No Camping Minha Namorada Virou Marmita dos Meus Amigos - 2

Um conto erótico de Mais Um Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 947 palavras
Data: 18/06/2025 22:31:18

Na manhã seguinte, Kike inventou que queria fazer uma trilha pelo costão até outra praia. Com uma ressaca pesada, tanto Leandro quanto Bruno recusaram.

Eu teria preferido ficar no camping. Afinal, já estávamos em uma praia; por que diabos precisamos caminhar para achar outra? Mas Ana queria porque queria fazer aquela trilha, menos pela aventura e mais pelo desejo de postar fotos bonitas no Instagram.

Por isso, mesmo meio zumbi de sono, comecei a subir um morro no meio do mato, ouvindo Kike e minha namorada conversando por quase uma hora sobre signos.

Confesso que o Kike era um mistério para mim. Loiro com dreads, corpo coberto por tatuagens, ele vivia de surf e maconha, sempre mantendo aquele estilo exageradamente good vibes. Só que eu o conhecia desde criança, e tinha certeza absoluta de que ele nem sempre foi assim. Parecia que, em algum ponto da adolescência, ele resolveu copiar a personalidade das crianças do Rocket Power e ficou preso no personagem para sempre.

Aquilo me irritava um pouco, principalmente a forma que ele mudava quando tinha uma mulher no rolê. Ele tinha o hábito desagradável de dar em cima de tudo que respirasse, exagerando na atenção e no charme que dava, inclusive nas namoradas dos seus amigos.

Sério, que homem em sã consciência consegue falar por uma hora de signos?

E antes fosse só o papo merda. Durante toda a trilha, ele não largou da Ana. Segurava sua mão a cada trecho mais difícil, pegou uma flor e colocou na orelha dela, ficava fazendo palhaçada… Uma necessidade de se exibir o tempo todo tinha transformado o meu amigo em uma caricatura insuportável.

Finalmente, após uma caminhada que parecia interminável, chegamos à praia prometida. Para minha surpresa, o lugar era realmente bonito, e praticamente ninguém por perto. Ana não perdeu tempo. Tirou o shortinho, ajeitou o cabelo e pegou o celular para começar sua sessão de fotos para o Instagram.

— Kike, você me ajuda aqui rapidinho? — pediu, já entregando o celular para ele.

— Claro, pô! Com uma modelo dessas, vai ser fácil!

Começou então a sessão fotográfica. Primeiro, Ana ficou de costas, empinando levemente a bunda e olhando para trás, por cima do ombro, dando um sorrisinho provocador.

— Caralho, Ana! Desse jeito, você derruba a internet — disse Kike, clicando várias fotos seguidas.

Ela riu satisfeita, mexendo novamente no cabelo para fazer uma pose nova. Dessa vez, sentou-se na areia, deixando as pernas dobradas, de forma que destacassem ainda mais suas coxas e quadril.

— Assim tá bom? — perguntou, olhando diretamente para ele.

— Perfeita. Sério, você tem que fazer isso profissionalmente, fica gata demais — ele respondeu, e eu já puto com tanto entusiasmo.

— Ai, para com isso, Kike! — Ana rebateu, com falsa modéstia, claramente adorando cada elogio.

Enquanto continuavam, Ana decidiu entrar um pouco no mar, molhando as pernas e a barriga, deixando o biquíni molhado colado no corpo. Ela levantou os braços, arqueou as costas, destacando ainda mais seus seios e cintura fina.

— Meu Deus, Ana, essa aqui vai dar problema, hein? — Kike brincou, mostrando a tela do celular para ela.

Ana deu uma gargalhada alta, fingindo vergonha, mas satisfeita com a atenção que recebia. Os dois se aproximaram para ver as fotos juntos, os ombros se tocando de maneira natural demais para meu gosto.

Depois de quase uma hora naquele ritual interminável, finalmente decidiram que era hora de voltar. Levantei aliviado, pensando que ao menos o retorno seria mais rápido agora, já que não teria que ouvir mais sobre ascendentes em Áries ou qualquer bobagem do tipo.

Mas foi só pisar com os pés descalços nas pedras do costão que percebi o erro fatal que tinha cometido. O sol forte do meio-dia havia transformado aquelas pedras em chapas quentes, queimando a sola dos meus pés a cada passo.

— Ai, caralho! — soltei um grito involuntário, pulando de volta para a areia.

— O que foi, Cleiton? — Ana perguntou, se virando para mim com uma expressão preocupada.

— Tá quente demais. Não trouxe chinelo — respondi, me sentindo um idiota completo.

Kike soltou uma risadinha de deboche antes de dizer:

— Relaxa, mano. Espera aí que a gente busca seu chinelo no camping e já volta.

Os dois sumiram pelo costão, e eu fiquei ali sozinho, parado, sentindo o sol castigar minha cabeça. Olhei em volta, tentando encontrar um ponto de sombra, mas não havia nenhum.

Nem sei por quanto tempo fiquei preso ali, esperando. Exausto e desidratado, percebi que não dava mais para contar com aqueles dois, e resolvi enfrentar o costão sozinho. Cada passo que eu dava era uma tortura, a sola dos meus pés ardendo como se estivesse derretendo e grudando nas pedras escaldantes.

Quando finalmente alcancei o camping, estava destruído, mas determinado a matar alguém. Principalmente se eles não tivessem uma ótima explicação para não terem voltado para me resgatar.

Só que, não encontrava Ana nem Kike em lugar nenhum. Olhei na praia, entrei nas barracas e nada. Cheguei até a cogitar que eles tinham ido me levar o chinelo e, por algum azar bizarro, a gente acabou não se encontrando no caminho.

Ainda procurando, resolvi ir até a área comum do camping, onde ficavam os banheiros e as duchas. Ouvi o som da água escorrendo, mas imediatamente descartei a possibilidade de serem eles. Afinal, ninguém seria tão filho da puta a ponto de parar para tomar banho enquanto eu torrava naquele inferno.

Já estava dando meia volta para ir procurá-los novamente na praia quando escutei outro som vindo do banheiro. Uma risada.

Uma risada que eu conhecia bem. Ana estava no chuveiro com alguém.

<Continua>

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Comentários

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Seus contos são bons mais todos sempre seriam de cornos mansos ?

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A maioria! Mas tem vários no site que não são.

Encontrei o OnlyFans da Minha Amiga Peituda

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Feminista a escrava: minha transformação

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Vc escreve tão bem não pensa em escrever outro tema de contos caso goste desse tema não precisa sempre ser de cornos mansos

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