Dor, prazer e revolta de um corno- 8ª parte

Um conto erótico de Cafajeste
Categoria: Heterossexual
Contém 4598 palavras
Data: 01/06/2025 11:48:45

Caminhei devagar e encostei a mão na maçaneta. Abri a porta suavemente, a luz da tarde invadindo o quarto pelas frestas da persiana. O que vi me congelou. O pastor Salviano, 71 anos, estava sobre Cristine, numa posição papai e mamãe. Seu corpo magro e enrugado movia-se devagar, sem vigor, a bunda murcha e flácida subindo e descendo num ritmo patético. Não vi seu pau nitidamente – a luz era fraca, e o ângulo, ruim –, mas de relance notei que era pequeno, não minúsculo, um detalhe que tornava a cena ainda mais grotesca.

Cristine, por baixo, era um contraste brutal. Seu corpo era de tirar o fôlego – a pele clara brilhando sob a luz suave, as curvas generosas, os seios cheios balançando levemente, e as coxas grossas, firmes, abertas sob o peso frágil do pastor. Era como se seu corpo fosse uma obra de arte, tão viva e sensual, e o pastor com aquele corpo velho, com pele manchada e cabelos ralos e brancos fosse uma pichação grotesca maculando a arte. Ele dava gemidos cansados “aiii, aiii”, como se estivesse subindo uma montanha e empurrando uma pedra de 50 quilos. Já minha esposa dizia, baixinho “Tá muito bom que gostoso” claro que estava mentindo para agradá-lo.

O choque me roubou o ar. Minha visão embaçou, o peito apertou. Fiquei parado na porta, a mão na maçaneta, o rosto torcido em terror e desespero. Eles não me viram por sei lá quantos segundos, presos no ato, e eu simplesmente não conseguia me mexer, preso entre descrença e ódio.

Então, Cristine olhou em direção à porta. Nossos olhares se cruzaram, e ela deu um grito apavorante, agudo, que ecoou pela casa. “Teo!” berrou, empurrando Salviano com força. O pastor, pego desprevenido, rolou para o lado, caindo da cama num tombo ridículo, as pernas finas se debatendo, o corpo nu batendo no chão com um baque seco. Vi, rapidamente sua expressão de surpresa, a boca um pouco aberta, a língua fina, não sei porque me lembrou a cara de um papagaio com o bico aberto com sede ou cansado. Cristine se levantou, puxando o lençol para cobrir a boceta exposta, o rosto pálido de pânico. “Espera, Teo, posso explicar! Dessa vez é diferente, juro! Tem um motivo!” gritou, a voz tremendo, as mãos esticadas como se pudesse me segurar.

Não ouvi. O grito dela acordou Sofia, cujo choro alto explodiu do quarto ao lado, um lamento que perfurou meu peito. Virei-me, movido por instinto, e corri. Peguei as chaves do carro na mesa, abri a porta da rua e saí na luz da tarde. Entrei no carro, as mãos tremendo tanto que mal consegui girar a chave. Acelerei, os pneus gritando no asfalto, a imagem de Cristine e Salviano queimando na minha mente. Na esquina, uma senhora atravessava a rua, e só a vi no último segundo. Freei com força, o carro derrapando, o grito dela misturando-se ao barulho. “Seu louco!” ela berrou.

Dirigi pelas ruas. A traição de Cristine com Salviano, o símbolo da hipocrisia que eu desprezava, era a punhalada final. Sofia, chorando, ficou para trás, vítima do caos que Cristine trouxe.

Dirigi sem rumo por muito tempo, o coração disparado. Encontrei um terreno deserto, uma rua sem saída cercada por mato alto e postes quebrados, e parei. O silêncio me engoliu, mas dentro de mim era um inferno. Agarrei o volante com força, os nós dos dedos brancos, e comecei a socar, cada golpe imaginando o rosto de Cristine – seus olhos, sua boca que mentiu, seu corpo que traiu. “Sua vadia!” berrei, a voz rasgando a garganta. “Sua vadia!” Gritei de novo, e de novo, até os pulmões doerem, a fúria explodindo como uma fera solta.

As lágrimas vieram quentes. Chorei como criança, o corpo tremendo, a cabeça tombada no volante. Por incrível que pareça, a traição de Cristine me machucava, mas agora era muito pior, pois por causa de sua safadeza, perderia contato com Sofia. O celular vibrou no banco ao lado, o nome “Cristine” piscando na tela. A safada. Tocou uma, duas, cinco vezes, mas não atendi, jogando o aparelho no chão do carro. Como ela pôde? Como pôde trazer isso pra nossa casa, pra perto da nossa filha – dela, não minha, mas que eu amava como se fosse?

A raiva cedeu a um vazio. Fiquei catatônico, olhando o para-brisa sem ver, a respiração rasa. O tempo escorreu, minutos virando horas, e quando pisquei, o céu estava escuro, as estrelas fracas no horizonte. O relógio marcava quase 7 da noite. Não podia voltar pra casa, não agora ou terminaria em morte. Dirigi até um motel na estrada, um lugar simples com neon vermelho na fachada. Entrei, pedi um quarto qualquer, e o recepcionista, indiferente, me entregou a chave.

Deitei na cama, o teto girando na minha cabeça. Não dormi. Cada vez que fechava os olhos, via Cristine, suas coxas grossas, seu corpo perfeito, e o velho asqueroso sobre ela, um contraste doentio.

Não fui trabalhar no dia seguinte, nada mais fazia sentido. Saí do motel ao meio-dia. Dirigi até um hotel simples na cidade, um prédio de três andares com recepção limpa e ar-condicionado e TV por assinatura. Paguei por uma semana, depois pensaria no que fazer. Mal me instalei, percebi que precisava de roupas. Falar com Cristine sobre o que ocorreu? Nem pensar, hoje não, ou ia dar merda. Decidi ir até a casa, torcendo pra ela não estar. Sei que muito diriam que deveria agir como um personagem de filme que bola uma super vingança minuciosamente como no Conde de Monte Cristo, mas no mundo real, as coisas são diferentes, eu realmente temia que se ficasse frente a frente com minha esposa, a mataria com minhas mãos. Por isso, o tal acerto teria que esperar.

Peguei o carro, o coração na boca, e dirigi até lá. O bairro tava quieto, o sol batendo forte. Quando cheguei, a casa parecia vazia – sem o carro dela na garagem, sem barulho. Entrei rápido, a chave tremendo na mão, e o silêncio confirmou: nem Cristine, nem Sofia. Senti alívio, mas também uma pontada por não ver Sofia. Fui pro quarto, abri o guarda-roupa e joguei várias peças numa mala – camisas, calças, cuecas, o que peguei primeiro. Não olhei pra cama, não quis lembrar da cena com Salviano. Enchi a mala em cinco minutos, fechei o zíper e saí.Voltei pro hotel, joguei a mala no canto e tranquei a porta de novo.

Passei o dia preso ali, ora encolhido na cama, em posição fetal, o peito apertado como se fosse explodir, ora de pé, olhando a janela, catatônico, vendo carros passarem sem enxergar nada. Sofia, com seus “papá” e cachinhos, me faziam suspirar mais alto. Como protegê-la agora? Como viver sem ela?

No fim do dia, tentei botar a cabeça no lugar. Precisava tirar o resto das minhas coisas da casa, mas onde ficar? A casa que herdei tava alugada, fora de questão. Um apartamento menor seria o jeito, mas minha mente, um nó de raiva e confusão, não conseguia planejar.

Meu celular vibrava sem parar – mensagens de Cristine, implorando: “Teo, só uma conversa, é importante, algo muito sério, por favor.” Apaguei.

Na sexta, arrastei-me pro trabalho, o rosto acabado, os olhos fundos. No escritório, pensei em Melissa, com seu jeito de Keira Knightley, imaginando, por um segundo, que ela podia ser uma saída. Mas há tempos, ela tinha deixado o escritório e a última notícia que me deu era que tinha arrumado um cara legal.

No sábado, o tédio me venceu. Sentado na cama do hotel, mexi no WhatsApp, rolando contatos antigos pra passar o tempo. Parei em Marcelo, um amigo da faculdade, aquele cara extrovertido que largou o curso pra abrir uma boate de strip-tease junto com um tio. Ele mandava mensagens de vez em quando: “Vem na boate, Teo, é coisa fina!” Eu nunca respondi, achando que não era minha praia. Mas agora, com a vida em pedaços, a curiosidade bateu, talvez umas horas de distração me fizessem bem. Mandei uma mensagem: “E aí, Marcelo, quanto tempo. Tô a fim de conhecer a tua boate.” Ele respondeu na hora, animado: “Porra, Teo, até que enfim! Vem hoje à noite, a gente conversa e tu vê o rolê. Tô te esperando!” Aceitei, sem pensar muito, querendo só fugir da dor.

Tomei banho, vesti uma camisa limpa e fui. A boate do Marcelo ficava numa área agitada, cheia de neon e som alto, mas, quando cheguei, vi que era diferente do que imaginava. O lugar tinha uma fachada discreta, com uma placa preta e letras douradas: “Velvet Room”. Dois seguranças grandalhões, de terno, controlavam a entrada, e só quem parecia ter grana ou nome na lista passava. Moleques metidos a engraçadinhos, homens de cara cheia ou gente mal arrumada era dispensada da porta. Marcelo tinha deixado meu nome, e um segurança me liberou com um aceno. Entrei, e o ambiente me pegou de surpresa.

A boate era puro luxo, com um toque americano que eu só via em filmes. O salão principal era amplo, com paredes escuras forradas de veludo vermelho e luzes indiretas que criavam um clima quente, mas elegante. Mesas redondas, cobertas com toalhas pretas, cercavam um palco central, elevado, com uma passarela brilhante que refletia os spots de luz. O palco era o coração do lugar: uma plataforma circular com uma barra de pole dance no meio, cercada por um corrimão baixo, e holofotes que mudavam de cor, do roxo ao vermelho, acompanhando a música. Cadeiras de couro preto, ocupadas por homens bem vestidos, formavam um semicírculo em torno do palco. O som era grave, uma batida eletrônica sensual, mas não alta demais, permitindo conversas.

Marcelo me encontrou na entrada, com um sorriso largo, camisa social aberta no peito, cabelo penteado pra trás. “Porra, Teo, tu veio mesmo!” disse, me dando um abraço. Ele me levou pra uma mesa perto do palco, pediu uma cerveja pra mim e começou a explicar o esquema. “Aqui não é qualquer boate, cara. É estilo Vegas. As meninas fazem strip no palco, mas o diferencial é a lap dance. O cliente paga por uma dança privada, e elas dançam nuas, bem em cima de você, mas sem putaria dentro do lugar. Nada de sexo aqui, é regra. Algumas aceitam programa fora, mas cobram uma fortuna, e olha, quase todas são de cair o queixo.”

Olhei pro palco, e uma das strippers entrou, uma morena de corpo escultural, cabelo longo e liso, usando um biquíni dourado que mal cobria os seios fartos. Ela deslizava na barra, o corpo brilhando sob a luz, cada movimento preciso, arrancando olhares famintos da plateia. Os clientes eram de alto nível – empresários, caras de terno caro, alguns gringos, todos comportados, mas com aquele brilho de quem sabe que tá num lugar exclusivo. Marcelo riu, apontando pra morena. “Viu? Essas minas são top. Só as melhores trabalham aqui. Se quiser uma dança, é só pedir, te dou um desconto.”

Sentei, a cerveja gelada na mão, mas minha cabeça tava longe. Marcelo falava sem parar, contando como montou o negócio com o tio e alguns anos depois se tornou o único dono, mas eu só assentia, perdido. O ambiente era magnético, com as strippers – loiras, morenas, todas com corpos perfeitos – dançando no palco ou circulando entre as mesas, oferecendo lap dances.

Marcelo bateu no meu ombro. “E aí, Teo, tá curtindo? Quer conhecer os bastidores?” Aceitei, mais por curiosidade que entusiasmo, querendo entender o que aquele mundo podia oferecer a um cara como eu, com a vida em cacos.

“Vem, Teo, te mostro os bastidores antes da grande atração.” Seguimos por um corredor estreito, iluminado por lâmpadas roxas, o som da música abafado pelas paredes. Os bastidores eram um mundo à parte. O camarim era quente, cheirando a perfume doce e maquiagem. Espelhos grandes, cercados por lâmpadas redondas, refletiam uma bagunça organizada – sapatos de salto, lingeries de renda, potes de glitter. Umas dez, doze garotas se trocavam, rindo e conversando como se fosse um dia qualquer. Uma morena de cabelo curto, vestindo só uma calcinha preta, ajeitava o sutiã no espelho, os seios fartos brilhando com óleo corporal. Outra, ruiva, alta, calçava botas de cano alto, o cu redondo à mostra enquanto se curvava. Cumprimentei algumas com um aceno tímido. “Oi, boa noite,” disse a uma loira que passava, segurando um vestido prateado. Ela sorriu, os dentes perfeitos, e respondeu: “Oi, gato, espero que curta o show!” Marcelo riu, batendo no meu ombro.

Voltamos pro salão principal, sentando numa mesa perto do palco. Foi minha vez de falar, contei que minha vida estava desmoronando, iria me separar, mas não entrei nos detalhes sórdidos. Marcelo se lamentou e disse uma frase machista, mas que ficou em minha memória. “Mulher foi feita para esvaziar o nosso saco e não para encher, por isso não me caso”.

A música mudou, um grave mais lento, e o apresentador, de microfone na mão, anunciou: “Senhores, a rainha da noite, a insuperável Analice!” A multidão aplaudiu, assobiou, bateu palmas, e ela surgiu, como saída de um filme. Era linda, bem ao estilo do filme Showgirls, alta, loira natural, com cabelos levemente cacheados caindo até os ombros. A pele bronzeada brilhava, os olhos verdes cortavam o ar, o rosto fino exalava confiança. Seios e bumbum médios, perfeitos, e pernas longas que, com as botas pretas de salto, a faziam passar fácil de 1,82m. O vestido preto, justo, mal cobria as coxas, e as botas davam um toque de poder.

A dança começou, e eu não conseguia desviar os olhos. Analice deslizava pelo palco, os quadris rebolando no ritmo da música, cada movimento calculado. Ela agarrou a barra de pole dance, girando com leveza, o vestido subindo, mostrando as coxas firmes. Parou, encarando a plateia, e, com um sorriso provocador, abriu o zíper do vestido, deixando-o cair. A lingerie preta, curtíssima, mal cobria a boceta e destacava o bumbum. Homens gritaram, jogando notas de 50 e até algumas de 100 reais, que voavam pelo palco como confete. Ela se abaixou, o corpo esguio se curvando, e tirou o sutiã, os seios médios balançando livres, os mamilos rosados brilhando sob os holofotes. Caminhou de 4, de repente, se virava abria as pernas ao máximo, a boceta coberta só com a mico calcinha ficava a centímetros do rosto dos que estavam mais próximos que chegavam a engolir seco.

Quando a calcinha caiu, a boate explodiu. Analice ficou nua, exibindo uma boceta com pelos loiros, tão claros que se misturavam à pele bronzeada. Ela dançava, agora sem nada, girando na barra, a bunda perfeita à mostra, as pernas longas se abrindo em movimentos que eram puro tesão. Eu tava doido, o coração disparado, o pau duro sob a calça. Ela era magnífica, uma deusa que dominava o palco e cada olhar na sala. Marcelo, percebendo meu estado, riu baixo. “Tá achando a Analice demais, né? Ela tem 23 anos, faz uma grana preta no OnlyFans e como camgirl. Mas gasta tudo com facilidade, vive comprando roupas e mais roupas e viajando, depois fica dura de novo. É foda, mas é o jeito dela. Se tivesse cabeça, já tinha apê de primeira, mas torra tudo. Teve um tempo que sumiu daqui porque tava faturando alto nas plataformas, mas esses punheteiros de internet sempre querem novidade, acho que deu uma caída na grana que tava entrando e agora ela voltou, mas ainda é famosinha, se procurar, acha vídeos dela”

Analice terminou a dança, pegando as notas do palco com um sorriso, o corpo ainda brilhando. Eu não conseguia tirar os olhos da boceta loira, do jeito que ela se movia, sem vergonha, dona de si. Marcelo me cutucou. “Quer uma lap dance com ela? É caro, mas vale.” Balancei a cabeça, negativamente. “Ok! Muquirana, por conta da casa, então”. “Valeu, Marcelo, apesar dela ser um tesão, tô com a cabeça aérea por causa da separação, três dias só, talvez outra noite”. Marcelo deu de ombros, rindo. “Tá, mas tu tá perdendo.”

Enquanto outra stripper, uma mulata de cabelo trançado e bumbum farto, girava na barra, Marcelo começou a explicar o esquema da boate. “As meninas racham tudo meio a meio com a casa. As notas que jogam no palco? Uma gerente conta, e 50% é nosso. Lap dance é a mesma coisa, meio a meio. Drinques? Elas convencem os caras a pagar, fingem que bebem, e ficam com metade do valor. Quem faz programa acerta fora, mas leva tudo, não me meto porque não quero rolo com a polícia”. Ele apontou pro palco, onde espetacular mulata tirava a calcinha, notas de 50 voando. “Numa noite foda, tipo sexta ou sábado, uma mina que dança três vezes no palco, faz duas ou três lap dances e engana uns caras com drinques pode puxar uns dois mil, dois meio, as tops podem faturar até 3 mil. Em noite fraca, tipo terça e quarta, uns 700, domingos e quinta, uns mil, por aí. Se a mina for barraqueira ou cheiradora, bota pra fora, só quero as profissa mesmo”

Fiquei impressionado. O lugar era uma máquina de dinheiro, e as garotas, com seus corpos perfeitos, sabiam jogar e mesmo que não se prostituissem, ganhavam uma grana alta. Os drinques eram bem caros e isso engordava a receita da casa e deles.

Analice voltou duas vezes ao longo da noite, cada apresentação mais hipnótica e que deixou não só eu, mas quase todos de pau duro. Na segunda, usava um biquíni vermelho, que arrancou devagar, os seios médios balançando, a boceta loira brilhando sob os holofotes. Na terceira, um macacão prateado, que caiu revelando só uma tanga mínima, antes de ficar nua de novo. Entre os shows, vi ela sumir pros fundos, provavelmente fazendo lap dances, os homens na plateia babando, jogando notas de 50 e 100.

A boate tava lotada, o ar quente com cheiro de perfume e uísque. Eu tava na quarta ou quinta cerveja quando Marcelo cutucou meu braço. “Olha quem veio.” Analice, agora com um vestido curto azul piscina que mal cobria as coxas, caminhava até nossa mesa, o cabelo loiro cacheado solto, os olhos verdes brilhando. Marcelo levantou, sorrindo. “Teo, essa é a Analice. Analice, meu amigo Teo, veio conhecer o rolê.” Ela sorriu, os dentes perfeitos, e se sentou ao meu lado, cruzando as pernas longas.

“Prazer, Teo,” disse ela, a voz rouca, sensual, mas com um toque de leveza. “Curtiu o show?” Fiquei meio sem jeito, o pau ainda meio duro de lembrar a dança dela. “Excelente,” respondi, tentando soar natural. “Você dança muito bem.” Ela riu, jogando o cabelo pra trás, e pegou um copo d’água da mesa, fingindo tomar um drinque. Marcelo piscou pra mim, como se dissesse “tá vendo o esquema?”. Minha cabeça girava. Analice era magnífica. Queria perguntar sobre ela, sobre o OnlyFans que Marcelo mencionou, mas só conseguia pensar na boceta loira, na bunda perfeita que vi no palco

“O Teo é contador e manja de finanças? Bota ordem em qualquer bagunça.” Analice virou pra mim, os olhos brilhando. “Sério? Tô precisando de um contador e alguém que me dê dicas, porque a situação tá preta, contas... será que você pode me dar uma hora pra tirar umas dúvidas?” A voz dela era doce, mas com um toque malicioso. “Claro,” respondi, meio sem jeito, e ela pediu meu número. Passei, sabendo que provavelmente não ligaria – era só papo de boate.

Conversamos mais um tempo, os três. Marcelo contava histórias do negócio, rindo alto, enquanto Analice jogava o cabelo cacheado pra trás, rindo junto. Às vezes, ela me encarava, o olhar demorando um pouco, um sorriso de canto que parecia flerte. Mas eu sabia que era o jogo dela – strippers vivem disso, de fazer o cara se sentir desejado. Mesmo assim, meu pau pulsava sob a calça, a imagem da boceta loira dela no palco ainda fresca. Ficamos ali, falando de tudo e nada, até que o cansaço bateu. “Tô indo, Marcelo,” disse, levantando. “Mas volto, o lugar é foda.” Me despedi dele com um aperto de mão e de Analice com um aceno. “Se cuida, Teo,” ela disse, o sorriso ainda me desafiando.

De volta ao hotel, a imagem de Analice não saía da minha cabeça. Peguei o celular, movido por um impulso, e comecei a procurar por ela na internet. Não foi fácil. O conteúdo dela, como Marcelo disse, era pago, trancado em OnlyFans ou sites de camgirls. Mas sempre tem um babaca que assina e ele próprio vaza, e, depois de fuçar muito, achei um site meio duvidoso com algumas fotos e um vídeo. As fotos mostravam ela em poses sensuais – numa com lingerie vermelha, outra nua na praia, a boceta loira brilhando ao sol. Mas o vídeo... caralho, o vídeo me pegou.

Era num quarto, luz suave, Analice com uma camisola preta que demorou a tirar, fazia poses, conversava, revelando os seios médios e os mamilos médios. Um bom tempo depois, ela se deitou numa cama, as pernas longas abertas, e pegou um vibrador grande, preto, brilhante. Começou lento, esfregando na boceta, os pelos loiros molhados, a pele bronzeada reluzindo. Depois, enfiou, gemendo baixo, o vibrador entrando e saindo, a boceta se abrindo pra ele. Então, pegou bolinhas anais, pequenas, prateadas, e, em close, enfiou uma a uma no cu, o ânus apertado se contraindo. A câmera fechada focava a boceta molhada, o cu esticando com as bolinhas, os gemidos dela subindo.

Eu tava louco, o pau duro como pedra. Tirei a calça, a cueca, e comecei a me masturbar, feroz, a mão voando. Parei o vídeo várias vezes, voltando pra ver a boceta dela, os pelos loiros quase invisíveis contra a pele, o vibrador sumindo dentro. O cu, com as bolinhas, era perfeito, apertado, brilhando com lubrificante. Retardei o máximo, segurando, querendo mais daquela visão. “Caralho, Analice,” murmurei, a respiração pesada. Quando ela gemeu mais alto no vídeo, o vibrador fundo, as bolinhas todas no cu, não aguentei. Gozei forte, o corpo tremendo, o celular quase caindo da mão. Fiquei ali, ofegante, a tela ainda mostrando a boceta dela, e uma mistura de tesão e vazio me bateu.

Acordei no domingo já perto do meio-dia. Minha cabeça pesava, a noite na boate do Marcelo ainda viva na memória. Tomei um banho quente, tentando lavar o cansaço, e saí pra almoçar num restaurante ali perto. Sentado à mesa, pedi um prato feito e deixei a mente vagar. Analice voltou à minha mente, a boceta loira brilhando no vídeo, o vibrador sumindo dentro dela, as bolinhas no cu. Balancei a cabeça, envergonhado da punheta feroz que toquei, mas o tesão ainda tava lá, misturado com um vazio que não explicava.

Então, a frase idiota do Marcelo me pegou: “Mulher foi feita pra esvaziar o nosso saco e não pra encher.” Era tosca, machista até, mas, sei lá por que, mexeu comigo. Depois de tudo decidi que era isso. Nada de apego, nada de me foder por mulher. A partir de agora, usaria elas, curtiria o momento, e só. Foi aí que pensei em Cristine. Não dava mais pra fugir. Precisava encarar, botar um ponto final. Peguei o celular, respirei fundo e liguei. “Tô indo aí no final da tarde,” disse, seco. Ela tentou falar, mas cortei: “Só me espera.” Desliguei, o coração disparado.

Cheguei na casa por volta das seis, o sol já baixo. Cristine abriu a porta, o rosto cansado, sem maquiagem, mas ainda com aquele corpo que me fez cair na dela tantas vezes. Sofia não tava – provavelmente com a mãe dela –, o que foi um alívio. Sentamos na sala, o silêncio pesado. “Fala logo,” disse, cruzando os braços. Ela respirou fundo, os olhos no chão, e começou a contar.

“Eu acreditei na igreja, Teo, juro. Achava que era minha chance de mudar, de ser melhor. Mas eu tava sem trabalho, e não conseguia pagar o dízimo. Fui falar com o Salviano, explicar. Ele me tratou bem, diferente de como fazia com os outros – sempre apressado, ignorando todo mundo que o procurava buscando uma benção ou uma palavra de conforto. Me deu um emprego na igreja, disse que me protegeria. No começo, vi ele como um pai, quase um avô. Mas aí o velho mudou.” Ela parou, engolindo seco. “Ele começou a me cercar, me chamava na sala dele, dizia que tava viúvo há quatro anos, que se sentia sozinho. Depois, falou que me amava, que sabia que eu era casada e que ele era um velho para mim, mas que queria minha companhia. Ofereceu três mil. Fiquei louca de raiva. Disse que não era puta, que não ia me vender. Ele pediu desculpas, mas voltou dias depois, ofereceu cinco mil. Neguei de novo, disse que não era assim. Então, subiu pra seis mil e prometeu que, em dois ou três meses, me daria uma casa na praia, de seiscentos mil, que vem das muitas doações de imóveis dos fieis pra igreja. Era só… trepar com ele duas vezes por semana.” Ela baixou a cabeça, a voz quase sumindo. “Eu senti nojo, Teo. Nojo dele, da proposta, de tudo. Mas pensei… era dinheiro pra caralho. Tu ganha sete mil, eu tava desempregada, e essa grana podia mudar nossa vida, minha, da Sofia, tua. E eu ia tirar mais, ia espremer aquela lombriga velha até o fim.”

A raiva explodiu, e eu não aguentei. “Sua vadia! Se vendeu! E por que aqui, caralho, na nossa casa?” Minha voz ecoou, as mãos tremendo de ódio. Cristine respondeu, a voz baixa. “Sempre foi num motel, juro por Deus. Mas aquela tarde… ele tava desesperado, disse que queria muito, que não daria só os seis mil de sempre. Chegou aqui e ofereceu dez mil. Dez mil, Teo! Achei que daria tempo, que tu não ia chegar tão cedo, mas ele tem problemas para manter a ereção, quando tá indo, o pinto murcha feito bexiga e quando finalmente acaba parece que vai morrer.”

O nojo cresceu, misturado com uma raiva que queimava o peito. “Tu acha que isso justifica? Que vender a boceta pro pastor é por ‘nós três’?” Minha voz saiu baixa, cortante. Estava pronto pra levantar e sair, mas Cristine caiu de joelhos, agarrando minha perna, as lágrimas escorrendo. “Teo, por favor! Nunca senti tanto medo de te perder. Eu tenho cinquenta mil na conta, de tudo que ele me deu. Passo tudo pra ti, juro! E tem mais… o Salviano tá com medo do escândalo. Disse que dá um milhão se você não armar um escândalo. Tá apaixonado, Teo, um velho babaca apaixonado. Agora oferece dez mil por encontro, ou disse que monta uma casa pra mim, pra eu ser só dele.”

Eu gelei, a raiva virando um vulcão. “Um milhão para manter a imagem de puro dele? Uma casa pra ser a puta particular dele?” Minha voz tremia, o sangue pulsando nas têmporas. “Sabe o que, Cristine? Aceita essa porra da segunda proposta. Vai ser a vadia do velho, já que é tão boa nisso.” Ela gritou, tentando me segurar, mas me soltei, o nojo me sufocando. “Teo, não! Tudo que eu receber, te dou! Tudo!” Ela se jogou no chão, soluçando, mas eu já tava na porta. Bati com força, o som ecoando na rua. Não achei que a coisa pudesse ser mais absurda.

Fui embora e já no hotel, pensei em Sofia e no que seria dela sem mim por perto. Se Cristine aceitasse ser uma concubina da pastor, a coitada da menina cresceria num mundo de fanáticos, se Cristine voltasse a se envolver com vários, como fez no passado, ferraria de vez com a cabeça da criança.

Teria que refletir sobre um monte de coisas.

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Comentários

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Agradecer o autor por interagir com os leitores, obrigado.

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Não estou entendendo , o cara casou com uma puta , descobriu que ela dava pra meio mundo , chifrudo , começou a achar desculpa e se apoia na filha de outro pra continuar corno , ela assume de vez como puta e começa a cobrar e o cara pira .... vai entender

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Entendo perfeitamente as suas limitações cognitivas. Vc não é o único, pelo menos metade da população brasileira é exatamente igual a vc, incapaz de entender até mesmo textos básico. Vou explicar como se estivesse falando com um seguidor do Brasil Paralelo e fã do Monark; Sabe aqueles vídeos que a gente vê de uma galinha cuidando de cachorrinhos como se fossem filhotes dela ou uma gata cuidando de patinhos? Então, com pessoas mentalmente normais (o que não é o seu caso), esse tipo de coisa é mais comum ainda de ocorrer, muitas vezes, alguém se apega a uma criança que não é sua mais do que muitos pais ou mães e não tem nada a ver com que querer continuar a ser corno e usar essa desculpa, isso foi apenas fruto da sua péssima interpretação textual diarreica. Já sobre a complexidade do personagem em aceitar tantas coisas, aí não adianta explicar, nessa encarnação, a sua limitação intelectual o impediria de entender. Espero ter ajudado.

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Ele precisa pensar direito na questão da separação. Como eles são casados, pode ser que a Cristine saia com direito a metade da herança dele.

Ele tem que pensar em todas as possibilidades e medir os riscos, ser bem estratégico.

Ele tem a questão da filha que não é dele, precisar comprovar a traição dele e proteger o patrimônio.

Ele pode tentar um acordo com a Cristine, ele fica com a guarda da menina e o patrimônio dele, deixa ela com a casa ou vende a casa e divide a grana e ela vai ser feliz sendo bancada pelo pastor e continuando a suas putarias... a vida uma hora vai ensinar pra ela, ela vai se envolver com quem não deve ou vai pegar uma DST.

Ele sai com a cabeça erguida e protege a criança que ele se apegou, vai ter uma grana, dá pra remcomeçar tranquilo.

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Essse seria o final perfeito para ele, mas acho que jamais aconteceria algo assim na "vida real". Qualquer escolha que ele tomar, vai ter um chumbo trocado, da mesma forma que teria se ele tivesse escolhido encerrar essa história lá trás

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Também acho que algo que não seria fácil.

Até acho que a Cristine tem intenção em prejudica-lo, a um capítulo atrás, a mesma deu ideia pra ele doar parte da herança para a igreja, essa mesma igreja que ela se envolveu com o pastor.

Ela tá com Teo por algum interesse, não somente pela criança ou por manter a aparência. Mas o Teo tem que tentar sair logo, quanto mais tempo nessa relação, pior pra ele.

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Kkk, já vi tudo,ele vai continuar com a desculpa da menina desprotegida.

Vai continuar ser corno,caralho, até o véio de 71 anos comeu essa puta, pior um pastor fingindo ser um homem de caráter.

O cara já foi humilhado de todo jeito,mas um pastor velho, aí apelou,kkk.

Arranca o milhão do véio, fotógrafa a safada com ele e fode a vida desse desgraçado, depois mete o pé na bunda dessa puta rampeira.

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Ainda bem que vc é apenas especialista em previsões de finais de conto, fico pensando na merda que iria dar se fosse especialista em prever catástrofes naturais.

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Tudo bem,exagerei na minha observação,mas poxa essa mulher é uma descarada sádica.

Só não entendi,depois de toda a traição e humilhação que ela fez com o marido,por que se submeter ao velho? Por que se arrepender depois que traiu o marido mais uma vez ? Por que não simplesmente largou o marido e foi viver na casa que o velho ofereceu,em vez ser flagrada e trazer o desgosto para o marido mais uma vez?

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Esse conto já é uma catástrofe natural,kkk.

Não estou menosprezando sua habilidade de escrever,longe disso,mas o fato esposa ser tão fria e sádica.

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Larga tudo e põe a boca no trombone

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Muito bom que o personagem não esqueceu todos os dilemas que vinha carregando agora que explodiu. Quero ver como esse circo ainda vai pegar fogo

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Se fosse eu no lugar do Léo, pegava tudo dela, esse dinheiro a casa e até a filha. Q ele se apegou tanto.

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Que reviravolta!!! Interessante os dilemas.A Cristine tem muitos problemas emocionais. Já vi isso acontecer várias vezes, com pessoas que estão fragilizadas emocionalmente e se apegam em religiões e ficam bitoladas, mas no caso dela, ainda tem a questão da ganância. Até entendo ela por um lado. Ela não tem a certeza se o Teo vai ficar com ela, não pode pedir pensão e ficou desempregada. Lembrando que foram as escolhas dela que a levaram até esse ponto, mas nesse ponto que ela está, não tem muito o que fazer... Ela deveria ter recusado, sob o risco de ser mandada embora pelo pastor, mas o olho na grana cresceu muito.

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Problemas emocionais ? Ela é loca de pedra isso sim. A maternidade emburreceu a dona. Antes dominava o marido, o amante e o escambau de Madureira. Agora se deixa ser enganada por um pastor mequetrefe? Ai já é mudança demais ou melhor nunca deixou de ser puta e manipuladora

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Não acho que foi a maternidade, acho que foi a Melissa….

Ela era dona da situação, até descobrir que o marido manso e submisso não era tão manso e submisso assim.

Ela tinha a certeza que o corno otario nunca ia largar dela, quando essa certeza acaba, muda tudo.

Tanto que na primeira conversa ela tenta a chantagem, depois mais tarde ela vem pro lado conciliador, o que aconteceu nessas horas entre as conversas? Ela percebeu que agora ela poderia perder o marido.

E faz sentido, antes o Teo não conseguia olhar pra outra mulher, depois que ele viu que a Cristine não era a única mulher que ficaria com ele, ela viu que ia dar merda.

A verdade que 100% das histórias de corno manso se resume a baixa auto estima do corno, pq ninguém, seja homem ou mulher aceita ser corno e humilhado sabendo que consegue alguém melhor solteiro

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Louco pra mim é a pessoa que come cocô, que rasga nota de 200 reais e outras coisas.

A Cristine é problema emocional/psicológico, mas não é loucura. Provavelmente ela tem questões mal resolvidas em algum momento da vida dela e que foram agravados durante o casamento.

Sabe a criança que os pais não botam limites? Ela se torna um adulto sem limites, coisa que o marido deveria ter feito logo no início, mas por causa de uma auto-estima baixa, se deixou escravizar, com medo de perder a esposa e ficar sozinho.

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Quem tem problema é o Teo, que acha que os problemas do mundo são responsabilidade dele resolver.

O Sofia vai ser criada num ambiente horrível pela mãe canalha? Vai.

Pega o milhão do pastor e deixa essa vida para trás.

Mas não.... Ele tem problema. Quer resolver o mundo. Então não. Vai tomar outra decisão ruim e sofrer mais e mais.

Não que não devamos ter empatia e ajudar os outros.

Mas tem que ter limite.

Tudo na vida tem que ter limite. Senão, de um jeito ou de outro, a coisa desanda...

O Teo não tem limite. Por isso tem problema.

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Pegar o milhão, a casa da praia, até a Sofia pra criar.

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Seria o melhor. Mas duvido que a Cris libere assim fácil...

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❤Qual­quer mulher aqui pode ser despida e vista sem rou­­pas) Por favor, ava­­­lie ➤ Ilink.im/nudos

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