Festa Junina - Parte 3/3 - Final

Da série Festa Junina
Um conto erótico de Nelson Enny
Categoria: Homossexual
Contém 6347 palavras
Data: 16/06/2025 12:41:18

CONTINUANDO...

Com as bochechas esquentando de vergonha, olho para a TV, sem reclamar da sua mão intrusa. Aparentemente, o tesão corroeu meu cérebro de vez.

Ele aperta meu pau e eu gemo involuntariamente, o que tira uma risadinha dele. Então Sérgio começa a me punhetar. Também se aproxima mais de mim, encostando a pele da sua coxa na minha e deixando o peso do braço cair sobre mim. Se sentindo mais à vontade.

Foco na TV! Ele abaixa um pouco mais o corpo sobre ela, dando mais visibilidade para seu pau entrando e saindo. Afasta mais os joelhos e vejo as bandas da bunda dele se abrir ainda mais. Não tem mais como olhar para outra coisa além do seu pau, saco e ânus do cara. E é lindo.

Uau!

Sérgio, que também bate uma para sí mesmo, larga meu pau e explora mais essa região. Apalpa minhas bolas, acaricia minhas coxas, passa os dedos na glande, umedece os dedos ali, cospe na palma e volta a me masturbar.

Ok, isso foi diferente. Acho que mão amiga não envolve tanta apalpada, mas volto para o meu lema do dia: já está estou na chuva, não adianta evitar me molhar.

Sérgio pega minha mão direita, mas eu travo ela, não permito que faça o que sei que vai fazer. Olho para ele e pela primeira vez no dia, o vejo fazer cara feia, de desaprovação.

Então eu cedo, não quero deixar ele chateado. Não agora, que está me masturbando e quero que continue assim. Deixo que envolva meus dedos na sua pica, o que faz ele abrir um sorriso de aprovação.

É grande, quente, duro e macio. Primeira vez que seguro um pênis alheio e a sensação é muito estranha. Mas não nojento como sempre imaginei.

Nós somos uma boa dupla. Eu destro e ele canhoto. Uma sincronia perfeita. Nos masturbamos no mesmo ritmo, mas ainda estou tímido para reproduzir nele o que faz comigo. Acariciando as bolas, as coxas, cuspindo na mão para melhorar o atrito e esfregando o polegar na ponta da glande. Ele repete essa mesma ordem a cada dois minutos e eu não poderia ficar mais agradecido.

Olho para o relógio e vejo que se passaram 45 minutos. São 5 e 30 da tarde. Olho pela janela e vejo que começa a escurecer, dando indícios de que a noite se aproxima. Sandra pode voltar a qualquer momento, além dos seus pais.

Olho para Sérgio para questionar isso, mas ele já estava me encarando. Entende o que iria falar e acelera a mão em mim e eu nele.

É uma sinfonia de gemidos. Meu. Do Sérgio. Do Sérgio da TV. Da Ingrid. Na tela, ele dá algumas estocadas e claramente goza e eu também.

Ofegante, dou a maior gozada da minha vida. O primeiro jato suja minha barriga, a segunda meu peito, a terceira minha bochecha e as outras vão diminuindo gradativamente. A cada contração das minhas bolas, eu me contorço, gemo sem vergonha, com o corpo inteiro tremendo em prazer.

Sérgio segue me masturbando, o que se torna uma tortura depois que o ápice passa. Mas no fim, tudo termina. E ele solta meu pênis.

Encaro o garoto e vejo olhar para sua mão suja com meu gozo. Ele sorri e estende a mão para mim. Ele quer que eu lamba? Que cara estranho e estúpido, o que ele acha que eu sou para lamber sua mão suja de porra? É claro que eu obedeço, já que estou aqui…

Seu sorriso aumenta ao me ver colocar a língua para fora e beber meu esperma. Não um sorriso com tom de deboche, mas como se gostasse de eu entrar no seu clima.

O gosto é amargo, gosmento e morno. É nojento! Uma vez experimentei o meu leite por curiosidade e também achei asqueiroso, tanto que nunca mais repeti. Até agora.

Depois de limpar a maior parte, Sérgio olha para a mão, dá de ombros e leva a para a própria boca, terminando a limpeza. Eu rio disso, mas é claro que ele não liga.

Olho para baixo e vejo minha mão apoiada na sua coxa. Devo ter parado quando o gozo veio e abandonei seu pau, que continua duro, tocando o umbigo. Pego ele e volto a masturbação.

Sérgio me surpreende com uma lambida no meu rosto, captando o jato que caiu ali. Eu fecho os olhos e deixo que ele faça o que quiser comigo.

Ele lambe e então me beija. E eu retribuo. Que loucura é essa? Pensei que a racionalidade voltaria quando o gozo viesse, mas aparentemente não.

Ele me beija com vontade, com língua, com pegada, com gosto do meu esperma… E eu sinto que ele pode fazer o bem entender de mim que não irei protestar.

Ele afasta nossos lábios e sinto seu pau escapar da minha mão quando se reposiciona no sofá para se abaixar. Sérgio lambe o gozo no meu peito. Na minha barriga. Na minha pélvis. Na cabeça do meu pau.

Abro os olhos assustado e vejo ele sentado no sofá, inclinado sobre meu quadril e chupando minha pica. Essa é a primeira vez que uma boca toca ali. Sandra acha nojento.

Balanço minha cabeça, não querendo pensar nela agora. Tem um cara sugando meu pau e apalpando as bolas, posso pensar nela depois disso. A visão que tenho é espetacular.

Acaricio seu cabelo louro enquanto ele me chupa. Sérgio claramente não tem muita prática nisso, porque não consegue engolir tudo e se afoga quando chego fundo na sua boca. Mas essa é a melhor sensação da minha vida.

Ele me faz afastar as pernas, brinca com os dedos no meu períneo, chupa minhas bolas e eu vou ao céu. Gemo alto e mordo o lábio até doer.

Sérgio tenta se afastar, mas eu forço sua cabeça de volta. É cedo demais, ficou nem um minuto ali. Ele ri e força para se erguer e eu não tenho como impedi-lo disso, o que me deixa frustrado.

– Acredita que nunca chupei um pau antes? – ele diz sorrindo.

– Então porque está fazendo isso?

– Como eu disse naquela cena do filme. Quando o tesão é grande, nós podemos ir até o infinito. Assim como você agora. – ele beija meu rosto. – Sei reconhecer um hétero quando vejo um.

– E o que você é?

– O que o tesão quiser. – diz rindo.

– Cala a boca. – digo empurrando sua cabeça para baixo.

Volto a me concentrar na TV. Sequer percebi quando eles mudaram de posição. O cara acabou de gozar e já está macetando novamente… bom, meio que como eu. Ali, Ingrid está de quatro e Sérgio fica atrás, ainda de costas para a câmera.

Por estar erguido, não vejo mais o seu ânus, o que me decepciona. Sinto vontade de voltar o vídeo e reassistir aquela parte. Mas espera… Eu não preciso me contentar apenas com a TV para ver.

Sérgio é o responsável por isso tudo. Me fez sentar, assistir a um filme com ele, colocou esse vídeo, me fez bater punheta, me fez ficar quase nu – ainda estou com a camisa aberta – e me faz um boquete. Eu só fui permitindo. Será que eu posso…

Toco seu cabelo, deslizo os dedos pela sua nuca, pela omoplata, lateral do corpo, quadril e repouso a mão na nádega. Ele não reage, apenas segue sugando meu órgão.

Olho para a tela e deixo a percepção de que aquela bela nádega sem pelos é a mesma que está na minha palma. E isso me deixa ainda mais com gás. Uma sensação de poder que nunca senti antes. Aquele homem, lindo de doer, que fode uma mulher com o corpo maravilhoso, está aqui, com meu pau na boca e deixando que eu repouse a mão na sua nádega nua.

Aperto sua carne e vejo os dedos afundarem na pele macia, mas firme pela musculatura. Arrisco mais. Deslizo os dedos pela fenda e brinco ali, indo de cima para baixo, afundando mais a cada passada.

Sérgio então para de me chupar e fica imóvel. Sinto tenção vindo dele, mas não se meche. Segue segurando meu membro pela base com uma mão e as bolas com a outra. E eu mantenho o dedo explorando onde poucos – acho eu – exploraram. Acho seu ponto e pressiono o dedo.

Isso parece assustar, finalmente. Escapa da minha mão e senta no sofá ereto, com um sorriso no rosto, com um misto de graça e intimidação.

– Aí já é demais. – Sérgio diz rindo.

Eu olho meu pau babado e vejo ele saltar duas vezes pelas contrações involuntárias que dou e sinto o frio do ambiente atingir ele, agora sem sua boca quente e acolhedora. Olho para a TV, com os dois ainda transando. Olho para Sérgio sentado de lado, coçando a nuca.

Sempre fui um sujeito muito correto e apenas uma negativa é suficiente para me parar, mesmo que eu não queira. Claro que existe momento e momento, mas não acho realmente que ele não queira, só… está nervoso. Talvez nunca tenha dado o cu antes. Talvez tema que alguém chegue no apartamento. Talvez ache tudo bem chupar o namorado da irmã, mas dar para ele seja demais.

Se eu for insistir, tenho que parar de ser tão receoso. Eu quero isso e preciso abraçar a ideia de que estou transando com meu cunhado. É hora de tomar atitude.

Parto para cima dele, beijando sua boca, jogo suas costas no sofá e fico por cima, deitando sobre ele e colando nossos corpos. Peito sobre peito. Barriga sobre barriga. Pênis sobre pênis.

Deslizo a mão pela sua perna, até a curva do joelho e a ergo. A outra mão vai para entre suas pernas e toco seu ânus. Brinco com ele por um tempo, enquanto beijo sua boca, totalmente entregue ao momento.

Quando pressiono e a ponta do dedo entra o orificio, Sérgio reage. Morde meu lábio e empurra com agressividade meu peito, me fazendo cair de costas no sofá.

– Que porra é essa, Marcelo? – diz ficando em pé, com os punhos cerrados e fogo nos olhos. – Eu disse que isso é demais!

Sérgio chuta minha canela, mas não dói muito, mesmo que ainda esteja de tênis e vai para a cozinha pisando duro. Ouço som de copos, o que indica que ele foi beber uma água.

Sim, eu passei do limite. Mas percebo uma mudança entre a primeira e a segunda tentativa. Antes ele travou quando comecei a brincar com sua fenda e agora ele deixou sem problemas. Nem reagiu quando encontrei o ponto e fiquei passando o dedo. Só chiou quando tentei entrar.

Ficar forçando a barra não é algo legal quando se trata de um tópico tão delicado quando o sexo. Ninguém deve fazer aquilo que não quer. Mas se já consegui uma evolução da primeira para uma segunda tentativa, como seria uma terceira?

A visão de um cara desse tamanho, nu, duro e cheio de raiva só me fez ficar com mais tesão. Se ele acha que vou desistir fácil, está enganado. Foi ele quem começou, agora que aguente a consequência.

Mas também não sou nenhum pervertido e sei que ele sabe muito bem se defender. Então vou sair desse apartamento tendo comido um cu ou com um olho roxo.

Vou para a cozinha e o vejo bebendo água, de costas. Essa bunda… implora por atenção. Abraço ele por trás, dando um susto nele. Sérgio esbraveja, mas não ligo. Chupo seu pescoço com a intenção de deixar marca, pego seu pênis para masturbar e pressiono meu pau na nádega.

– Cara, a Sandra já vai chegar. – ele diz.

Talvez ele tenha razão, mas não ligo mais. Gosto dela, mas estou gostando mais disso aqui. Então só sigo chupando o pescoço, punhetando e sarrando sua bunda. E ele deixa.

Continuo até ele começar a gemer e deitar a cabeça para trás, no meu ombro. Entregue novamente. Fico assim até seu corpo começar a tremer e sinto sua pica inchar. E então afasto a mão.

– Ah, porra… – ele reclama e leva uma mão para continuar o trabalho, mas eu seguro seu punho.

– Ainda não.

– Quer me ver implorar?

– Quero te ver na minha vara! – digo ao pé do ouvido.

– O que? – ele ri. – Eu criei um monstro, foi?

– Não sabe brincar, não desse pro play.

– Eu não dou o cu, cara.

– Quem aceita isso… – aperto mais a pressão do meu quadril contra sua bunda, com meu pau ali no meio. – Aceita que ele entre lá.

Sérgio não responde. Espero que diga ou que faça algo, mas fica quieto. Olho seu rosto, cuja cabeça ainda está no meu ombro e vejo que ele olha para o teto.

Ainda por trás dele, estendo a mão e pego o detergente da pia e lambuzo meus dedos, fazendo questão que ele perceba o que estou fazendo. Mas não reage. Sorrio para mim mesmo.

Meto a ponta do dedo lá dentro e Sérgio trava o corpo todo, desde a musculatura das nádegas até o maxilar. Eu beijo seu ombro e acaricio seu peito. Hora de ser mais delicado.

Fico só com a ponta do dedo nele, até relaxar. Quando avanço mais, Sérgio volta a contrair o corpo, mas eu só paro quando o dedo todo está nele.

O cara segue olhando para cima e com o maxilar travado, mas deixa que eu siga em frente. Eu gemo de felicidade. Não vou sair daqui com olho roxo.

O segundo dedo foi a mesma coisa, mas com o terceiro, ele dá um pequeno grito e se inclina para frente, com as mãos na pia. E eu deixo os dedos ali por alguns minutos, enquanto beijo seu pescoço e acaricio seu corpo, sempre deixando meu pau esbarrar nele, me aproveitando da sua vulnerabilidade feito um tarado.

Giro os dedos, tiro e coloco novamente de forma lenta. Ele estremesse e eu repito o gesto. Faço mais algumas vezes até achar que está bom. Então lambuzo meu pau de detergente e encaixo a cabeça na entrada.

Pressiono. Ele protesta. Pressiono mais. Ele reclama. A cabeça entra. Ele dá um grito mudo. Eu espero. Ele fica tenso. Beijo sua nuca. Ele relaxa. Enfio mais alguns centímetros. Ele me xinga. Meto mais. Ele dá um coice na minha canela dolorosamente. Vou mais fundo. Ele geme. Minhas bolas encostam na sua bunda. Ele suspira. Tudo isso em uns 20 minutos.

Olho pela janela e vejo que já é noite. Sandra e os pais deles podem chegar a qualquer momento e eu não ligo. Que se foda tudo! Até sinto uma sensação surpreendentemente boa de perigo iminente. Imagina se a Sandra me pega comendo seu irmão? Seria uma catástrofe para meu relacionamento e sua família, mas nesse momento até acho graça de imaginar a cena do flagra. Eu devo estar louco, mesmo.

Sérgio continua inclinado sobre a pia, com a respiração profunda e irregular, mas ficando mais linear conforme os minutos passam. Como se ele tivesse corrido muito e agora está descaçando..

Levo a mão para seu pau e vejo que está mole. Isso mão pode ficar assim. Massageio ele e sinto crescer aos poucos na minha mão. E essa é uma sensação muito melhor que imaginei.

Gostar de sentir um pau talvez seja um indício preocupante para mim. Algo que afeta a minha heterossexualidade, mas deixo para ter essa crise depois. Agora só aproveito a sensação, masturbando e passando o dedo na cabeça, buscando a umidade do pré-gozo.

Aos poucos, tiro o pau por completo e sinto ele estremecer com isso, mas não paro. Enfio lentamente de volta e ele geme alto pela dor.

– Filho da puta! – ele xinga quando volto a tirar. – Eu vou te encher de porrada!

– Depois que eu te comer… Pode fazer o que quiser.

– Até te comer de volta? – ele pergunta com um riso debochado, olhando por cima do ombro.

– Só sobre o meu cadáver.

Enfio de uma vez só e tenho que segurar seus braços para ele não fugir, além de pressionar meu quadril com força, para ficar bem dentro dele e prendê-lo contra a pia. E ele ri. De nervoso e desespero, mas ri.

– Eu criei mesmo um monstro. – ele diz entre as risadas. – Puta que pariu, isso dói muito. Mais que pensei.

– Quer que eu pare?

– Se eu responder que sim, vai parar?

– Nem pensar.

– Então continua logo, porra.

Agarro seu rosto e faço olhar para mim. Rosto vermelho, lábios entreabertos e olhos verdes marejados. Passo os dedos pelo seu pescoço, sentindo a elevação do pomo de adão. Sinto a aspereza do seu queixo, da barba querendo crescer. Contorno os dedos pelo maxilar bem definido. Acaricio seus lábios finos…

Nunca pensei que um dia transaria com um homem. Mas agora me parece uma coisa óbvia a se fazer. O tesão que esse rapaz me dá agora não pode ser evitado.

Beijo sua boca e começo o vai e vem. Bem devagar. Ele suspira e geme na minha boca e isso é incrível. Dar prazer a uma pessoa que demonstra gostar do que estou fazendo… É quase emocionante.

Sérgio leva uma mão para atrás e agarra a minha bunda, tão forte que sei que deixará marcas. Dou uma estocada forte como punição e ele me xinga, mas ri.

Aumento as estocadas, não tanto quanto eu gostaria, mas em um ritmo aceitável. E não paro de masturbar o pau dele. Sérgio começa a gemer muito, seu corpo estremesse e começa a jorrar na minha mão, contraindo o ânus em torno do meu pau. Eu gozo um minuto após ele.

Não sei qual gozada foi melhor: quando ele me punhetou ou agora. Abraço esse lindo homem por trás e me deixo esvair em porra dentro dele, ainda apalpando seu pau todo melado de porra.

Ouço meu celular apitar na sala, mas ignoro. Nada é mais importante que beijar a boca dele, sentir meu pau sendo apertado no fundo quente e apalpar seu saco liso e pendurado.

Mas tudo que é bom, dura pouco. Saio de dentro ainda duro. Ficamos de frente e voltamos a nos beijar, esfregando os corpos.

– Foi bom. – ele diz. – Mas doloroso.

– Vai ser melhor na segunda vez.

– E vai ter segunda vez?

– Pode apostar que sim.

Ele ri e eu o acompanho. Cara, que loucura. Acabei de transar com o irmão da minha namorada, fazendo planos para repetir a dose e nem me sinto culpado por isso. Muito pelo contrário: estou gostando muito de tudo.

Lavo as mãos para tirar os resquícios de detergente e porra, vou para a sala, onde constato que o vídeo da TV acabou e pego o celular em cima da mesa. “Estou saindo, já chego em casa”, é a mensagem que Sandra mandou. Finalmente a realidade me atinge. Não me arrependo de nada, mas o medo de ser flagrado surgiu.

– Quem é? – pergunta Sérgio sentando no sofá, ainda nu e usando tênis, bem no estilo Sonic.

– Sua irmã está vindo. Mandou a mensagem a 5 minutos, então temos uns 10 para nos vestir e limpar a porra espalhada por aí.

– Mas nós não acabamos.

– Como assim?

– Cara, eu te chupei. – sorri torto. – E você me comeu. Estou saindo na desvantagem aqui.

– Eu não vou te dar o cu!

– Me satisfaço com uma chupadinha.

O que? Eu não vou chupar um cara, já fiz muito em encostar no pau dele e beijar sua boca. Chupar um pau já é viadagem demais para o meu gosto. E é claro que ignoro a racionalidade!

– Em 10 minutos? – pergunto.

– Faz o que eu digo. Avisa a Sandra que você cansou de esperar e foi embora.

Olho para ele com medo da sua próxima loucura, mas obedeço. Enquanto digito e envio a mensagem, Sérgio recolhe a bata e o colarinho de padre do chão e sai da sala, indo para seu quarto. Aproveito que estou com o celular em mãos e coloco no silencioso, por precaução futura.

Sandra responde se desculpando por me deixar esperando e digo que está tudo bem, que não tem problema. Fica para próxima oportunidade.

Começo a fechar os botões da camisa, mas paro no segundo. Sérgio disse para eu fazer o que ele manda e não falou para me vestir.

Que idiotice é essa? Desde quando esse cara manda em mim? Desde hoje, por isso desabotoo o que fiz na camisa. Fico ali, nu, parado no centro da sala esperando por 2 minutos, com Sandra cada vez mais perto de casa.

Sérgio volta, agora vestindo roupas normais: uma calça moletom preta e uma camisa de mangas curtas vermelha. Ainda usa o mesmo tênis de antes.

– Agora pega as suas coisas e fica no meu quarto. Não sai de lá. – diz e vai para a cozinha e eu pego minhas roupas, meias, botinas e celular. Sérgio volta com um pano úmido nas mãos (para limpar a porra, acho). – E mais uma coisa… – fala com um sorriso torto. – Não precisa se vestir.

Eu rio. Não tem como não rir. Já que estou no inferno, vou abraçar o capeta e me refestelar, aproveitando as vantagens de se estar com ele.

O quarto é simples. Uma cama de solteiro, um armário de 6 portas com espelho, uma escrivaninha com computador, uma cômoda cheia de produtos de higiene sobre ela e uma poltrona. Menos bagunça que pensei.

Fecho a porta e deixo minhas coisas sobre a cadeira do computador. Olho no espelho, vejo o cabelo revolto e lábios inchados de beijar. E tem uma mancha esbranquiçada no pescoço que demoro um segundo para perceber que é a minha porra seca. Lambo o dedo e limpo a mancha.

Sento na poltrona e aguardo. Ouço vozes na sala, provavelmente dos irmãos. Meu coração bate forte no peito e as mãos suam de nervosismo. Fico com tanto medo de ser pego ali, pelado, que sequer penso no motivo de eu ainda estar nessa casa.

Não tem relógio aqui, então apenas posso chutar que esperei meia hora, tempo suficiente para ficar com frio, mas não me visto. Sérgio entra e sorri quando me vê sentadinho, do jeito que ele mandou ficar.

– Vou tomar um banho. – diz em voz baixa e indo pegar roupas no armário.

Concordo com a cabeça, vendo ele escolher as peças e saindo novamente. Espero, ainda ouvindo vozes do lado de fora. Os pais deles também chegaram. Caramba, eu não fui pego no flagra por muito pouco. Se Sandra não tivesse me mandado aquela mensagem avisando que estava a caminho…

Sérgio fica uns 20 minutos fora e quando volta, tranca a porta, vem para mim e com aquele sorriso torto irritante. Veste a mesma calça de antes, mas com uma camiseta branca e pés descalços. Engraçado como vi até o seu cu hoje, mas é a primeira vez que o vejo descalço. Ele para bem na minha frente, com seus joelhos tocando os meus. Aponta para a região entre as pernas e faz o gesto internacional de silêncio, pondo o indicador nos lábios.

Olho para o volume entre suas pernas e respiro fundo. É, não tem mais volta. Toco o inchaço, identificando o que é pau – ainda mole – e o que são bolas. É uma sensação estranha de sentir.

Abaixo o elástico da calça e percebo que está sem cueca. Safado! Passei boa parte da tarde vendo o pau dele, mas era diferente. Agora está a 20 centímetros do meu rosto, bem de frente.

Pele branca, saco um tom mais avermelhado, cabeça rosada… Pego com os dedos e ergo, vendo ali o sinal no saco. Toco nele, olho para cima e vejo Sérgio sorrindo. Cafajeste!

Coloco na boca a cabeça. É estranho, mas não nojento como pensei que seria. O cheiro de sabonete também ajuda. Coloco mais fundo e, por estar mole, cabe tudo na boca, sentindo o saco pressionar no queixo.

Chupo e deslizo até sair da boca, fazendo um som estalado no final. Sérgio faz sinal de silêncio e eu mando o dedo do meio para ele. Ele ri. Eu rio.

Volto a chupar, pondo tudo na boca. Fico assim até começar a crescer e meu queixo não conseguir mais tocar suas bolas. Ergo o pênis e lambo o saco, ponho uma bola na boca e depois a outra. Quando volto ao pau, ele já está no auge do tamanho e dureza. Realmente, ele tem um belo membro. Sérgio inteiro é um bom exemplar de homem, mas esse pau… só se vê um desses em filmes pornôs e muitos dos atores não tem um desses. E ele está aqui, ansioso pela minha atenção.

Ponho a cabeça na boca, masturbo o corpo e massageio as bolas. Sérgio joga a cabeça para trás e acaricia meu cabelo, me deixando mais descabelado do que já estava.

Tento engolir tudo, mas é em vão. Meus lábios chegavam nem perto da base, por mais que eu tente até os olhos lacrimejarem. Uau, Ingrid! Ela manda muito bem mesmo para conseguir pôr tudo até o fundo da garganta.

Acaricio suas coxas, sentindo os finos pelos loiros que atritam nos meus dedos. Pego sua bunda, enquanto ainda chupo o pau. Uma mão em cada nádega, aperto, massageio, acaricio… e sinto as contrações de quando ele decide foder a minha boca.

Faço ele afastar os pés e meto uma mão no meio delas, tocando “lá”. Sérgio puxa minha cabeça, me afastando de si. Faz que “não” com a cabeça, mas é a minha vez de sorrir. Meto o dedo de uma vez só, fazendo com que dê um saltinho e ri de nervoso, pondo a mão na boca para não fazer barulho. Mas não foge de mim, deixa que eu brinque com seu ânus, mexendo o dedo lá dentro.

Chupo ele por mais um tempo, até quando ele põe as mãos na minha cabeça, me fazendo ficar imóvel e começa a foder minha boca. Com a mesma maestria que fodia Ingrid no vídeo, com o movimento perfeito do quadril.

Fico constrangido com a fixação que ele olha meus olhos nesse momento, me sinto vulnerável e envergonhado, mas não desvio o olhar, fixando de volta.

Quando ele começa a gozar, tento fugir, mas Sérgio não permite. Vejo ele respirar feito um animal, a barriga se movimentar conforme move o quadril, o rosto vermelho, uma veia salta no pescoço e os músculos dos braços se contraem com a força que me segura. O pau bate no fundo da minha boca incensantes vezes, até começar a vazar.

A porra não tem muito para onde escapar, então vai garganta abaixo e escorrer pelo meu queixo. Sorte minha que é a segunda vez no dia que ele goza, porque se já foi tanto assim, imagina se fosse a primeira?

Me concentro em engolir o máximo possível para não engasgar, mas nisso fico sem respirar. Tiro o dedo do seu cu e tento afastar suas coxas de mim, o que só acontece quando o último jato é entregue. Quando o pau sai da boca, sinto meus pulmões irritados.

Solto uma tosse e antes que as outras venham, Sérgio pressiona sua mão para me impedir de fazer barulho, mas meus pulmões querem nem saber. Eu tento parar, mas é em vão. Ele consegue apenas camuflar um pouco.

Sérgio então começa a rir sem som. Ele tem uma crise de riso com a nossa situação e quando controlo a tosse, também acabo rindo. Que coisa patética.

A porra dele fica impregnada na minha boca e garganta. Não é tão amarga quanto a minha, mas tem a mesma consistência pegajosa nojenta. Ainda mais por ser de outro cara.

Ele senta na minha perna nua e lambe meu queixo, sujo de porra e baba. Eca! Mas deixo que faça o que quer, assim como fiz o dia todo.

Sérgio me levou para a cama depois disso, me fez deitar e começou a me chupar novamente. Se eu soubesse que ser chupado era tão bom, teria tentado muito antes.

Sandra nunca me chupou, nunca deixou que eu chupasse ela e muito menos me deu o cu. Não é só o irmão dela que está experimentando coisas novas. Eu também. Estou me refestelando feito uma puta no cio.

Meu celular vibra na cadeira e para minha surpresa, Sérgio levanta, pega e me entrega. O safado quer que eu converse com alguém enquanto me chupa. Que ordinário.

É Sandra, se desculpando mais uma vez. Digo que está tudo bem. Ela diz que vai compensar. Eu falo que estou ansioso por isso. Ela pergunta se esperei muito tempo. Respondo que assisti a um filme com Sérgio e depois fui embora. Sandra pergunta se ele me tratou bem. Falo que ele foi ótimo comigo.

Deixo o celular de lado, porque não quero pensar nela agora, deitada na sua cama, no quarto ao lado, cerca de 5 metros de distância, com apenas uma parede separando ela da visão do seu irmão chupando seu namorado.

O proibido realmente tem o seu poder, concluo. Porque não me sinto culpado de nada disso. Abracei a ideia de ser o pior tipo de traidor: o que trai com um homem e que é da família. Caramba, eu sou um cretino tremendo. E rio com esse pensamento, sendo chupado por Sérgio.

Estremeço feito uma cadela no frio quando gozo. Ele tenta fugir, mas antes ele me fez engolir tudo, agora é minha vingança. Mesmo sendo a terceira gozada do dia, ainda tenho bala no pente, afinal foi 1 mês sem descarregar.

Depois nos beijamos por vários minutos, sem espaço para nojo de tanta porra que foi parar nas nossas bocas hoje. Esfregamos os corpos sujos e imundos de pecado.

Eu tinha acabado de começar a dedar ele, preparando para mais um round, quando alguém bateu á porta, o que me fez levar um baita susto, mesmo sabendo que ela está trancada.

– O jantar está na mesa. – diz o meu sogro.

– Tô indo. – Sérgio responde com a voz um pouco rouca, por eu ter macetado muito a boca dele.

Ele ri da minha cara assustada. Levanta e veste as roupas que pôs depois do banho. E eu fico aqui, peladão assistindo se vestir. Caramba, eu transei mesmo com um homem desse tamanho? Nossa!

– Ei. – diz se aproximando de mim, em tom baixo. – Manda mensagem para seus pais dizendo que vai dormir fora.

Vejo ele sair do quarto com uma interrogação na minha testa. Ele quer mesmo que eu passe a noite aqui? Que cara idiota, eu não posso passar tanto tempo transando escondido nessa casa. E é claro que mando a mensagem dizendo que fui dormir fora.

Digo que fui dormir na casa do Ricardo. E avisei ele que, se alguém perguntar, é para confirmar. Ele passa bastante tempo na minha casa, então talvez eles deixem escapar algo, então preciso de um álibi sólido. Digo a ele que estou passando a noite escondido na casa da Sandra. Ele não vai abrir o bico com ninguém, nem mesmo comentar com ela. Quando se trata de sexo, ele faz de tudo para apoiar.

Chega a ser cômico que o que disse para ele é totalmente verdade. Estou mesmo dormindo escondido na casa da Sandra, mas não com quem ele imagina. Claro, só eu acho isso engraçado, de certa forma. Cara, como eu fui virar uma pessoa ruim dessas?

Sérgio voltou meia hora depois, chegando já se despindo e com aquele seu irritante sorriso torto, correndo para a cama, me beijando e aceitando que minha mão vá para a fenda da sua bunda.

– Seu bundão obediente. – ele diz.

– Seu cafajeste.

Eu como Sérgio pela próxima hora, gozando mais uma vez dentro daquele espaço apertado. Depois, chupo ele mais uma vez. Então ele se veste e vai escovar os dentes, fazendo um teatrinho para os pais, dizendo que vai dormir mais cedo. Depois volta, fica nu, apaga a luz e vem para a cama.

O mais difícil nessa noite foi não fazer barulho. Isso é fundamental e complicado de cumprir. Mas fizemos todas as brincadeiras que tivemos vontade, totalmente no escuro.

Comi ele de frango assado, fizemos um 69, meti os dedos no seu cu ignorando os protestos e até deixei que ele lambesse o meu cu, mas ao contrário de mim, Sérgio respeitou o meu limite e não me violou.

Tudo isso sem ninguém da sua família perceber. Mais cedo Sandra sequer quis dar uns amassos no seu quarto porque seu irmão estava em casa. Esses dois são realmente opostos.

Fomos dormir já altas horas da madrugada, bem próximos por dividir a estreita cama de solteiro. Um sono pesado, digno de dois caras jovens que jorraram rios de porra nas últimas horas.

Acordamos já no final da manhã. Minha bexiga explodindo, louca para ser aliviada. E por algum motivo, isso faz com que a gozada matinal que dei na boca do Sérgio foi loucamente intensa e tive que me esforçar muito para controlar os gemidos.

Depois de eu retribuir a mamada, disse que precisava ir embora, mas ele insistiu que eu só iria no final da tarde. Eu disse que precisava ir ao banheiro e estava com fome. Sérgio saiu do quarto e me trouce um sanduíche e um pacote de bolacha. Voltou a sair e voltou vinte minutos depois fazendo gesto para eu sair rápido. Assim, fui correndo para o banheiro, que fica do outro lado da sala. Ainda pelado. Aliviei a bexiga e tomamos um banho juntos, porque estávamos precisando depois de tudo.

Ele se enrolou na toalha e me fez sair mais uma vez nu, se divertindo muito com a minha situação. E eu também me diverti, devo assumir.

Depois que ele almoçou com os pais, fizemos outras várias rodadas de chupadas, mas não comi mais ele, porque o cara já estava até caminhando meio torto de desconforto lá atrás. No final da tarde, Sérgio saiu do quarto para me avisar de alguma brecha para que eu pudesse sair. Eu me vesti depois de 24 horas pelado e percebo que nunca tinha dicado tanto tempo sem roupa. Depois de mais de uma hora, ele aparece dizendo:

– Meu pai saiu com os amigos e minha mãe foi visitar minha avó. Mas Sandra não sai da sala. Faz alguma coisa ai. – aponta meu celular, voltando a sair.

Pego o aparelho e puxo papo com ela. Depois de uns 20 minutos de enrolação, peço uma foto sexy dela. Sandra nega e isso não me surpreende. Peço apenas uma foto sensual, como forma de se desculpar por me deixar sozinho na casa dela ontem. Isso em tom de brincadeira, não pressionando, mas insisto pela foto.

Quando ela manda um “ok”, Sérgio aparece fazendo mais uma vez gesto para que eu corra. Eu fujo em disparada para a saída, mas não sem antes dar um beijo no rapaz e ver seu sorriso torto.

No elevador, vejo a foto que ela me mandou. Uma selfie sua no seu quarto com uma alça da camiseta caída do ombro. É o máximo de sensualidade que ela consegue expressar. E tudo bem, porque já estou satisfeito sexualmente falando.

***

Meu namoro com Sandra ficou mais sólido depois desse dia, porque eu não pedia mais por sexo e isso pareceu aliviar ela por não ter mais essa pressão na sua vida agitada. Confesso que fiquei um pouco ofendido, mas foi fácil passar por isso.

A culpa não me corroeu como deveria, o que me deixou assustado, porque nunca me vi como alguém ruim e de caráter duvidoso. E sei que quem faz isso, é um crápula. E eu aceitei que sou assim. Não sou uma pessoa boa, um exemplo a ser seguido. Mas abracei essa ideia.

Continuei me relacionando com Sérgio depois disso. Quando eu queria sexo, apenas mandava um “oi” para ele e algumas horas depois, sondando sua família, me respondia com um dia e hora que eu poderia ir na casa dele. Era o nosso código. Isso acontecia duas ou três vezes no mês.

Depois do Ensino Médio, Sandra entrou na faculdade para psicologia e eu para odontologia. Sérgio dividiu sua atenção entre o trabalho de repositor de supermercado e atendente de uma loja de calçados. Ele se mudou da casa dos pais para uma kitnet depois de algum tempo, porque os pais ainda achavam ele irresponsável, mesmo que o garoto fizesse tudo certinho. Muito por causa do histórico dele. Isso foi muito útil para nossos momentos juntos.

Eu convenci Sérgio a apagar aquele Vídeo com a Ingrid, porque esse sim me deixou com a consciência pesada. Usei o argumento de que ter rabo preso com algo era péssimo e ele me respondeu que eu transava com dois irmãos, o que me tirou o argumento. Mas ele excluiu uma pasta inteira de vídeos depois que fiz terror psicológico com a possibilidade de alguém descobrir e denunciar que ele mostra os vídeos por aí.

Eu nunca fui apaixonado por ele e sei que o sentimento é recíproco. Apenas tivemos uma amizade-colorida, que durou mais tempo que meu namoro com Sandra.

Dois anos depois daquele fatídico dia de festa junina, Sandra terminou comigo por estar apaixonada por outro. Eu já sabia que estava levando galha a meses, porque vi acidentalmente uma piroca surgir nas notificações do celular dela. Mas fingi não ver, porque eu também não era santo. Até achei justo.

Não sofri com o término, porque não era apaixonado, apenas era bom ter uma namorada. Sair, conversar, fazer encontros, ser clichê…

Ninguém nunca descobriu sobre eu e Sérgio, mesmo que tivéssemos ficado juntos por quase 10 anos. Nesse tempo apenas assumimos uma amizade publica, mas apenas isso. Ele me disse certa vez que Sandra pediu para ele se afastar de mim, porque era estranho ele ser amigo do ex dela, mas Sérgio só ignorou.

Paramos de transar quando ele começou a namorar uma mulher. Três meses depois de começarem o namoro, tempo que demorou para perceber que gostava mesmo dela. E nunca mais fizemos sexo, mas mantivemos a amizade. Até padrinho da filha dele eu me tornei.

Enfim, essa foi a história de como uma festa junina que tinha sido péssima, se tornou um ponto de mudança na minha vida. O que vive com Sérgio me deixou mais seguro e desinibido. E uma festividade que acreditei que se tornaria símbolo de péssimas lembranças por causa do casamento caipira, se tornou a minha favorita do ano.

FIM!

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