Perdendo a razão de tanto tesão - I

Um conto erótico de Lucilia (Versão Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 4963 palavras
Data: 20/06/2025 22:49:22
Última revisão: 21/06/2025 00:12:26

Parte 1.

Eu me chamo Lucilia, tenho 34 anos. É a primeira vez que escrevo minhas aventuras, mas como não posso contar abertamente para ninguém das minhas relações, eu tive uma necessidade imperiosa de contar aqui sigilosamente, o que aconteceu, me envolvendo numa situação que eu não acho muito digna de enaltecer, porém, muito alucinante, revelando um lado meu que eu não imaginava ter, que eu fiquei totalmente sem condições de evitar. E, claro, mexeu muito comigo, me marcou muito, pois me levou a trair o meu marido, colocando totalmente em risco o meu casamento. Foi tudo absolutamente verdade. Meu recurso para explicar o que houve, foi escrever e deixar registrado o que se passou.

[Nota do Autor] – Este conto de 2011, de uma tal de Nice, se chamava “O sabor de saber que é desejada” – teve 5 partes, e não teve continuidade desde então. Um leitor me sugeriu fazer minha versão para concluir a história. Aceitei o desafio. Fiz mudança de nomes e de título. Ficou assim.

Tudo aconteceu há poco menos de um ano. Sou casada há 12 anos com o Guedes, casei-me com 22 anos. Antes dele tive apenas dois namorados. Mas o Guedes foi o primeiro e o único homem a me possuir, até recentemente. Hoje tenho 34 anos e um filho com 4 anos de idade.

Meu marido sempre foi muito zeloso, dedicado à família, sua vida era muito certinha, ia da casa para o trabalho e do trabalho vinha para casa. Quase não tínhamos vida social, economizávamos, estávamos pagando a nossa casa, e quando saíamos era apenas para passear com nosso filho, ou ir a um cinema quando nosso filho ficava com a minha mãe. Eu sou formada em pedagogia e trabalho pela internet, corrigindo provas para vários cursos. Não faturo muito com isso, mas sempre tenho umas economias.

Há pouco mais de um ano, meu marido foi chamado para uma outra empresa maior, e ganhou uma condição melhor num cargo mais importante. Não somos ricos, mas vivemos relativamente bem. Nessa nova empresa, de maior porte, o Guedes conheceu um colega muito simpático, o Mohamed, e ficaram bastante amigos.

Em pouco tempo essa amizade deles cresceu. Até que um dia, nós fomos convidados a ir ao aniversário da esposa desse colega. Foi justamente aonde tudo começou.

No dia desse aniversário, deixamos nosso filho com a minha mãe, que vive relativamente perto, uns cinco quarteirões de nossa casa, e fomos para a festa.

Chegando à casa do Mohamed, o tal amigo do meu marido, fomos bem recebidos por ele e sua esposa que se chama Sonja. É um casal um pouco mais velho que nós, ele que fazia 45 anos e ela, mais velha que ele, mas muito conservada, com 51 anos. O casal é bem elegante, joviais, fazem academia, e se cuidam.

Havia mais uns vinte casais na festa, pessoas familiares e amigos do casal. Ficamos bem à vontade durante a festa, numa mesa com outros convidados, todos muito educados, simpáticos e com conversa alegre e divertida. Demos muitas risadas, conheci várias pessoas, e eu estava encantada porque não estava acostumada a festas e reuniões com muitas pessoas. Até que teve um momento em que o Mohamed, que procurava dar um pouco de atenção a todos, veio à nossa mesa e sentou-se para conversar com o meu marido. Logo em seguida veio a sua esposa e conversamos bastante, ambos demonstrando muita simpatia e satisfação de termos ido à festa. Até que a Sonja, uma loira natural, de olhos verdes e boca bonita com dentes perfeitos, se levantou e foi falar com uma outra convidada. Pouco depois, o meu marido pediu licença e se levantou também para conversar com um outro colega do trabalho em outra mesa. Ficamos eu e o Mohamed sentados próximos, fiquei meio sem graça, pois nunca tinha conversado com ele antes. Foi quando ele se aproximou e me disse:

— Olha, estou encantado de conhecê-la. O Guedes é um sujeito de muita sorte, e tem que agradecer muito por ter uma mulher igual a você.

Na hora não entendi e perguntei o porquê. Ele me falou:

— Você é muito jovem, muito bonita, simpática e muito sexy.

Agradeci meio sem graça e ele completou:

— O Guedes sempre me fala muito bem de você.

Fiquei admirada e perguntei o que o meu marido falava de mim. Ela respondeu:

— Nós temos muitas conversas, o Guedes me conta muitas coisas da vida de vocês, sempre a elogia, e já me disse que você é uma mulher muito carinhosa, amorosa, e fogosa também. O que todo homem adora.

Fiquei completamente admirada. Só consegui dizer:

— Não diga! Como assim?

— Ele me contou que você gosta de provocar o seu marido, em casa usa roupas intimas muito sexy, shorts curtos, blusinhas leves sem nada por baixo, o que o deixa louco.

Fiquei sem ter o que falar, pois não imaginava que o meu marido contava da nossa vida intima para o amigo. Acho que fiquei até vermelha, pois era verdade. Eu gostava de despertar o desejo no Guedes. Sempre fui sensual. Mas nunca imaginei que ele contava para o amigo.

Mohamed notou e disse:

— Não fique com vergonha, acho isso muito bom. Eu queria a minha mulher assim como você, porque a minha não liga muito. Não me provoca.

Cada vez eu ficava mais sem palavras. Nem sabia o que responder. Ele disse:

— Ela não é de usar roupas muito sexy, nem de me provocar para fazer sexo, ela não liga tanto para isso, o que ela gosta mais é de ir à academia e de ficar bebendo. Eu queria que ela fosse como você, que provocasse o marido, despertasse o meu tesão.

Incrédula, perguntei:

— Como sabe isso?

Ele respondeu:

— O Guedes me contou. Fiquei muito excitado quando ele revelou que você gosta de ficar só de calcinha fio dental e top dentro de casa.

Pior que era verdade. Fiquei toda vermelha, embaraçada, e disse:

— Estou com vergonha, não sabia que ele comentava essas coisas. É da nossa intimidade.

Ele sorriu e fez um gesto com a mão como se dissesse “deixa pra lá”, e falou:

— Ora, nós homens falamos nossas intimidades conjugais entre amigos de confiança. O Guedes se aconselha muito comigo, por eu ser mais experiente. É como as mulheres, pois devem fazer também conversas dessas entre vocês. Não é nada fora do normal.

Eu abanei a cabeça, sem querer acreditar, e ele falou abaixando a voz:

— Posso até confessar uma coisa. Só entre nós. Você é mesmo muito bonita e sexy. Eu já tinha visto uma foto sua de shortinho que ele me mostrou. Até já me masturbei pensando em você. Pensando em ver você com um shortinho bem curto. Me desculpe a sinceridade, mas é a verdade.

Naquele momento eu devia estar mais vermelha do que um pimentão. Sentia calor e suava de escorrer uma gota atrás da minha orelha. Mohamed me disse aquilo tudo sorrindo e eu na hora estava furiosa com o meu marido.

Como é que o Guedes podia contar tudo aquilo para o amigo? Quando já ia dar a resposta dizendo que ele era muito abusado, meu marido chegou de volta à mesa. Resolvi então ficar quieta, mas, com muita raiva do Guedes. Tanto que logo falei para ele que queria ir embora, alegando que estava com muita dor de cabeça. Ele concordou, sem opor resistência. Nós nos despedimos e quando o Guedes estava se despedindo da Sonja, o Mohamed me deu um abraço e falou:

— Não me leve a mal, tudo que eu disse é verdade. Eu sinto mesmo muito tesão em você. Já até falei pro Guedes. Mas, fica em segredo.

Eu fiquei totalmente desconcertada na hora. Como estávamos na casa dele, tive que me segurar para não responder como ele merecia. Estava desrespeitando a mim, ao amigo, e à mulher dele também.

Fomos embora e no trajeto para nossa casa eu contei ao Guedes o que o amigo dele havia dito, que tem curiosidade de me ver de shortinho e top em casa. E falei:

— Você que contou isso para ele.

Guedes me ouviu e sem se alterar, sorrindo, respondeu:

— Devo ter contado, dizendo o quanto eu admiro como você é sexy. Ele reclama da esposa, que não tenta ser atraente para ele. Não fiz por mal. Adoro o seu jeito.

Eu questionei:

— Acha normal o seu amigo dizer que me acha sexy?

Ele fez que sim com a cabeça:

— Eu já não disse? Você é muito sexy. Deixa os outros homens loucos por você de tão linda. E ele é assim mesmo, fala o que sente. O Mohamed é desse jeito. Gosto dele por isso. Sempre parece falar tudo que pensa e sente. Não é má pessoa. Fico orgulhoso em saber que a minha esposa é sempre muito admirada.

Diante daquela resposta, fiquei quieta. Eu achava que ele ia se zangar, ter ciúme, e foi o contrário.

Durante toda a semana eu fiquei pensando no que o Mohamed havia me dito. Nunca havia acontecido de um outro homem, casado, falar aquelas coisas. E aconteceu dentro de sua própria casa, e perto da esposa. Aquilo me intrigava. Eu não sabia se ele era mesmo daquele jeito, sincero e sem vergonha, direto ao ponto, como meu marido disse, ou se estava apenas me testando, para ver a minha reação. Pela resposta do meu marido, ele achou que o amigo foi sincero, e não se ofendeu. E nem ficou bravo.

Mas, aquele episódio, despertou uma coisa nova no meu jeito de ser. Conforme os dias passavam, comecei a prestar mais atenção em mim.

Aquilo que ele havia dito, de certa forma tinha mexido comigo, pois nenhum outro homem além do Guedes, havia me falado tão diretamente, que sentia tesão por mim. Com o passar dos dias aquelas palavras foram crescendo dentro da minha mente, eu me sentia estranha só de imaginar que outro homem me desejava. O pior de tudo, eu que nunca tive olhos para outro homem que não fosse meu marido, me pegava lembrando do olhar do Mohamed ao me contar que se masturbava pensando em mim de shortinho e top.

A mente feminina é cheia de meandros. Mais uma semana passou e eu continuava com a lembrança daquilo. Eu nunca havia traído o meu marido, ele foi o primeiro homem a quem me entreguei, nunca havia passado pela minha cabeça em pensar em outro homem a não ser ele, mas depois do que o Mohamed tinha me falado, havia mexido muito comigo. Passados uns quatro dias, cheguei a me masturbar pensando no que tinha acontecido. Me via de shortinho e top, como gosto de ficar em nossa casa, e o Mohamed no sofá da sala, se masturbando. Aquilo foi pior, pois me lembrava várias vezes por dia.

Tive que reconhecer que o Mohamed havia mexido com os meus pensamentos e fantasias, algo estava mudando em mim, eu me sentia cada vez mais sexy só de imaginar que o Mohamed sentia vontade de me possuir. Aquilo teve dois efeitos bem distintos. Primeiro, fiquei mais vaidosa ainda, passei a olhar mais para mim, me cuidava, usava roupas mais sensuais, me soltei mais na cama com o meu marido, o que agradou muito o Guedes. E comecei também a observar os homens, reparei que me comiam com os olhos quando estava na rua, no supermercado, levando meu filho à escola, ou em qualquer outro lugar. Em duas semanas, parecia que outra pessoa tinha nascido de dentro de mim, uma mulher muito sensual e excitada, que estava escondida. O episódio a havia libertado. Por outro lado, ficava angustiada ao perceber que aquela mulher sensual e arrojada dentro do meu corpo e mente, estava ficando cada dia mais ousada, abafando a mulher quietinha e comportada que eu era.

No começo da terceira semana meu marido disse que o casal de amigos havia simpatizado muito conosco, e queria saber o que eu achava de fazer um churrasco em nossa casa no sábado. Convidaria o Mohamed e a Sonja. Eu disse a ele que não teria problema algum, e perguntei quem mais viria. Ele disse que seriam só o Mohamed e sua mulher, para estreitarmos mais aquela amizade.

Então foi combinado o churrasco para o sábado, e naquela semana passou muita coisa pela minha cabeça. Ficava imaginando o Mohamed me vendo de shortinho e top, e pensava como ele reagiria.

Secretamente, eu queria que ele me comesse com os olhos, e que me desejasse. Aquilo era a nova mulher mais sensual que estava se apossando de mim e revelando seu lado mais sedutor. A semana passou logo, e chegou o sábado.

Na verdade, nós quase nunca saíamos e nem tínhamos vida socia. Então, aquela mudança também estava sendo uma novidade.

Naquela manhã eu me produzi bastante, coloquei um vestido estampado de malha de algodão com desenhos coloridos de motivos cubistas, bem leve, sem costas, para ficar sem sutiã, pois meus seios são firmes de tamanho médio. E vesti uma tanguinha cor da pele, bem pequena quase invisível. Fiz uma maquiagem que realçava meus olhos e meus lábios grossos, calcei sandálias brancas de salto, fiquei muito sexy. Até o meu marido ficou admirado e me perguntou por que eu estava vestida daquele jeito. Eu disse que era a anfitriã, ia receber gente pela primeira vez em nossa casa, e queria ficar bem bonita para as pessoas verem que ele tinha uma mulher que se cuidava. Guedes me beijou e disse:

— Você está irresistível. Parabéns.

Às 10 horas da manhã eles chegaram em nossa casa. Fui recebê-los na entrada e quando o Mohamed me viu foi logo dizendo para o meu marido:

— Olha pra isso Guedes! Com todo respeito, você tem uma mulher muito linda e charmosa. Ela deve ter uma legião de admiradores.

Sonja beliscou o Mohamed e disse que aquilo era falta de respeito.

Mohamed respondeu sorrindo que ele não falava com maldade, mas que eu era realmente muita linda, e que apenas estava fazendo um elogio. Depois deu um tapa nos ombros do meu marido e disse:

— Cuidado para não perder a mulher para algum oportunista. Qualquer homem gostaria de ter uma mulher igual a sua.

Guedes começou a rir e falou:

— O que nos une é mais forte do que tudo. A Lucilia nunca vai me trocar por outro.

A conversa terminou ali, meu marido foi acender a churrasqueira enquanto eu chamei a Sonja para a cozinha onde eu ia preparar alguns petiscos.

Logo estávamos já mais íntimas, falávamos de assuntos diversos, comentávamos sobre coisas para a casa, e com isso o churrasco foi muito agradável. Durante o dia falamos de muitas coisas, ela me contou que gostava do jeito safado do marido, era seu modo de ser, que não se importava, pois já o conheceu assim mesmo e gostou dele. Perguntei a ela se não sentia ciúme dele elogiar outra mulher, e ela respondeu:

— Não tenho ciúme porque eu sei que ele é assim, mesmo que ele às vezes goste de pegar umas mulheres por fora, ele não me deixa de jeito nenhum, já que sabe que sou eu que o entendo, o aceito, e gosto desse jeito que ele é.

Fiquei admirada com aquela declaração e ela esclareceu:

— Eu já passei dos cinquenta, logo estarei mais velha ainda. Me cuido muito, mas não tem jeito, não posso parar o tempo. Não quero e nem vou competir com as novinhas. Deixando o Mohamed se aventurar às vezes, com uma ou outra, eu mantenho nosso casamento estável. E ele é um amante delicioso, inigualável no sexo. Tive dois maridos antes dele e nenhum chegou perto do prazer que ele me proporciona. Estou sempre satisfeita.

Eu fiquei completamente admirada. Incrédula. E com aquela conversa eu achei que ela era uma pessoa muito bem resolvida, e simpatizei com ela. Mas eu reparei que a Sonja durante o churrasco, bebia mesmo bastante, tomava caipirinhas seguidas, o Guedes e o Mohamed ficavam falando de futebol e sobre coisas do trabalho. Continuaram bebendo e no meio da tarde o Guedes também já estava meio alto, falando mole. Eu estava tranquila, pois não gosto de beber. Quando foi lá pelas 16 horas a Sonja estava já dormindo sentada na cadeira e o meu marido me pediu para colocar a Sonja na cama.

Mohamed me ajudou a levá-la para a cama no nosso quarto, retirei as sandálias dela, e ele ajudou a colocar umas almofadas em sua nuca. Ela logo apagou num sono pesado. Quando estávamos saindo do quarto, o Mohamed me disse:

— Lucilia, eu queria tanto ver você de shortinho, coloca para mim.

Eu respondi:

— Você está louco? Meu marido está aqui, ele vai ficar muito bravo se eu fizer isso.

Ele respondeu:

— Fica nada. Ele adora ver você provocante e sexy. Gosta de contar a todos como você é gostosa. Aposto que ele vai adorar saber que você está toda provocante. Coloca o shortinho, eu quero muito ver você com um bem pequenino. Quero ver o quanto você fica gostosa, tal como seu marido me fala.

Na hora, um pouco irritada sabendo que o Guedes me promovia para os amigos, me deu vontade de atender aquele pedido. Estava tentada a ver também o desejo nos olhos do amigo do meu marido. Me excitava muito aquela ousadia. Ainda mais depois do que a Sonja havia me contado.

Eu saí dali e fui ao encontro do meu marido. Estava querendo ver como ia reagir se eu falasse que estava com calor e queria trocar de roupa.

Quando cheguei na área da churrasqueira vi que o meu marido também estava sentado com a cabeça apoiada sobre um braço, na mesa, dormindo, de tão bêbado que ficou. Na hora, eu chamei o Mohamed para que me ajudasse a arrastá-lo e colocar no sofá da sala. E foi o que fizemos, cada um pegando de um lado com os braços dele sobre nossos ombros. Guedes nem reclamou. Ficou apagado sobre o sofá.

Ao retornarmos para área da churrasqueira, foi quando Mohamed me abraçou por trás e disse ao meu ouvido:

— Agora você pode colocar o short. Só restamos nós dois.

— Eu, ainda cheia de pudor, assustada com o abraço dele, me virei e falei:

— Não posso, o meu marido pode acordar ou até a sua esposa.

Ele colocou a mão por baixo do meu vestido apalpando a minha bunda e beijou o meu pescoço. Ele sussurrou:

— Vai, vi que você quer. Coloca! Deve ficar deliciosa!

Naquela hora eu tive um arrepio enorme, minha xoxota pulsou forte, e me senti já bem humedecida entre as pernas. Nunca imaginei sentir aquilo. Minha xoxota piscava.

Estava embaraçada com aquele assédio, e queria me livrar dele, mas ao mesmo tempo queria que ele continuasse a me acariciar. Ele percebeu a minha excitação, sentiu minha pele toda arrepiada, e disse:

— Vai, estou vendo seu desejo, coloca o short e uma camiseta bem sexy, sem sutiã. Eu estarei aqui esperando. Sei que você está querendo. Aproveita que os dois cornos estão apagados.

Ele me largou dando uma passada de mão na minha bunda. E ficou esperando.

Eu não sabia o que fazer, mas na hora, excitada, o meu tesão era muito grande, e eu já não pensava mais direito. Fui ao meu quarto, vi que Sonja dormia em sono profundo, peguei um short de lycra verde-limão, o mais curto e apertado que eu tenho, uma camiseta branca curta e justa, que deixa uma parte da barriguinha aparente, e fui ao banheiro para me trocar. A tanguinha ficava marcada sob o shortinho. Ao sair, verifiquei se o meu marido continuava dormindo e quando cheguei no pátio da churrasqueira, perto do Mohamed, ele tirou uma foto e me disse:

— Nossa! Que delícia! Você está muito gostosa, até parece uma putinha.

Levei um susto, e fiquei sem jeito pois nunca um homem me disse que eu parecia uma puta.

Eu sabia que estava provocante, com roupas muito sensuais, e ele de certa forma me enquadrou corretamente como uma safada. Mas, aquilo, estranhamente, em vez de me ofender, me excitava demais. Mohamed me abraçou de frente, me apertou contra ele e beijou novamente o meu pescoço. Meu arrepio foi imediato. Meu corpo se aqueceu na hora. Logo a seguir ele me beijou a boca.

No começo, eu fiquei meio tímida, sem saber como reagir, mas o beijo dele era gostoso. Me lembrei da Sonja dizendo que ele era um amante fora do comum. Acho que perdi a noção e o juízo. Me deu vontade de experimentar. Aos poucos, eu passei a corresponder, nós nos beijamos por algum tempo abraçados, enquanto ele passava sua mão em meu corpo, me acariciando suavemente, na bunda e nas coxas, de uma tal maneira que me deixava cada vez mais excitada. Minha respiração estava ofegante. Quando finalmente a mão dele tocou a minha boceta por cima do short, me arrepiei inteira. Perdi o controle. Fiquei louca e procurei tocar o seu pênis por cima da calça, e logo vi que estava completamente duro e enorme, parecia bem maior do que o do meu marido. Ficamos ali nos beijando, trocávamos caricias mútuas. Mohamed falou:

— Putinha tesudinha, gosta de sentir um macho tarado?

Eu nem conseguia falar, meu coração batia na garganta. Quando senti o Mohamed puxando o meu short para baixo e me deixando apenas com a tanguinha, quis fugir dali mas ele me segurou. Falou:

— Calma, delícia! Não precisa ter medo, que nada vai acontecer.

Ele me mantinha abraçada a ele, e quando dei por mim seus dedos estavam tocando a minha bocetinha, que naquele momento estava completamente encharcada. Ele afastou minha calcinha de lado e quando senti seu dedo, sendo invadida entre os lábios vaginais já melados, acabei de me entregar. Soltei gemidos e exclamei:

— Ah, que tesão! Assim que eu gosto.

Quanto mais ele colocava seu dedo na minha boceta, mais eu me entregava e beijava aquela boca deliciosa. Eu apertava seu pau sentindo aquele membro enorme e duro pulsando em minha mão. Eu disse:

— Que pinto grande!

Ele disse:

— Vai ser todinho seu.

Jura? Está maluco? – Respondi

— Vou meter ele inteiro na sua boceta. Quando você deixar. – Ele disse.

Nos beijávamos, até que não aguentei mais e gozei ali em pé, ele me amparando com um braço, segurando na minha bunda, e com seu dedo completamente enfiado na minha boceta, que escorria um melado quente. Fiquei mole na hora e ele me beijou e perguntou:

— Viu, putinha? Que gostoso que é uma safadeza?

Na hora, fiquei apavorada com o que estava sentindo, pois tinha vontade de dar para ele ali mesmo. A sorte é que o meu juízo após o gozo voltou rápido, e me recuperei. Consegui me afastar dele, puxei meu short e fui correndo para o banheiro.

Tomei um banho de uns dez minutos, para apagar o meu fogo. Aproveitei e me masturbei novamente debaixo do chuveiro.

Depois, troquei a calcinha encharcada, tornei a me vestir com a mesma roupa que o Mohamed havia pedido, shortinho e camiseta, e voltei para a área da churrasqueira. Levei um grande susto quando encontrei o meu marido conversando com o Mohamed. Quis voltar atrás para que ele não visse que eu estava de short mas nem deu tempo. Eles se viraram e me viram e meu marido perguntou:

— Ué, Lucilia, o que houve?

Eu respondi tentando ser muito natural:.

— Estava muito calor, fui tomar um banho. Vesti algo mais leve. Tem algum problema?

Mohamed disse:

— Está em sua casa, fiquei como desejar.

O Guedes disse:

— Problema não tem, estamos somente nós, você gosta mesmo de ficar assim em casa.

O Mohamed por sua vez levou o dedo até sua boca e chupou como se fosse um sorvete, como se estivesse saboreando o meu néctar que eu havia deixado ali. O Guedes não viu aquilo, mas mexeu comigo. Só de ver aquilo, me deixou mais uma vez excitada, sabendo que outro homem estava sentindo o gosto da minha boceta, e na frente do meu marido. Meus peitos apontaram logo os mamilos empinados pressionando a camiseta. Reparei que os dois homens me olhavam com desejo. Mas nada disseram e eu me distraí, tentando arrumar um pouco a louça usada no churrasco e levando para a cozinha. Deixei meu marido e o Mohamed conversando e fui recolhendo as coisas. Eles me seguiam com o olhar enquanto conversavam. Ouvi o Mohamed dizendo ao Guedes:

— Nossa, que espetáculo a Lucilia de shortinho e camisetinha. Parabéns, amigo. Você é um felizardo. Deve deixar ela ficar sempre assim.

Poucos minutos depois a Sonja acordou e veio para fora. Pediu desculpas por ter adormecido e eu disse que não tinha o menor problema, pois sabia que ela havia tomado várias caipirinhas. Aí, eu servi sorvete para todos e ficamos lá fora conversando. Teve uma hora que o Mohamed pediu para ir ao banheiro, e o Guedes foi acompanhar para mostrar onde era. A Sonja então me disse:

— Você de vestido fica linda, mas com esse shortinho justo está irresistível. Reparou como os dois homens ficam vidrados olhando para você?

Na hora, fiquei meio sem graça, e pedi desculpas:

— Me desculpe, eu estava cheia de calor, tomei um banho e vesti o que estou acostumada a usar aqui em casa.

— Não tem que se desculpar. Você está na sua casa e fica como desejar. Se eu tivesse a sua idade e essa plástica impecável, acho que ficaria do mesmo jeito. É muito bom ser admirada e desejada. Eu acho ótimo que você se sinta à vontade com a gente. – Ela respondeu.

Sem ter o que responder, falei:

— Os homens são mesmo assim, nos olham sem disfarçar, com cara de tarados.

Sonja sorriu, e afirmou:

— É uma delícia. Me lembro perfeitamente, também já tive desses olhares quando mais nova.

Eu contestei:

— Você é uma mulher muito bela, ainda está em forma, barriga zerada, bunda firme, certamente atrai muitos olhares de desejo.

Sonja parecia muito bem-humorada ao responder.

— Na academia que frequento, sempre recebo esses olhares. Estou acostumada. Uso roupas sexy também. Faz muito bem ao ego. Me estimula a não deixar de me cuidar.

Eu achei graça da sinceridade e da simplicidade dela. Ela abaixou a voz e disse com ar cúmplice:

— O meu marido está louco de vontade de pegar você. Conheço esse safado. E você com esse shortinho dividindo sua pepeka, e essa camiseta colada, o faz muito tarado. Tenho que agradecer, pois sei que ele vai querer descontar tudo em mim hoje de noite.

Eu não acreditava que ela estivesse falando aquilo, sem ciúme e até achando bom. Fui sincera:

— Não entendo direito a sua colocação. Não sente ciúme e nem fica brava?

Sonja parecia calma, sorridente, e respondeu:

— Você com o tempo vai entender. Somos liberais, não sou dona do Mohamed, nem ele é meu dono. Temos liberdade de sermos como gostamos, podemos ter amantes, eventuais, e é por isso que estamos juntos. Nos respeitamos e gostamos desse jeito. Aceitamos como somos.

Eu estava tensa, minhas mãos tremiam, e respondi:

— Nossa! Nunca imaginei algo assim.

— Você vai aprender. Pegue o meu número de telefone, e aos poucos eu vou ensinar algumas coisas que você vai adorar, e o seu marido também.

Eu fui pegar o meu telefone e ela ditou o número, que eu anotei.

Eu disse:

— Meu marido diz que gosta muito mais quando eu estou vestida assim.

— Tenho certeza que sim. Eles adoram as putinhas. Com todo respeito, mas você está muito provocante. E se o seu marido aprender com o Mohamed, logo vai ficar um corno liberal também e deixar você aproveita bem.

Naquele momento, nossa conversa parou porque vimos os dois maridos voltando, conversando amigavelmente.

Eles ficaram em nossa casa, conversando descontraídos, até mais ou menos as 22 horas, mas não se tocou mais em assunto picante. Era apenas conversa corriqueira de fatos cotidianos. Gradualmente, fomos ficando menos tensos e mais descontraídos.

Quando eles foram embora, vieram se despedir e o Mohamed veio me dizer baixinho:

— Eu quero você, bem safadinha, inteira e por completo.

Acho que fiquei muito vermelha, mas passou despercebido aquilo ao meu marido.

Naquela noite, depois que arrumamos tudo e fomos nos deitar, o Guedes disse:

— Você estava tentadora com aquele shortinho. Quase agarrei você na frente das visitas.

Eu o beijei e disse:

— Pode agarrar agora, seu tarado. Reparei que você e o seu amigo me olhavam parecendo lobos famintos. Dois tarados.

Esperava que o Guedes ficasse bravo, mas ele sorriu com expressão excitada e falou:

— Eu vi, o safado do Mohamed não tirava o olho, e isso me deixou ainda mais tarado.

Começamos a nos beijar, e logo fizemos sexo intensamente, como nunca havíamos feito antes. Eu estava tomada de um tesão louco, e praticamente virei uma puta na cama. Fizemos de tudo, eu chupei meu marido como nunca havia chupado, até lambi suas bolas, e fizemos até sexo anal, coisa que eu não fazia quase nunca. Naquela noite deixei que meu marido me invadisse por trás e gozasse ali também. Claro que fiquei um pouco ardida.

Na segunda-feira eu estava em casa quando o telefone tocou. Atendi e era o Mohamed me falando que precisava falar comigo, queria me encontrar naquele mesmo dia. Meio embaraçada, eu disse a ele que não poderia, pois o meu marido viria para casa almoçar e não teria como eu sair. Não disse que não queria, só para ver o que ele falava. Foi quando ele me disse:

— Vou ficar esperando você no estacionamento do supermercado, às 11 horas. Dá uma desculpa ao seu marido e vai. Sei que você tem vontade.

Ele desligou, e eu fiquei sem saber o que fazer, pois meu marido viria às 12 horas para almoçar. Não teria como eu sair. Mas, eu sentia vontade.

Continua.

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Comentários

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Acompanho teus contos desde sempre, e os considero os melhores daqui. Transparece gostar muito do q faz, sendo natural essa condição produzir algo sempre muito aperfeiçoado. Provavelmente pq tb vive ou já viveu no meio liberal, transitando corriqueiramente entre iniciantes e experientes, sabe expressar o conflito de sentimentos e de valores q de fato acontece, e são muito bem descritos, nas situações q sempre se repetem de algum modo, nesse tipo de transição comportamental envolvendo a intimidade. Como nos anteriores, já espero textos q embora sejam longos, o seu término crie da mesma maneira q este, a sensação de um quero mais, e logo! Até q tb de modo semelhante a outros, nada mais haja para contar daquela relação, pq td q podia ocorrer, já aconteceu entre o sujeito, sua parceira, e os coadjuvantes. Parabéns!

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Mário e Kelly. Fico muito satisfeito com o comentário. Sim, tenho uma vida longa no mundo liberal, e essa experiência conta bastante. Sempre procuro trabalhar as histórias de forma que tragam essa situação onde as dúvidas, medos, desejos, fantasias se misturam, até que o desenrolar dos fatos leve a desfechos desejados. Muito agradecido.

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