele só respondeu com um sorriso.
Ele me virou na posição, levantou minhas pernas e meteu devagar, com gosto. A tora dele parecia ainda maior. Eu sentia cada centímetro rasgar meu cu de novo. Mas dessa vez, enquanto ele me comia com força e fúria, minha mão foi descendo discretamente pelas coxas dele, e com o dedo babado de saliva, achei a entrada do cu dele, quente, apertado, escondido, e comecei a brincar.
— “Porra, que isso…” — ele murmurou, com a voz rouca, entre gemido e surpresa.
— “Shhh… relaxa… só sente.”
Eu enfiei a ponta do dedo e ele gemeu. O pau dele ficou ainda mais duro, as estocadas ainda mais intensas. Enquanto ele me fodia, eu dedava ele. Devagar no começo, depois mais fundo. E o puto gostava. Ele metia e gemia, gemia e socava, e meu dedo ali, estimulando ele, controlando o ritmo, deixando ele no limite.
— “Tu vai me deixar louco, porra… cê quer que eu goze dentro de você de novo?”
— “Quero sim. Goza, porra. Me enche. Quero sair daqui com tua porra escorrendo na cueca.”
Ele ficou fora de si. As estocadas perderam o ritmo, viraram marteladas. A mesa balançava, os papéis voavam, o cheiro de sexo tomava a sala. Eu gritei. Ele gritou. E gozou com meu dedo enterrado no cu dele, com o pau dele enterrado no meu, com a alma explodindo dentro de mim.
Ficamos ali, suados, arfando, tremendo.
Ele caiu por cima de mim, me abraçando, suando, tremendo de prazer e confissão. Tava entregue. E eu também. Com o cu arrombado, o coração disparado, e a certeza de que aquela foda tinha sido uma das melhores da minha vida.
Nos arrumamos às pressas, o cu escorrendo porra, a calça colando na pele suada, e voltamos às nossas mesas como se nada tivesse acontecido. Minutos depois, ela voltou, e nos olhou com aquele olhar desconfiado. Um sorriso no canto da boca, como quem diz: “Eu ainda vou descobrir…”
Mas mal sabia ela que o que o marido dela queria, ela nunca deu. E o que eu dava, ele nunca esqueceria.