Luisa.- Capítulo 4 - Testes e Silêncios

Um conto erótico de Fiapo
Categoria: Heterossexual
Contém 1044 palavras
Data: 27/06/2025 12:24:10

## 📖 –Capítulo 4 **Testes e Silêncios**

Henrique sentia que sua vida girava em dois mundos que se aproximavam perigosamente: o da escola — onde Luísa havia se tornado um sol temperamental que aquecia e queimava com a mesma intensidade — e o da vida adulta, onde ele tentava firmar os próprios passos sem que a sombra dos pais o engolisse.

**Por isso, vestiu sua camisa social mais engomada, penteou o cabelo três vezes e foi até a sede da empresa onde o pai era Vice-Presidente Financeiro.**

Não avisou a ninguém. Queria que fosse por mérito — ou ao menos parecer que era.

No 17º andar, Marcelo Moreira, seu pai, viu a cena com olhos duros e silenciosos. Observou Henrique de longe e chamou a assistente, Ágatha.

— “Aquele rapaz que acabou de entrar é meu filho. Vai tentar uma vaga. Não diga nada. Apenas entregue isso ao supervisor.”

Escreveu poucas palavras, como quem redige um mandamento:

> “Se você for entrevistar Henrique Moreira, apenas o admita.

> Não pergunte o motivo.

> Se essa história vazar, mando embora todos os envolvidos.”

Ágatha seguiu Henrique até o setor jurídico e entregou o bilhete a André, chefe do setor, que leu, respirou fundo e destruiu a prova.

Chamou **Daniela**, secretária do setor, uma figura que desafiava códigos formais com saltos altos, saias ousadas e uma mente afiada.

— “Vai fazer a entrevista. Pegue os documentos dele, encaminhe ao RH, e... admita.”

Daniela encontrou Henrique, analisou-o com um olhar curioso.

— “Sente-se aqui, querido. Documentos?”

Henrique obedeceu, tentando manter a compostura diante de um decote que parecia calculado para tirar homens da lógica.

Pouco depois, **Marcelo apareceu pessoalmente**, com o crachá provisório nas mãos.

— “Bem-vindo à empresa. Faça valer o nome.”

Henrique segurou o crachá como se fosse um troféu... ou uma coleira social.

---

No banheiro do corredor, o celular vibrou.

**Mensagem de Luísa:**

> “Hoje você vai sair da empresa com a cueca trancada e a mente livre.

> Me mande foto do crachá. Só o crachá.”

Henrique entrou no toalete, desabotoou a camisa e abaixou as calças.

Tirou uma selfie com o crachá sobre seu membro e enviou.

Luísa respondeu com simplicidade afetiva e possessiva:

**“S2”**

---

O expediente acabou. No elevador, lotado, Henrique ficou prensado entre o tédio e a tensão. Daniela entrou logo atrás.

**No meio da multidão, sentiu uma mão firme tocar sua bunda.**

Gelou.

Não disse nada.

Apenas suou.

Ao sair, Daniela lhe deu um beijo no rosto e sussurrou:

— “Até amanhã, estreante.”

Henrique ficou parado, observando o rebolado estratégico da secretária mais temida do setor jurídico.

Mas bastou dar dois passos e sentir o **anel de cetim apertar sua virilidade** para lembrar quem realmente comandava seus movimentos.

---

No caminho de casa, decidiu passar na casa de Luísa. Moravam perto e, sinceramente, **ele não sabia mais separar saudade de submissão.**

Luísa o recebeu com um sorriso que parecia saber de tudo o que ele não queria confessar.

— “Hoje você se comportou. Vai ganhar recompensa.”

Levou-o ao quarto, o fez sentar na cadeira do escritório e montou no colo dele com realeza natural.

— “Você já sonhou com eles, né?”

Levantou a blusa lentamente, revelando dois seios firmes, provocantes, redondos — que pareciam carregar histórias de campeonatos não disputados.

Pegou suas mãos, conduziu com elegância, e depois puxou sua cabeça até o colo como quem selava um rito tribal.

— “Se continuar obediente, vai ser o homem mais feliz... ou o mais controlado da Terra. A escolha é minha.”

Beijou-o com intensidade.

E o dispensou com leveza:

— “Vai. Amanhã tem prova surpresa.”

---

Mais tarde, em casa, Henrique já deitado, buscava algum sossego mental quando os **sons começaram a atravessar as paredes** — como sempre.

**Barulhos.**

**Barulhos que ele já conhecia — não que quisesse conhecer.**

A voz abafada de Hellen, sua mãe, chegou com uma mistura de cansaço e ironia:

— “Anal não, amor... Ainda tô dolorida da última vez!”

A resposta veio seca, firme, no tom de Marcelo:

— “Em posição.”

Henrique cobriu a cabeça com o travesseiro.

O som das batidas rítmicas da cama contra a parede foi seguido de falas tão íntimas quanto constrangedoras:

Marcelo dizia enquanto bonbava seu pequeno penis— “Vai... rebola pra mim... isso...”

— “GOZA logo, homem!”

E o tradicional urro final do pai, parecendo um boi send castrado como um anúncio de encerramento de sessão.

Mas, dessa vez, algo mudou.

A voz da mãe veio suave, quase doce:

— “Agora é minha vez, amorzinho.”

Marcelo, esgotado:

— “Me dá uns vinte minutos...”

Hellen respondeu com doçura envenenada:

--- Não tem problema meu docinho. Apertando suas bolas que ela chamou de de pendulos da vergonha.

Helem mandou ele pegar uma caixa preta no armário

— “Ah não. Hoje eu decido. Amor... qual eu uso? O Duplo, o João Grandão ou o Mini?”

Do outro lado da parede, Henrique ouviu a voz trêmula do pai:

— “O Mini…” respondeu Marcelo

--- Mas você vai se masturbar? Marcelo perguntou

Ela respondeu --Não meu docinho desta vez não!

Mas a resposta veio com autoridade absoluta:

— “Vai ser o Duplo.”

Henrique ouve interessado e a excitação faz seu penis crescer dentro de sua jaula fazendo que ele sita um desconforto.

Segundos depois, ouviu a mãe sussurrar algo abafado…

— “Chupa.”

O pai perguntou? O que ?

O Marcelo chegou perto do peito de Hellen

Hellen diz que era para chupar o consolo duplo.

Marcelo arregalou os olhos e diz --- mas eu sou Homem

Hellen diz---Se você fosse homem estaria com seu soldadinho pronto

Hellen

…e a sequência de sons indicava que alguém ali não estava exatamente confortável.

Logo, a voz abafada do pai escorregava entre gemidos e suplicas baixas:

— “Ai amor… ai amor…”

Henrrique vai espiar na fechadura e ve o pai de 4

E sua mãe atrás dele segurando-o pelas ancas

A mãe dele para e diz --- Calma amor ja entrou tudo

Hellen começa a bombar em Marcello como se estivesse segurando uma britadeira.

E o golpe final:

Hellen diz :— “Eu fui até o fim… agora você também vai,” sentenciou Hellen.

Henrique se encolheu de dor em sua jaula o aprisina

Henrrique volta ao quarto e cobre os ouvido com o travesseiro...

Não sabia se era vergonha, medo ou respeito.

Mas entendeu algo: naquela casa, ninguém mandava de verdade.

Exceto ela.

E quando tocou de leve o anel de cetim que Luísa lhe dera, não pôde evitar um sorrisinho nervoso.

**A liderança feminina parecia ser hereditária.**

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