O calor súbito, uma onda que me varreu por dentro, e a tremedeira incontrolável que me assolaram após o ápice da entrega, encontraram refúgio imediato. Foram acolhidos pelos braços fortes e seguros do lenhador, que me envolveu num abraço apertado e protetor, uma âncora sólida contra o meu mar interno em ebulição. Ele suportou todo o meu peso, o corpo rígido de exaustão e liberação amolecendo contra o dele, enquanto eu, ofegante, lutava para recuperar o fôlego que parecia ter sido arrancado de mim.
Minha cabeça, pesada de cansaço e da recente intensidade, caiu naturalmente em seu peitoral. Ali, sob a minha orelha, pulsava o som vívido do seu coração, batendo forte e rápido — um tambor tribal que era o eco perfeito do frenesi selvagem que acabávamos de compartilhar, um ritmo que gradualmente começava a desacelerar, espelhando a minha própria descida da montanha-russa de sensações. Sua mão, grande e firme, mas agora incrivelmente gentil, começou a acariciar meus cabelos. Os dedos deslizavam suavemente pela minha nuca e pela minha cabeça, um toque calmante que era como um bálsamo silencioso, dissipando os últimos resquícios da tensão e da adrenalina.
Então ouvi sua voz. Estava um pouco tensa, rouca pela própria exaustão e emoção, mas transbordava cuidado. Baixa, sussurrada perto do meu ouvido, sugeriu que talvez fosse melhor darmos uma pausa ali, naquele instante. Havia um toque de humor na sua observação seguinte, mas a preocupação genuína a sublinhava: ele brincou, com uma leveza forçada, que temeu que eu tivesse tido um ataque cardíaco com tamanha intensidade, a voz revelando o quão atento ele estava ao meu estado, para além da sua própria euforia.
Sorri, o movimento suave contra a pele úmida do seu peito. Senti-me exausto, de uma forma completa, até os ossos, mas a exaustão era eclipsada por uma satisfação incrivelmente profunda, que irradiava de dentro para fora. Respondi, a voz ainda embargada pela força da liberação emocional e física, quase um sussurro rouco, que eu estava bem. Que era somente o corpo se reajustando, que eu só precisava de um instante, exatamente ali, para me recompor completamente naquele abrigo.
E ali fiquei, aninhado e seguro, embalado pelo ritmo lento do seu abraço e pela paz serena que, como uma névoa suave e curativa, inundou a clareira após a tempestade furiosa das sensações. O cheiro dele preenchia completamente meus sentidos, ancorando-me naquele presente perfeito. Estava completamente entregue, rendido ao conforto absoluto e à segurança inabalável do seu tórax, sentindo que o mundo exterior, com suas exigências e ruídos, tinha simplesmente deixado de existir. Reduzido, naquele pedaço isolado e sagrado da floresta, a somente nós dois, respirando juntos no silêncio que se seguiu à paixão avassaladora.
A intensidade anterior começou a se dissolver, dando lugar a uma calmaria prazerosa. Após cerca de dez minutos de respirações que gradualmente se serenavam, o desejo voltou a pulsar baixo, um murmúrio quente que percorreu meu corpo e se concentrou na ponta dos dedos. Com lentidão e intenção, deslizei minhas mãos por seu peitoral firme, sentindo a textura da pele ligeiramente úmida. Explorei a topografia dos seus músculos, a leve ondulação que subia e descia com cada respiração mais calma. Acariciei o desenho sutil do seu tanquinho, traçando as linhas que eu já conhecia tão bem, uma paisagem familiar sob meu toque.
Ajoelhei-me lentamente diante dele, descendo o olhar e o corpo numa reverência íntima. Minha língua, agora ávida, traçou um caminho úmido e quente, começando na base do tórax, atravessando o abdômen definido — cada músculo um convite silencioso — até alcançar o seu umbigo, que explorei demoradamente com a ponta da língua, sentindo a leve depressão e a pele sensível ali.
Em seguida, com um movimento deliberado, retirei o cinto da sua calça, o som metálico da fivela quebrando o silêncio suave. Deslizei o tecido azul pelas suas pernas, sentindo o atrito familiar, observando enquanto a peça descia, revelando a pele abaixo, macia e vulnerável sob a luz difusa. O ar fresco da floresta, que até então parecia somente um pano de fundo, tornou-se uma sensação vívida contra a maciez recém-exposta da sua pele.
Antes de remover a última barreira, aquela fina camada de tecido que ainda guardava a promessa final, prendi a respiração nos pulmões, a tensão elétrica no ar. Inclinei-me e suguei, sentindo a forma familiar, robusta e vibrante, sob o pano fino da sua cueca. Era uma sensação que eu conhecia de cor, mas que sempre me enchia de uma excitação fresca e avassaladora.
Mantendo-me ajoelhado, mudei ligeiramente de ângulo, posicionando-me atrás dele. Contemplei por um instante a vista que se abria diante de mim: a linha de suas costas tensas, a curva dos quadris, a tensão na base da sua coluna. Então, com um puxão suave, mas decisivo, retirei a peça final, sentindo a leve brisa enquanto ela caía, pousando com um sussurro abafado no chão úmido da floresta, deixando-o completamente exposto, vulnerável e pronto.
Senti a solidez maciça dos seus glúteos sob meus dedos, apertando a carne firme, morna e perfeitamente arredondada com uma reverência silenciosa pela forma impecável, uma obra de arte para minhas mãos. Com ambas as mãos, experimentei a sensação de balançar levemente aquela massa muscular, subindo e descendo, sentindo o jogo dos músculos tensos e a elasticidade sedosa da pele que os cobria. A ousadia cresceu, impulsionado pela intimidade do momento, e meus dedos se fecharam em punho leve, aplicando tapas secos e ritmados que estalaram suavemente na clareira, deixando um calor vermelho e momentâneo na pele bronzeada.
Então, com uma respiração profunda, hesitante e cheia de expectativa, abri as nádegas, expondo uma visão que me fez estremecer, um tremor que percorreu minha espinha: o contraste delicado do pequeno orifício rosado, úmido e convidativo, envolto em dobras macias. Minha curiosidade e desejo explodiram, uma avalanche de sensações. Provei a pele quente e macia das nádegas com a ponta da língua, um toque leve como o de uma borboleta, explorando a textura lisa e o calor emanando dele. Em seguida, ousei um mordisco suave na carne gordinha e sensível. O choque da leve dor misturado ao prazer vibrante arrancou um pequeno gemido dele, baixo e rouco, que ecoou somente para nós dois.
Voltei a ficar de frente para ele, meu foco se fixando irresistivelmente no seu pauzão ereto e pulsante e nas bolas lisinhas, pendentes e cheias. Um pensamento rápido cruzou minha mente, uma comparação involuntária com outras experiências passadas, a surpresa imediata me atingindo. Percebia que aquela dimensão era visivelmente mais espessa do que eu estava acostumado, uma promessa de intensidade que gelou meu ventre. Num rompante de curiosidade verbal, uma pergunta que não pude segurar, murmurei, a voz um pouco trêmula: “Quantos centímetros?”. “Dezoito”, ele respondeu, a voz baixa e rouca de prazer, que parecia vir do fundo da garganta, carregada de excitação.
Inclinei-me ainda mais, inspirando profundamente o aroma único que emanava dele — uma mistura inebriante de suor e testosterona. Esfreguei o nariz nos seus pelos aparados e depois deslizei para o comprimento, absorvendo essa combinação íntima antes de descer mais.
Ao descer, a maciez das suas bolas sob a minha pele — agora arrepiada de antecipação — era surpreendente, quase inacreditável na sua suavidade. Toquei-as com uma delicadeza primordial, como se fossem a coisa mais preciosa do mundo, explorando a superfície lisa e quente, sentindo a pele fina e tensa que envolvia a promessa vibrante lá dentro. A temperatura morna irradiava para a palma da minha mão, firmando o meu toque.
Segurei a piroca palpitante com ambas as mãos, sentindo a pulsação viva e forte contra meus dedos, como um coração em miniatura pronto para explodir. Com cuidado, mantendo um aperto firme, permiti que sua glande roçasse meus lábios e bochechas. Então, iniciei um movimento lento e deliberado de masturbação, sentindo-o crescer e enrijecer ainda mais em meu aperto, cada deslizamento da minha mão fazendo a veia na sua lateral saltar sob meus polegares, intensificando a forma.