A casa de Max não era muito longe do bar. Luiz Felipe observou o bairro um pouco assustado, apertando ainda mais o corpo do moreno, deitando o seu rosto nas suas costas musculosas para se proteger do vento e também do medo da vizinhança de Max. “Sou uma patricinha mesmo”, pensou, sentindo o perfume do amaciante da camiseta do personal, que sentiu o toque delicado de Luiz.
— Porra! Isso é crueldade, princesa — o maior gemeu, sentindo a mão de Luiz entrando pelo cós de sua bermuda e da cueca boxer, apertando seu mastro que ficou duro com o calor dos dedos o massageando.
O vento abafava o som da voz de Max, mas Luiz percebeu o corpo dele ficando tenso, o pau duro babando nos seus dedos.
Max não suportava mais esperar para foder o rabo da gostosa atrás dele, acelerando a sua moto, desrespeitando qualquer lei de segurança no trânsito, se guiando apenas na vontade de copular o mais rápido que pudesse. Quatro quadras depois, Max parou na frente de um portão enferrujado, descendo da moto com Luiz, abrindo a enorme estrutura de metal que rangeu ao ser aberta.
— Não é uma mansão que nem sua casa, mas vai adorar cada cômodo desse lugar, putinha linda — Max acertou um tapa na bunda de Luiz, que gemeu com a dor repentina da agressão.
Apesar de não ser sua primeira vez, Luiz sentiu que seria duro receber Max dentro dele, pois sentiu a magnitude do instrumento que o moreno carregava na cueca e não era pequeno, muito menos fino. Ainda podia sentir aquela jeba pulsando em sua mão, enquanto a babinha escorria sem parar da uretra.
— Se você durar alguns minutos vai ser demais, Max — apontou para a frente da bermuda do outro, que observou a umidade que estava no tecido.
— Nada que um tadala não ajude, né? — Max brincou, agarrando Luiz com seus braços de Thor, levantando-o do chão em uma puxada só, mantendo as mãos calejadas em cada polpa que apertou com força.
— Tão novo e já faz uso disso — passou os braços no pescoço de Max —, coitada da sua mulher quando você chegar aos 40 anos.
— Ela que se foda! Devia se preocupar com o rombo que vai ficar esse cuzinho gostoso, princesa — Max disse como um ogro. Luiz amou aquela brutalidade, a pegada e o quão sacana o moreno conseguia ser.
Luiz não conseguiu reparar muito bem no interior da casa, pois Max o levou nos braços até o seu quarto, sem ao menos ligar uma única luz, movido apenas pelo instinto e a boa memória do seu próprio lar.
Max jogou Luiz de bunda na beirada da cama, o acertando com um tapa no rosto — vai fazer tudo que o seu macho mandar, putinha? — apertou as bochechas de Luiz, observando a beleza de seus cílios, do seu olhar carregado de malícia, as bochechas rosadas e aqueles lábios brilhantes que pareciam terem sido feitos para mamar uma piroca escura que nem a dele.
Ele nunca havia tomado um tadala nos seus 26 anos, mas dessa vez faria uso, precisava manter seu brinquedo duro pelo resto da noite, pois não perderia a chance de foder e gozar quantas vezes pudesse dentro de Luiz. Na boca e no cu. Ele queria marcar aquela gostosa como se fosse sua. Era um sentimento primitivo. É por isso que Max não se segurou para investir contra os lábios de Luiz, agarrando seus longos fios dourados e o puxando até seu rosto, depositando um beijo molhado e quente. Ele iria ensinar para aquela linda garota trans como era a pegada de um moreno no seu auge.
— Porra, assim eu fico sem ar, Max — Luiz empurrou levemente o moreno pelo peitoral másculo, apalpando-o ao sentir a dureza dos peitos.
— Vou te dar uma coisa boa pra deixar qualquer putinha sem ar — Max se afastou da cama, levando a mão até a braguilha do short jeans, liberando uma pica colossal da qual fez os olhos de Luiz quase saltarem das órbitas. Grosso e comprido. — Quero ver sua boquinha trabalhando na minha rola. — Sorriu, balançando a piroca no ar, se aproximando como um espadachim prestes a embainhar sua lâmina e desferir um golpe. Luiz estava ansioso, não aguentava muita provocação, atacando o moreno com uma fome de pau inexplicável.
Os dedos de Luiz rodearam a circunferência do penis de Max, se movendo em uma punheta lenta, admirando o calor e a maciez da carne dura do moreno, enquanto respirava o odor característico de macho nos pentelhos. Luiz depositou vários beijinhos pela região central, depois subiu, lambendo as entradas em V, descendo logo em seguida para virilha um pouco peluda de Max, onde se perdeu no matagal de pelos pubianos. Tudo era perfeito naquele moreno. Era incrível sentir cada pedacinho de músculo do seu corpo que foi tão bem modelado e conquistado com horas de academia e dieta.
Max era tudo o que não podia existir na sociedade. Moreno, alto, bem dotado, bonito e gostoso. Atributos perfeitos para o desastre. Mas, apesar de todas essas qualidades inquestionáveis, Max sentia que nunca havia tido alguém tão perfeito em sua cama. Luiz Felipe era de longe a pessoa mais gostosa e gata que já teve ajoelhada aos seus pés, venerando seu pau como algo divino.
— Isso, só a cabecinha. Usa meu gozo de gloss — Max chiou, resvalando a cabeça da piroca nos lábios de Luiz.
O moreno estava distraído com a maciez dos fios dourados de Luiz em seus dedos, quando sem nenhum aviso, o seu pau foi abocanhado até a metade.
— PORRA! — resmungou, apertando os cabelos de Luiz — tá com fome de pau, princesa? Era só pedir.
Max se agachou um pouco e como se estivesse fodendo um cu, entrou e saiu da boca de Luiz.
— Toma pica vadia! — Max fodia o rosto do outro como se fosse um adolescente recebendo uma mamada pela primeira vez.
Foi impossível para Luiz segurar o engulho. Quando Max o soltou do seu agarre, uma crise de tosse foi inevitável.
— Já está arregando, princesa? — Max bateu seu pauzão pesado na bochecha de Luiz, espalhando saliva e pré gozo em sua face. — Se quiser que eu pare é só falar. Tenho um filminho ro…
— Vai me foder ou não? Achei que era um macho bruto na cama — Luiz o cortou, escalando seu corpo, mordendo seu mamilo esquerdo e depois o lambendo até o pescoço, mordendo seu queixo.
O moreno sorriu, não acreditando que tinha uma pessoa a altura de seus pensamentos profanos.
Em um movimento rápido, Max girou Luiz pelo quadril, se abaixando atrás dele e retirando sua roupa. A garota trans sentiu seu rabo ser aberto pelo moreno, empinando o traseiro, recebendo uma linguada e depois uma cusparada grossa na sua entrada que piscava com as contrações dos seus músculos.
— Ah, Max… — antes que pudesse resmungar alguma coisa, Luiz sentiu um tapa forte na bunda, gemendo pela dor e os lábios de Max em seu cu.
— Quietinha, putinha! Pediu pra ser tratada que nem vagabunda, agora aguenta a pressão do pai — sorriu sacana.
Do meio das pernas de Luiz pendia seu pau, que estava duro com a provocação de Max em seu buraco, cuspindo e lambendo como se fosse o seu doce favorito. As mãos grandes e calejadas do personal apertavam cada polpa da bunda do outro com força, marcando os dedos na pele alva.
— Max! — Luiz se empertigou ao sentir a cabeça da rola encostar na sua entrada. O moreno havia se levantado e se encaixado no seu rego, enquanto rodeava sua cintura com os braços fortes. — Porra, Max! — o putinho começou a gemer ao sentir a cabeça estufada da rola entrando no seu corpo. A sensação de ser rasgado ao meio veio em sua mente com tamanha pressão.
— Tá sentindo o cuzinho sendo rasgado, putinha? — Max zombou, atolando mais um pouco da pica. Luiz tentou escapar, mas inútil. A sua tentativa de fuga só aumentava o tesão de Max, que entrou ainda mais quando o puxou de volta, quase o empalando com o movimento.
Ao contrário do que o moreno pensou, Luiz começou a rebolar na sua pica, engolindo aos poucos centímetros que restava do seu membro. Era grande e grosso. A sensação de ser arrombado veio à mente de Luiz.
— Apertadinha. Porra!
— Ai, Max!
— Tá na hora de levar uma surra de piroca, vadia! — Max se ergueu para ficar ereto, apertando a cintura de Luiz e iniciando os movimentos de entra e sai, fodendo o cuzinho apertado.
— Ai, porra! Pauzão — Luiz sentia o pau de Max adentrando seu anus como nenhum outro pau antes.
Max não tardou a gozar, inundando o rabo de Luiz com uma encaixada funda. Foi só naquele momento que os dois perceberam que não haviam trazido camisinha. Era a primeira vez que Luiz dava para alguém sem capa e também no cuspe. Se sentia uma vadia nos braços do moreno que bufava em seu cangote com as bolas sendo esvaziadas nas suas entranhas.
— Seu pau tá duro ainda — Max perguntou. — Vamos dar um jeito — o moreno ainda dentro de Luiz, começou a masturba-lo. Não demorou para que ele gozasse nos dedos de Max.
O personal saiu lentamente de dentro de Luiz, observando cada centímetro escorregando para fora.
— Que pauzão, achei que iria morrer — Luiz passou a mão na sua entrada, sentindo o leite de Max escapar pelo rombo que o moreno deixou.
— Então descansa um pouco, agorinha eu quero foder seu cu de novo — Max acertou um tapa no traseiro de Luiz, se sentando na cama.
Os dois deitaram na cama, descansando seus corpos após um sexo intenso. A pegada de Max era animalesca.
— Tá querendo levar pica de novo, putinha? — Max perguntou ao sentir a mão de Luiz passando pelo seu abdômen, se encaminhando até os pentelhos da virilha e parando na pica babona e molenga.
— Essa coisa me destruiu, mas não nego a vontade de ser fodida — Luiz provocou, ainda mexendo na intimidade do seu macho.
Perdido na delícia que era o corpo do moreno, Luiz não percebeu o olhar curioso de Max em cima dele.
— O que foi?
— Nunca imaginaria que você fosse homem. Se não fosse essa coisa pendurada ali — apontou para o pau de Luiz —, nunca saberia.
— Obrigada! Anos de preparo — Luiz passou as pernas pelo corpo de Max, se deitando de lado, se aconchegando. Pareciam um casal curtindo a pós foda. — Posso te perguntar uma coisa?
— Manda.
— Não liga de eu ser trans?
— É sério? — Max riu, levando sua mão até a bunda de Luiz — Acabei de leitar seu cu e me pergunta isso?
Max brincou com o cuzinho de Luiz, enfiando seus dois dedos no buraco apertado, fazendo o corpo do menor se arrepiar.
— Preparada pra mais uma rodada? — Max perguntou, assustando Luiz com a rapidez da sua recuperação.
— Sim.
— Pode ficar deitada, gosto de ver seu rabo empinado assim — Max estapeou a bunda do menor, abrindo-o para ver seu cuzinho lanhado. — Suas preguinhas rosadas tão inchadas e vermelhas. Acha que aguenta outra pirocada?
— Uhum.
Max se ajeitou atrás de Luiz que estava deitado de bruços, apontando o pauzão na entrada dele e se enterrando de uma vez. O menor urrou com a pica grossa rasgando suas pregas. A dor era lancinante, mas não iria arregar. O moreno parecia descontar todas as dores de sua vida no buraco apertado que o recebia sem recuar, apesar da dor e do destempero do sexo.
O moreno encheu o cuzinho branquelo com uma gozada que roubou suas ultimas forças, caindo ao lado de Luiz.
— Vou ficar te devendo uma gozada na boca — Max brincou, puxando Luiz para se deitar no seu peito. Os dois estavam suados, mas pouco se importavam. O encaixe de seus corpos era bom.
— Tenho tesão nas suas axilas — Luiz desviou do assunto, enfiando seu rosto embaixo dos braços do personal.
— Se me deixar duro eu te como de novo. Vai aguentar? — ele abriu ainda mais as axilas para que o outro o cheirasse e lambesse.
— Já dei o bastante por hoje — sorriu.
— E eu gozei o bastante também. To seco.
— Boa noite, grandão!
— Boa noite.
Aquela foi a noite de sono mais prazerosa que Max teve em sua vida. Não se lembrava de uma foda tão boa assim desde a primeira vez que encheu o rabo do seu primo Lucas de leite. O garoto era magricela, mas suportou seu pauzão com coragem, mesmo com a dor de receber uma pica cavalar na primeira vez. Ele se lembrava da burrada de ter dado com a língua nos dentes e oferecido aquele traseiro gostoso para geral. O sonho que estava tendo de ser mamado era tão gostoso, que Max demorou a perceber que aquilo era tudo obra de Luiz, que o viu de pau duro pela manhã e tratou de cair de boca.
— Sua putinha safada, já caindo de boca cedo no pau — Max segurou sua cabeça pela nuca, o incentivando a engolir mais do seu mastro.
Luiz sentiu a cabeça da pica descendo pela sua garganta, causando uma sensação de sufocamento, mas que tirou de letra, mantendo a respiração para que pudesse suportar aquela garganta profunda.
— Delicia, porra! — Max soltou sua cabeça, sentindo o corpo em êxtase. Luiz era um boqueteiro profissional.
— Um macho desse tamanho, perdendo as forças por causa de uma mamada? — Luiz sorriu maldoso.
Max ficou admirado com a figura loira no meio das suas pernas que o observava faminto pela sua rola, segurando-o com a mão direita, o masturbando lentamente para maltratá-lo ainda mais. Era claramente uma provocação. O moreno quase desmaiou de tesão ao sentir a língua sedutora de Luiz o lambendo da costura das bolas até a cabeça da sua pica, o abocanhando por inteiro, guardando cada centímetro dele na boca. Foi impossível segurar o gozo que explodiu na garganta de Luiz. Era a primeira vez que Max havia gemido no sexo, um som grave que encheu Luiz de orgulho em saber que estava deixando aquele monumento de macho em frangalhos.
— Porra, isso foi do caralho! To sem forças depois dessa mamada — Max deitou a cabeça nos braços, flexionando os bíceps que ficaram ainda mais evidentes.
Se esticando até o peitoral do moreno, Luiz deitou o rosto de lado na região, ouvindo as batidas do seu coração.
— Desse jeito vai infartar, Max — brincou, abraçando o corpanzil do outro. Não imaginava qual seria a próxima vez que iria ter um macho desse calibre em seus braços.
— Culpa de uma certa bezerrinha que sugou todo leitinho quentinho das minhas bolas — o maior passou seus braços pelo corpo esguio de Luiz.
— kkk amo um leite pela manhã — Luiz o fitou, apoiando o queixo no peitoral de Max. A cena olhada de longe era quase romântica.
Apesar do clima quente logo pela manhã, Luiz precisava ir embora, sua irmã já havia feito inúmeras ligações em seu celular, ainda mais depois que ele mandou uma foto do moreno cheio de músculos e com cara de marrento ao seu lado. Ela temia esses tipos de homens se engraçando com Luiz. Ela tinha noção que Luiz deixava muitos machos igual Max duros só de olhá-lo.
— Bom dia, flor do dia! Dormiu bem? — sua irmã o olhou da cabeça aos pés. Aquela carinha sapeca de Luiz entregava muito.
— Bom dia — Luiz tentou fingir normalidade —, o papai está em casa ainda? Estou cansada, sabe.
— Quem era o moreno bombado? — ela o olhou curiosa, cruzando os braços na altura do peito.
— Um amigo.
— Amigo?
— Isso.
Samira tentou manter a pose da irmã mais velha durona, mas sorriu ao perceber a felicidade no rosto de Luiz.
— Esse amigo deve ter uma pegada boa — provocou.
— KKK estou acabada.
— Safada!
Foi impossível esconder como se conheceram. Samira queria detalhes de tudo – mas não de tudo –, pois nunca havia visto Max no círculo de amigos de Luiz. Ele parecia ser mais velho.
A obra da casa terminou na semana seguinte, Luiz estava deitado no seu quarto, vasculhando algumas fotos antigas na sua galeria, quando ouviu a buzina de uma moto no portão.
— Oi, gatinha! Sentiu minha falta? — Max saiu da moto, caminhando até ele. Luiz se arrepiou com o toque das mãos calejadas do moreno em sua cintura nua. O pijama rosa cobria pouca pele.
— Oi. De você nem tanto — Luiz ficou na ponta dos pés e se aproximou do ouvido de Max, e apertando o seu volume no jeans —, mas disso aqui, com certeza.
— Tá sozinha em casa, bebê? Tenho uma coisa pra te mostrar. Ela é dura e comprida, sabe o que é?
— Vamos entrar, quero ver essa coisa — Luiz segurou sua mão e o guiou pela casa. Max, apesar de assustado com o luxo do lugar, não se intimidou. O tesão era maior.
O moreno ficou dias remoendo as memórias da noite quente que teve com a garota trans, o deixando duro só de relembrar. Era a primeira vez que seu pau queria repetir o mesmo cuzinho. Luiz tinha algo que o deixava excitado. Tinha colocado em sua cabeça que aquela seria a última vez que iria detonar o rabo de Luiz e depois sumir, mas não foi o que aconteceu.
Luiz ficou de 4 na cama kingsize, arrebitando a bunda para o moreno que nem mesmo conseguiu tirar seu jeans de tão apressado, apenas abaixando sua roupa até o meio das coxas grossas e após uma cusparada na rola, se afundou no cu do menor. A crueza dos seus movimentos de vai e vem deixaram a passiva delirada, se contorcendo e rebolando no pau que o alargava. Era intenso. Um beijo molhado e desengonçado era trocado enquanto estavam conectados.
— Porra, que cu gostoso — Max delirou, sentindo as suas forças serem sugadas ao se derramar dentro de Luiz. As entranhas encharcadas com seu leite pegajoso. A quantidade exagerada do líquido escorreu para fora assim que o moreno puxou o pau de dentro do cuzinho dele.
— Quer comer alguma coisa? — Luiz girou o seu corpo na cama, empurrando Max para o lado e se deitando por cima dele. A cabeça no meio do seu peitoral suado e másculo que lhe garantia segurança.
— Me dá uns 30 minutos, princesa. O garotão precisa descansar — brincou travesso, deitando sua cabeça em cima dos braços abertos.
— Só pensa em trepar, garoto? Estou falando de comida — Luiz deu um tapa em seu ombro, sorrindo. — Vamos! Tenho que limpar esse estrago no meu rabo e também passar uma pomada.
— Tá dodói, bebê?
— É, parece que um ogro me arrombou com seu pau enorme. Não sabe tratar uma dama do jeito que ela merece — Luiz o fitou revoltado.
— Em minha defesa, essa dama empina o rabo que nem uma piranha oferecida e rebola numa pica muito bem — piscou o personal, alisando as costas nuas de Luiz.
— Amo!
Os dois se desgrudaram um do outro e foram para a cozinha, Luiz antes foi até o banheiro para se limpar, retirando o excesso da gala despejada em seu reto. A entrada estava inchada e dolorida, fruto da pegada daquele macho rude.
— Porra, isso ta muito bom! Foi você quem fez? — Max perguntou após pegar uma colherada no pudim e levando a boca, sentindo o sabor único do doce.
— Sim, meu pai ama. Fiz ontem a noite para ele — Luiz roubou um pedaço na colher do moreno, que riu e o puxou para seu colo. Os dois ficaram aconchegados um no outro, com Luiz seguro nos braços de Max.
A cena romântica e descontraída não passou despercebida por Samira, que mesmo intimidada com a presença do personal, via como ele tratava Luiz com carinho, mesmo que ele estivesse marcado de chupões no pescoço. Ela iria passar direto até que viu as mãos do moreno adentrarem a roupa de Luiz e segurarem um do seus peitos, roubando um beijo dele no processo.
— Tá bom, tá bom! Chega dessa safadeza nessa casa — bateu as mãos no ar, assustando os pombinhos, apagando o fogo que ameaçava reacender. — E você, garanhão — apontou para Max —, pode tirar as mãos da minha irmã. Obrigado! — Disse, o tom de ameaça na voz.
— Sasa, esse é o Max. Ele é um amigo — Luiz se encolheu no colo de Max, tentando manter a normalidade.
— Amigo?
— Sim.
Max coçou a garganta e se apresentou, passando os braços envolta de cintura fina de Luiz, o protegendo.
— Vou deixar os pombinhos a sós, mas quero conversar com vocês dois depois — ela disse, arrumando alguns fios soltos na testa —, COM-OS-DOIS! — reafirmou, apontando para ambos.
Apesar do susto inicial, Max sentiu um estranho tesão por serem pegos no pulo, o que lhe roubou um sorriso confiante. Há muito tempo não se sentia tão alegre com uma pessoa ao seu lado. Sabia que não estava preparado ainda para o universo em que Luiz vivia, mas estava disposto a entender e ser único. Não se importava que era uma garota trans, ele gostava de como seus corpos se encaixavam perfeitamente na cama e no quão natural os chamegos e carinhos eram feitos sem um pedido.
Max posou na casa naquele dia, sendo recepcionado pela família de Luiz, que o receberam educadamente, mas percebendo a ligação clara dos dois.
O personal entendeu a preocupação da irmã mais velha de Luiz, que explicou os motivos de não terem trocado o nome dela.
— Entendeu, Max? Luiz é a pessoa que mais amo nesse mundo e quero que você proteja ele — ela enfatizou.
— Deixa comigo. Prometo dar muito carinho para essa princesa — Max abraçou Luiz pela cintura, se sentindo muito grande de ter aquela gata em seus braços. Ainda não tinha entendido de fato o motivo da não troca de nomes, mas sabia que queria se encontrar ainda mais com Luiz e ter muitas outras rodadas de sexos. “Sua pica ficou apaixonada”, pensou ao sentir o membro dar uma pulsada na cueca. Luiz o provocava com toques discretos em suas coxas.
Fim!
(ALGUNS PERSONAGENS TERÃO OUTROS CONTOS NO FUTURO. MAX E LUIZ VOLTARAM A SER CITADOS TAMBÉM.)
ATENÇÃO!
Darei continuidade nas historias anteriores dos meio irmãos, só estou terminando de escrever todo o conto para postar de uma só vez no site.