Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 10

Um conto erótico de Rogério
Categoria: Heterossexual
Contém 6667 palavras
Data: 15/06/2025 14:23:31
Última revisão: 15/06/2025 18:22:57

NOTA: No final do texto, tem a explicação para a gigantesca demora da continuação da história.

Olá, leitores. Eu me chamo Rogério. Atualmente estou com 28 anos e sou casado há quatro anos com a Jéssica. Esta série conta nossas desventuras no prédio onde moramos, onde alguns vizinhos e vizinhas (e os nossos melhores amigos) parecem querer testar nosso amor. Quem puder ler os primeiros capítulos, só procurar pela série.

A Jéssica tem 26 anos, é médica e tem o corpo esculpido por horas de academia e uma disciplina invejável. Ela tem 1,71, pele amendoada e lindos cabelos castanho-claro. Barriga tanquinho, seios e bundinha pequenos, mas bem proporcionais ao seu corpo escultural. Não temos filhos ainda, mas isso está no nosso radar depois que os dois trintarem.

Durante esta semana, eu e a Jéssica estamos hospedando a minha melhor amiga, Lorena, enquanto a reforma do novo apartamento dela não termina. A Lorena tinha 27 anos e era minha amiga desde o primeiro período da faculdade. Éramos tão próximos que ela havia sido madrinha do meu casamento com a Jéssica. Ela tinha se tornado sócia da empresa da minha família depois de formada e, com isso, trabalhávamos juntos no mesmo ambiente. Ela era morena de praia, magra, seios pequenos e bundinha redondinha e empinadinha, além de um belo par de coxas. Estava solteira e, segundo ela, muito bem assim.

Este capítulo começa no dia seguinte à transa selvagem que tive com a Jéssica após o jantar dela com o Lucério, o vilão do nosso condomínio.

Na manhã seguinte, um sábado, o cheiro de café fresco invadia o apartamento enquanto eu ajeitava as xícaras na mesa. A Jéssica e a Lorena já estavam ali.

A Jéssica usava um shortinho de algodão tão curto que a parte de baixo da bunda ficava meio à mostra quando ela se inclinava para passar manteiga no pão. Uma regata branca, sem sutiã, marcava os seios pequenos mas incrivelmente desenhados, os mamilos duros apontando como uma provocação inconsciente. O cabelo castanho-claro preso num coque bagunçado deixava o pescoço dela exposto de um jeito que me dava vontade de largar tudo ali mesmo e arrastá-la de volta pra cama.

Já a Lorena usava uma camiseta velha minha, larga demais, mas que nela se moldava aos seios pequenos e empinados e deixava à mostra metade das coxas bronzeadas e lisinhas. Cada vez que ela ria ou se esticava pra pegar alguma coisa, a camiseta subia um pouco, ameaçando mostrar mais do que devia.

Meus olhos viajavam sem querer enquanto eu tentava manter a compostura. O café da manhã parecia um teste de resistência.

— Então — disse Lorena, com aquele sorriso maroto dela —, sobre ontem… Foi mal mesmo, viu? Sei que errei feio.

Suspirei, dando de ombros.

— Já passou. Mas você tá me devendo uma, ô safada.

— Pra me redimir, eu pago o ingresso e a pipoca hoje. Que tal?

Desviei o olhar pra Jéssica, que tomava café fingindo não ouvir, mas o sorriso de canto de boca dela me denunciava que estava atenta a cada palavra.

— Eu escolho a sessão e as cadeiras.

— Tudo que você disser!

Antes que eu respondesse, a Jéssica colocou a caneca na mesa e disse:

— Eu quero ir também.

— Amor, a gente podia combinar outro filme pra amanhã, só nós dois.

Ela balançou a cabeça, com aquele brilho teimoso nos olhos.

— Não. Eu quero ir hoje, com vocês dois.

A Lorena soltou uma risadinha seca e balançou a cabeça.

— Jéssica, não sei se é uma boa ideia, viu... Lembra das outras vezes? Quando você e o Rogério ainda eram só namorados? Eu virava uma vela. Vocês dois nem viam o filme. Ficavam se pegando sem o menor pudor do meu lado.

— Exagerada. A gente só dá uns beijinhos...

— Uns beijinhos? — Lorena arqueou a sobrancelha. — Jéssica, você já montou no colo dele no meio da sessão, esqueceu?

Eu engasguei com o café, tossindo.

— Lorena!

Ela riu alto, adorando a minha vergonha.

— O que foi? Foi lindo. Todo mundo no cinema assistindo o filme e eu assistindo a uma pornochanchada ao vivo do meu lado.

A Jéssica, agora gargalhando, disse:

— A gente se comporta hoje. Prometo. Né, amor?

Assenti, ainda meio sem jeito, mas achando graça também.

— Dessa vez a gente só segura a mão um do outro, no máximo.

Lorena estreitou os olhos, desconfiada.

— Só a mão?

— Juro. — Jéssica sorriu daquele jeito que era pura travessura.

Lorena bufou, fazendo charme.

— Ok, então. Mas se vocês começarem com os amassos, eu vou embora. E levo um dos coelhos comigo.

— Fechado! — disse Jéssica. — E se a gente convidasse uma quarta pessoa que iria nos ajudar a nos manter na linha?

Lorena se esticou toda na cadeira, jogando a cabeleira pra trás.

— Boa! Desde que não seja o...

Antes que ela terminasse a frase, a Jéssica já estava puxando o celular e ligando no viva-voz.

O nome "Enéias" piscou na tela. Eu revirei os olhos. Lá vinha merda.

O telefone chamou uma, duas vezes, até que ele atendeu com aquela voz de cafajeste profissional:

— Fala, minha gostosa favorita...

Eu quase engasguei com o café. Lorena arregalou os olhos e prendeu o riso com a mão.

A Jéssica, totalmente imune, respondeu como se ele tivesse dito “boa tarde”:

— Fala, seu bobão. Tudo certo? Ô, escuta, bora um cineminha hoje?

— Cinema? — repetiu ele, todo insinuante. — Depende... Cinema ou cineminha com algo a mais?

— Cinema mesmo, criatura. Você, eu, o Rogério e a Lorena.

O outro lado da linha ficou em silêncio por meio segundo. Eu imaginei o Enéias provavelmente decepcionado com o que ouviu.

— Ah... — falou, voltando ao tom normal, mas com uma pontinha de riso. — Cinema, cinema de verdade. Pensei que fosse cinema com motelzinho depois.

Lorena e eu nos entreolhamos, e a Jéssica riu como sempre.

— Topo, lógico! — ele respondeu. — Ainda mais se depois rolar uma sobremesa dessas que eu mencionei... — completou, rindo daquele jeito safado.

A Jéssica apenas deu uma risadinha paciente.

— Só o cinema. E, se insistir, fica de castigo por um mês.

— Tudo bem. Tudo bem... Quando?

— Hoje à noite.

Aí a voz do Enéias mudou de repente, ficando mais séria.

— Putz, hoje? Eu já marquei um compromisso hoje de noite. Você sabe que odeio voltar atrás na palavra dada.

A Lorena me olhou com aquela expressão de "até que eu achei isso decente da parte dele". A Jéssica sorriu, compreensiva.

— Eu sei como você é com essas coisas. Sempre cumpre o que promete.

— Sempre — respondeu ele, sóbrio. — E lembre-se que eu prometi que, um dia, ainda iria te com-

— Beleza. Beijo!

Ela se despediu tão rápido e desligou antes que ele completasse mais uma indecência.

Lorena explodiu numa gargalhada.

— Só a Jéssica pra ter paciência com esse tarado.

Jéssica deu de ombros, sorrindo.

— Um dia, ele amadurece.

— E agora? Quem a gente chama? — perguntei.

Lorena pensou um pouco, tamborilando os dedos na caneca.

— Tem que ser alguém que não tente transformar o encontro numa suruba.

— Que tal o Carlos? — sugeriu Jéssica.

— Seria estranho chamar o Carlos sem a Odete — respondi. — E, se a Odete for, vai querer transformar isso numa suruba.

— Que tal a Lisandra? — sugeriu Lorena.

— Ela adora cinema — falei. — Mas você sabe que ela vai...

— Neutralizar qualquer investida da Jéssica em você do mesmo jeito que a Jéssica não vai deixar ela dar em cima de ti na frente dela.

Jéssica coçou o queixo.

— É... Pode ser...

A Lorena sorriu.

— Então fechou? A gente chama a Lisandra?

— Falta ver se ela topa — disse Jéssica, já pegando o celular de novo. O telefone chamou três vezes antes de a voz animada da Lisandra atender.

— Lisandra, topa um cineminha patrocinado pela Lorena e depois dormir aqui em casa hoje? Se sim, vem para cá com uma muda de roupa.

— Hmmm... cinema, pipoca grátis e ainda dormir com vocês? Parece uma proposta indecente...

— Exatamente isso. Mas sem a parte da indecência.

— Se tiver direito a esquentar a cama do Rogério, eu fecho agora!

Eu engasguei com o café. Lorena gargalhou e Jéssica revirou os olhos, já acostumada.

— Nem começa — respondeu Jéssica.

— Brincadeira! — falou Lisandra, toda manhosa. — Mas falando sério, eu topo sim! Vou arrumar minhas coisas já.

— Que horas você chega? — perguntei.

— Daqui a uma hora, pode ser?

— Fechado — disse Jéssica.

— Beijo, meus lindos! Até já!

Ela desligou antes que a gente respondesse.

No horário combinado, a campainha tocou. Me levantei para atender, o estômago já dando aquele friozinho de expectativa. Quando abri a porta, lá estava a Lisandra.

Ela usava uma calça jeans justa que moldava perfeitamente o quadril e as coxas fortes, e uma blusa preta de tecido leve, que desenhava os seios médios e firmes dela sem precisar de esforço. O cabelo loiro-escuro caía solto pelos ombros, e ela carregava uma mochila discreta, preta, pendurada num ombro só. O sorriso malicioso que ela me lançou assim que me viu quase fez meu bom senso pedir arrego.

— Oi, coisa linda — disse a loirinha, sem nem tentar disfarçar o jeito de me devorar com os olhos. — Já tava com saudade de você, sabia?

Antes que eu pudesse responder, ela entrou na sala sem cerimônia, roçando de leve em mim como quem não queria nada. E eu senti o perfume dela, doce e provocante, me cercar como um laço. A Lorena e a Jéssica já estavam no sofá, observando tudo com um misto de diversão e cumplicidade.

— Ué, não é minha culpa se o Rogério é um pedaço de mal caminho, né? — Ela se virou pra mim, piscando descaradamente. — O cara vai no cinema com três mulheres maravilhosas e ainda vai dormir com elas depois. Me diz, Rogério, isso é ou não é o seu harém particular?

— Eu nunca disse que você ia dormir conosco, só que iria dormir aqui...

— Só tem duas camas nesta casa e somos quatro. Só fazer as contas...

— Ou alguém vai dormir no sofá se ficar assanhado demais — brincou Jéssica.

Lisandra, como se fosse a coisa mais natural do mundo, se jogou no sofá do meu lado, as pernas roçando nas minhas. A pele dela estava quente. O olhar, mais ainda.

— Se você quiser, eu te mostro umas bem interessantes depois do filme... — murmurou, tão baixo que só eu ouvi.

Senti o rosto esquentar, e não era de vergonha. A Jéssica lançou um olhar desconfiado, mas riu.

— Lisandra, se comporta, hein?

— Quem disse que eu não sei me comportar? — retrucou Lisandra, cruzando as pernas devagar, de propósito. — Eu sou ótima em fingir que sou um anjinho.

— Só engana quem quer ser enganado — comentou Lorena.

— É melhor eu ir logo para a ONG. — Como todo sábado de manhã, eu iria para o meu voluntariado em uma ONG para fazer sopão para as pessoas em situação de rua. — Antes que a Lisandra resolva pular em mim aqui mesmo.

Enquanto eu levantei, a Lisandra passou a mão no meu braço de leve, como se fosse sem querer.

— Se eu quisesse, já tinha pulado — disse ela.

Suspirei fundo e peguei minhas coisas. Era o meu dia de preparar a comida. Deixei as três mulheres sozinhas conversando.

Enquanto eu estava na ONG preparando a comida até umas 15h, a Jéssica, Lorena e Lisandra permaneceram jogadas no sofá, assistindo a alguma série qualquer no streaming. Não estavam realmente prestando atenção à tela. Elas riam, conversavam e fofocavam.

— A Lorena não tem vergonha na cara! — terminava Jéssica de contar para a nossa diarista-e-amiga o que a Lorena tinha feito na nossa cama na noite anterior.

— Eu não planejei! — argumentou Lorena. — Foi no calor do momento! Ele tem um jeito que... sei lá, parece que hipnotiza a gente.

— Hipnotiza? — Lisandra riu. — Ah, agora eu quero saber! Como é que é o velho na cama?

— É... — Lorena ajeitou o top. — Assim... não é aquele tipo de cara fortão, com um pau gigantesco, nada disso. Mas ele tem uma lábia... Meu Deus. Ele fala de um jeito que deixa a gente eriçada só de ouvir. E ele sabe usar o corpo, a língua... e principalmente as mãos. Parece que lê o que a gente quer. O que ele não tinha de resistência, tinha de experiência.

— E o pau dele? — perguntou Lisandra, sem disfarçar a curiosidade.

— Ah... normalzinho, vai. — respondeu Lorena, rindo. — Nada de outro mundo. Mas ele compensa no jeito, no carinho, nas palavras safadas no ouvido... Sério.

— E ele aguenta? — perguntou Jéssica, ainda num tom meio ácido.

— Não é um maratonista, mas também não foi 100 metros rasos — Lorena soltou uma gargalhada. — Ele sabia dosar, quando acelerar, quando segurar. Aguentou o suficiente para uma gozada...

— Gente... — Lisandra riu.

— E você, Lisandra? — perguntou Lorena. — Alguma história cabeluda envolvendo velhos?

— Tá bom... Eu vou contar. — disse Lisandra, com aquela voz marota. — Eu já transei com o seu Geraldo.

Houve um coro de surpresa na sala, risadas e "mentira!" vindos da Jéssica e da Lorena.

— Sério! — insistiu Lisandra. — Aquele velho é doido, mas olha... não foi ruim não. Melhor que a maioria dos meus ex’s...

As risadinhas ecoaram.

— Pensando bem... Talvez isso deponha mais contra meus ex’s que a favor do seu Geraldo...

— Meu Deus, Lisandra! — exclamou Jéssica, meio chocada, meio divertida. — E como é?

— Ele não é grandão, mas misericórdia, parece uma máquina de costura de tanto que ele bate. — Lisandra deu uma risadinha. — Ele é incansável. Ele também não tem um pauzão, mas é tão animado e mete tanto que a gente até esquece disso. E ele sabe fazer uma mulher gozar direitinho.

As três caíram na gargalhada.

— E sabe o que é mais louco? — Lisandra continuou, entre risos. — Ele coleciona calcinhas das mulheres que come! Levou a minha "pra recordação".

— Não acredito! — Lorena soltou uma gargalhada gostosa.

— Você deu mesmo? — perguntou Jéssica, entre o horrorizada e o curiosa.

— Dei! Já tinha dado mesmo. Mas, em troca, fiz ele me levar num date. Foi divertido. Fofo, até.

— Ai, gente... imagina a gaveta de calcinhas do seu Geraldo... — Lorena disse, morrendo de rir.

— Vocês duas estão rindo, mas todas sabem que é uma questão de tempo até o seu Geraldo comer as duas também — retrucou Lisandra, com um ar sedutor. — É inevitável.

— Nem pensar! — respondeu Lorena.

— Até parece... — desdenhou Jéssica.

— Eu dizia a mesma coisa — rebateu Lisandra. — Seu Geraldo? Tá maluco? Ele é só um velhinho gordo. Mas ele tem a lábia, minhas queridas. E o pensamento estratégico. E a paciência.

— Sei...

— Uma hora, ele vai comer vocês duas. Pode ser daqui a uma semana, pode ser daqui a dez anos. Mas transar com o seu Geraldo é o destino inevitável das mulheres deste condomínio.

— E como ele vai fazer isso? — perguntou Lorena.

— Não sei. Mas eu chutaria que ele vai se aproveitar de um momento de carência seu — respondeu Lisandra. — E quanto à Jéssica... Ele vai dar um jeito de convencer ela e o Rogério que transar com ele, dentro de uma circunstância mega específica, não é traição, é só uma exceçãozinha na regra totalmente permitível. Aí, a Jéssica vai topar se entregar à ele.

— Ele nunca teria essa chance — sentenciou Jéssica.

— Ele já te beijou na boca uma vez — respondeu Lisandra. — Na frente do Rogério.

— Selinho de Carnaval. Não conta.

— É exatamente uma coisa assim que você vai argumentar para mim depois de dar para ele — finalizou Lisandra.

Jéssica ficou em silêncio por não ter como rebater tal xeque-mate.

— Se o negócio dele é ganhar uma calcinha depois da transa, então vou dar logo uma calcinha usada minha de presente para ele sem ter que transar — brincou Jéssica, depois de pensar um bocado. — Tá vendo? Todo regulamento tem uma brecha. Eu tenho umas bem velhinhas, já meio furadinha, que tá na hora de ir pro lixo de qualquer maneira...

— Nada disso! Tem que ser uma bonitinha, de renda! — decretou Lisandra, rindo.

Então Lorena soltou:

— Jéssica, e você? Tem mais alguma história picante pra dividir nessa seção "transas com velhos"?

Jéssica desviou o olhar, ficou em silêncio por um segundo, até responder:

— Bom... Tem o seu Arnaldo.

O barulho da série de fundo ficou esquecido de vez.

— Como assim? — perguntou Lisandra.

— Meu Deus! — exclamou Lorena.

— Foi anos atrás, quando eu e o Rogério ainda éramos recém-casados. A gente tinha acabado de se mudar para cá. O seu Arnaldo veio nos visitar. O Rogério tava tão tarado que me comeu na frente dele. O seu Arnaldo assistindo tudo e batendo uma.

— Ele participou também? — perguntou Lisandra.

— Não, não. Ele só assistiu de longe e bateu uma. Mas ele viu tudo. Digo, todos os detalhes que eram possíveis se ver.

— Não foi exatamente uma transa — suspirou Lisandra —, mas vindo de você, deve ter sido a coisa mais ousada em termos sexuais que poderíamos esperar...

— Depois daquele dia, eu e o seu Arnaldo meio que fizemos um acordo silencioso.

— Acordo? Que tipo de acordo? — Lisandra perguntou, curiosíssima.

— Ele nunca contou para ninguém sobre isso e nunca tocou no assunto nem comigo e nem com o Rogério. Em troca, de vez em quando, eu deixo ele me ver, como pode dizer... Só de calcinha, de toalha, às vezes a toalha cai... sabe? — explicou Jéssica, meio sem jeito, mas também meio divertida.

— Meu Deus, Jéssica! — Lorena arregalou os olhos, mas começou a rir. — E ele nunca tentou passar a mão?

— Nunca — garantiu Jéssica, com firmeza. — É uma relação estranha, mas respeitosa. Ele olha, devora com os olhos, mas nunca tentou tocar. Nem uma vez. Na verdade, ele nem me elogia, chama de gostosa, nem nada. Ele é só olha o meu corpo, enquanto continua a conversa da vez e, quando vai pra casa, deve bater uma punheta. Eu meio que me sinto segura, sabe? É como se fosse um voyeurismo controlado.

— E o Rogério? — perguntou Lorena, provocando. — Ele sabe disso? Não tem ciúmes?

— Claro que ele sabe. Nunca escondo essas coisas dele. Quanto a ciúmes, ele que nem invente de ter porque foi culpa dele — disse ela, com malícia. — Foi ideia dele transar na frente do velho. Eu só faço isso para garantir o silêncio do Arnaldo e evitar o escândalo.

— Claro... — ironizou Lisandra. — Totalmente coagida.

— Talvez, com o tempo, eu tenha me sentido segura o suficiente para apreciar a situação...

— Claro, claro. Uma válvula de escape para uma exibicionista... — resumiu a Lisandra.

— Aham... — brincou Lorena. — Nunca aconteceu de você e o Rogério brigarem feio e, na mesma semana, você chamar o seu Arnaldo para conversar sobre... sei lá, literatura?... e você passar a conversa toda nuazinha e com as pernas abertas para ele ver o xerecão?

A Jéssica não negou e nem confirmou.

— Bem... — Jéssica deu uma risadinha maliciosa. — Não é como se você não tivesse visto o pau do Rogério pelo menos duas vezes neste apartamento.

— Foi acidente! — respondeu Lorena, entre risos. — E ele não tava de pau duro, então não conta.

— Pena... — brincou Lisandra, soltando um sorrisinho safado.

Depois de um tempo, a conversa mudou para outro foco, ainda naquela energia de confissões.

— Vocês já transaram com outra mulher?

— Eu já experimentei, sim. Uma vez na faculdade.

— Sério? — perguntou Lisandra, animada.

— Eu e uma colega de curso. Nada muito sério. A gente bebeu demais uma noite... rolou uma curiosidade dupla, sabe?

— Rolou só curiosidade? — cutucou Lisandra.

— Curiosidade e umas linguadas — Lorena gargalhou, sem qualquer pudor.

A imagem da Lorena de joelhos entre as pernas de outra mulher piscou na minha cabeça.

— Nossa! — Lisandra disse, rindo.

— Foi divertido pra caramba. — Lorena confirmou. — Mas, sinceramente? Meu negócio é rola mesmo. Foi gostoso, sim, mas não bateu aquele tesão bruto que tenho com um homem.

Lisandra riu e completou:

— Mesma coisa comigo.

— Como assim? — perguntou Jéssica.

— Eu já transei com uma mulher também. Duas vezes, com a dona Odete.

— Tinha que ser a dona Odete!

— Foi divertido, ela é cheia de truques. Mas, igual a Lorena, eu também prefiro um bom pau. De preferência, um pau especial. Como o do Rogério...

— Você é terrível! — Jéssica riu, meio sem jeito.

— Agora me fala, Jéssica... Você já ficou com alguma mulher? — perguntou Lorena.

— Nunca — respondeu. — Até hoje, só o Rogério mesmo. Nunca beijei, nunca peguei, nunca nada. Só transei com homem. Na verdade, só transei com o Rogério.

— Jura? — perguntou Lorena, surpresa. — Nem na brincadeira?

— Nem na brincadeira. — Jéssica reafirmou, com um tom divertido.

— Toda certinha! — comentou Lisandra exclamou.

— Certinha nada — retrucou Lorena, rindo. — Quem vê essa carinha de anjo não imagina...

— Não imagina o quê? — Jéssica provocou, num tom desafiador que me acendeu por dentro.

— A fogueira que você é na cama — disse Lorena disse. — Tem noite que essa daí não me deixa dormir de tanto gemido...

Silêncio. Parecia que elas se olharam.

— Bom... — Jéssica riu, sem negar.

Lorena aproveitou para provocar:

— E você, Jéssica? Nunca ficou nem curiosa?

— Sei não... — Jéssica falou, pensativa. — Nunca pensei muito nisso.

As três riram de novo. A energia da sala parecia elétrica, viva, meio proibida.

— Mas você sabe que a gente te acha linda, né? — disse Lisandra, com um tom terno, mas insinuante.

— Linda e gostosa — completou Lorena.

Jéssica soltou aquele riso gostoso que eu conhecia bem, meio envergonhado, meio lisonjeado.

— Vocês são bobas.

— Bobas nada — murmurou Lisandra. — Eu posso preferir um belo de um pau, mas você é tipo de exceção que eu abriria.

— A única coisa que me impede de dar em cima de ti é o respeito pelo meu mano Rogério.

— Só tô falando a verdade — insistiu Lisandra, sem se fazer de rogada.

Lorena jogou o cabelo para trás, Lisandra mordeu o lábio inferior, Jéssica trocou olhares com as duas.

— Ok, ok — Jéssica disse, mudando de assunto de vez. — Vamos ver o filme, vai. Todo mundo neste prédio parece doido para me comer.

A sala ficou em silêncio, com o som do filme preenchendo o espaço. E, assim, continuou até a hora que eu voltei.

No começo da noite, fomos os quatro para o shopping. Parecia uma noite comum de sábado, estava cheio. Saímos de uma loja em direção ao cinema, rindo de alguma besteira que a Lorena tinha dito. Foi então que vi Carlos caminhando sozinho, com aquele jeito meio perdido dele. Sorri na hora.

— Grande Carlos! — falei, adiantando-me para cumprimentá-lo com um aperto de mão firme.

— Oi, Carlos! — disse Jéssica, que puxou ele para um daqueles abraços longos e apertados que ela reservava para os amigos mais próximos.

Lorena apenas sorriu e piscou para ele, brincalhona, enquanto Lisandra, mais tímida, murmurou um "Oi, Carlos" quase em voz baixa. Acho que ela tinha vergonha por ter transado com a esposa dele.

Ficamos ali conversando um pouco. Coisas leves: academia, o clima, filmes. Por um instante, tive a impressão de que o Carlos estava olhando um pouco mais pra Lorena do que o normal, mas não liguei muito. A Lorena é bonita mesmo, não tem como ignorar.

— Vamos assistir 'Indiana Jones' — falei, animado.

— Há anos que não vejo esse filme — comentou Lorena, ajeitando o cabelo de um jeito distraído.

— Devia ter assistido ontem! — reclamei.

Sem argumentos, a Lorena só mostrou a língua para mim em resposta.

— Os dois podiam ter assistido no streaming, como pessoas normais... — cutucou Jéssica.

— E você, Carlos? Veio ver o quê? — perguntei.

— Um Godard — respondeu ele, meio sem graça. — Com o pessoal da academia.

Lorena fez uma careta engraçada. Acho que ela já sabia sobre o encontro.

— Isso é filme pra dormir!

— Há quem diga que dormir num filme de arte é parte da experiência — rebateu ele, rindo.

— Carlos, estava pensando... — sugeriu Jéssica, de repente. — A gente podia jantar essa semana. Colocar o papo em dia.

— Claro, quando você quiser — respondeu ele, parecendo feliz com o convite.

— Que tal amanhã? Um café, talvez?

— Perfeito. Eu me viro nos meus horários.

Ela sorriu, satisfeita, e anotou no celular.

Falamos mais um pouco sobre fofocas leves, mas o nosso filme ia começar.

— Bom, pessoal — falei —, nosso filme vai começar. Bora?

— Bora — disse Jéssica, acenando pro Carlos. — Até amanhã, Carlos!

A Lorena e a Lisandra acenaram.

Quando nos afastamos, olhei para trás rápido. Carlos ficou parado ali, sorrindo para a gente.

Gostava de ver que ele estava bem. Ele merecia estar cercado de gente que gostava dele.

Depois que entramos no cinema e ainda estávamos indo para a sala, a Jéssica soltou o golpe:

— Lisandra e Lorena, esta noite nós três podemos de harém com o Rogério à vontade. Mas só vocês duas, viu? O Rogério não pode sair da linha.

A Lorena cruzou os braços, rindo de leve.

— Tá brincando? Eu não vou deixar vocês duas fazerem o coitado pirar na sala de cinema não.

A Lisandra, por outro lado, sorriu com um brilho travesso no olhar. Aproximou-se um pouco demais de mim.

— Então quer dizer que a gente pode brincar à vontade, mas o Rogério não vai pode retrucar? Hmmm... acho que eu gosto desse jogo.

— Você pode tentar beijar ele à vontade. Mas se ele tentar te beijar, vai dormir no sofá — disse Jéssica, com um olhar meio afiado pra Lisandra.

— E, então, eu dormiria contigo na cama? — murmurou Lisandra, mordendo o lábio, com um olhar direto nos meus olhos. — Parece que saio ganhando em todos os casos...

— Vamos só assistir ao filme e deixar isso para casa — sugeri, tentando parecer leve.

A Lisandra deu uma risadinha.

— Querido, saiba jogar direito e, quem sabe, a Jéssica um dia tope um “a três”...

— Eu também sei jogar, Lisandra — disse Jéssica, pegando meu braço de repente. — Só pra garantir que ele lembre quem é a esposa dele.

Sentamos na fileira do meio. Lorena ficou à minha esquerda, Jéssica à direita, Lisandra além da Jéssica, mas bem próxima. Fiquei entre duas forças distintas: Lorena, atenta e sóbria, e Jéssica, que agora parecia disposta a marcar território com um certo ardor. Lisandra, do outro lado, lançava olhares e sorrisinhos que estavam longe de ser inocentes.

O filme começou. Mas eu não assistia de verdade. Não com as cabeças da Jéssica e da Lisandra repousando em cada um dos meus ombros.

Eu suava frio, com a Jéssica apalpando minha perna direita e a Lisandra esfregando sua perna na esquerda.

No fim da sessão, quando as luzes se acenderam, eu estava inventei de assistir os créditos para deixar o pau murchar um pouco.

— O que achou do filme? — perguntou Jéssica, ainda segurando meu braço com firmeza.

— Legal...

— A noite ainda não acabou — disse Lisandra, com um olhar travesso.

A Jéssica me puxou mais perto, me dando um beijo na boca. Firme, possessivo, mas com um sorriso malicioso.

Saímos do cinema ainda envolvidos por aquela energia meio elétrica. A Lisandra parecia mais elétrica ainda, e a Jéssica não ficava muito atrás. Lorena, ao lado, já estava com a chave da sobriedade pronta pra me manter são. Demos risada do filme, dos flertes, das reações, e seguimos direto para o Outback.

Nos sentamos naquelas mesas grandes de madeira, meio barulhentas, mas acolhedoras. Eu fiquei entre a Jéssica e a Lorena, com Lisandra de frente, mas próxima o suficiente pra manter a tensão viva. A iluminação baixa do restaurante não ajudava em nada.

— E então? — disse Lisandra, apoiando o queixo na mão, olhando diretamente pra mim.

— E então? — completou Jéssica, com um sorriso que mesclava carinho e desafio. Ela passou a mão na minha perna, debaixo da mesa. Arrepiei.

— Vocês duas podem parar só enquanto comemos? — comentou Lorena, abrindo o cardápio.

— Mas o que eu mais quero é que o Rogério coma... — disse Lisandra.

— Tá ficando vermelho, amor — disse Jéssica, esfregando o pé no meu tornozelo.

— Para que inventar esse teste de fidelidade hoje? — interrompi, tentando mudar o foco. — O que aconteceu? Alguma aposta? Alguma vingança? É alguma versão moderna de tortura emocional?

A Jéssica mordeu o canudo do refrigerante, pensativa.

— Não é bem isso. É que... às vezes a gente quer ver até onde você aguenta. Você é todo certinho, bonzinho. Mas a gente vive cercado de tentações, né? Queria testar os seus limites.

— E educativo — completou Lisandra. — Vai que vocês dois se descobrem poliamorosos? Seria a minha chance.

— Se eu tivesse feito com a Lisandra metade do que as duas fizeram, isso aqui ia virar cena de ciúmes.

— Eu não vou deixar a Jéssica reclamar de qualquer coisa hoje — interveio Lorena. — A menos que ela peça pra parar agora.

A Jéssica soltou um riso nasalado, mas não tirou a mão da minha coxa.

— Eu confio em você, Rogério. Mas eu também gosto de ver até onde você vai antes de fraquejar.

— Isso é confiança com sadismo misturado?

— É amor com adrenalina.

Lisandra apoiou os cotovelos na mesa e me encarou, séria, pela primeira vez na noite.

— Você é desejado. E eu sei que sente isso. Também sei que não vai me beijar hoje. Mas adoro te deixar no limite.

Aquilo me pegou de jeito.

— Eu só queria uma cebola gigante... — suspirou Lorena.

Suspirei e ergui o menu. Aquele jantar foi longo e provocativo.

Chegamos em casa ainda rindo. A Lorena foi logo tirando os tênis, a Lisandra largou a bolsa no chão e eu fechei a porta atrás de mim com um suspiro. A Jéssica foi direto pra cozinha pegar uma garrafinha d'água.

Mas por dentro, meu corpo tava em chamas. Eu já tinha resistido demais naquela noite. Mas agora eu não precisava mais resistir. Caminhei direto até a Jéssica, encostei por trás e abracei pela cintura, roçando meu cacete na bundinha dela. Ela sorriu ao sentir minha boca no pescoço.

— Aconteceu alguma coisa, maridão?

— Aconteceu que você brincou com fogo demais hoje — sussurrei no ouvido dela. — Agora vai ter que lidar com o incêndio.

Ela deu uma risadinha e se virou, me beijando com gosto. Quando se afastou, me olhou com aquela faísca nos olhos:

— Então vamos pro quarto. Mas... — e apontou discretamente para Lisandra, que estava jogada no sofá olhando o celular. — Como você resistiu a noite inteira, merece um prêmio.

Eu já estava arrastando a Jéssica para o quarto quando ela falou para Lisandra com naturalidade assustadora:

— Quer assistir? Não pode tocar nele, mas se quiser assistir...

Lisandra arregalou os olhos, depois lambeu os lábios como quem já tava se deliciando só com a ideia. Ela levantou do sofá com um sorrisinho malicioso e já foi nos seguindo, tirando a própria roupa.

A Lorena viu o que estava acontecendo e só teve tempo de resmungar:

— Ah, pelo amor de Deus...

— Também está convidada! — respondeu Jéssica, enquanto eu tirava a calça dela.

Já estava arrancando toda a roupa dela antes de chegar no quarto, enquanto nos beijávamos com vontade. Tudo nela era meu foco: o pescoço, o cheiro da pele, os cabelos se espalhando pelos ombros. Quando ela ficou nuazinha, não resisti em virar seu corpo para a Lisandra ver a nudez da minha esposa. Seus seios pequeninos e durinhos, com mamilos rosas que apontavam para o teto. Sua bucetinha apertadinha e de pelinhos ralinhos. A Jéssica sabia que eu estava a exibindo e fez por onde matar a Lisandra de inveja.

Logo, a Jéssica se deitou esparramada na cama, com as pernas abertas. Comecei a chupar aquela bucetinha apertadinha, enquanto a Lisandra acendia a luz e se recostava nas cômodas. Olhei para ela e ordenei:

— Você vai ficar aí e vai fazer uma siririca assistindo!

A loirinha prontamente obedeceu.

Em seguida, apontei meu pau meia-bomba para a Jéssica e mandei:

— Me chupa! Ela precisa ver ele grande!

A Jéssica trocou olhares com a Lisandra e logo segurou meu cacete. Em poucos segundos, começou a me pagar um boquete intenso. Sentir a língua rodando a cabeçola do meu pau me fazia explodir de tesão.

Enquanto ela me mamava, parei pra olhar as convidadas. A Lorena tinha entrado no quarto também e, agora, as duas estavam assistindo nuazinhas, sem tirar os olhos de nós.

Meus olhos percorreram o corpo das duas. A Lorena tinha os seios médios e firmes, com mamilos escuros bem grandes e bicos bem salientes. Sua buceta era apertadinha e totalmente depilada. A Lisandra era toda branquinha, loirinha e tinha olhos verdes. Uma bundinha redonda e arrebitada, além e seios médios bem bonitos, com mamilos bem evidenciados pela pele branquinha. E tinha uma bunda que definitivamente não era de se jogar fora.

As duas se masturbavam assistindo o boquete que a Jéssica fazia em mim. Eu queria atiçar as três e deitei na cama, com meu caralho em riste aos olhos de todas. A Jéssica sentou em cima de mim e começou a cavalgar.

Ela foi foi quicando cada vez mais forte no meu cacete, enquanto eu dava mais tapas naquela bundinha, que já estava vermelha. A cada tapa, ela ia cavalgando mais rápido e com mais força. Percebi que ela não parava de olhar para a Lorena e a Lisandra, sentindo prazer em fazê-las testemunhar nossa trepada.

Mudamos de posição, para transarmos de ladinho. Assim, os dois podiam assistir as duas se masturbando enquanto eu metia na minha querida esposa.

— Se beijem! — ordenei.

As três exclamaram em uníssono, impressionadas.

— As três são minhas esta noite. Mesmo que eu só coma a Jéssica, as três vão me obedecer!

— Claro, Rogério! — disse Lisandra — Você é quem manda nesta noite.

Nisso, a loirinha puxou a Lorena para um beijo de boca. Eu sabia que a Lorena não era bi, mas deixou rolar. Aquela noite estava nos deixando a todos devassos. Elas começaram com selinhos e trocas de olhares, depois deram vários beijos mais quentes.

Excitado com aquelas duas se pegando, passei a meter mais força. A Jéssica também parecia excitada com tudo que estava acontecendo. Quanto mais forte eu enfia meu cacete nela, mais alto ela gemia, me abraçava, me arranhava com suas unhas. E mais rápido e forte e queria meter. A cama sacudia, subia e descia. Todo mundo estava ocupado beijando alguém ali.

Depois de um tempo nesse ritmo, eu já estava banhado de suor e a Jéssica anuncia que estava perto de gozar. Continuei com as estocadas naquela bucetinha apertada que era só minha. Metia com vontade, com desejo. Se a cama quebrasse, a gente comprava outra. Foi quando ela tremeu toda, soltando um sopro ofegante e caindo na cama.

Tirei o cacete da buceta e descansamos um pouco. Antes que a Lisandra dissesse “minha vez”, mudamos a posição mais uma vez para um 69. Ela senta sua buceta no meu rosto, para eu chupar seu melzinho enquanto volta a chupar meu cacete. Eu podia chupar aquela buceta todinha pelo resto da noite.

Por sua vez, a Jéssica dava chupões molhados e babados no cacete. Enfiava ele até quase o fundo da garganta e brincava com as minhas bolas. Eu chupava ela e, com os dedos, brincava na entrada do cuzinho.

Eu queria passar o máximo de tempo possível assim, chupando e sendo chupado, para causar um tiquinho de inveja e desejo na Lisandra. Depois de segurar ao máximo, eu senti que não ia dar mais e anunciei meu gozo.

Meu corpo estremeceu todo enquanto eu gozava. Eu urrava de tesão enquanto enchia a boca do meu amor com a minha porra. Nem lembro quantos jatos foram. Foi um longo orgasmo e a Jéssica fez questão de engolir tudinho sem deixar de olhar para a Lisandra e para a Lorena.

Só depois de ser todo sugado e dar mais um orgasmo à Jéssica, cai exausto e parei para a Lisandra e a Lorena. As duas haviam gozado assistindo nossa transa. Da Lisandra, eu esperava isso. Da Lorena, não.

— Vocês duas vão dormir na cama comigo e a Jéssica hoje — ordenei, me sentindo como se estivesse abusando de meu poder. — Vocês duas são minhas hoje, mesmo que seja um harém falso.

As duas trocaram olhares uma com a outra e com a Jéssica, mas obedeceram. Antes de irem para o banheiro, tomar uma ducha e vestir algo para dormir, a minha amiga e a loirinha nos olharem uma última vez com ar safado de desejo saciado.

Esgotado, me deitei na cama. A Jéssica deitou também com a cabeça descansando sobre meu peito, suas mãos acariciando meu corpo. Minutos depois, Lorena e Lisandra, de banho tomado, se juntaram a nós na cama. Ambas deitaram do lado da Jéssica, como uma forma de deixar claro para a anfitriã que nenhuma tocaria em mim. Adormecemos trocando palavras sobre o que tinha acontecido há pouco.

Acordei de manhãzinha. À minha esquerda, a Jéssica ainda dormia profundamente, o rosto sereno encostado no travesseiro, o cabelo bagunçado lhe dava um ar romântico. À direita, Lisandra. De costas, ocupando o canto da cama. Ela ainda usava a camisola curtinha da noite anterior, sem calcinha. Admito que nunca imaginei que ela fosse mais rabuda que a Jéssica e a Lorena. A Jéssica também dormia sem nada por baixo da camisola. E eu no meio, como se fosse normal.

Sentei na beirada da cama com cuidado para não acordar nenhuma das duas. Meu corpo ainda lembrava da noite passada. Me levantei, cocei a barba e fui até a cozinha. Peguei pão, ovos, queijo, café moído. Quando comecei a preparar os ovos mexidos, ouvi passos leves vindo do corredor.

Era a Lorena. Vestia uma camisola com calcinha. Os cabelos soltos, olhos ainda sonolentos, mas com um sorriso nos lábios.

— Bom dia, cafajeste — disse, encostando-se na porta com os braços cruzados.

— Bom dia, devassa sem-vergonha — respondi, fingindo me concentrar nos ovos.

Ela riu baixo e entrou na cozinha.

— Ontem foi incrível... — iniciou, pegando uma fatia de pão. — Eu nunca imaginei que ver vocês dois juntos ia me deixar tão excitada.

— “Mas”?

— Você sabe que talvez tenha passado dos limites, né?

Suspirei.

— Sim. A Lisandra. Mesmo que a gente tenha obedecido os limites que a Jéssica definiu ontem, não sabemos como será no futuro.

— Ou mesmo da Jéssica liberalizar por um momento de prazer e se arrepender em seguida.

Ela estava certa. Uma empolgação momentânea não valeria o risco de deixar a Jéssica triste. Ontem, todo mundo obedeceu os limites, mas era melhor que parasse aí.

— Acho que o melhor a fazer é começar a procurar um bom namorado para a Lisandra... Você topa? Vocês combinaram bem ontem...

— Vai para merda, Rogério!

Rimos. Ela suspirou em seguida.

— E tem outra coisa: e se a Jéssica pedir algo parecido? Sei lá, o Enéias ou aquele velho, o Lucério, assistindo a transa de vocês? Depois de ontem, eu diria que ela está plenamente no direito de pedir algo nas mesmas condições.

Estremeci um pouco, mas ela estava certa.

— Acho que não — respondi. — Aquilo ontem deve ter sido uma compensação maluca pelo jantar com aquele vampirão. O importante agora é dar um jeito de arrumar alguém legal que a Lisandra goste.

— Bem, como usei teu quarto de motel duas noites seguidas, acho que vou te ajudar nessa tarefa como uma forma de compensação.

A Lorena nem sabia ainda que a Jéssica não tinha esquecido aquela pequena "desfeita"...

PRAZO PARA O FINAL DA APOSTA ENTRE JÉSSICA E LUCÉRIO: 3 meses e 2 semanas.

Pois bem, leitor. Nos próximos capítulos, vamos ter algumas emoções com a mudança da Lorena para o seu apartamento e a nossa vingança (minha e da Jéssica) contra o que a nossa amiga fez conosco. Além disso, vamos ter que lidar com a minha nova missão de arrumar um namorado legal para a Lisandra e com o segredo da Jéssica. Sem falar do iminente divórcio do Carlos e da Odete, uma “viagem double date” e um maluco querendo comer tanto a Jéssica quanto eu(!).

E, claro, o Lucério continua rondando a Jéssica. Será que, quando acabar o mês de trégua entre os dois, ele vai conseguir a minha esposa a deixa-lo assistir uma transa nossa?

Quem vocês acham que é o maluco querendo nos comer? Dica: não é o Lucério.

Coloquem nos comentários para o que vocês torcem que aconteçam nos próximos capítulos. Daqui a duas semanas, teremos a continuação.

AVISO AOS LEITORES:

Gostaria de pedir desculpas pela demora na publicação deste capítulo. Eu tinha dito que ia ser um hiato de um mês e foi de quase dois meses e meio. Eu tive alguns problemas de saúde que me impossibilitaram por um tempo. Para piorar, tive um problema no meu computador que me fez perder os textos dos capítulos seguintes e ter que reescrever do zero (o que normalmente desanima um bocado, o que acabou fazendo este capítulo demorar um pouco mais para retomar o ritmo).

A situação foi normalizada e vou retomar o ritmo de lançamentos semanais/quinzenais da história.

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Comentários

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Que bom que está de volta! Fico abismado com alguns comentários puritanos ou outros que só querem ação, esquecem que estão num site de contos eróticos (nem pornô, nem romântico). O autor sabe conduzir as histórias e essa saga tem sido fantástica, espero que não se deixe levar pelos comentários “polarizadores” kkkk

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Na minha opinião esse é sem dúvida o melhor conto que encontrei por aqui mais confesso que tinha esperança que o casal não fosse quebrado e permanecesse uma história bonita entre os dois mais já outro no jantar da Jéssica já se abriu um procedente no qual aquele velho fala sobre ela querer ser dominada e agora parece que resolveu perder de vez a essência dos personagens fazendo Jéssica reveka pro Carlos que quer ser putinha também fazendo Jéssica confessar que transou na frente do outro velho abrindo também uma brecha pra que o Lucero descubra isso e ganhe a aposta também transformou Jéssica em exibicionista para as amigas e de novo abrindo um caminho pra terem homens olhando !! Uma pena pra mim parecia que esse seria um conto diferente dos outros estava parecendo uma obra digna de escritor de novela das 8 mais pelo jeito vai decair ,como já havia comentado contos com histórias de traição marido corno é fácil de fazer o ser humano cria histórias picantes até pra se masturbar o difícil é criar uma história como essa vinha se desenrolando mais enfim é fictício e o autor toma os caminhos que ele achar melhor ao leitor cabe prestigiar ou não mesmo assim parabéns por conseguir trazer até o episódio 8 mantendo a história do casal intacta

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Não sei se seria contra a ideia do Rogério e da Jéssica trazerem a Lorena e a Lisandra pra ficar juntos deles, e virarem um grupão de amantes, as três mais ele se amando, ou com elas fazendo participações especiais mais se assumindo como lésbicas, meio que manteria a essência e faria juz a fidelidade do casal

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Não sei se seria uma boa ideia acho que tiraria essa coisa fantástica que sentimos quando leio esse conto e ficaria só mais um conto

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Eu te entendo

Tanto é que eu também disse que "não sei se sou contra", logo, também não estou convencido de ser a favor, entende, gosto de uma boa sacanagem, mas romantismo acima de tudo, é legal demais ver um casal fiel

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Que bom ver meu conto preferido de volta e ver que o autor tem palavra e não vai deixar a essência do conto que e o casal em destaque trairem esse conto e perfeito e mais uma vez sigo dizendo que o autor conseguiu fazer um ótimo conto na minha opinião o melhor sem ter traições humilhação como todos Aki nesse site por mais autores como esse por mais contos como esse tomara que não demore para o próximo muito obrigada ganhei meu domingo

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Muito boa a continuação, esperamos que os outros capítulos saiam mais rápidos... Ansioso pela sequência

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