O internato - Capítulo 16

Um conto erótico de Bernardo, Daniel e Theo
Categoria: Gay
Contém 3264 palavras
Data: 18/06/2025 22:08:00
Assuntos: Gay, Amor

Capítulo 16 - Tentando voltar ao normal

ernardo

Acordei com o som do meu celular tocando. Abri os olhos para me certificar de que aquilo não passara de um sonho e, para minha grata surpresa, tudo aquilo tinha sido real. Olhava para o corpo nu e adormecido de Daniel ao meu lado, me abraçando com seus braços fortes e carinhosos. Eu estava em êxtase total. Nós realmente estávamos aqui juntos e realmente tínhamos feito amor e nos entregado completamente um ao outro.

Peguei meu telefone e reconheci o número que eu sabia que mais cedo ou mais tarde me ligaria.

– Alô? – atendi ainda com a voz sonolenta.

– Onde você está? – ele indagou com a voz baixa, porém firme.

– Achei que o bilhete tinha sido bem claro – respondi sem querer soar debochado, mas minhas palavras surtiram o efeito oposto.

– Pare de gracinhas, Bernardo! – ele disse um pouco mais alto, embora ainda tentasse manter o tom de voz controlado. – Me diz agora onde você está antes que as consequências sejam piores!

– Não posso te dizer, pai – falei, me libertando dos braços de Daniel com cuidado para não acordá-lo. – Se eu te disser, o senhor vai me buscar na hora.

– Certamente que vou! – ele disse furioso. – Mas é mais do que isso! Eu disse que cuidaria daquele assunto, e cuidei. O pai do seu namorado está preso, e eu preciso de você aqui para fazer o exame de corpo de delito e comprovar a agressão!

– Ele foi preso? – perguntei, sobressaltado, o que fez com que Daniel acordasse. – Mas como?

– Ontem eu liguei para meu amigo, que é coronel da polícia, e ele mexeu uns pauzinhos – meu pai dizia, orgulhoso de si mesmo. – Demorou, mas encontraram ele bebendo em um bar nesta madrugada. O desgraçado estava tão bêbado que disse até que apontou uma arma para a cara do filho!

Olhei para Daniel, que me observava preocupado, querendo saber com quem eu falava ao telefone. Era disso que ele não queria me falar na noite anterior. Seu pai tinha apontado uma arma para sua cara e o ameaçado de morte. Posso até imaginar a cena.

– E o que vai acontecer? – indaguei com a voz trêmula, só de imaginar uma arma apontada para a cabeça de Daniel.

– Como ele estava bêbado quando foi preso, não tem como levar em consideração o que ele disse, já que pode alegar que estava embriagado e que não sabia o que falava – ele me explicava. – Agora, se Daniel quiser indiciá-lo, ele pode pegar uma pena pesada por agressão e tentativa de homicídio.

– Acho que posso convencê-lo – disse, sentindo ódio daquele homem que se dizia pai de Daniel.

– Tudo bem, mas eu quero você em casa em duas horas, ou eu vou rastrear seu celular e vou atrás de você!

– Ok, pai – respondi, sabendo que ele realmente era capaz disso.

– E quando chegar aqui, saiba que seu castigo agora vai até o final do mês.

Ele desligou o telefone antes que eu pudesse argumentar.

– Ele deve estar uma fera com você – Daniel disse, vindo por trás de mim e beijando meu pescoço.

– Está, mas acho que ele entende por que eu fui embora – disse, me virando e beijando sua boca.

O envolvi em meus braços e rolamos na cama, nos beijando e explorando nossos corpos com as mãos e lábios.

– Eu poderia ficar aqui com você para sempre – ele sussurrou em meu ouvido.

– Eu também – disse, quase me deixando levar pelo desejo. Mas então me lembrei do que meu pai disse. – Mas temos que voltar.

– Por quê? – ele disse frustrado. – Seu pai já está com raiva mesmo, e os meus não estão se importando comigo nem um pouco.

– Seu pai foi preso, Daniel – falei sem rodeios.

Meu namorado arregalou os olhos e se sentou na cama, encarando fixamente o chão.

– Quando foi isso? – ele indagou, demonstrando estar um pouco surpreso.

– Essa madrugada – respondi, sentando-me ao seu lado. – Meu pai deu queixa dele pelo que ele fez comigo. Eles o pegaram em um bar e ele disse que apontou uma arma para você. Isso é verdade?

Daniel começou a balançar a perna, inquieto, e seus olhos demonstraram raiva e pavor, deixando claro que aquela história era verdadeira mesmo antes de começar a contar.

– Quando fui embora com ele ontem – ele dizia com dor a cada palavra – achei que iríamos para a casa dele e que ele me daria uma surra, mas não. Ele me levou para o alto de uma favela, me bateu e disse que me mataria e faria todos acreditarem que eu fugi de casa. Disse que depois faria o mesmo com o Théo. Foi horrível, Bernardo! Ele estava com a arma apontada para mim, e eu senti que minha vida tinha acabado.

Ele desabou a chorar e eu o abracei apertado, fazendo-o repousar a cabeça em meu ombro. Ficamos assim durante um bom tempo, com Daniel chorando muito e eu tentando confortá-lo, acariciando gentilmente suas costas. Odiava ver meu namorado daquele jeito e odiava ainda mais aquele homem por ter feito isso com ele. Ele era o pai dele, porra! Por mais que não aceitasse o filho, apontar uma arma e ameaçá-lo de morte era monstruoso. Eu o queria preso, embora achasse que ele merecia morrer lentamente enquanto era dolorosamente torturado.

– Você precisa dar queixa dele – disse, com Daniel ainda em meus braços. – Ele precisa pagar pelo que fez.

– Eu tenho medo, Be – Daniel confessou. – E se ele não for preso? E se ele vier atrás de mim?

– Meu pai vai garantir que ele seja preso – prometi. – Só precisa da sua ajuda. Pense em todo o sofrimento que ele já causou a você e ao Théo. Pense no que ele fez com seu irmão e no que ele ameaçou fazer com você!

– Eu sei, Bernardo – ele me soltou, e eu pude olhar em seus olhos e ver o pânico que ele sentia. – Você não estava lá quando ele espancou o Théo ou me ameaçou de morte. Não sabe o quão aterrorizante ele pode ser.

– Realmente, eu não estava – concordei. – Mas estava presente quando ele apontou a arma para o namorado da sua irmã e pude ver o monstro que ele é. Vi como ele bateu no Théo, sem nem se importar se era filho dele ou não, só para chegar até você. Senti o peso da mão dele quando tentei impedi-lo. Eu entendo o seu medo, mas quero que saiba que estará seguro. Meu pai vai garantir isso.

– Promete? – indagou, chorando, mas pude ver o quanto ele queria que tudo aquilo acabasse.

– Prometo.

Daniel me beijou, e eu pude sentir a confiança que ele depositava em mim. Nós tomamos banho juntos e ele aproveitou a oportunidade para me fazer um boquete delicioso. Depois nos vestimos e tomamos o café da manhã preparado pelo caseiro, que pareceu ter ficado um pouco triste por irmos embora mais cedo que o previsto.

O caseiro era um senhor de cinquenta anos que nunca havia se casado e trabalhava para a família de Daniel há quinze anos, desde que eles compraram aquela casa. Aquele homem era bem simpático e parecia bem curioso a respeito de Daniel e de mim, mas meu namorado não quis esconder nada e fez questão de responder todas e quaisquer perguntas que ele tivesse.

Enviei uma mensagem para meu pai avisando que me atrasaria um pouco, e ele respondeu para encontrá-lo no tribunal onde ele trabalhava, pois de lá iríamos para a delegacia dar prosseguimento ao caso.

Pegamos nossas coisas e fomos embora pouco tempo depois.

Daniel

Acho que o medo de me perder fez minha mãe cair na real e deixar de lado, ainda que parcialmente, seus preconceitos. Não era como antes, mas depois de duas semanas ela voltou a falar comigo e até demonstrava alguma preocupação. Para mim, isso já era uma vitória. Um dia, ela até pediu desculpas ao Théo por ter batido nele.

Estava em casa e já tinha voltado às aulas depois daquela semana caótica com a polícia. Fiz um boletim de ocorrência contra meu pai por agressão e tentativa de homicídio. Os exames comprovaram que o ferimento na minha boca foi causado por ele. Meus irmãos, o namorado da Fernanda e até o enfermeiro de plantão deram seus depoimentos. Quando minha mãe soube de tudo, quase teve um treco. Tentou invadir a delegacia para matá-lo, mas foi contida pelos policiais.

O processo estava andando devagar, mas ao menos a Justiça negou ao meu pai o direito de responder em liberdade. Tenho certeza de que isso só foi possível por causa do pai do Bernardo, que usou sua influência. Eu não quis ver meu pai — e nem meus irmãos quiseram. Ficaram em choque ao saber da tentativa de homicídio. Achavam que ele só ia repetir a surra que deu no Théo, mas não... dessa vez, ele foi ainda mais longe.

Na escola, Samuel e Léo tentavam me distrair, fingindo que nada tinha acontecido. Isso ajudava mais do que eu imaginava.

Além de tudo isso, ainda tinha que lidar com Amanda. Ela me lançava olhares de ódio sempre que podia. Um dia, no refeitório, esbarrou propositalmente em mim, e meu copo de Coca-Cola derramou inteiro na minha camiseta. Ela saiu com um sorriso de satisfação. Eu fiquei parado, encharcado, sem saber se ficava bravo ou se simplesmente aceitava. No fim, entendi: ela estava magoada. E com razão.

Por insistência do Samuel e do Leonardo, resolvi tentar a vaga no time de natação. E para minha surpresa, passei. Confesso que, mesmo relutante no começo, comecei a gostar da ideia de voltar a nadar.

No primeiro dia de treino, estava de mãos dadas com o Bernardo a caminho da piscina. Era bom demais andar assim com ele, sem esconder, sem medo. Eu o amava — e isso era o que importava. Na piscina, nos despedimos com um selinho demorado. Ele foi para a arquibancada e eu para o vestiário.

Já havia alguns garotos trocando de roupa, alguns até nus. Entrei com naturalidade, mas percebi que minha presença causou um desconforto instantâneo. As brincadeiras cessaram, os risos murcharam. Eles pegaram as toalhas e começaram a se vestir com pressa. Doeu. Tentei não levar para o lado pessoal, mas era impossível ignorar o preconceito estampado naquelas atitudes.

– E aí, Vinicius – cumprimentei, tentando ser cordial com meu colega de turma.

– Oi... – ele respondeu, visivelmente desconfortável, tentando se esconder atrás da toalha.

– Não sabia que nadava.

– Tive aulas quando era mais novo – respondeu, evitando meu olhar.

– Legal. Eu também. Tô voltando agora.

Antes que ele pudesse responder algo, um garoto moreno do segundo ano gritou do outro lado do vestiário:

– Olha lá o viado dando em cima do Vinicius! Cuidado, Vinicius, viadagem pega!

– Comigo não tem dessas, não! – Vinicius se afastou de mim, apressado – Ele que veio puxar papo, nem dei bola.

Risadas explodiram no vestiário. Senti meu rosto queimar, os olhos arderem. Era como se meu maior medo estivesse se realizando bem diante de mim.

Peguei minha mochila e saí correndo. Vi Bernardo se levantar, preocupado, e corri até ele. Larguei a mochila no chão e me joguei em seus braços, buscando abrigo na única pessoa que me fazia sentir seguro.

– O que aconteceu, Dany? – ele perguntou, carinhosamente.

– Eu não consigo voltar lá – sussurrei, com a voz embargada, escondendo o rosto em seu peito.

Sentamos na arquibancada, e ele passou a mão nos meus cabelos com delicadeza.

– Te zoaram, né? – ele perguntou, mesmo já sabendo a resposta.

Assenti.

– Eles estavam brincando, mas quando entrei ficaram constrangidos, como se eu fosse atacar alguém. Falei com o Vinicius, tentei ser simpático, puxar papo, e aí... um idiota me acusou de dar em cima dele. Todos riram. Eu não aguentei.

– Você sempre foi discreto, Dany. Pra muita gente, você era “hétero”. Agora é como se o mundo estivesse te redescobrindo. Mas vou te contar uma coisa: eu, desde criança, sou alvo dessas piadinhas. Sempre fui mais afeminado. Nem precisava dizer que era gay – eles já sabiam. E sempre zombavam. Eu odiava o vestiário. Mas aí entendi que se eu mostrasse que me afetava, eles iam continuar. Então decidi que não daria esse gostinho. Eles pararam quando perceberam que eu não me importava mais. Essa gente se alimenta do nosso sofrimento. E a gente precisa negar esse alimento pra eles.

– Mas é difícil... – levantei a cabeça e o encarei – Aqueles olhares...

– E sempre vão existir – respondeu com firmeza – Mas você não pode parar de viver por causa disso. Eu estou aqui com você, Dany. Sempre.

Ele me beijou devagar. Me senti protegido, amado.

– Eu te amo – sussurrei.

– Eu também – respondeu com um selinho – Agora vai lá. Mostra pra eles quem é o Daniel.

Me levantei. Bernardo me deu um tapa leve na bunda, e sorri. Caminhei de volta para o vestiário. O treinador me parou na entrada.

– Está tudo bem, Daniel?

– Sim – menti, tentando parecer firme.

Ele me olhou nos olhos e disse:

– Não importa o que digam. Lembre-se de quem você é. E lute.

– Obrigado.

Entrei. O mesmo garoto moreno debochou:

– O viadinho voltou!

– Voltei mesmo. Qual o problema? – respondi, firme.

– Só acho estranho trocar de roupa com um cara que adora chupar pau – disse ele, tentando rir.

– Relaxa, meu caro – me aproximei, com um olhar firme – Eu não achei minha boca no lixo. E sabe o que eu acho mesmo? Que quem se incomoda tanto assim... talvez esteja é louco pra experimentar.

Os outros garotos explodiram em risadas. O moreno ficou vermelho e saiu revoltado, carregando a mochila.

Não dei atenção. Joguei minha mochila no banco e comecei a me trocar. Os risos foram sumindo. Os outros garotos voltaram às brincadeiras normais, ignorando minha presença. Era um avanço.

Vinicius passou por mim, mas quase na saída voltou.

- Olha daniel! Queria te pedir desculpas pelo que falei quando os meninos estavam te zoando, você é um cara legal e pra mim não faz nenhuma diferença se você é gay ou não. Aceita minhas desculpas e continuamos a ser amigos?

- Sim, desde que você não seja um babaca igual foi, respondi.

O treino foi puxado, mas ao mesmo tempo libertador. Estar de volta à piscina me fazia sentir vivo. E ver o sorriso do Bernardo na arquibancada me dava forças.

Ao sair, troquei de roupa sem me importar com quem estava ao meu lado. E, dessa vez, não houve risinhos. Era como se o respeito estivesse começando a nascer ali.

Quase na hora do jantar, encontrei Bernardo do lado de fora. Ele me encheu de beijos.

– Você estava incrível. E muito gostoso naquela sunga – sussurrou no meu ouvido.

– Quer ver de novo? – brinquei, puxando-o pela cintura – Posso te mostrar o que a sunga escondeu...

– Estou louco pra ver – ele respondeu, rindo, e passou a mão por cima da minha calça.

– Então vem comigo – disse, sentindo meu corpo responder.

Eu o arrastei para a cabana do zelador, onde tivemos nossa primeira vez. Entramos nos beijando, e eu peguei Bernardo no colo e o coloquei sobre a mesa, fazendo-o derrubar todas as ferramentas com um estrondo. Mas o tesão era tão grande que eu não dava a mínima. Bernardo tirou minha camisa, e eu tirei a dele. Nossos lábios percorriam o corpo um do outro com tanto tesão que gemíamos muito. Tirei a calça de Bernardo e seus tênis, e comecei a masturbá-lo enquanto beijava sua boca deliciosa. Sorri para o meu namorado e comecei a chupar seu pau com voracidade, me satisfazendo com cada centímetro que engolia de uma só vez. Era incrível vê-lo se contorcer de tesão e saber que era eu quem lhe causava tal sensação.

Bernardo gozou na minha boca com um urro de satisfação, e eu engoli tudo com gosto. Adorava o sabor amargo daquele líquido espesso e quente escorrendo pela minha garganta. Beijei meu namorado enquanto tirava minha calça e os tênis. Deitei-o na mesa, levantei suas pernas e chupei seu cu, fazendo-o delirar de prazer. Minha língua invadia seu cuzinho enquanto ele dizia obscenidades e me xingava de uma forma selvagem que nunca faria em uma situação normal, e aquilo me deu ainda mais tesão. Inclinei-me sobre ele e beijei sua boca ardentemente, fazendo-o delirar. Coloquei meu pau em seu cu e comecei a bombear devagar, mas logo aumentei a força, com Bernardo sempre pedindo mais. Nossos corpos suavam e se inflamavam de tesão. Eu metia com força, gemendo e fazendo-o gemer. Vez ou outra eu me reclinava sobre ele e o beijava, fazendo-o cravar as unhas em minhas costas e me arranhar. A dor só me dava ainda mais tesão, e eu o fodia com mais força. Ficamos assim por quase uma hora, até que ele gozou na própria barriga, e eu gozei em seu cu. Nós nos beijamos felizes de pertencermos um ao outro daquela forma, nos limpamos com uma camisa e fomos para o dormitório de mãos dadas.

– Pelo seu estado e pela hora, imagino que estava na cabana do zelador com o Bernardo – Samuel disse assim que eu entrei no quarto.

– Está certo – respondi, tirando minha camisa e sentindo um leve ardor nas costas.

– Que costas são essas, cara? – ele disse com olhar arregalado. – Pelo visto o negócio foi bom.

– Você não tem ideia – disse, pegando uma roupa dentro do armário. – Ele é tão selvagem quando transamos. Isso me deixa louco.

– Bernardo, selvagem? – zombou. – Com aquela carinha de anjo?

– Você nem imagina – disse, tirando os tênis. – Eu me assusto às vezes!

– Isso é bom. Um puto com carinha de anjo. Só encontrei um assim.

– Sério? E quem foi?

– Seu irmão – ele respondeu com um leve olhar nostálgico. – Era mágico quando eu estava com ele.

– Você ainda gosta do Théo – afirmei, olhando para o rosto do meu melhor amigo, que tinha um olhar abobado.

– Você é meu melhor amigo, e eu não posso mentir pra você. Eu ainda gosto muito dele – admitiu. – Mas eu dei bobeira e o perdi.

– Eu também dei bobeira com o Bernardo e o consegui de volta – disse, tentando animá-lo.

– Mas é diferente – Samuel falou. – Théo seguiu em frente e já tem até um namorado novo. Ele nunca vai me querer de volta.

– Pode ser que não, mas eu não boto muita fé nesse relacionamento dele com o Nick – falei com sinceridade. – Sei lá, mas eu não vou com a cara daquele garoto.

– Eu sou suspeito para falar, então... – ele ergueu as mãos. – Mas talvez você tenha razão.

– Eu sempre tenho – falei, indo tomar banho e o deixando sozinho com seus devaneios.

Depois do banho, nós nos encontramos com Bernardo, Théo, Nick, Léo, Fábio, Alice, Patrick e Giovana no refeitório, mas antes que pudéssemos jantar, o diretor Cornélio veio até nós.

– Bernardo, Théo, Daniel e Samuel poderiam me acompanhar até a diretoria, por favor? – ele disse com o tom de voz ligeiramente irritado. – Tenho um assunto urgente para tratar com vocês.

Nós nos entreolhamos e seguimos o diretor, deixando os outros na mesa tão confusos quanto nós estávamos. Que assunto urgente era aquele que ele tinha que tratar conosco na hora do jantar? E por que aquele tom de voz sério e ligeiramente irritado? O que será que tínhamos feito de errado? Será que ele tinha descoberto sobre a cabana do zelador? Acredito que não, pois não haveria motivo para ele chamar Samuel e Théo também, caso fosse esse o assunto. Afinal de contas, eles não tinham nada a ver com isso.

Entramos no prédio da escola, que estava ligeiramente escuro e completamente deserto, dando um ar de filme de terror adolescente àquele lugar. Nos dirigimos à sala do diretor, onde Amanda e Isabela nos aguardavam sentadas em uma cadeira de frente para a mesa do diretor. Olhei para os olhos da minha ex-namorada, que sorriu triunfante.

Continua...

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Comentários

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🍒 🤯 Veja cada detalhe do corpo de qualquer uma, sem roupa ➤ Afpo.eu/ekuza

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Amei a cena de sexo entre os dois! Estou muito feliz que aquele monstro está preso, o que será que essas domínias aprontaram?! Esperando o próximo capítulo.

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