Uma traição leva a outra - do Karaokê ao estúdio. 9

Um conto erótico de Bruno
Categoria: Heterossexual
Contém 3091 palavras
Data: 28/06/2025 00:57:38

No dia seguinte, cheguei ao escritório e percebi algo estranho: minha cadeira estava ocupada, alguém sentado em meu lugar. A pessoa era um homem de terno escuro, rosto sério. Parei diante dele, o coração acelerado.

— Quem é você? — perguntei, com voz firme.

Ele me olhou e sorriu de canto.

— Você não me conhece, Mutou-san. Mas eu te conheço muito bem.

Meu instinto de cautela acendeu.

— Me conhece bem? Não, sério?

Ele respondeu.

— Bruno, eu sou um amigo. Sei que Fujiwara tem prejudicado demais você, e sua esposa. Eu preciso de sua ajuda, podemos nos falar? Mas não aqui.

— O que você quer comigo?

— Tenho algumas coisas muito interessantes pra te mostrar. Mas não podemos falar aqui, tem que ser longe do Fujiwarea.

— Que tipo de coisa? E por que o Fujiwara não pode saber? — questionei, desconfiado.

— Vamos lidar com isso longe daqui — respondeu ele, fechando seu laptop com calma. — Venha comigo.

Segui-o pelos corredores, até sair do prédio. Ele me guiou a passos rápidos até uma barraca de okonomiyaki próxima. O aroma de massa e molho doce misturou-se ao nervosismo em meu estômago vazio.

— Quero o meu sem camarão, por favor. Sou alérgico. — Ele disse.

Depois disso, sentamos em um banco, enquanto ele esperava o mesmo ficar pronto. O cheiro de fritura e da massa se espalham no ar, enquanto ele ele me olha.

— Bom, eu estou com fome, você não?

— Não. Seja breve, eu preciso ir.

— Ok. — Ele respondeu. — Eu irei esperar a minha porção.

— Enquanto isso — disse o homem, entregando-me uma pasta preta —, leia isso.

Abri a pasta e folheei rapidamente. Meu sangue gelou:

Registros de telefone, contas bancárias. Várias conversas interceptadas de aplicativos, desde o aplicativo QQ, WhatsApp. E tinha ainda mais:

Relatórios de transações diárias de clientes.

Códigos de um vírus em nosso sistema de pagamentos.

Registros de atraso proposital na atualização de saldos.

Contas clandestinas recebendo pequenos desvios.

Documentos sobre venda de dados de clientes para concorrentes.

Era pior do que eu imaginava. Fujiwara e um cúmplice interno haviam criado um esquema de engenharia maliciosa, desviando dinheiro diariamente, sem deixar rastro.

— Isso é informação demais — murmurei, olhando o homem, e senti um aperto no peito.

— É, pois é. — Respondeu ele, recebendo assim seu pedido, onde começou a come-lo.

— Tá, mas e ai? O que isso significa? — Questionei.

Ele cortou um pedaço do okonomiyaki e, com a boca cheia, continuou:

— Significa que agora você sabe onde está pisando. E tem mais. Fujiwara começou a manipular provas para colocar tudo isso na sua conta. Ele promoveu você repetidas vezes de cargo justamente para garantir imunidade quando tudo viesse à tona.

— Como assim?

— Ora, você não assina documentos? — Ele perguntou.

— Sim, para a empresa. Agora eu sou diretor de tecnologia.

— Pois olhe isso. — Ele em seguida abriu o seu laptop e assim mostrou pra mim um documento digital, abrindo uma conta em um paraíso fiscal... Em meu nome. Com minha assinatura.

— Pois é, até sua assinatura ele tem agora. Você ta fudido, meu amigo.

Meu mundo virou de cabeça para baixo.

— Quem é você? E como obteve isso? — perguntei, a voz falhando.

Ele limpou a boca e se apresentou.

— Antes de mais nada, saiba que tudo isso está seguro agora. Nada mais acontecerá com você.

— Entendi. Obrigado, eu acho. — Respondi. Ele prosseguiu:

— Meu nome é Watanabe. Sou agente da NISC — Centro Nacional de Segurança Cibernética. Estou investigando Fujiwara há seis meses. Ele pisou num vespeiro, mexeu com quem não devia. Só isso que deve saber por enquanto.

Senti um misto de alívio e receio. Watanabe continuou:

— Sei também da situação de Kaori. Me orientaram a manter isso longe de você. Mas você merece saber tudo. Agora, Mutou-san, você precisa agir friamente. Focar em desmantelar Fujiwara. Ele tem aliados até na NISC.

— E como eu posso saber se posso confiar em você? — Perguntei.

— Fique com essa pasta, eu tenho uma cópia. Você ai tem provas robustas contra ele. Mas não só isso. Eu ainda estou pescando mais coisa, mas é preciso que você faça uma coisa.

— O que... ? — Eu perguntei, mas ele me interrompeu.

— Não diga nada a sua esposa, nem mesmo a seus amigos, nem a ninguém sobre isso. Vai seguindo sua vida normalmente, e o mais importante. — Ele continuou, tocando meu ombro, logo falando firmemente. — Não deixe que fujiwara consiga o que quer. Não permita que ele destrua seu casamento, sua vida. Eu... Não quero que você passe pelo que ele passou.

— Ele quem? — Perguntei.

— Ninguém. Eu só pensei algo. — Vejo ele responder, com uma lágrima caindo em um dos seus olhos. — Bom.. Eu estou indo, amigo. Qualquer coisa, irei lhe contatar.

Troquei contatos com Watanabe, meu coração ainda disparado.

— Obrigado... e o que acontece agora?

— Aguarde minhas instruções. Não confie em ninguém mais até garantir nossa operação.

Nos despedimos. Enquanto ele se afastava, peguei as minhas coisas e voltei para o escritório. Na verdade, pensei em abandonar tudo agora mesmo, não tinha mais vontade de trabalhar. Mas eu já tinha algo em mente, agora que eu sabia todos os podres de fujiwara, eu estaria por cima.

Foi difícil trabalhar de manhã. Não conseguiria, com tudo aquilo que estava acontecendo. O Desgraçado não tinha chegado ainda. A pasta preta com as provas estava em minha bolsa. Eu tinha tudo para destruir o infeliz.

Logo ele chega, esnobe como sempre.

Volto para minha sala sem que ele perceba.

Era um dia normal no escritório de Fujiwara. O som dos teclados preenchia o ambiente, intercalado com o leve burburinho dos funcionários ao telefone. Eu estava concentrado em revisar um relatório, quando ouvi, ao fundo, a voz de Fujiwara se elevando atrás da porta de sua sala. Sua irritação era perceptível até mesmo através da parede.

— Como assim não querem renovar? — ele disse, claramente tentando controlar a raiva. — Podemos cobrir qualquer oferta que tenham recebido!

Silêncio. Então, outra ligação. Outra conversa parecida.

— Entendo... Mas me diga ao menos o que essa nova empresa ofereceu. Segurança melhor? Isso é relativo, senhor Nakajima. Nossa reputação fala por si.

Eu sabia o que estava acontecendo. Eram os clientes dele, comunicando sobre a não renovação. Eles estavam para fechar comigo.

Mais uma negativa. Terceira ligação, terceiro cliente perdido.

Sorri satisfeito. Ao menos agora, eu podia ouvir Fujiwara raivoso, derrotado. Era muito bom passar esse japonês desgraçado pra trás.

Fujiwara desligou o telefone com força. Escutei o baque do aparelho sendo arremessado contra a mesa. Em seguida, sua voz:

— Kaito! Entre aqui, agora!

Minha atenção se voltou completamente àquela porta. Kaito era um jovem que havia sido contratado recentemente. Quieto, eficiente... e alguém que eu sabia que era um pau mandado do Fujiwara. Até então, ninguém prestava muita atenção nele. Mas agora, algo dentro de mim gritava que ele era mais do que apenas um ajudante qualquer.

Me aproximei discretamente da porta entreaberta, sem chamar atenção. Escutei Fujiwara com clareza:

— Vamos organizar uma festa, Kaito-kun. Em um espaço reservado. Eu quero todos esses empresários presentes. Vamos convencê-los, por bem... ou por mal. Entendeu? Comece a preparar as mulheres. Quero tudo impecável. Se perdermos esses clientes, tudo desmorona.

Kaito apenas assentiu com a cabeça e saiu da sala.

— Seu pedido é uma ordem, Fujiwara-sama. Á propósito, o homem das assinaturas que me pediu...

— Silêncio, idiota. — Ele disse. — Tratamos disso depois.

Me recostei na cadeira, processando aquilo tudo. Era como Watanabe havia dito: Fujiwara estava pressionado, e começava a agir de forma desesperada. As peças estavam se movendo mais rápido do que eu esperava.

Fujiwara acabou por se afastar de sua sala, nervoso, e por um descuido, deixou o seu computador desbloqueado. Por um momento, eu tive uma ideia... Louca.

Todos os computadores da empresa eram ligados a um único servidor, mas cada um deles tinha uma senha única de acesso, o que impedia acessos remotos, mas... Eu sabia como desbloquear isso.

O meu computador tinha restrições para acessar o modo desenvolvedor, mas eu tinha como burlar. Consegui o acesso, depois de alguns segundos de tentativas, agora era só achar o dele entre vários. Ele parecia nervoso, ainda estava fora do seu computador.

Eu queria descobrir mais coisas sobre ele, mais crimes. Eu havia conseguido acesso a sua pasta de arquivos e o que eu vi... Me deixou com nojo.

Ele tinha muita coisa. Dossiês contra alguns clientes, dados roubados, mas o que mais chamava a atenção, era uma pasta com senha, com o nome " Vídeos e fotos". Quando consegui acesso, eu pude ver o conteúdo.

Eram vídeos e fotos de festas que ele participava. Tinha clientes, alguns funcionários. Eu achei inclusive meu vídeo. Achei ali um vídeo com o nome "Kaori". Minha esposa? Não pode ser.

Eu não quis olhar o vídeo. Mas de alguma forma meu consciente já sabia o que poderia ser. Porém a curiosidade falou mais alto, e eu assisti o vídeo. Pude ver o toque, o abuso, a aceitação, e depois a negativa. Depois, escutar em algo e bom som, que Fujiwara havia contado a ela sobre a traição.

— Miserável! — Eu disse. Alguns ouviram, inclusive ele.

— O que foi, Mutou?

— Nada. Esse meu computador aqui que travou. — Disse, disfarçando tudo. Sai rapidamente, sem deixar rastros. Ele logo voltou pra sua sala. Observei, ninguém tinha visto.

Por sorte eu fiz um backup de algumas coisas. Iria deixar pra ver em casa.

No fim do expediente, saí do prédio com a mente fervilhando. As conversas, a tensão, o plano... Eu precisava me manter frio. Precisava usar tudo aquilo contra ele no momento certo.

No caminho de casa, passo a refletir sobre tudo que estava acontecendo, e percebo que agora era hora de encarar a Kaori. Ela já sabe de tudo, eu também já sei. Antes de começar qualquer coisa, estava na hora de uma reconciliação entre nós.

Chegando em casa, a primeira coisa que vi foi Kaori. Ela veio até mim com aquele sorriso suave, o olhar caloroso. Antes que eu dissesse qualquer coisa, ela me envolveu em um beijo longo, profundo.

Depois aconteceu tudo em sequência: Kaori me contou tudo. Ela me contou que já sabia da minha traição, e pela forma como ela veio me abordar, eu já sabia que ela havia me perdoado. Houve um momento em que ela resolveu contar para mim algo: que ela havia tido relações sexuais com Fujiwara, mas eu a interrompi. Não importava mais. Eu havia errado antes dela, se tudo aconteceu agora foi por permissão minha, por conta da minha omissão e covardia. Como eu poderia julgar a mulher que eu amo se eu errei tanto com ela? Eu não queria saber, além do mais, convenhamos: Quem ficaria com raiva de uma japa gostosa e com uma bunda gostosa igual da minha mulher?

Trepamos, e fomos dormir.

Os dias no escritório estavam passando com uma estranha calmaria. Tudo parecia dentro do habitual, exceto por uma coisa: Fujiwara. Ele andava inquieto, constantemente irritado, ao menos nos primeiros dias. Ele vivia agora em reuniões com o tal do Kaito. Agora eu comecei a observar melhor as coisas, e notei que realmente tinha coisas ocorrendo ali.

Foi então que meu telefone tocou. Atendi de imediato e do outro lado da linha, ouvi a voz da agente responsável pelo protocolo da Receita Federal do Japão. A papelada havia sido aprovada. Minha empresa estava oficialmente registrada.

O coração acelerou. Era isso. Pedi dispensa do expediente mais cedo, usando uma desculpa qualquer, e fui direto visitar o prédio comercial que eu havia alugado. Cinco salas — espaçosas, bem iluminadas, prontas para receber a equipe que eu vinha sondando discretamente. Já havia comprado todos os equipamentos, computadores, mesas, móveis de escritórios, gigantes HDs para servir de servidores operacionais, além de todos os equipamentos possíveis. Tudo para ser entregue no fim de semana, antes do início das operações. Eu já tinha ao menos 10 clientes fechados, poderia ser pouco, mas para um início, era muito. Estávamos a três dias de abrir oficialmente. A contagem regressiva havia começado.

Meu contrato com a empresa de Fujiwara vencia depois de amanhã. E eu já sabia exatamente como encerraria esse ciclo. Mas não hoje. Hoje eu queria saborear o silêncio antes da tempestade. Curiosamente, Fujiwara havia parado de me pressionar nos últimos dias. Nenhum comentário provocativo. Nenhuma tentativa de controle. Kaori também não comentou mais sobre ele. Era como se, de repente, tudo tivesse esfriado.

Mas eu sabia que era só a calmaria antes da ruptura definitiva. E estava pronto pra isso.

Chego em casa, não encontro ninguém naquele dia. Começo a caminhar, procurar minha esposa.

— Kaori? — Grito, na busca dela e nada encontro.

Abro a porta do quarto e sou surpreendido.

— Tá procurando alguma coisa? — Disse ela, ali. De quatro.

Com uma calcinha cavada, toda gostosa. Rebolando pra mim.

— Nossa, que recepção mais gostosa é essa...

Não perdi tempo. Avancei direto para aquele rabo gostoso e peguei ele com vontade, apalpei. Logo, eu cai de joelhos.

Comecei a usar a minha língua, e assim percorrer aqueles lábios todos melados enquanto peguei com vontade a bunda dela. Segurava com as minhas mãos enquanto abria aquele rabo, fui metendo a minha língua por entre os lábios enquanto ouço ela gemer e gritar.

— Ah, não para seu safado...

O seu gemido foi tomando conta do quarto enquanto ela jogava a sua bunda contra a minha cara.

Como era gostosa aquela mulher.

Continuava chupando ela gostoso, percorri a língua por entre os lábios, enquanto eu bati no meio da bunda.

Estava ali, chupando gostoso aquela bucetinha. Ela me olha de canto, enquanto dizia.

— Bruno, amanhã é nosso aniversário de casamento, sabia?

Estava ocupado demais, chupando aquela bucetinha. Não conseguia parar de sugar. Ela continuava, entre os gemidos.

— Eu tenho um presentinho pra você amanhã, seu gostoso. Agora me fode, vai.

Claro que aquele pedido era um verdadeiro prazer. Eu avancei naquela bucetinha carnuda, e continuava chupando gostoso. Logo ela deu seu melzinho, e então eu, já de cueca, abaixei um pouco. Ela nem quis chupar, já queria minha pica.

— Me fode, vaaaai.

Foi então que comecei a meter gostoso, enquanto segurei forte a bunda dela. Fui socando gostoso na minha mulher enquanto ela gemia forte pra mim, jogando aquela bunda contra o meu pau, que era completamente mastigado por sua intimidade. Empurrava meu corpo contra o dela enquanto ela se agarrava entre os travesseiros e lençóis da cama, me dando aquele sexo gostoso.

Eu levo as mãos a sua nuca, e a empurrei enquanto comi de quatro, empurrando a cara dela no lençol e empurrava o caralho, aquela bucetinha tava muito gostosa, apertada. melada.

— Porra amor, que tesão você ta hoje. Que fogo é esse? — Perguntei.

— De você, tesudo. Quero te dar gostoso assim sempre agora, precisamos disso.

E ela tinha razão. Precisamos de mais fogo, eu adoro isso. No fim, acho que nossa reconciliação veio para trazer mais fogo a uma fogueira que já estava para se apagar.

De repente, ela estava montada em mim, com aquele rabo gostoso ali, pulando gostoso em meu caralho. Segurava firme, movimentando meus dedos, enquanto chupava seus peitos, que balançam na minha cara.

Fui comendo gostoso até gozar. Jorrava fundo a porra dentro dela.

Acabamos caindo na cama, exaustos. Olhei pra ela.

— Eu te amo. Tenha sempre certeza disso.

— Eu também te amo. — Ela respondeu.

Depois disso acabamos tomando banho juntos e jantamos. Desta vez, minha esposa não fez nada. Resolvemos pedir alguma coisa pelo delivery, assim acabei pedindo um Yakisoba de frango com camarões. Comemos e depois disso fomos dormir, para descansar para o outro dia.

Como seria minha folga, queria aproveitar para ir até o escritório para arrumar algumas coisas, pronto para meu primeiro dia na minha nova fase, agora sendo o patrão.

No meio da noite, ela pergunta.

— Amor. Você volta que horas do escritório amanhã?

— Não sei, amor. — Comentei. — Mas eu te aviso quando estiver indo pra casa.

— Avise sim. Pois eu quero fazer uma surpresa pra você, ta?

— Ta bom. — Eu a beijei em seguida, e fomos dormir.

Dia seguinte, sem muitas surpresas. Tomei o café da manhã, e saí. Kaori parecia radiante, mas um tanto "apressada" quando eu sai. Fiquei pensando o que ela aprontaria.

Ocorreu tudo bem no meu novo escritório. Instalamos todos os programas necessários, e recebi o convite de dois clientes, que firmaram contrato, entre eles, o Senhor Nakajima, ao qual eu agradeci pessoalmente pelo apoio inicial.

De repente, eu recebi a ligação de Fujiwara. Atendi.

— Mutou-san.

— Olá, Senhor. Como posso ajuda-lo? Estou de folga hoje.

— Eu sei, e lamento muito você desejar sair de nossa corporação. Você é nosso funcionário mais promissor. Será uma perda significativa.

— Eu entendo senhor, mas eu realmente não posso mais ficar aqui. Eu agora tenho outros planos, estou pensando em me mudar de casa, e assim arrumar outro emprego.

— Precisamos então organizar uma festa de despedida. Gostaria de você lá, e calma. Não será nada igual a do Karaokê. Será algo formal, vou convidar alguns clientes também.

— Eu não sei se poderei ir, estou fazendo planos com a minha esposa. Será aniversário nosso, de casamento.

— Ah, sim, a agradável Kaori. — Ele disse, do outro lado da linha. — Lamento que ela tenha desistido a carreira de modelo. Ela tinha muito potencial.

— Não sei bem o que aconteceu. — Disse, de forma cínica na linha. — Mas ela realmente não quer mais, e eu acho bom. Não queremos mais vínculos... Com você e sua empresa, se você me entende.

— Ah, claro. Posso contar com você então ? Se quiser, traga ela. Pelos velhos tempos.

— Quer saber? — Disse, tendo uma ideia em seguida. — Eu irei sim.

— Ótimo. Até mais, Mutou-san.

Desliguei assim o telefone logo em seguida. A minha vontade foi de quebrar a cara daquele desgraçado vir mas eu terei uma outra forma de fazê-lo quebrar a cara. Já estava na hora daquele japonês maldito finalmente perder este jogo.

Resolvi então passar em uma floricultura. Precisava encontrar algo bonito para minha Kaori. Comprei algumas tulipas, é sua flor favorita. Com um cartão.

Estava enfim voltando pra casa, a alma se sentia mais leve. No meio do caminho, Watanabe. Conversei com ele sobre os últimos acontecimentos, ele me passou uma certa "instrução". Estava confiante que logo todo esse pesadelo chegaria ao seu final.

Logo eu chego em casa. Encontro a porta trancada, acabei então abrindo-a.

— Kaori, cheguei. — Chamo, mas ninguém responde. Onde será que ela se meteu?

Havia me dito que hoje eu teria uma surpresa. Mas não encontro ninguém. De repente, no corredor, eu ouço uma risada. Dois pares de sapatos ali, jogados no chão. Tem alguém em casa. Será Kaori? Mas quem seria a outra pessoa?

— Você está...? — Eu abro a porta, e vejo aquilo. Algo que nunca imaginei que veria na minha vida.

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