🌼FESTA JUNINA DA FAVELA - GEMI ALTO NO BECO E VIREI A FODA PREFERIDA DO DONO DO MORRO

Um conto erótico de Môh Lyndinha
Categoria: Grupal
Contém 6532 palavras
Data: 28/06/2025 00:33:53
Última revisão: 28/06/2025 09:44:21

DIÁRIO DA MÔNIQUE - Vol.6

😈 Prepara-se pra gozar com essa minha história. Não tem romance, só suor, gemido engasgado e a verdade nua, às vezes de quatro, às vezes com a boca cheia. Se for ler, que seja com a mão entre as pernas. E sem pudor: porque eu também não tive.

Este conto foi tirado do diário de Mônique, e sua narrativa traz uma visão íntima e intensa de sua transformação.

COMENTEM, CURTEM E ME SIGAM!!!!

Meu nome é Mônique. Sou de Diamantina, Minas Gerais, mas moro na zona sul do Rio desde os quinze anos. Tenho 1,72 de altura, 61 kg e aquele corpo que engana à primeira vista, a famosa “magra falsa”: cintura fina, pernas torneadas, bunda marcada e seios médios, no ponto. Meus cabelos são lisos, castanhos com mechas loiras e ondas suaves nas pontas, quase tocando a cintura.

🌼A FLOR SE ABRIU - Vol.6: FESTA JUNINA DA FAVELA: GEMI ALTO NO BECO E VIREI A FODA PREFERIDA DO DONO DO MORRO

Querido diário,

Eu, Patricia e Jão, largado atrás da casa, encostado na parede de taipa, fodidos e suados, com aquele cheiro de putaria grudado na pele, o gosto da trepada queimando na boca, pesado, sujo, como se tivesse marcado a gente de verdade.

Corpo mole, suor escorrendo, o calor daquilo tudo ainda rodando na cabeça, fazendo o peito bater forte demais. Mas junto com isso vinha o efeito estranho da bebida batizada que o Jão tinha dado no começo da noite, a cabeça meio solta, os sentidos embaralhados, a pele formigando como se o corpo não soubesse se ia gozar de novo ou desmaiar de vez.

Nosso gemido havia ecoado no beco, alto, molhado, indecente. Bastou isso. Bastou esse som safado escapando da nossa garganta pra chamar a atenção dele. O dono do morro.

De repente, uma sombra grossa apareceu no vão daquela porta velha, toda podre, rangendo. Era pesada, sinistra, daquele tipo que chega sem pedir licença e faz o sangue gelar na veia, parecia até um monstro vindo cobrar a conta da noitada.

Chegou no silêncio, na sombra, com o peso de quem manda em tudo e em todos. Olhou pra mim daquele jeito que não pede, só toma. Achei que ele fosse me possuir ali mesmo, no chão imundo, como uma vadia.

— Ih, caralho… olha quem brotou. (Jão murmurou, se levantando na pressa, puxando o short que mal escondia o pau ainda meio duro).

Eu continuava jogada, pernas dobradas, abraçando elas até os seios, o peito arfando como se tivesse acabado de correr uma maratona, a pele quente e sensível, o gozo ainda escorrendo grosso, quente, pelas minhas coxas. A Patrícia também levantou, meio brecada, limpando a boca com as costas da mão, os olhos arregalados, o queixo ainda melado, com aquela cara de quem não acredita no que acabou de rolar.

— É ele...? (sussurrei, a voz quase falhando, com o coração batendo no grau).

— É... meu irmão. Mas aqui no morro, irmão também vira alvo. (Jão falou baixo seco, com a cara fechada, já na defensiva).

O negão entrou sem pressa, passos firmes. Tinha, fácil, uns 1,87 de altura. Careca, ombros largos, uma tatuagem subia pelo pescoço e cobria todo o braço. Vestia um blusão branco colado no peito, calça preta folgada e uma corrente grossa de ouro que brilhava no pescoço. Na cintura, a coronha de uma pistola despontava, meio escondida sob a barra da camisa. No bolso, um pente extra, carregado de bala. O olhar era afiado, direto, de bandido que já viu muito corpo no chão, como se tudo ali já fosse dele. E era.

Primeiro mirou o olhar no Jão. Depois em mim. Parou. Me comeu com os olhos como se eu fosse picanha na bandeja. Passou a língua pelos lábios, devagar. Engoli seco, sentindo o corpo inteiro pulsar. Aquele tipo de homem que não pede. Chega e pega.

— Fala tu, meu cria... O menor tá mandrake com essas duas aí. (ele soltou, encarando o Jão, mas o olhar grudava em mim, me atravessando como se já soubesse até meu cheiro, dava um pulo na Paty só pra voltar mais sujo ainda pro meu corpo).

— Chega mais, João… já tão batendo aqui que tu meteu bagulho na bebida das mina do asfalto. Tu tá maluco, irmão?

— Que isso, mano… papo torto, eu não fiz isso não…as mina tavam no veneno já, vieram tudo querendo… eu só entrei na vibe.

— Quem mandou a letra foi uma das mina que tu mesmo pega, vacilão. E sabe o que ela falou? — Que tu botou bagulho na bebida das mina… falou que viu tu mexendo no copo, mó vacilo cria!

— Na moral… cês tão me tirando. Tô sendo acusado sem prova, só no papo das mina recalcadas..

Eu só olhava… coração na boca, a Paty agarrada em mim. Eu só queria sair dali. Lavar o corpo, a alma, e esquecer que um dia aquele olhar grudou no meu.

— Vou fechar contigo dessa vez… mas na próxima tu desce e não volta mais.

— Tá certo… escutei a visão. (Jão respondeu, estufando o peito, como se fosse fazer alguma diferença, mesmo já se sentindo menor no terreno que era dele).

— E essa aí? (ele apontou pra mim com o dedo reto, sem desviar nem um milímetro) — Ainda é tua, menor? Ou já largou a mina na pista?

— Já foi, tá ligado... Agora é da quebrada. (Jão largou seco, voz meio engasgada, quase um gemido de derrota, sem coragem de olhar no meu olho).

O dono do morro abriu um sorriso torto, daqueles que já carrega maldade de nascença. Puxou o ar devagar, o olhar cravado em mim como se já soubesse o gosto. A voz veio grave, pesada, cortando o ar como navalha:

— É disso que eu gosto... novinha sem coleira, sem caô, com a buceta quente e a cabeça feita. Daquelas que aguenta o tranco e geme baixo.

Falou com aquela rouquidão grossa que dava arrepio na espinha e molhava o meio das pernas sem precisar de toque.

— Suave, então... (Jão respondeu, tentando manter pose, mas a voz entregou, quase falhando, quase pedindo pra sair. Era o tipo de derrota que não se fala, só engole.)

Pediu que eu me levantasse. Depois, os dedos se enroscaram no meu cabelo, puxando devagar, como quem brinca com a dor antes de transformá-la em prazer. Um gemido escapou, baixo, tímido. Ele ouviu. Sorriu. Um sorriso sujo, certo, de quem sabe que comanda cada suspiro meu.

— E gostosa. E safada. Tu tem fogo no olho novinha?

— Só quando o cheiro de macho é forte, que domina o pedaço no olhar, tá ligado? (soltei, com a voz rouca, provocando, enquanto o suor escorria entre meus peitos e lambia minha lombar igual serpente no veneno.)

Ele encostou de vez, colado, quente, daquele jeito que dá grau no corpo todo, respirando perto da minha boca, a voz vindo como veneno lento, voz de bandido que sussurra só pra ver a novinha derreter.

Tremi. O corpo ainda mole, mas o olhar dele me prendeu no lugar. Não era pedido. Era ordem.

— Cê gosta de perigo, né? De fuder na beira do abismo. Então bora brincar no escuro, princesa. Mas agora... quem comanda sou eu. Sem caô.

Deixei escapar, quase sem ar, com a buceta pulsando na pressão, só pelo peso das palavras dele. Latejando igual batida da festa.

Ele riu. Riso baixo, grosso, de malandro da antiga, com o olhar cravado no meu corpo — tipo cria que já escolheu, e ninguém mais encosta.

— Me diz que é tudo meu (sussurrou no meu ouvido, com aquele cheiro forte de maconha, misturado ao toque bruto que fez os pelos do meu corpo se levantarem).

Olhou pra Patrícia e depois pra Jão, como quem marcava território. Ninguém contestou. Patrícia só deu um meio sorriso e piscou pra mim, como quem dizia: Se cuida amiga. Vesti minha calcinha, minha saia, coloquei blusa. E eu fui.

Ele me puxou pela cintura e me levou pelos becos do morro, entre as barracas da festa, como se eu fosse dele desde sempre. As pessoas olhavam. Algumas respeitavam. Outras desejavam disfarçadamente, com olhares torto que só uma mulher percebe.

Entramos numa casa mais afastada, simples por fora, mas com sofá de couro, som de qualidade e cheiro de poder. Assim que a porta se fechou, ele me encostou contra a parede.

— Pega a visão, tira essa roupa de grife. Quero tua pele. Quero tua boca. Quero ouvir tua garganta entupida de mim.

Obedeci. Arranquei a camisa e o top, joguei a saia no chão e desci a calcinha, fiquei nua na frente dele. Ele não tirou nada. Só abriu o zíper. E quando o pau caiu pra fora, eu soube: eu não ia sair dali andando.

Me ajoelhei antes que ele dissesse qualquer coisa. O tesão queimava por dentro, descontrolado. Enfiei a boca no pau dele com fome, com raiva, com tudo o que aquela vontade suja me fazia sentir. Ele agarrou minha cabeça com força, duas mãos firmes, e começou a foder minha boca como se fosse uma boceta quente, molhada e entregue.

Eu gemia abafado, babava sem controle, me afogava, e ainda assim, engolia. A garganta ardia, latejava, mas eu queria mais. Queria provar que era dele. O dono do morro cuspiu as palavras com gosto, puxando meu cabelo pra trás só pra ver minha cara. Minha boca estava escancarada, os lábios inchados, o queixo lambuzado de baba. Eu arfava, desesperada por ar, faminta demais pra parar.

— Isso... chupa como se tua vida dependesse disso. Mostra que merece ser minha putinha.

As palavras desceram como um choque gelado pela espinha, me deixando ainda mais molhada. Ele agarrou minha nuca com brutalidade, dominando cada movimento, e com a outra mão segurou a base do pau, enterrando tudo na minha garganta. Sem dó. Sem trégua.

— Olha essa carinha... toda fodida. É assim que eu gosto de ver as novinhas do condomínio que sobem o morro pra se drogar e fuder com o chefe.

Era grosso. Era enorme. E ele forçava tudo pra dentro, como se quisesse me arrebentar. Minha saliva escorria dos cantos da boca, formando fios de baba que pingavam no chão. Eu me contorcia, gemia, deixava ele usar minha boca como se fosse uma puta qualquer, porque naquele momento, eu era. A dele.

Então, empurrou de novo. Com mais força. Com mais crueldade. A cabeça dele forçou minha garganta a abrir, e eu quase engasguei, mas não recuei. Minhas mãos agarraram as coxas dele, e eu me deixei afundar naquela sensação de posse, de entrega total. O som molhado da minha boca sendo usada ecoava pelo quarto.

Meu rosto se enchia de lágrimas, o nariz escorria, mas tudo o que eu sentia era calor entre as pernas. Meu corpo pedia mais. A cada estocada na garganta, meu prazer só aumentava. Eu não precisava me tocar, só o jeito que ele me tratava já me fazia tremer.

Quando ele cansou da minha boca, me fez levantar e me abriu com os dedos. Tentei firmar as pernas, mas ainda tavam bambas. O corpo tremia, meio de medo, meio de tesão. Ele me empurrou contra a parede com uma força seca, fez meu ombro bater na taipa.

— Abre essa porra dessa perna. (ele rosnou no meu ouvido, quente, baixo, mas firme como ordem de guerra) — Vamo ver se essa boceta tá tão quente quanto tua cara de safada.

A ordem veio baixa, rouca, carregada de desejo. Enfiou dois dedos de uma vez, depois três, me abrindo enquanto lambia meu clitóris devagar. Me fazia subir ao céu e descer ao inferno numa lambida. Quando gozei, ele não parou. Continuou. Me fez ter prazer de novo. De novo. Me fez gritar. Me fez suplicar.

Obedeci. Nem pensei. A calcinha já tava colada, encharcada, quase rasgando. Ele meteu a mão por baixo da saia sem cerimônia, os dedos duros, brutos, me abrindo no seco.

— Caralho… tá toda melada mesmo. — ele murmurou, roçando a boca na minha orelha. — Tu gosta de ser pega assim, né? No susto. No poder.

Soltei um gemido baixo, sufocado. Ele apertou mais forte.

— Cala a boca. Tu geme só quando eu deixar.

Me mordeu o pescoço com raiva, chupando forte, deixando marca.

— Tá pronta? (ele disse, me virando de quatro). — Agora vou marcar tua alma.

Ele segurou a base do pau e encaixou entre minhas pernas, mas não meteu de cara, só pressionou. Queria que eu sentisse o peso, a força, a tensão. Sem entrar, empurrou pra cima, como se o pau dele fosse me sustentar inteira ali, pendurada.

Me virou de costas, empurrou minhas costas pra frente até minha cara quase encostar na parede.

— Tu quer ser minha putinha, né? Quer gemer pro dono. Então vai ouvir o som da favela dentro do teu buceta agora.

Então ele posicionou a cabeça na entrada da minha buceta… e meteu. Com tudo. Com raiva. Com fome. E sem aviso, sem carinho, sem freio, ele meteu.

A parede gemeu junto comigo. O medo se misturou com o prazer, o corpo reagindo sozinho, como se tivesse sido feito pra isso. Os dedos dele afundavam na minha cintura, puxando, rasgando, dominando tudo.

Me segurava firme pelos quadris, enfiava fundo, sem piedade. Batia com força nas minhas costas, puxava meu cabelo, me fazia dele. Eu sentia cada estocada rasgando e reconstruindo, como se o pau dele estivesse me moldando por dentro.

— Vai, grita vagabunda gostosa. Diz quem te fode melhor. Diz quem manda em você agora.

— Você, porra! (gritei). — Só você!

— Isso, porra… rebola, vadia. Mostra que tu nasceu pra ser fodida por bandido. Por homem de verdade. Mostra quem manda nessa buceta.

Pau grande é bom pq ñ fica saindo toda hora com os movimentos. Eu rebolava. Chorava e gemia. O mundo girava. E atrás de mim, ele gozava poder. Não era só gozo de prazer, era de domínio. De território.

De dono.

Ele gozou fundo, forte, urrando como bicho. Me virou e me beijou com gosto de domínio. Ficamos ali, suados, arfando, fodidos.

— A partir de hoje você não é mais lanchinho do tráfico, cê é minha, Mônique. Só minha. E no próximo arraiá, do outro fim de semana… vai ser no meu colo que tu vai dançar.

Ainda estava nua quando ele me puxou pela coleira invisível que criou no meu pescoço com o olhar.

Me ajoelhei de novo, o corpo já todo fudido, mas a mente… a mente implorava por mais. Tinha algo nele, naquele jeito de me possuir, de me usar, que me despia por dentro. Eu não era mais Mônique, a pós-graduanda, a puta de luxo. Ali… eu era só dele. Uma fêmea. Um brinquedo vivo. Uma propriedade do morro.

— Vai engatinhar até o quarto. (ele mandou, apontando com o queixo).

Eu fui. Quatro apoios, peito balançando, gozo escorrendo entre as pernas. Ele veio atrás, devagar, olhando meu rastro sujo no chão. Quando cheguei à beirada da cama, ele me pisou no cabelo. A sola do tênis empurrou minha cara contra o chão de cimento queimado.

— Olha só, toda obediente. E ainda por cima adora ser pisada.

— Eu sou tua, porra… faz o que quiser de mim. ( sussurrei, com a cara colada no chão).

Ele me ergueu pelos cabelos, amarrou minhas mãos com uma cinta de couro pendurada no pé da cama. Me bateu com a palma da mão nas costas. Forte. Uma, duas, três vezes. Depois, cuspiu na minha cara.

— Quer ser minha puta? Vai ser tratada como uma. Quer ser minha rainha, Vai ser tratada como uma. Agora, quem vai decidir sou eu, porra!

Tirou o cinto, enrolou no punho e me deu duas cintadas no rabo. Eu gemia, molhada, arfando, tremendo. Ele se ajoelhou atrás de mim, enfiou o pau no meu cu já inchado. Sem delicadeza. Me esticou até as entranhas.

— Que cu mais apertado, que bunda gostosa!... (ele rosnava). — Mas vai aprender a abrir só pra mim.

Enquanto me fodiam o corpo e a alma, ouvimos passos apressados lá fora. Porta se abriu com força. Era Jão, com a cara quente, olhos vermelhos, respiração alterada.

— Que porra é essa? (ele rugiu). — Vai me mostrar ela toda marcada, de quatro, como se fosse lixo?

O dono do morro, nem virou o rosto.

— Vai querer discutir posse, Jão? Ela veio pra festa e você rosnou que não é sua, agora é minha.

Jão olhou pra mim. Eu estava arrebentada, amarrada, cheia de marcas, mas sorrindo, um sorriso drogado. Os olhos dele se encheram de tesão e raiva ao mesmo tempo.

— Ela era minha, porra… essa desgraçada me fazia gozar com um beijo, e agora tá aqui, lambendo o chão pra outro?

Eu abri a boca, mal conseguindo falar.

— Vem, Jão… me mostra que ainda sabe usar essa pica. Me fode também… quero ver vocês brigando dentro de mim.

O dono do morro sorriu.

— Então vem, Jão. Divide a putinha comigo, se for homem pra isso.

Jão tirou a camisa, a raiva virando tesão. Pegou no meu rosto, me beijou com força, bateu na minha cara duas vezes, depois se ajoelhou e enfiou o pau na minha boca. Enquanto o dono do morro me arrombava por trás, Jão enfiava fundo na garganta, segurando meu cabelo com força, gemendo alto.

— Aí sim... a putinha veio pro morro e tá sendo fodida por dois bandidos. (sussurrou o dono do morro).

Fui comida como bicho. Uma rola no cu, outra na garganta. Chorava, babava, gemia. E quanto mais me fodiam, mais eu pedia.

Até que ouvimos um riso arrastado na porta.

— Eita… cês tão mesmo transformando a festa numa suruba, hein? (ofegante, como se tivesse corrido uma maratona no inferno).

Patrícia entrou cambaleando, com a saia na mão e os olhos vermelhos de tanto baseado. Os mamilos duros saltavam sob a camisa aberta, quase caindo dos ombros. O top, já não tinha mais, a calcinha pendia do tornozelo, úmida, esquecida.

— Não consegui parar de me drogar desde que vocês saíram… (ela murmurou, passando a mão entre as pernas). — A festa tá pegando fogo… e eu vim trazer mais lenha.

Se aproximou de mim, me deu um beijo lambido na boca suja de porra. Depois, se deitou no chão, abriu as pernas e se ofereceu pro Jão.

— Quer matar essa saudade, Jão? Vem enfiar em mim enquanto o chefão termina de domar a Mô.

E assim foi. Jão enfiou em Patrícia sem piedade. O dono do morro me virou de frente, montou no meu peito e me deu tapa atrás de tapa na cara.

— Abre a boca, putinha. Quero ver tua língua lambendo o meu gozo. (eu gemi, com a voz arranhada de entrega).

Gozei enquanto me batia. Enquanto me marcava. Enquanto me usava. Meu corpo era altar de loucura e meu gozo era prece. Patrícia gozava gritando, arranhando o chão. Jão gozou dentro dela e beijou a boca dela e a minha. O dono do morro puxou meu cabelo e gozou no meu rosto inteiro, sujando até meu pescoço.

E ali, no morro, na sujeira, na fumaça… eu descobri quem eu realmente era: uma mulher livre, fodida e feliz.

Acordei com vontade de fazer xixi, com a cara enterrada no travesseiro, os lábios inchados e o corpo dolorido como se tivesse sido atropelada por uma tropa de cavalos selvagens. Cada parte de mim latejava. Os seios marcados de chupões e mordidas. As coxas roxas de tapas. O cu ardendo ainda. E o gosto do dono do morro… ainda na garganta.

Ao meu lado, ele dormia de barriga para cima, nu, com o pau mole descansando sobre a coxa grossa. Parecia calmo. Mas ali havia um predador de olhos fechados. Um homem que me marcou como fêmea dele.

Me levantei devagar. Tentei encontrar minha roupa. Não achei. Só peguei o blusão dele e vesti. O pano ainda tinha o cheiro dele misturado com pólvora, maconha e suor.

Desci as escadas descalça, sentindo o cimento frio roçar na sola do pé. Ainda era breu, mas o morro já gemia vivo. Passarinho se exibindo no fio, cachorro latindo como se sentisse cheiro de cio, funk pornográfico escorrendo das caixas nas vielas, suando luxúria nos becos. Até galo cantava no barranco de barro misturado com lixo.

Lá fora, os olhares me seguiam. Sabiam. Me viam agora como a mulher do chefe. Uns queriam me comer. Outras me odiavam. Mas todos sabiam: quem tocasse… morria.

Quando desci, Patrícia estava encostada no batente da porta. Os cabelos loiros longos se misturavam com o pelo do cachorro caramelo que ela acariciava. Cigarro de maconha na boca, sorriso safado no rosto e a roupa ainda amassada da noite anterior. Não tinha pregado o olho a noite toda.

— Dorminhoca! (ela disse). — Ainda anda?

Puxei forte no baseado, o ar saindo devagar pela boca, e falei:

— Mal respiro... Ele me fodeu até a alma.

— Então cê tá apaixonada. (ela brincou). — Porque só quem fode a alma é o demônio… ou o homem certo.

Antes que eu respondesse, ouvimos um estouro. Forte. Próximo.

— Foi tiro? (perguntei, tensa).

— Não sei… acho que foi.

Foi então que um moleque correu pela viela gritando:

— Ô chefe! Os homens tão lá na entrada do morro! Tô achando que vão subir!

Meu peito gelou. O cigarro caiu da minha mão. Patrícia arregalou os olhos.

— Que porra… e agora, o que vamos fazer?

Eu tentei correr, mas a dor nas pernas me fez tropeçar. Jão me segurou.

— Você virou o troféu, Mô. Cuidado. O morro não perdoa esse tipo de desrespeito.

A porta atrás de mim se abriu com um estrondo. O dono do morro apareceu só de bermuda, correntão no pescoço, cruzou a porta com a bandoleira justa ao peito, o fuzil colado ao corpo e o cinto pesado de pentes de munição.

— Tô ligado. (ele falou, direto pro moleque). — Junta o bonde. Ninguém invade meu morro e leva o que é meu.

Me olhou de cima a baixo. Os olhos ardiam como pólvora acesa.

— Vão as duas pro quarto. Tranca. Se alguém entrar, atira primeiro, chora depois.

— Eu não vou fugir! (gritei). — Eu não sou frágil!

Ele se aproximou. Me pegou pelo rosto.

— Tu é minha. E ninguém tira o que é meu. Nem os homens, nem porra nenhuma.

Antes que ele saísse, agarrei o rosto dele e beijei com gosto de urgência. A gente se comeu ali mesmo com os olhos. O medo só deixava o tesão mais grosso.

Minutos depois, eu já estava trancada no quarto, ajoelhada em cima da cama. Patricia não parava de chorar… Peguei a pistola pequena que ele havia deixado sobre a cômoda. Era a primeira vez que tocava numa arma. A mão tremia. Mas o coração… batia como um tambor de guerra.

Do lado de fora, o som das vozes crescia. Gritos. Mandos. E então os tiros. Seca. Sequência. Passos correndo. Gente se jogando no chão.

E eu ali com a patricia. Prontas. Duas fêmeas e eu armada. Gozo ainda entre as coxas. Esperando o que viesse.

De repente… silêncio.

E a maçaneta girou forte.

Apontando a arma, eu disse:

— Entra e eu atiro! ( gritei com o calor subindo pelo peito, rosto e ventre).

A porta se abriu com força. Ele entrou. Era Jão. Com o rosto suado, a camisa suja, e os olhos… os olhos cheios de loucura. Patricia correu e se tracou no banheiro.

— Baixa essa porra, Mô! (gritou). — Você não sabe atirar, ela nem tá engatilhada, muito mesmo carregada. Eu vim te buscar.

— Tu ficou maluco? (gritei, ainda segurando a pistola).

— Ele te come, te marca, te exibe como troféu. Mas quem te ama sou eu, porra! Quem te ensinou a gemer com gosto!

Ele veio se aproximando.

— Eu te quero de volta, Mô. Nem que eu tenha que matar meu proprio irmão por isso. Ou morrer…

Antes que eu respondesse, ouvi outro barulho. Outro homem entrou. O dono do morro, com o peito arfando, a arma na mão, e a testa suada.

— Eu falei que ninguém encostava nela.

Os dois se encaram. E eu no meio. Nua. Armando uma guerra com minha boceta.

— Eu não sou prêmio! (eu disse, me levantando). — Sou minha, sou mulher, sou tua e tua… se eu quiser. E agora... eu quero os dois.

E foi aí que tudo explodiu de novo.

Mas dessa vez… em gemidos.

Os dois estavam armados. Mas eu era a única realmente perigosa naquele quarto.

Jão com a respiração pesada, o dono do morro com os olhos em brasa. Eu, quase nua, somente com a camisa branca do dono do morro, entre os dois, com a arma ainda na mão e os mamilos duros como pedra.

— Se forem se matar, me deixem assistir. Mas se forem me foder… que seja agora.

Soltei a arma no chão. Fui até Jão e o beijei com a boca suja de saliva e passado. Ele largou a pistola num móvel empoeirado. A mão veio direto pra minha bunda, me puxando com força. Meu corpo respondeu no ato, como bicho reconhecendo o caminho de volta pra toca. Ele ainda me conhecia. Sabia onde apertar, onde morder, onde me desarmar.

Mas antes que ele me tomasse toda, fui até o dono do morro. Fiquei de joelhos. Olhei pra cima.

— Cê me marcou… agora termina o que começou.

Ele não disse nada. Encostou o fuzil na parede, só abriu o zíper. O pau saltou, duro, latejando, grosso como uma punição. Comecei a chupar devagar, olhando direto nos olhos de Jão. Um ciúme denso, sujo, escorria no ar como suor em pele quente. Ele se aproximou sem dizer palavra, e quando me puxou pelos cabelos, o ar me faltou, mas o tesão não.

— Cê vai chupar ele enquanto minha rola sente saudade da tua buceta?

— Então vem — sussurrei, com a boca cheia.

— Treme pra mim, vai... (eu mal conseguiu conter o gemido, sentindo os dedos das pernas se contraírem sozinhos)

Eles me jogaram na cama. Me abriram como fruta madura. O dono do morro montou no meu rosto, me fazendo lamber os ovos dele enquanto Jão me enfiava com força. Socos ritmados, secos. Meu corpo virou meio de disputa, como se cada estocada fosse uma guerra por território.

— Essa buceta é minha, porra! (Jão grunhia).

— A porra é tua, mas quem manda aqui sou eu! (o chefe respondeu, socando minha cara com a rola).

Acordei algo dentro de mim. Uma cadela faminta. Gemia, mordia lençol, babava. Gozava em ondas.

Eles me viraram de barriga pra cima. Um no cu, outro na buceta. Entalados ao mesmo tempo. Eu me senti rasgada, preenchida, completa.

— Vocês estão perdendo o controle, desse jeito me machuca! (disse com a língua seca e lábios úmidos

— Fica quietinha... só sente.(a voz dele invadiu seus ouvidos como um choque, enquanto os pelos da nuca se eriçavam)

— Vai gozar, putinha? — o dono do morro perguntava.(e a resposta foi um sorriso trêmulo, com a pele inteira arrepiada e a pulsação batendo entre as coxas)

— Vai gozar sendo comida como lixo de luxo? (Jão sussurrava).

E eu gozei. Com os olhos revirados, o corpo inteiro tremendo. Gozei de novo. E de novo. Até perder o senso de onde eu estava. Até me perder de mim mesma.

— De joelhos. Agora. (e só de ouvir, a boca ficou seca, o coração disparou, e os joelhos pareciam derreter no chão)

— Abre essa boca porra. (eu obedeceu sem pensar, sentindo a garganta secar e o ventre encolher num impulso puro de submissão)

O dono do morro segurou minha mandíbula como se fosse arrancar minha boca à força.

— Abre toda, porra (rosnou). Tu não quer leite?

E eu abri.

Os dois punhetavam juntos, encarando-se, como dois machos marcando território. Os jatos vieram em seguida, violentos, quentes, espessos. Um desceu direto pela minha garganta, me fazendo engasgar. O outro acertou meu rosto como óleo fervente, escorrendo pelo nariz, pelos olhos. Não me mexi. Só gemi, baixo, sentindo o gozo secar na minha pele feito selo: eu era deles.

Gritos abafados. Mordidas. Tapas. Cuspidas. Suor e gemido se misturando à fumaça densa do morro.

Foi quando ouvimos. O barulho seco, distante. Sirene.

— Deu ruim... Os homi vai subir! (alguém gritou lá fora).

Num segundo, tudo mudou. O dono do morro levantou, rápido. Já vestindo a bermuda, pegando o rádio.

— Esconde tudo! Somem com a droga! Manda o bonde evacuar! Esse bagulho aí tá estranho.

Jão se vestiu também, me encarando.

— Vamo! Tô te tirando daqui!

O dono do morro se aproximou, me agarrou pela nuca e me beijou como quem se despede de um vício.

— Mete o pé. Agora. Vai pra casa. Depois eu te chamo. Tu agora não é mais puta e sim minha rainha.

— Mas eu…

— Bora logo, Mônique! (Jão cortou). — O morro vai virar inferno. O Caveirão vai subir. Com a BOPE o bagulho é sinistro.

Madrugada fria, quase cinco da manhã. Vesti a calcinha às pressas, ainda grudava, melada, na pele. A camisa de flanela azul, a saia e o top tinham sumido. Só restava o blusão branco do dono do morro. Dobrei as mangas, abotoei até o último botão, virou um vestido em mim, cobrindo até as coxas. O pano fedia a maconha. Patrícia também se vestia às pressas, olhos baixos, calada. Calcei a bota preta. Os seguranças do dono do morro enfiaram um capuz na nossa cabeça e fomos levadas juntas, encolhidas, por um beco estreito. Enfiaram a gente em dois mototáxis. O piloto me reconheceu, mas não disse nada. Sabia que tava levando a do chefe.

Antes de subir na garupa, o dono do morro retirou o capuz, devolveu nossas bolsas com os documentos e os celulares. Depois, agarrou meu rosto com força, colou a boca na minha, enfiou a língua com vontade, quente, molhada, bruta e, com o gosto dele ainda escorrendo da minha boca, rosnou no meu ouvido:

— Vai, minha novinha, fica quietinha e não olha pra trás. Tu vai sair, mas tua alma ficou aqui, presa no meu cheiro, no gozo que deixei escorrendo de ti.

Minhas pernas tremiam, moles, como se ainda estivessem presas aos quadris dele. O corpo latejava nos lugares que ele tocou, como se cada marca dele ainda queimasse em mim. Eu fui embora... mas uma parte minha ficou ajoelhada ali, gemendo baixinho por mais.

Subi. A moto arrancou no meio da poeira. Na frente outra moto levava Patrícia.

Atrás de mim, o morro se agitava. Viaturas da civil subindo. Gente correndo. O ar cheirava a medo.

Mas entre as pernas… o cheiro era outro.

Era o cheiro do gozo deles dois misturado com o meu.

E no peito… o gosto de querer voltar.

Na descida do morro, já perto do asfalto, a moto em que eu estava foi parada por policiais do BOPE, o Batalhão de Operações Policiais Especiais. A moto-táxi onde a Patrícia vinha também foi abordada mas logo foram liberados.

Depois que o piloto da moto-táxi em que eu estava se identificou, um dos policiais me encarou com desconfiança, como se já tivesse certeza de que eu tava chapada. Sem pensar duas vezes, mandou eu encostar que ia me revistar. Abrir as pernas. A mão dele já veio grossa, firme, me empurrando contra o muro. Foi aí que bateu o baque, eu tava usando o brusão do dono do morro. Meu corpo gelou na hora. O clima fechou.

O olhar do policial do BOPE mudou na hora. O outro arrancou do meu bolso uma trouxinha de maconha e um envelope branco, selado. Pó. Olhou pra minha cara, sorriu com desdém, aquele sorriso sujo de quem curte ver alguém se foder. Virou de lado e gritou para o comandante da operação:

— Comandante! Achamos uma piranha do tráfico aqui!

Quando eu vi quem era, meu sangue gelou. Era ele. O comandante Oliveira. Mas eu o conhecia por outro nome. Beto Negão, meu ex-namorado, ou ficante, sei lá... o cara com quem perdi a virgindade. Agora estava ali, fardado de preto, colete balístico, pistola na cintura, munições presas ao corpo, fuzil cruzando o peito pela bandoleira. E ódio nos olhos.

Ele não disse uma palavra. Só me agarrou pelo braço e me arrastou pra um canto escuro da viela, me empurrando contra a parede com força. O fuzil bateu no meu ombro. Eu quase caí.

— Que porra é essa, Mônique? ( ele rosnou). — Tu tá achando que tua vida é brincadeira?

Tentei responder, gaguejar alguma coisa sobre uma festa junina... Ele bateu a palma da mão aberta na parede, bem perto da minha cabeça. O estalo me fez encolher.

— Festa, o caralho! Tu subiu essa porra pra se drogar com vagabundo? Tá querendo morrer?

Chegou ainda mais perto. O rosto colado no meu. A voz dele não era alta. Mas firme, era como um prego cravando na alma.

— Tá andando com bandido agora? É isso? Tá se vendendo por pó, por pica, por qualquer migalha? Tu tem ideia de onde enfiou tua bunda?

As palavras explodiam da boca dele como rajada. A cada frase cuspida, eu sentia as gotículas da saliva atingirem meu rosto. Quentes. Nojo, vergonha e medo misturados num arrepio que subia pela espinha.

— Presta atenção, porra! (ele falou baixo, mas a voz pesava mais que um grito) — A maioria aqui no morro é gente de bem, trabalhadora, que vive refém desses vermes que se acham donos de tudo. E quem banca esses filhos da puta é gente como você, privilegiada, que sobe aqui pra cheirar e foder.

Ele me olhou de cima a baixo com desprezo. Como se eu fosse um bicho sujo, imprestável.

— Tu virou o quê, Mônique? Mais uma dessas novinha que eles comem, tiram onda e jogam fora? (cuspiu no chão, me olhando como se eu fosse lixo).

Respirou fundo. Só que não baixou o tom nem por um segundo.

— Se esses filhos da puta descobrem quem tu é, que tua mãe é uma juíza criminal, não sobra nem tua arcada dentária pra ela enterrar.

Ele me agarrou pelo queixo com força, os dedos duros, quase me machucando, e me obrigou a encará-lo. O rosto dele a centímetros do meu, olhos em brasa, mandíbula travada. A voz dele veio carregada de fúria e saliva.

— Tu vai ouvir, sim! Vai escutar até o fim essa merda toda! Porque, se continuar nesse caminho, nem o diabo vai querer teu corpo morto. Tu tá se olhando, Mônique? Olha bem pra essa merda que virou tua vida!

Tentei desviar o olhar, já chorando. As lágrimas desciam quentes, misturadas ao suor, mas ele não teve pena. Apertou mais o meu queixo, os dedos cravados na pele, me obrigando a olhar dentro dos olhos dele.

— Ou tu se endireita, ou eu juro que te apago da porra do mapa. Não vai ser traficante, não vai ser miliciano. Vai ser eu. Com farda, com caneta, com ordem judicial, com tudo. Tu não vai virar estatística, vai virar exemplo.

A cada palavra ele se aproximava mais. Eu mal conseguia respirar.

— Eu devia te algemar agora e te levar direto pra delegacia. Não como amigo, nem como ex. Como policial. Como homem. Pra ver se tu entende que a vida não é novela, agora some da minha frente. Se eu te ver de novo, nessa situação, não vou te reconhecer.

Virou as costas, voltou pro grupo com o peito estufado, a postura de comandante intacta. Levantou a mão e gritou:

— Estão liberados! Essa menina aí é minha sobrinha. Qualquer coisa, eu me responsabilizo.

Em casa, com roxos nos seios, vergões nas coxas, o pescoço com marcas vermelhas dos dedos dele. Tomei a pílula do dia seguinte, marquei o ginecologista pelo aplicativo. Mordi o lábio. Abaixei a calcinha devagar. Ainda havia porra seca nos poucoa pelos da vagina. Porra de dois homens. O corpo dizia “domingo”. Mas minha carne ainda vivia a madrugada de sábado no alto do morro.

A cabeça latejava. Eu precisava estudar. Voltar à aula na segunda-feira, fingir normalidade, fingir que eu era só mais uma estudante do colegial, com olheiras, apostilas abertas e uma rotina previsível. Mas minhas pernas tremiam cada vez que eu sentava. E, no fundo... eu não queria esquecer.

A luz da manhã começou a nascer pelas frestas da janela do meu quarto. Mas o verdadeiro sol… era o calor daquela foda. Acordei cedo. O chuveiro queimava na pele marcada. Lavei o corpo como quem tenta tirar pecado, mas não tirei. Ele ficou. No cheiro. No gosto.

O ônibus pro colégio atrasou. Sentei na última fileira da sala. Patrícia faltou a aula mais me mandou um áudio:

“Acordou, minha amiga? O que foi aquilo que aconteceu? Só pode ter sido a bebida batizada... Você viu os stories do Jão? Ele tá todo estragado, mas falando da gente…”

Apaguei o áudio. Meus dedos tremiam. A realidade me deu um soco no estômago. O que eu estava fazendo com a minha vida? O que, diabos, eu tinha feito naquela noite? … Não dava mais pra fingir. Eu precisava mudar o rumo antes que tudo desmoronasse de vez.

O professor falava alguma coisa sobre uma matéria chata. A voz dele era só um zumbido, um ruído distante que não conseguia furar o calor que fervia na minha pele. Minha cabeça tava longe…

Só conseguia pensar no peito suado do dono do morro colado no meu, o peso dele me prensando contra o colchão velho, o cheiro, o bafo quente no meu pescoço, o jeito bruto que me fazia perder o ar. Ele tava morando na minha mente, sem pagar aluguel, me fodendo em pensamento toda hora.

Do lado, uma mina passava marca-texto rosa no livro, toda certinha. Atrás de mim, uns moleques me chamando de “Mônique Perigosa”, com aquele sorrisinho sujo. E eu? Quietinha, deslizando os dedos pela minha coxa, por baixo da saia. A calcinha já úmida desde o café da manhã. Não era suor. Era vontade. Vontade dele. Do dono. Do bruto. Do bandido que me deixou viciada no cheiro, na pegada, na trepada.

Meu corpo pedia pausa. Mas meu desejo… queria replay.

Fechei os olhos por um instante. A sala virou outra. Era o barraco de novo. O colchão manchado. A voz rouca dele no meu ouvido:

“Abre essas pernas, porra… tu não é santa.”

Senti um fio escorrer. Apertei os lábios.

O professor me chamou. Meu corpo ainda estava fazendo download da minha alma.

— Mônique, tá tudo bem?

"Apenas ergui o polegar, levantando levemente o rosto."

— Tô sim, só… um pouco cansada, e com cólicas.

Mentira. Eu tava fodida. Completamente fodida.

Fodida e com saudade disso.

Na saída, sentei na calçada com o celular na mão. Tinha uma notificação não lida.

Número sem identificação

“Chegou bem em casa, minha fêmea? Minha rainha da putaria? Tô aqui cheirando tua roupa que tu esqueceu no morro, toda marcadinha com teu perfume e teu gozo… teu gosto ainda tá grudado na minha língua, porra. Tu me deixou no vício.”

O coração disparou.

Era o dono do morro.

Minhas pernas se abriram sozinhas.

Respondi: ❤️ ( somente com um coração)

A resposta veio em segundos:

“Tô fora do morro por uns dias, os homens tão brotando direto por aqui… mas fica na régua, novinha, que eu volto pra te arregaçar na cama. Quero meter com força, ver tu rebolando no meu pau e gemendo daquele jeitinho safado que me deixou viciado.”

Sorri. Mordi o lábio. E voltei pra casa andando devagar, com a calcinha grudada no meio das coxas.

Só saudade da próxima foda.

FIM

COMENTEM, CURTEM E ME SIGAM!!!!

BEIJOS

M😈h Lyndinha ♥

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Môh Lyndinha a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Môh LyndinhaMôh LyndinhaContos: 25Seguidores: 38Seguindo: 0Mensagem Sou uma menina que resolveu abrir seu diário sexual através de contos

Comentários