3 FILHOS CHANTAGEANDO 3 MÃES PT 8 Final

Um conto erótico de GABRIEL SILVA
Categoria: Grupal
Contém 3097 palavras
Data: 15/06/2025 11:05:30

Contagem era densa, o céu escuro carregado de nuvens que escondiam a lua, as ruas do bairro Eldorado silenciosas, só com o som ocasional de um cachorro latindo ao longe. Eu estava no quintal da minha casa com Paulo e Leandro, o pendrive que Rita me entregou na mão, pequeno, preto, embrulhado no saco plástico que ela escondia na costura de uma calcinha. A história dela ainda queimava na minha cabeça: a amizade dos nossos pais, a obsessão de Nestor por Maria, a suruba forçada no dia da morte deles, e como Rita roubou esse pendrive, que afastou Nestor por um tempo. Dora, minha mãe, e Maria não sabiam de nada mas desconfiava, mas o peso do que tínhamos agora era como carregar uma granada sem pino. Sentamos em cadeiras de plástico sob a varanda, o cheiro de terra molhada subindo após uma chuva recente.

“Porra, e agora?” perguntou Leandro, o loiro, esfregando o cabelo bagunçado, os olhos fixos no pendrive. “A gente entrega isso pros caras da PF sem saber o que tem dentro? E se for uma cilada?”

Paulo, o moreno claro, deu um trago longo no cigarro, a brasa brilhando na penumbra. “Não, brother. A gente abre primeiro. Mas tem que ser seguro. Nada de internet, nada de celular. Um computador offline, pra não deixar rastro. O Nestor não pode saber que a gente tem isso.”

Eu assenti, a raiva misturada com um frio na espinha. “Tô com vocês. Meu tio tem um notebook velho na casa dele, daqueles que não tem Wi-Fi, nunca foi conectado. A gente usa lá, vê o que tem, faz uma cópia e depois entrega pros agentes. Mas se o que a Rita disse é verdade, isso aqui é perigoso pra caralho.”

Combinamos de ir à casa do meu tio na manhã seguinte, um sobrado no bairro ao lado, a poucos quarteirões dali. Antes de dispersar, guardei o pendrive no bolso interno da mochila, como se fosse uma relíquia maldita.

Chegamos à casa do meu tio, uma construção simples com varanda de grades enferrujadas e um quintalzinho nos ombros. Meu tio estava viajando, então tínhamos a casa só pra nós. O notebook, um Dell antigo com teclado desgastado, estava na sala, sobre uma mesa de madeira cheia de marcas de copo. Desliguei o cabo de rede, confirmei que não havia Wi-Fi, e conectei o pendrive, o coração disparado.

A tela azulada acendeu, e o pendrive abriu uma pasta com 15 arquivos de vídeo, nomeados com datas e códigos aleatórios, como “_VID01” e varios PDFs criptografados. “Porra, o que é isso?” murmurou Paulo, inclinando-se ao meu lado, o cheiro de cigarro impregnado na camisa dele. Leandro ficou de pé, nervoso, olhando pela janela como se esperasse alguém aparecer.

Abri o primeiro vídeo… e o primeiro vídeo era o mesmo que já conhecíamos: Dora, Rita e Maria, de quatro, cinco homens se revezando nas bucetas delas, no dia da morte dos nossos pais. Mas os outros… os outros eram piores. Vídeos de Nestor — agora reconhecível, o mesmo rosto que vimos no último vídeo, barba rala, olhos frios — e outros homens, todos de terno, humilhando e estuprando varias mulheres de Contagem. As cenas eram brutais: mulheres chorando, implorando, algumas amarradas, outras com marcas de tapas no rosto, enquanto os homens riam, gravando tudo como troféus.

Num dos vídeos, reconhecemos a esposa do antigo prefeito, Dona Cláudia, uma mulher elegante na faixa dos 50 anos, que aparecia nas notícias anos atrás. Ela estava nua, de joelhos, chorando enquanto Nestor a forçava a chupar o pau dele, outros homens ao redor batendo nela com cintos. “Porra…” murmurou Paulo, o rosto pálido. “O prefeito… o cara se suicidou em 2020, né? Diziam que foi depressão, mas… caralho, agora faz sentido.”

Outro vídeo mostrava uma professora conhecida do bairro, Dona Lurdes, que dava aula na escola municipal. Ela implorava, o rosto inchado de tanto chorar, enquanto três homens a estupravam, um no cu, outro na buceta, o terceiro na boca. “Para… por favor…” ela gemia, mas os homens só riam. Reconhecemos mais rostos: a dona da padaria do centro, a secretária de uma clínica, até uma vizinha nossa, todas mulheres conhecidas, destruídas nas gravações.

A raiva subia no nosso sangue como veneno. “Esses filhos da puta…” rosnei, cerrando os punhos até os nós dos dedos ficarem brancos. Leandro bateu na mesa, a voz tremendo. “Eles tão acabando com a cidade, caralho! Quantas mulheres? Quantas famílias?” Paulo ficou em silêncio, o cigarro esquecido na mão, a brasa caindo no chão, os olhos fixos na tela.

Abri os PDFs, mas estavam protegidos por senha. “A gente precisa dos agentes pra abrir isso,” eu disse, a voz rouca. “Mas os vídeos… porra, isso já é suficiente pra foder o Nestor.” Peguei um pendrive reserva que meu tio guardava e fiz uma cópia de tudo, os vídeos transferindo lentamente, cada segundo parecendo uma eternidade. “Se algo der errado, a gente tem um backup,” eu disse, guardando o segundo pendrive no bolso.

Desligamos o notebook, o silêncio da casa mais pesado que nunca. “Amanhã, a gente entrega isso pros agentes,” disse Paulo, finalmente acendendo outro cigarro, a mão tremendo. “Mas, porra, Mayer, a gente tá mexendo com fogo. O Nestor… ele deve ter gente em tudo quanto é lugar.”

Leandro assentiu, os olhos estreitos. “Tô com o Paulo. A gente entrega, mas tem que ser esperto. Nada de falar com ninguém, nem com as mães. Dora, Rita e Maria não podem saber que a gente tem isso.”

Eu olhei pros dois, a raiva ainda pulsando. “Tá certo. Amanhã, marco com o Carlos e a Lúcia. A gente entrega o pendrive e deixa eles lidarem com o Nestor. Mas se ele vier atrás da gente… ou delas… a gente vai estar pronto.”

Na manhã marquei com os agentes no mesmo restaurante La Bella, no centro de Contagem. Cheguei às 9h, o pendrive no bolso, o coração batendo como se fosse explodir. O lugar estava meio vazio, o cheiro de café fresco misturando-se ao ar-condicionado gelado. Carlos e Lúcia chegaram pontuais, sentando na mesa com a mesma calma de antes, mas com uma tensão nos olhos que não tinham no primeiro encontro.

“Você conseguiu?” perguntou Lúcia, tirando os óculos escuros, o olhar fixo no meu.

Mostrei o pendrive, mantendo-o na mão. “Tá aqui. Mas a gente abriu. Vídeos do Nestor e outros caras… humilhando, estuprando mulheres de Contagem. A esposa do antigo prefeito, a dona da padaria, a professora Lurdes… tem até a porra da nossa vizinha. E PDFs com senha que a gente não conseguiu abrir.”

Carlos arregalou os olhos, mas manteve a compostura. “Vocês abriram? Onde? Como?”

“Num notebook offline, sem internet,” eu disse, a voz firme. “Fizemos uma cópia, caso algo aconteça. Mas isso aqui… isso é maior do que vocês falaram. Quantas mulheres esse cara destruiu?”

Lúcia respirou fundo, pegando o pendrive com cuidado, como se fosse uma bomba. “Mais do que você imagina, Mayer. O Nestor é o cabeça, mas tem políticos, juízes, policiais envolvidos. Esses PDFs… a gente tem as senhas. São listas de pagamentos, transferências, nomes de quem tá no bolso dele. Com isso, a gente pode derrubar a rede inteira.”

Carlos se inclinou pra frente, a voz baixa. “Vocês fizeram bem. Mas agora, silêncio total. Não contem pra ninguém, nem pras suas mães. Dora, Rita e Maria tão sendo vigiadas pelo Nestor que esta desconfiado. Se ele souber que esse pendrive tá com a gente, ele vai atrás de vocês primeiro. A gente vai proteger vocês, mas precisam ficar na linha.”

Eu assenti, o peso daquilo tudo caindo como uma pedra. “E o que acontece agora?”

Lúcia guardou o pendrive na bolsa, o rosto sério. “A gente analisa tudo, monta a operação e prende o Nestor e os outros. Pode levar semanas, mas com isso, ele não escapa. Vocês fizeram sua parte. Agora, voltem pra casa, continuem agindo como se nada tivesse mudado. E, Mayer… cuidado com o que fazem com suas mães. Isso pode complicar as coisas.”

Saí do restaurante, o sol de Contagem queimando a nuca, a raiva ainda pulsando, mas com um alívio amargo. O pendrive estava com a PF, mas a sombra de Nestor pairava sobre nós, e Contagem parecia mais perigosa do que nunca. Eu, Mayer, acordava com o coração na garganta, o celular sempre ao alcance, esperando um sinal, uma notícia, qualquer coisa que rompesse o silêncio opressivo. Paulo e Leandro estavam no mesmo barco, os olhos fundos de noites sem sono, a raiva e a ansiedade corroendo-nos como ácido. Pela primeira vez em meses, não tocamos em nossas mães — Dora, Rita e Maria. Nada de sexo, nada de chantagem. A violência que nos unia havia se dissolvido em um vazio inquietante, substituída por um respeito hesitante e um medo compartilhado. Contagem, com suas ruas de asfalto rachado e o cheiro de café misturado ao calor úmido, parecia um labirinto onde cada esquina escondia uma ameaça.

Na minha casa, onde Dora, minha mãe, vivia, o ar era denso, quase sólido. Passava os dias na cozinha, lavando louças que já estavam limpas, ou na sala, olhando o vazio, os olhos vermelhos de choro contido. Rita, a loira baixinha com coxas grossas, tremia ao ouvir o ronco de um carro na rua, como se Nestor pudesse aparecer a qualquer momento. Maria, mantinha-se em silêncio, mas seus punhos cerrados traíam a tensão. Nós três — Mayer, Paulo e Leandro — nos reuníamos no quintal à noite, sob a luz fraca de uma lâmpada pendurada, fumando cigarros e trocando olhares que diziam mais do que palavras. A cópia do pendrive, escondida numa caixa de sapatos na casa de Leandro, era nossa única segurança, mas também um lembrete constante do perigo.

de manha meu celular vibrou na mesa da cozinha, o som cortando o silêncio como uma faca. Era Carlos, o agente da PF, sua voz rouca, mas com um tom de alívio que quase me fez desabar. “Mayer, acabou. Prendemos o Nestor ontem à noite. Ele e mais dezenove homens — políticos, empresários, até o delegado de Contagem. Os vídeos e os PDFs do pendrive foram suficientes. A rede está desmontada.” Sentei na cadeira, as pernas cedendo, o peso de meses de raiva, medo e culpa escorrendo como água. “E as nossas mães?” perguntei, a voz tremendo, quase um sussurro. “Elas vão receber o seguro que foi roubado, com juros, como compensação. Os documentos falsos que incriminavam Dora, Rita e Maria foram desmentidos. Mas, Mayer… tem um problema.”

Meu estômago revirou, o alívio dando lugar a um frio na espinha. “Que problema?” perguntei, apertando o celular com força.

Carlos hesitou, o som de sua respiração pesada do outro lado. “Nestor, de alguma forma, descobriu que foram suas mães que tinham o pendrive. Não sabemos como — talvez um vazamento na operação, talvez ele tenha espiões. Ele tá preso, mas a rede dele ainda tem tentáculos soltos. Vocês precisam desaparecer. Peguem o dinheiro do seguro e sumam. Não podemos garantir a segurança de vocês em Contagem.”

Desliguei, o coração disparado, uma mistura de vitória e pânico pulsando nas veias. Convoquei Paulo e Leandro para o quintal, o sol escaldante batendo no telhado de amianto. Contei tudo, minha voz firme, mas com um tremor que não escondia. “A gente ganhou, mas não acabou,” eu disse, olhando nos olhos deles. Leandro, o loiro, bateu o punho na mesa de plástico, o rosto vermelho. “Porra, a gente derrubou o cara, e agora tem que fugir? Que merda é essa?” Paulo, o moreno claro, apagou o cigarro no chão, os olhos estreitos, pensativos. “Não é fugir, brother. É sobreviver. A gente pega o dinheiro, leva elas e começa de novo. Longe dessa cidade amaldiçoada.”

Naquela noite, reunimos Dora, Rita e Maria na sala. Elas sentaram no sofá velho, os rostos pálidos, os olhos arregalados enquanto eu contava a notícia. “Nestor tá preso. Vocês vão receber o seguro, com juros. Mas a gente precisa sair de Contagem. Ele sabe que vocês tinham o pendrive, e os caras dele podem vir atrás da gente.” Dora cobriu o rosto, chorando baixo, um som que cortou meu peito. Rita abraçou Maria, que permanecia rígida, mas com lágrimas escorrendo. “Pra onde?” perguntou Maria, a voz grave, quase um murmúrio. “Ilha de Marajó,” eu disse, a ideia surgindo como um farol na escuridão. “É isolado, longe de tudo. Com o dinheiro, a gente compra uma casa, começa do zero.”

com o dinheiro do seguro — uma quantia gorda, suficiente para apagar o passado —, nós seis deixamos Contagem para trás. Dora, Rita e Maria adotaram novos nomes: Lena, Clara e Sofia, respectivamente, como se os nomes antigos carregassem as cicatrizes de Nestor. Compramos uma mansão na Ilha de Marajó, no Pará, um lugar de beleza selvagem, onde o rio Amazonas encontra o Atlântico, os campos de mangue se misturam a praias de búfalos, e o céu parece infinito. A mansão era um sonho: uma construção moderna de madeira e vidro, com janelas amplas voltadas para o rio, uma piscina de borda infinita refletindo o pôr do sol dourado, e seis quartos espaçosos, cada um com varanda. O cheiro de água doce e vegetação era um contraste com o asfalto quente de Contagem, e o silêncio da ilha trazia uma promessa de paz.

Na mansão, nós três — Mayer, Paulo e Leandro — desfizemos o acordo de chantagem. O peso do que havíamos feito com nossas mães, mesmo que movido pela raiva e pela busca pela verdade, nos corroía. Respeitávamos elas agora, não mais como objetos de vingança, mas como mulheres que, apesar de tudo, nos protegeram. Lena (Dora), Clara (Rita) e Sofia (Maria) começaram a se adaptar, os sorrisos voltando aos poucos. Lena cuidava das orquídeas no jardim, Clara dançava músicas bregas na sala de estar, e Sofia treinava receitas de peixe na cozinha, enchendo a casa com aromas de leite de coco e coentro. Vivíamos juntos, os seis, mas em harmonia, como uma família reconstruída das cinzas.

Por meses, mantivemos a distância, sem tocar no passado ou na tensão sexual que outrora nos definia. O respeito era nossa nova lei, mas havia algo não dito no ar, uma eletricidade que pairava nos olhares trocados, nos silêncios carregados. Até que, numa noite quente tudo mudou.

Era uma noite abafada, o céu da Ilha de Marajó cravejado de estrelas, o som suave das ondas do rio batendo na margem. Estávamos na varanda da mansão, uma área ampla com sofás de vime e uma mesa de vidro, a piscina brilhando sob a luz da lua. Eu, Paulo e Leandro bebíamos cerveja gelada, rindo de histórias bobas, tentando esquecer Contagem. Lena, Clara e Sofia apareceram, vestidas com roupas leves — Lena num vestido branco que abraçava suas curvas, Clara num shortinho e regata que destacavam as coxas grossas, Sofia num macacão que realçava seu corpo imponente. Elas seguravam taças de vinho, os rostos iluminados por um brilho que não víamos há meses.

Lena, minha mãe, agora com um novo nome, mas a mesma força nos olhos, tomou a palavra. “Meninos,” ela disse, a voz firme, mas com um toque de vulnerabilidade, “a gente passou por um inferno. Chantagem, medo, violência… mas acabou. Estamos aqui, vivos, juntos. E tem uma coisa que a gente precisa falar, sem ressentimentos, sem culpa.”

Clara, a antiga Rita, sorriu, o cabelo loiro solto brilhando sob a luz. “O sexo… o que aconteceu entre a gente, mesmo sendo errado, era real. A gente sentiu coisas, e vocês também. Não queremos voltar praquele lugar escuro, mas… queremos continuar. Não por chantagem, não por medo. Porque a gente quer dar pra voces.”

Sofia, antes Maria, assentiu, os olhos escuros brilhando. “A gente tá livre agora. E queremos viver, sentir, sem correntes. Vocês topam?”

Nós três trocamos olhares, o coração disparado, a surpresa misturada com um desejo que nunca tinha morrido. “Vocês têm certeza?” perguntei, a voz rouca, olhando pra Lena, minha mãe, que agora era outra mulher, mas ainda tão familiar. Ela sorriu, um sorriso que misturava ternura e fogo. “Certeza absoluta, Mayer.”

O que veio depois foi como uma tempestade de emoções e corpos. Nos jogamos uns nos outros na varanda, a lua testemunhando tudo. Lena puxou-me para ela, seus lábios nos meus, o vestido branco caindo no chão, revelando os seios fartos e a buceta depilada que eu conhecia tão bem. “Me fode, Mayer,” ela murmurou, os olhos brilhando, e eu a obedeci, metendo meu pau de 23 cm na buceta dela com força, mas com uma paixão nova, sem raiva, só desejo. Ela gemia alto, as pernas envolvendo minha cintura, gozando com um grito que ecoou na noite.

Ao lado, Clara estava de quatro na mesa de vidro, Paulo metendo na buceta dela com seu pau de 19 cm, “Isso, sua vadia,” dizia Paulo, mas com um tom de tesão puro, sem crueldade. Clara gozava, rebolando, com gemidos abafados misturando-se ao som da piscina.

Sofia, imponente, cavalgava Leandro no sofá, o corpo grande balançando, os seios enormes pulando enquanto ela metia com força, gemendo rouco. “Fode com força, seu puto,” ela ordenava, e Leandro obedecia, metendo no cu dela, arrancando gritos de prazer. um verdadeiro palco de desejo.

Nós seis nos misturamos, trocando de parceiros, os corpos suados brilhando sob a lua. Era uma orgia sem amarras, sem chantagem, só prazer e uma conexão que transcendia o passado. Os gemidos enchiam o ar, o som da pele contra pele misturando-se ao canto dos grilos, a Ilha de Marajó abençoando nosso recomeço.

Gozei na buceta de Lena, jato após jato, enquanto ela tremia, me abraçando com força. Paulo e Leandro gozaram em Clara e Sofia, os corpos desabando nos sofás, ofegantes, rindo, chorando, uma mistura de alívio e êxtase. “A gente tá livre,” murmurou Clara, a voz embargada, e todos assentimos, os corações batendo como um só.

Naquela mansão na Ilha de Marajó, encontramos a paz que Contagem nunca nos deu. Lena, Clara e Sofia, nossas mães, agora nossas parceiras, viviam com sorrisos que apagavam as cicatrizes. Nós três — Mayer, Paulo e Leandro — deixamos a raiva para trás, construindo uma vida nova, onde o passado era apenas uma sombra distante. O sexo continuou, não como arma, mas como celebração, uma prova de que, apesar de tudo, o desejo e o amor podiam sobreviver ao inferno.

Contagem ficou para trás, com seus segredos e seus perigos. Nestor, preso, era apenas uma memória ruim. A Ilha de Marajó, com seus rios dourados e céus infinitos, era nosso lar, nossa redenção. E ali, sob a luz da lua, nós seis escrevemos o último capítulo de nossa história, um final onde o prazer venceu o medo, e a família, mesmo tão quebrada, encontrou seu caminho.

Fim.

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