Suas palavras me cortaram, mas também acenderam algo em mim. Minha raiva se misturava a uma excitação que eu tentava reprimir. Suspirei fundo, sentando-me novamente na beirada da cama, enquanto minha cabeça seguia balançando negativamente, enquanto meu pau já dava sinais de vida:
- E você acha que eu vou aceitar isso? Acha que vou deixar você ir dar para ele ou para sei lá quem sempre que você quiser, ou até mesmo ver a minha mulher sendo fodida por outro e fingir que tá tudo bem?
[CONTINUANDO]
Ela se aproximou ainda mais, praticamente colando o seu corpo ao meu, apoiando seu queixo em meu ombro, o rosto a centímetros do meu. Seu hálito quente roçava minha pele e seus olhos pareciam me desafiar:
- Você já aceitou, amor. Você ficou lá, assistindo. Não correu, não gritou, não bateu nele. E sabe por quê? Porque, no fundo, você gostou ou talvez sentisse que me faltava algo. Eu vi, Guto, vi o jeito que você me olhava enquanto ele me comia. Você estava com raiva, sim, mas também estava duro pra caralho ou estou errada?
Eu engoli em seco, incapaz de negar. Minha calça já estava apertada, mesmo agora, só de lembrar:
- Eu... Eu só fiquei assustado... É isso! Eu me assustei e fiquei sem reação, e isso não significa que eu concorde com o que você fez, Dominique. Não significa que eu vou ser seu corno manso.
Ela riu, um riso baixo e provocador, e deslizou uma mão pelo meu peito, descendo até o cós da minha calça:
- Não precisa ser manso, amor, pode ser bravinho também, mas o importante é que seja meu, o meu corninho, o meu marido, que me ama tanto ao ponto de me deixar ser quem eu quero ser, que me deixa gozar com outro e ainda me quer, porque sabe que no final, eu sempre serei sua.
Antes que eu pudesse responder, ela se jogou sobre o meu colo e me beijou. Um beijo profundo, agressivo, com gosto de desejo, desafio e aquela lembrança salgada, talvez de um boquete rápido. Sua língua invadia a minha boca e eu, mesmo querendo resistir, me peguei retribuindo, minhas mãos apertando a cintura dela. Ela se amparou nos próprios joelhos e a saia subiu pelas coxas, revelando que ainda estava sem calcinha, bastante babada ou pior, gozada do Roberto. O pensamento de que ela estava assim, recém-fodida, me deixou louco: de raiva... de tesão... de tudo:
- Você tá molhada. - Murmurei entre os nossos beijos, passando os dedos levemente por sobre sua buceta: - É você ou é dele?
Ela mordeu o lábio inferior, sempre me encarando, um brilho malicioso, um perigo delicioso se desenhando:
- É, então... É meu... É dele... o gozo dele, que agora é meu e também vai ser seu. Afinal, somos marido e mulher, e o que é meu é seu também.
Ela então desceu sua mão até o meu cinto, abrindo-o com uma destreza que mostrava o quanto ela estava no controle. Meu pau, já duro, pulou livre quando ela baixou minha calça:
- Olha só, amor! Diz que eu não tô certa, diz? Você tá louco de tesão. - Ela me deu um selinho e novamente me encarou no fundo dos olhos: - Desculpa se te assustei, mas tudo iria acabar como acabou e de agora em diante será muito melhor, porque você irá saber e participar de tudo, se quiser.
- Para, Dominiiiiiiique. - Reclamei, mas minha voz saiu fraca.
Ela se ajoelhou à minha frente e se inclinou, passando a língua na ponta da cabeça do meu pau, bem lenta e suavemente, devagar, enquanto me olhava nos olhos:
- Tem certeza? Quer mesmo que eu pare? Ou quer que eu te mostre como é bom ser meu corno, aliás, o meu marido, o meu amor, meu cúmplice?
Eu gemi, incapaz de resistir. Ela passou a chupar com uma fome que parecia querer me devorar, a língua rodando na cabeça, descendo até a base, engolindo as minhas bolas, as duas de uma vez, tudo com uma facilidade que me fazia tremer:
- Porra, Nique... - Murmurei, as mãos agarrando os seus cabelos agora, mas não para refutá-la e sim para trazê-la ainda mais para mim.
Ela se levantou, tirando toda a roupa com uma agilidade impressionante, os seios balançando sedutoramente a centímetros de distância. Subiu na cama, ficando de quatro, exatamente como estava com Roberto:
- Vem, amor? Vem me foder, vem? Me fode sabendo que o Betão esteve metendo bem aqui, ó... Que ele me abriu, me arrombou, gozou dentro de mim e me fez gozar como uma puta. - Ela que me olhava por sobre o ombro maliciosamente, rapidamente mudou, ficando com um tom carinhoso: - Mas que nada mudou, que eu ainda sou e sempre serei sua, enquanto você me quiser.
Perdi qualquer resquício de autocontrole. Segurei seus quadris com força, sentindo a pele quente sob meus dedos, e a penetrei com força, numa única e profunda estocada, sentindo a buceta dela muito mais escorregadia, quente, inchada e aberta, enfim, marcada com a passagem de outro pau, maior e mais grosso que o meu. Tomado por um sentimento confuso, dei-lhe um tapa mais forte do que o necessário, fazendo lágrimas brotarem de seus olhos, mas ela não reclamou, nem poderia, afinal, seu comedor havia feito o mesmo há poucas horas.
Passei a estoca-la violentamente, cada estocada, uma mistura de raiva e tesão, como se eu quisesse parti-la ao meio, talvez apagar o que vi, mas ao mesmo tempo tentando me encaixar naquela nova sistemática, reconquistando um espaço naquele tabuleiro. Ela gemia alto, empinando ainda mais a bunda, as unhas cravadas no lençol:
- Isso, Guto, me fode! Me fode! Me fode como ele me fodeu! Mostra quem é o meu macho de verdade. - Ela gritava, e cada palavra era como uma facada que, ao mesmo tempo, me fazia meter mais forte.
O som molhado dos nossos corpos se chocando ecoava no quarto. Eu estava fora de mim e dava o meu melhor e vou dizer, eu estava me saindo muito bem. Ainda assim ela se desvencilhou de mim e se virou, deitando de costas, as pernas abertas, me puxando para dentro dela de novo:
- Olha pra mim, amor, nos meus olhos. Olha enquanto você me come. Olha para a sua mulher, para a sua puta, para a puta de outros que virão. Você gosta, não gosta? Gosta de saber que eu vou ser uma vadia bem safada, que eu vou ser uma puta, mas que sempre serei a sua puta e sempre voltarei para você?
- Caralho, Dominique... - Gemi, sentindo o orgasmo se aproximar.
Ela cravou as unhas nas minhas costas e trançou as pernas na minha cintura, me puxando para um beijo enquanto seu corpo tremia, gozando de novo, os músculos da buceta apertando meu pau como se quisesse me prender para sempre dentro dela. Não aguentei mais e gozei, cinco jatos fortes, quase dolorosos, enquanto ela gemia meu nome, misturado com risadas de puro prazer.
Quando terminamos, ficamos ali, ofegantes e suados, ela ainda com as pernas entrelaçadas em mim:
- Você vai aceitar, amor... - Ela sussurrou assim que o ar voltou a seus pulmões, sempre acariciando o meu rosto: - Não porque eu te forcei, mas porque você quer, porque você viu como é bom e porque, no fundo, você sabe que isso não muda o amor que sentimos um pelo outro.
Eu não respondi, mas pela primeira vez, a ideia não parecia ser tão insuportável. Era humilhante, sim, mas também havia algo de libertador, como se eu tivesse descoberto uma parte de mim que nunca quis admitir. Olhei nos olhos dela, ainda brilhando com aquela mistura de ternura e malícia, e soube que, pelo menos por agora, eu não iria a lugar nenhum:
- E se eu também quiser?
- Quiser o quê? - Ela me perguntou, olhando nos olhos, curiosa.
- Quiser ficar com outra, ué!
Ela semicerrou seus olhos, encarando-me com uma expressão meio invocada. Depois fez um biquinho, como se estivesse brava e falou:
- Vamos ver... Se você for um bom corninho quem sabe eu não deixe você brincar com alguém um dia.
- Você é uma filha da puta, Nique! - Murmurei com um meio sorriso nos lábios.
- E você me ama assim! - Foi a sua resposta, seguida de um beijo, selando um pacto silencioso que acabávamos de fazer.
As semanas após o flagra na sala de estoque foram um turbilhão. A conversa com Dominique havia mexido comigo, mas não da forma que eu imaginava quando planejei tudo. Minha raiva inicial, aquela explosão no estacionamento, era genuína, afinal, eu havia sido traído mesmo, mas também fazia parte de um jogo que eu mesmo orquestrei. Dominique não sabia, e se dependesse de mim nunca saberia, que tudo partira de mim. Eu queria o divórcio, me entregar a esbórnia e putaria, mas sem o peso da pensão ou a divisão desigual do nosso patrimônio, que, pelas leis, provavelmente favoreceria ela. Roberto, com seu jeito de moleque malandro de periferia e sua energia bruta transbordando testosterona, era a peça perfeita para armar o cenário.
Tudo começou meses antes quando o conheci na ONG. Entendi, de imediato, que ele era imprescindível. Então, numa noite, fui até a periferia onde ele morava e o encontrei num bar de esquina, um lugar com mesas de plástico e o cheiro de Brahma quente no ar. Ofereci uma cerveja e fui direto ao ponto:
- Quero que você seduza a minha esposa. - Falei com voz firme, vendo ele arregalar os olhos.
Ele riu, achando que era piada, até eu deslizar um envelope com dinheiro sobre a mesa:
- Estou falando muito sério! Você a leva pra cama, eu pego no flagra, e consigo o divórcio sem perder nada. Você ganha o seu, eu ganho o meu, ela goza e todo mundo sai feliz.
Roberto hesitou no início, mas a curiosidade o fez abrir o envelope sobre a mesa. Assim que viu o dinheiro, cerca de R$ 2000,00, o dinheiro falou mais alto:
- Cê só pode tá louco, professor!? - Disse, guardando o envelope dentro da parte dianteira da bermuda.
- Metade agora e metade depois do flagra. Acho que é um bom valor.
- Cê que sabe... Se é isso que cê quer, que seja!
O plano estava selado. Eu dava espaço, fingia distração, deixava Dominique ficar até mais tarde na ONG. Cada olhar trocado, cada comentário dela sobre as aulas particulares, era um passo a mais no meu tabuleiro. Eu sabia que ela cairia, e Roberto, com seu porte de atleta e ousadia natural, era o cavalo preto perfeito para derrubar minha rainha branca.
Já de cara notei o interesse de Dominique por ele. O brilho nos olhos dela, as risadas mais soltas, o jeito como ela falava do “potencial” dele nas aulas de xadrez. Eu sabia que ela era suscetível a esse tipo de energia, sempre foi.
O que eu não esperava era o que eu senti quando vi a cena na sala de estoque. A raiva era real, a humilhação também, me senti realmente traído pois eu imaginei que ela resistiria, que talvez até ele tivesse que forçar alguma situação, mas quando a vi se entregar com tanto fogo e mais, me encarar com uma certeza de que que gostaria sem que eu mesmo soubesse disso, uma excitação me pegou desprevenido, que me fez ficar parado, assistindo, enquanto Dominique gozava com ele, sorrindo para mim.
E a conversa depois, em casa, com ela se explicando e me puxando para a cama, me fez questionar tudo. Eu ainda queria o divórcio? Ou aquele jogo tinha aberto uma porta que eu nunca imaginei cruzar?
Agora, semanas depois, eu precisava acertar as contas com Roberto. Ele tinha cumprido a parte dele, mas as coisas haviam mudado. Encontrei-o novamente no mesmo bar de periferia, o som de um forró abafado competindo com o tilintar de garrafas e gritos de “Truuuucô, marreco!” vindo de mesas no fundo. Ele estava lá, encostado no balcão, uma cerveja na mão e o mesmo sorriso debochado de sempre, de quem acha que sabe mais do que você:
- E aí, professor, veio me dar uma surra ou o quê? - Falou brincando, sabendo que eu vinha pagá-lo na verdade.
Convidei-o e nos sentamos numa mesa ao fundo. Pedi uma cerveja e já falei assim que o moleque do bar se afastou:
- Vim acertar a minha dívida, mas mudei de ideia. Não vou usar o que rolou com a Dominique pra me divorciar.
Ele franziu a testa, a lata de cerveja parando a meio caminho da boca:
- Peraí, véi... Tu me contratou pra foder a tua mulher, pegar ela no flagra, e agora tá dizendo que não vai se separar? Que porra é essa, maluco!?
O moleque vinha trazendo a minha cerveja e fiz sinal para que Roberto esperasse. Assim que ele me entregou e saiu, dei um gole, sentindo o líquido gelado acalmar a vergonha que teimava em subir pelo meu peito:
- É isso mesmo! As coisas mudaram... Eu e a Dominique conversamos e... Você vai achar loucura, mas... Digamos que encontramos um novo jeito de levar as coisas. Vamos ficar juntos, pelo menos por enquanto.
Roberto colocou a mão na frente da boca e arregalou os olhos, confuso, mas com logo um brilho de curiosidade surgiu em seus olhos:
- Tá, mas e o pagamento? Porque, mano, eu fiz o serviço direitinho. Cê viu lá, né? A professora tava gemendo alto. Cê viu, não viu? E, véi, não foi fácil segurar a onda com aquele corpão. Minha vontade era de ter metido no cu dela... - Ele riu, batendo a mão na mesa, e eu senti uma pontada de irritação, mas também aquela excitação estranha voltando.
- Relaxa, cara... - Respondi, mantendo a voz firme, tentando manter-me no controle da situação: - O combinado tá de pé.
Tirei um envelope do bolso e lhe passei que já conferiu e, como da outra vez, escondeu na parte da frente da bermuda, talvez junto ao seu pau:
- Esse aí é pelo seu... trabalho e, quem sabe, talvez eu precise de você de novo no futuro.
Ele arregalou novamente os olhos, um sorriso se alargando nos lábios:
- Sério!? Tu quer que eu coma a tua mulher de novo? Ué, mas... Gostou de ser corno, é isso?
Eu ri, um riso seco, quase cínico, enquanto balançava a cabeça negando:
- Gostar, eu não gostei, mas pra que fechar uma porta se posso abrir várias janelas?
O moleque era realmente esperto e sacou de imediato:
- Ela vai deixar cê ficar com outras!? Putz!...
Roberto jogou a cabeça pra trás, soltando uma gargalhada que ecoou pelo bar:
- Porra, professor, tu é muito louco! Tô começando a te respeitar de verdade agora. Mano do céu...
Ele levantou a lata de cerveja, brindando comigo, e eu acompanhei, sentindo o peso do plano inicial se transformar em algo novo, algo que eu ainda estava tentando entender.
A verdade é que o plano com Roberto foi mais do que uma estratégia para o divórcio. Era, no fundo, uma forma de testar Dominique, de ver até onde ela iria, mas também de confrontar algo em mim. Quando a vi com ele, gemendo, se entregando de um jeito que nunca fez comigo, senti o chão sumir, mas também senti meu pau endurecer. E, naquela noite em casa, quando ela me levou ao limite, me fazendo fodê-la como nunca havia feito, ela sabendo que outro esteve ali, algo mudou. O divórcio, que antes parecia a solução perfeita, perdeu o sentido. Não porque eu a perdoei, mas porque descobri que podia jogar aquele jogo, e ganhar de outras formas.
Dias depois, em casa, Dominique chegou da ONG com aquele brilho nos olhos que eu agora reconhecia como um convite:
- Amor, sabe o Roberto? - Ela começou a falar, timidamente, sentando no meu colo, a saia subindo pelas coxas: - Ele me disse que você foi lá para as bandas de onde ele mora e... conversaram. Sobre o quê?
Eu sorri, mantendo a calma:
- É verdade. Só fui lá conversar com ele, para acertar umas coisas.
Ela me olhou, desconfiada, mas com um toque de malícia, talvez esperança:
- Você tá tramando algo, Guto, eu te conheço. - Ela me beijou, um beijo lento, provocador, e sussurrou: - Se quiser me contar, vou adorar saber; mas se não quiser, eu posso perguntar diretamente para o Betão e olha que eu sei ser bem persuasiva quando quero, mocinho.
Meu coração acelerou, mas minha voz saiu firme:
- É!? Então seja persuasiva, mas comigo, sua safada.
Ela riu, jogando a cabeça pra trás, e me puxou pra cama. Naquela noite, enquanto nossos corpos se misturavam, eu sabia que o jogo que comecei meses atrás tinha tomado um rumo inesperado. Roberto foi minha peça no tabuleiro, o meu cavalo preto, mas agora eu era o rei, jogando a partida como um mestre. E, pela primeira vez, estava pronto para jogar sem medo de perder.
Dias se passaram e a rotina voltou para a nossa vida. Eu e Clara parecíamos mais unidos do que nunca. Interessante é que depois do flagra, ela aquietou. Perguntei o porquê daquilo, se ela não tinha mais vontade de se encontrar com outros, talvez o próprio Betão e a resposta veio rápida, como se fosse ensaiada:
- Estou bem, amor. Acho que a experiência foi legal, mais ainda saber que você me entendeu e segue sendo o meu parceiro. Quem sabe repetimos num outro dia, né?
Nada parecia errado. O trabalho nos consumia na ONG, mas sempre voltávamos juntos para casa. Entretanto, num dia em que a secretária me convocou para uma aula inexistente, um simples equívoco de agendas, fui até a sala de Clara, intencionado em lá ficar até ela terminar as suas obrigações. Lá chegando, fui surpreendido por uma porta trancada. Indaguei a faxineira e ela deu de ombros:
- Ela tá lá sim, professor, e pelo que sei, deve estar dando uma baita aula.
Sua entonação me incomodou. Voltei e tentei novamente abrir a porta. Nada. Dei a volta no prédio e subi numa pilha de estrados de madeira, alcançando uma janela superior. O que vi lá dentro quase me levou ao chão.
Dentro da sala, Dominique se entrega a Betão e mais 3 rapazes, todos de mesma aparência e certamente da mesma periferia que ele, coincidentemente todos muito bem dotados. Dominique se esbaldava naquele momento numa dupla penetração com dois deles, enquanto Betão batia uma punheta e um terceiro era chupado. Não aguentei a cena e gritei:
- Dominique, sua vadia! Está me traindo de novo, piranha!?
Todos começaram a procurar de onde vinha o som até que um dos novatos me viu e indicou a direção. Clara me encarou, o semblante assustado. Piscou rapidamente algumas vezes e disse:
- Que bom que veio, amor. Assim não vou precisar mentir igual você fez quando pagou o Betão para me comer. Mas que saber? Foi bom! Agora tenho o Betão e todo o time de basquete para me comer, pena que o Pé de Pano não pode vir hoje, né, meninos? Aquele lá me deixa arrombada de verdade...
- Mas... Mas... Dominique! Eu pensei que a gente tivesse se entendido.
- Eu também! Até o Betão me falar da armação de vocês. Mas fica tranquilo, amor. Convenci os meninos a me comerem de graça. Você não precisará pagar mais nada para eles, ok?
- Sua... Sua... Piranha! Eu vou... vou me divorciar de você.
- Fica à vontade, amorzinho. Só se prepara porque me advogado disse que eu posso te processar também. Então escolhe: ou a gente se mata nos tribunais, ou se mata na cama. Eu já fiz a minha escolha...
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, E OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL SÃO MERA COINCIDÊNCIA.
FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DOS AUTORES, SOB AS PENAS DA LEI.