A VIDA SECRETA DE UM ADOLESCENTE GAY - 100 reais e duas garotas - Parte 4

Um conto erótico de Breno
Categoria: Gay
Contém 967 palavras
Data: 21/06/2025 23:48:37

Fiquei deitado na cama com Biel por algum tempo. Ficava olhando aquele corpo magro dele, mas aquele pacote enorme solto, olhava pro rosto dele, olhava para nós pelo espelho e pensava “como é que pode ter acontecido isso em tão pouco tempo?” — claro, quase seis meses, mas para um garoto tão tímido que eu era, isso era muita coisa.

Eles sempre diziam: “você é muito bonito”. E eu confesso ter alguns atributos, mas não era como o Biel, ele tinha o estereótipo que todas as garotas desejavam: corpo magro, cabelos de coreano de dorama, covinhas no rosto, pela branca quase parda, bunda grande, pernas médias; eu era maior, mais “cheinho”, um tanto mais forte etc, mas muito nerd e tímido. Aquilo só dizia uma coisa: “sorte”! Pensei muitas vezes que o que estava acontecendo era sorte.

O segundo baque aconteceria meses depois, quando o Biel começou a se engraçar por uma garota. E acreditem, depois daquela trepada com ele não fizemos mais sexo. Lembro-me de ter feito essa pergunta a mim mesmo por semanas, mas eu não tinha coragem de ligar pra ele, combinar algo ou coisa do tipo. Ele tinha dado a iniciativa nas outras vezes, eu só seguia e aceitava. Agora, eu deveria ter mostrado mais iniciativa, preparado mais o terreno etc. Então, lembrei da parte financeira, quando ele apostou comigo os cinquenta reais.

Era um dia chuvoso e quase tempestade naquele dia. Estávamos na quadra, assistindo um jogo.

— Ei, vai fazer o quê mais tarde? — Perguntei.

— Tenho que ir ajudar meu tio na lanchonete — disse, sem olhar para mim.

— Quer ir lá em casa depois?

— Quero não! — Disse, seco, sem esboçar nenhum interesse. Talvez até pensasse que eu estaria arrumando desculpas para dar meu cu a ele.

— Ei, você está diferente. O que foi?

— Tá viajando, mano. Tô de boa.

— Tá nada! Tô vendo que você tá estranho.

E foi aqui que eu pensei no financeiro.

— Vai ganhar quanto lá no teu tio?

— Ele sempre me dá uma grana, mas é pouca — falou, ainda sem interesse.

— Cem reais pra ir lá em casa — tirei o dinheiro e dei na mão dele.

— Você deve estar ficando louco mesmo — disse, olhando para o dinheiro com empolgação, mas diferente.

— Eu pago mais e ganho você por algumas horas. Normal!

—Normal?

— É, ué! Não quer?

— Diz o horário — ele levantou-se, colocou o dinheiro no bolso e voltou a se sentar.

— Estarei sozinho o dia todo.

À tarde lá estava ele. Com aquela mesma roupa de sempre, muito lindo, empolgado, sorridente, com aquele pacote enorme à mostra.

— A gente bem que poderia dar umas voltas em um dos carros do teu pai — disse, alisando um dos carros.

— Se você quiser morrer esfolado encoste nesses carros — disse, mostrando a paixão do meu pai por aqueles carros antigos.

Fomos para o bar da piscina, colocamos umas músicas e ficamos conversando. Ele abriu uma cerveja e ficamos nos olhando. Por um momento parecia amor, afeto, magia, confiabilidade, mas ele estava apenas tentando compreender minhas intenções.

— Você nunca namorou? — Ele perguntou.

— Nunca — disse, sério.

— Que bom, porque eu não sei se seria diferente comigo se eu não tivesse namorado também.

— Por quê? — Ele ficou calado por um tempo, mas eu intervi. — Aliás, você nunca falou comigo sobre isso.

— Foi complexo — ele disse, mas não parecia querer falar sobre.

— Estava apaixonado, entendi — tentei finalizar.

— Não foi isso, mas depois falamos sobre.

Ele veio andando até mim, encostou o pacote na minha coxa, esfregou, e logo ficou duro. Não sei se ele compreendia o que eu sentia, mas parecíamos dois loucos curtindo como se fôssemos muito experientes.

Ele desceu a bermuda, tirou a camisa, ficando só de cueca e pau duro se sentou do meu lado, abriu as pernas e disse: “coloca sua cara aqui dentro”. Eu pulei da cadeira imediatamente, e comecei a cheirar o pacotão dele. Aquele cheiro de pica dura, gostosa, o cheiro da pele dele, aquela sensação de masculinidade real, deliciosa, ativou em mim um sentimento ainda mais forte. Tirei com calma o pau dele e passei a língua devagar. Molhei a cabeça do pau dele enquanto ele abria ainda mais as pernas e bebia cerveja. Apoiei o saco enorme dele na minha mão e cheirei, passei a língua, tentei engolir, fiz de tudo. Fiz movimentos gostosos com a glande dele até deixar o pau ainda maior e mais duro. Depois senti que ele estava querendo gozar, porque eu não parei por um minuto se quer. Encheu minha boca de esperma quente, cada jatada forte que quase me engasguei.

— Muita porra — disse, escorrendo tudo na coxa dele.

— Você me deixa com muito tesão, caralho — disse, completamente diferente do Biel daqueles outros momentos.

Entramos na piscina e passamos algum tempo nadando. Eu estava louco para dar meu cu a ele, mas como ele tinha gozado ficamos enrolando por lá. Assamos umas carnes, bebemos mais e avançamos pela noite. Como meus pais não voltariam naquele dia nem liguei, aumentei o som e entramos na noite.

Nesse momento, sobre o segundo baque que falei, ele acabou convidando uma garota que estava flertando com ela. Ela chegou com outra garota amiga dela e entraram sem ele ter falado nada comigo. Aquilo me deixou puto! Mas como eu não queria ficar zuado com ele, deixei.

— Relaxa, é só pra fazer a boa — disse ele, quase sussurrando em um momento.

— Vai tomar no cu — disse, mas num tom de permissividade.

As garotas vararam a noite com a gente, e quase duas da manhã ele subiu com sua nova paquera. Eu fiquei com a outra, ela claramente querendo algo, mas àquela altura eu não tinha mais saco.

— É, foi mal, moça, mas eu sou gay — disse, sendo bem sincero.

— Tudo bem, amigo — disse, sorrindo.

E foi nesse dia que minha distância com o Biel iria acontecer inevitavelmente.

CONTINUA...

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Comentários

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Nossa, ansioso pra saber o que vai rolar

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Se valoriza amigo,parte para outra,ele só está te usando.

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Na verdade pior do que isso ele quer a grana do teu pai.

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🍑 💣 😏 Dá pra tirar a roupa delas e ver tudo! ➤ Afpo.eu/ekuza

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Já deu o que tinha que dar né, não precisa se humilhar mais, próximo macho.

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Eu entendo seu posicionamento, amigo, mas naquela situação, eu acabei sedendo. Acho que muita gente faz isso por começar a gostar. Mas aguarde os próximos contos e saberá o que vai acontecer.

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