Um gemido baixo e profundo escapou dos lábios dele, um som gutural que pareceu vibrar através do meu toque e que me incentivou a ir além, a explorar com mais audácia. Minha língua, audaz e curiosa, ousou explorar as esferas pendentes, lambendo-as com cuidado, sentindo a temperatura morna e a textura delicada e ligeiramente enrugada da pele fina. Deslizei a ponta da língua pela costura central, sentindo a sutileza da forma e a sensibilidade que emanava dali.
Passei a sugar cada uma individualmente; a sensação da pele sedosa no meu palato. Acolhi as bolas mornas o quão fundo minha garganta permitia, sentindo-as pulsar suavemente lá dentro, uma entrega total do corpo que me fascinava. Depois, concentrei-me na sua rola, deslizando a língua por toda a extensão do eixo, começando na base e subindo até a ponta, umedecendo o caminho com saliva morna. Senti a firmeza crescente e a sensibilidade da glande que se tornava cada vez mais proeminente, preparando-o para o que seguiria.
Meus olhos fixaram-se na ponta rosada e pulsante da coroa, concentrando toda a minha atenção naquele foco de sensibilidade. Comecei a explorá-la delicadamente, lambendo a glande com passes leves e tentadores, sentindo a textura delicada, quase aveludada, úmida e quente, e percebendo cada contorno único do seu formato particular sob a minha língua. Gradualmente, a intensidade aumentou, meus movimentos se tornaram mais decididos, a língua explorando cada dobra com mais pressão, enquanto sentia a ponta endurecendo e pulsando contra o meu palato. O gosto sutil, levemente salgado e excitante preenchia minha boca enquanto eu explorava.
Para adicionar mais lubrificação e, de propósito, aumentar a intensidade da sensação, um fino fio de saliva morna e brilhante caiu sobre a ponta turgida, e espalhei-o com a ponta da minha língua, sentindo a lubrificação extra intensificar as sensações. Em seguida, com lábios firmes e uma sucção controlada, capturei a cabecinha, sentindo a pressão deliciosa e o pulso sob a minha língua, um controle que o fazia arfar levemente. Minha boca se abriu um pouco mais, ousando ir além, acolhendo a parte média do seu comprimento. Senti a haste engrossar e endurecer na minha garganta, o calor se intensificando a cada centímetro que eu engolia, subindo pela minha garganta e preenchendo-me de dentro para fora.
Então, num movimento impulsionado por uma mistura de audácia e desejo incontrolável, inspirei fundo, preparando o corpo para o impacto, rendendo-me completamente ao impulso primitivo. Num único, profundo movimento, engoli todo o pau de uma vez. Senti a haste deslizar, a cabeça tocar o fundo da minha garganta num ponto sensível que fez meu corpo vibrar, e a sensação de estar completamente preenchido por ele me deixou momentaneamente sem ar, uma mistura de desconforto e excitação avassaladora.
Numa reação imediata e involuntária ao choque prazeroso, um som gutural, mais que um urro, quase um gemido de pura agonia prazerosa, escapou dos seus lábios cerrados. Era um som rouco, primal, um grito abafado que vibrou não só no ar, mas também na minha boca apertada em torno dele, reverberando através do meu corpo. Seus quadris se arquearam levemente, uma reação involuntária ao pico de prazer intenso que eu havia provocado com aquela invasão completa.
Com a haste ainda pulsando fundo na minha garganta, comecei a orquestrar o ritmo, alternando a velocidade e a profundidade do meu boquete. Alternava a sucção lenta e profunda, engolindo tudo até sentir a base roçar meus lábios, com movimentos mais rápidos, puxando-o até a metade e depois engolindo novamente. Sugava a glande com força, depois liberava para engolir tudo de novo. Era um vaivém hipnótico, uma tortura deliciosa de profundidade e pressão que o fazia tremer e arfar, um ritmo que senti no meu próprio corpo, aumentando a excitação a cada movimento.
Enquanto minha boca trabalhava nesse ritmo viciante, minha mão livre não parou. Meus dedos envolviam a base, mas era o meu polegar que fazia o trabalho mais preciso, deslizando para cima e para baixo com uma pressão focada na parte inferior da haste. Ali, onde a pele era mais fina e os nervos pareciam estar à flor da pele, cada deslize do meu polegar provocava uma reação intensa, um arfar contido ou um leve tremor dos seus quadris. A combinação da sucção profunda e precisa da minha boca com a massagem direcionada da minha mão era um ataque coordenado aos seus sentidos, levando-o cada vez mais perto do limite, enquanto eu me perdia na sensação de controle e prazer que aquela intimidade crua me proporcionava.
Entreguei-me completamente ao ritual envolvente do boquete, meus lábios e língua exploravam cada contorno, cada veia, cada reação sutil enquanto minhas mãos o guiavam e acariciavam a base. Foram longos oito minutos, talvez até mais, o tempo dissolvendo-se numa espiral de sensações onde o único objetivo era sentir a tensão nele crescer, levá-lo ao limite suavemente, mas com intenção focada. Podia ouvir seus gemidos baixos, sentir seu corpo se enrijecer sob meu toque.
Então, num movimento tão súbito quanto inesperado, senti seus braços fortes me erguerem do solo, a força suave, porém decidida, me tirando do chão. Nossos corpos se uniram, nossos lábios se encontrando num beijo profundo e faminto, uma fusão que selou toda a intensidade, a urgência e o prazer acumulados naquele instante. A troca de ar e saliva era um pacto silencioso da entrega mútua.
James se afastou somente o suficiente para que eu pudesse ver seus olhos, ainda conectados aos meus, antes de baixar a cabeça e sussurrar no meu ouvido. Sua voz estava rouca, baixa, carregada de uma urgência que arrepiava a pele, o calor do seu hálito no meu lóbulo. Aquilo não era somente um pedido, mas uma ordem velada, tingida por um desejo profundo e ousado, algo que parecia ter sido guardado: o lenhador queria que eu explorasse o seu cuzinho com a língua, que me dedicasse a ele da mesma forma que me dedicara ao seu pau, até que ele chegasse ao seu clímax por ali.
A resposta fluiu antes mesmo que eu pudesse formar um pensamento completo. Sem a menor hesitação que pudesse trair qualquer dúvida, o homem musculoso se virou, apresentando suas costas e posicionando-se de frente para o tronco sólido e texturizado do antigo carvalho que nos observava silenciosamente. Abriu ligeiramente as pernas, num gesto de vulnerabilidade e convite explícito, oferecendo, numa quietude poderosa, a visão e o acesso direto à área que ele desejava que eu explorasse.
Obedeci, ajoelhando-me novamente no chão macio da clareira, meus olhos agora fixos naquela nova paisagem íntima que se abria diante de mim. Uma onda complexa de nervosismo e excitação percorreu meu corpo, misturando-se no estômago. Era a primeira vez que eu estava a ponto de ousar tocar e explorar aquela parte tão específica e sensível com a minha boca, um território desconhecido, mas incrivelmente atraente naquele momento.
E, num pensamento rápido, quase um flash, cruzei a ideia de como o prazer anal, especialmente para o homem, ainda era envolto em tantas camadas de tabu e preconceito para tantos no mundo, um segredo, um desejo vergonhoso. Mas ali, naquele refúgio natural, sob a copa protetora da árvore que parecia testemunha ancestral dos prazeres da natureza, naquele momento de entrega mútua e desejo explícito, parecia não só natural, mas a coisa mais desejada, mais pura e mais certa do mundo. Era um convite à intimidade total, à quebra de barreiras, um ato de confiança e desejo genuíno.
Com uma coragem recém-descoberta, minha língua ousou tocar o centro do seu desejo, um ato que parecia, ao mesmo tempo, proibido e irresistível. Comecei traçando um círculo hesitante ao redor daquela entrada secreta, cada deslize uma descoberta, sentindo a pele macia ceder ao meu toque. Lentamente, a ousadia floresceu em mim e me permiti lambê-lo diretamente, sentindo um calor surpreendente emanar dali, uma promessa de prazer mais profundo.
Aprofundei a exploração com uma determinação crescente. Minha língua tornou-se mais firme ao sugar aquele ponto pequeno e saboroso, sentindo a tensão em seu corpo se transformar em rendição. Uma onda de excitação me percorreu e o galã abriu as nádegas ainda mais, um convite silencioso e poderoso. Sua voz, tensa de puro tesão, ecoou em meus ouvidos, um incentivo visceral: “Enfia a língua lá fundo, Tiago! Vai!”.
Obedeci instintivamente, minha língua ganhando vida própria, tornando-se uma ferramenta hábil e dedicada ao prazer. Entrava e saía com um ritmo que parecia hipnotizante, fodendo aquele delicioso cuzinho de uma maneira que me fazia questionar os limites do que sentia. Era uma dança íntima e provocante, cada movimento calculando a reação, a resposta, a satisfação que eu buscava e que parecia me consumir também.
A intensidade daquele momento subiu inesperadamente para mim também. Um espasmo incontrolável percorreu meu corpo, uma onda de pura adrenalina e desejo reprimido que se libertava. De repente, senti a familiar sensação de gozar novamente na cueca, o prazer avassalador da submissão, da exploração e da entrega me vencendo por completo. Era uma rendição total, um momento de clímax pessoal impulsionado pela intimidade compartilhada.
O magnífico lenhador gemia sem parar, sua voz quase inaudível, perdida em meio à torrente de tesão que o dominava. Peguei uma boa quantidade da minha porra recém-liberada com os dedos. Com um gesto deliberado, a espalhei generosamente ao redor do seu ânus rosado e dei leves tapinhas na carne macia, uma carícia final antes do clímax dele.