Dez horas da noite, estou na casa da Wanessa de 18 anos e o Pedro na do amigo dele. Amanda pede no grupo:
- Pê, preciso de nudes seus urgente, agora. De pau duro 🍆.
Por que ela quer isso? Está difícil acompanhar o grupo "Plano em 6°", pois não posso deixar Wanessa ver as mensagens de jeito nenhum.
- Você está no bar com minha mãe? – pergunto, mas fico sem resposta.
Pedro comenta: - Agora? Eu estou na casa do meu amigo. E duro ainda??
- Rápido! - ela diz.
Espero que o Pedro tenha o bom senso de cortar o rosto nas fotos pelo menos. Eu sei que a Amanda é gente boa, mas nunca se sabe.
De pijama na sala da Wanessa, o tempo foi passando e resolvo fazer uma loucura. Puxo bem meu short, verificando se ela não está olhando (estamos assistindo um filme). Com o capô bem-marcado e as coxas aparecendo, tiro rapidamente uma foto e envio no grupo.
“Para te ajudar ♥”.
- É isso aí Camila, uma irmã sempre está presente quando o irmão precisa – brinca Amanda. Reajo à mensagem dela com dedo do meio 🖕.
Dois minutos depois, Pedro manda:
- Cacete Camila, quase que fico de pau duro na frente do Guilherme, tive que correr para o banheiro – em seguida manda um emoji raivoso 😡.
- Nunca mais te ajudo - digo, com emoji bufando 😤.
Logo depois ele manda três fotos quase iguais, onde aparece com a bermuda arreada sentado no vaso sanitário e o pau duro. E o rosto aparecendo, burro. Não é são as melhores fotos do mundo, mas o “conteúdo” compensa.
- Amei, Pedro. Obrigada! – diz Amanda.
Fora esse detalhe, não tem nada que valha a pena ser relatado dessa noite. Penso em mandar as fotos do Pedro para a Wanessa, como se ele tivesse mandado para ela, já que tem uma queda pelo meu irmão. Mas como ela não falou nada sobre ele, prefiro não criar sarna atoa.
***
No sábado de manhã a mãe da Wanessa me trouxe em casa. No estacionamento, vemos o carro do pai do Guilherme também chegando, parado na cancela da portaria.
Wanessa sobe comigo. Enquanto nos despedimos e conversamos mais um pouco, Pedro chega (o Guilherme não subiu, só deixou meu irmão ali, provavelmente porque “é macho”).
Meu irmão por coincidência está com o mesmo short de jogar bola da vez que Wanessa veio aqui copiar meu trabalho. Eles se cumprimentam, e noto Wanessa sem jeito perto dele.
Por impulso, meto um tapão ruidoso na bunda do Pedro, para o choque de Wanessa e dele. Digo: - Olha, Wanessa, com o shortinho que você gosta!
Ele me olha com olhos arregalados.
- Para menina! – ela diz, ficando muito vermelha de repente. Mostro a língua pra ela, sorrindo.
Nos despedimos, e, antes de entrar no elevador (meu irmão de costas, virado para a porta de casa), ela olha para ele e depois para mim, e faz um gesto de se abanar, indicando que adorou ver meu irmão.
Quando ela sai, ele diz:
- Você é louca? E se ela perceber?
- Relaxa! Esse tipo de brincadeira é normal entre irmãos, mesmo os que não transam.
Quase infarto quando mamãe abre a porta bem nessa hora. Ela está de camisola, coisa que sempre teve o cuidado de trocar antes de se levantar. É uma camisola de seda, prateada, mostrando metade das coxas. Dá para perceber que a mamãe está com tudo em cima.
Ela está com cara de quem acabou de acordar, após ser atropelada por um caminhão, embora já sejam dez horas da manhã. O cabelo desgrenhado. Tenho certeza de que ela não escutou meu comentário para meu irmão, senão estaria no modo “furiosa” que conheço bem.
- Bom dia – ela diz, bocejando. Vejo meu irmão estático por um momento olhando para ela e o cutuco por trás para ele acordar.
Nós respondemos o cumprimento, mas meu irmão resolver dar um abraço nela, bem colado. Ele está soltinho, viu.
Quando a gente convive muito com uma pessoa, consegue perceber detalhes muito sutis do outro, e percebo que minha mãe desconfortável com o abraço dele. Mas não dá para saber se é por “tensão sexual” como Amanda diz. Ela o abraça de volta timidamente.
- Saudades da mamãe? – ela diz o abraçando, indicando com a cabeça meu irmão e sorrindo de lado, como se perguntasse: “O que há com seu irmão hoje?”. Eu sorrio de volta, fingindo debochar, embora saiba as reais intenções dele.
- Poxa, mãe. Antigamente você nem dormia quando a gente saía. Agora você dormindo até essa hora? Não gosta mais da gente? – ele fala se fingindo de magoado, ainda com um braço ao redor dos ombros dela e rosto bem próximo. Um braço dela ainda o abraça pela cintura.
Não sei se estou louca, mas vejo por um instante seu olhar pousar na boca dele e depois voltar a encará-lo. Sinto um incômodo de uma mulher tão próxima dele assim, apesar de ser minha mãe.
- Deu para perceber que eu acabei de acordar? Bem, para de falar besteira e entra logo, que sua irmã está esperando – diz ela, simulando irritação e aproveitando para empurrá-lo do abraço e trancar a porta. Ele já entra tirando a camisa.
Junto as peças e imagino que ela deve ter chegado tarde em casa ontem, bêbada. Ela não sabe que nós sabemos que ela saiu.
Alfineto ela:
- É verdade mãe, aconteceu alguma coisa? Você não acorda tarde… A gente combinou que seríamos sempre sinceros entre nós três, não é?
Ela olha séria para nós dois e suspira.
- Tá bom! Tá bom! Vocês não deixam passar nada né? Ontem eu saí à noite.
- Você? Com quem? – digo, fingindo surpresa.
- É por isso que eu não contei. Sabia que iam me atazanar – ela responde. Meu irmão puxou a timidez dela.
O dito cujo, sem camisa, se aproxima de novo com a camisa sobre o ombro e passa um braço ao redor dos ombros dela de frente para mim.
- Não liga mãe. Eu te defendo – ele diz, estufando o peito.
Lanço um olhar reprovador, balançando a cabeça, mas com um leve sorriso, como se dissesse: “Eu sei o que você está fazendo”.
- Obrigada meu lindo – mamãe diz, o corpo tentando se afastar um pouco do dele. Em seguida o olha rapidamente de cima a baixo. - Tá com calor, é?
- Poxa mãe. Eu te defendo e é assim que você me paga?
- Não menino. Só não estou acostumada com você sem camisa em casa. Mas pode ficar. Normal homem ficar sem camisa.
- Só homem que pode né… - digo.
- Ai não começa com militância não, Camila, que estou com dor de cabeça.
- Também, fica bebendo todas na gandaia – cutuco.
Ter saído um pouco para espairecer parece que melhorou seu humor. Ela me persegue de brincadeira, tentando me acertar o pano de prato, e eu corro rodeando meu irmão. Por fim ela me dá uma palmada na bunda, e nós três rimos.
(Por conta do contexto com meu irmão, esse gesto dela pode parecer ter alguma outra conotação, mas é só palhaçada mesmo).
***
Depois de me trocar, mando mensagem para Amanda, que demora a responder. Deve ter dormido até tarde também. Um tempão depois ela responde:
- Na segunda eu conto tudo pessoalmente. Mas resumindo só plantei algumas sementinhas na cabeça dela e descobri como anda sua vida íntima, nada demais. Você que botou expectativa. Ah, e já a avisei que segunda-feira será meu último dia como babá de vocês.
- O quê? – digo, com emoji chorando 😭. Fico triste com essa mensagem. Eu e meu irmão nos entreolhamos com pesar, sentados de lado no sofá. Encosto meu pezinho no pesão dele.
“Ué, vocês já não se resolveram com sua mãe? Então. E esse trabalho era só um bico mesmo, e estava já me atrapalhando um pouco na faculdade”.
“Sua mãe até insistiu para eu não ir. Pois a sogrinha me ama né? Kkkkkk”.
Reajo com uma carinha vermelha de raiva 😡 com a insinuação dela. E meu irmão com emoji gargalhando 😂, o bandido. Chuto o pé dele e ele dá aquele maldito sorriso para mim.
“Mas eu disse para a dona Juliana que tanto ela quanto vocês merecem recomeçar, com uma relação de confiança mútua. Se eu estiver aí, não há confiança. Mas que ela podia contar sempre comigo como amiga, para quando quiser desabafar e sair para um barzinho. E eu não menti, também amo a mãe de vocês”.
- Conta logo o que vocês conversaram, vadia – brinco. Nesse momento, espirro três vezes seguida, com meu espirro de passarinho. Acho que estou ficando gripada.
“Tá bom CUNHADA. kkkkk Resumindo: mandei os nudes do seu irmão para ela, e sua mãe disse que vai mamar o pau dele”.
Meu irmão reage com emoji de olhos 👀. Do jeito que ele é inocente, não duvido nada de ter acreditado.
Comento: “Kkkk”, e ela manda uma figurinha de risos 😂.
“Brincadeira. Eu queria contar pessoalmente para vocês saberem todos os detalhes. Não posso gravar áudio, vocês aguentem meus textões então”.
“Para resumir, nós fomos em um barzinho com mais duas amigas minhas. Eu já sabia que essas amigas iam embora mais cedo, e eu e a Ju ficamos mais. Após ir enchendo o copo dela algumas vezes, enfim perguntei sobre os “machos”. Ela ficou tímida, mas acabou admitindo que está numa seca desgraçada, pois sua rotina de mãe divorciada e professora é muito puxada”.
“Eu expliquei a ela que não pode ser assim, senão ela vai ficar doida e endoidar vocês também”.
“Em certo momento da conversa, ela acabou tocando no assunto de ter pegado vocês no flagra aquela vez. Ficou até emocionada, tadinha (ela é o tipo de bêbada emocionada). Eu disse a ela o que já falei várias vezes antes: que é normal na idade de vocês essas descobertas, e que não é nada demais. E que isso pode acontecer entre pais e filhos também. Essa parte ela fingiu que não ouviu. Perguntei se ela nunca brincou de troca-troca com primos”.
“Ela respondeu que já, mas que primos são diferentes de irmãos”.
Estou chocada com o passado da minha mãe. Fico tentando imaginar quais primos ela já ‘brincou’.
“Eu repliquei que é a mesma coisa, aproveitando que ela é filha única e não sabe o que é ter irmãos. E que é mais comum que ela imagina. Papo vai, papo vem, perguntei que tipo de homem ela gosta. Ela disse aos risos que, nessa altura, quem quiser ela está aceitando”.
Olho para o lado e meu irmão não parece muito confortável com essas revelações íntimas sobre nossa mãe.
“Tinha um rapaz novinho em outra mesa, com um tipão parecido com o Pê e não resisti. Perguntei para ela o que ela achava. Ela balançou a cabeça. “Deve ter a idade do meu filho, tá doida?”. Eu perguntei o que tem isso e ela disse que não é certo. E que, de qualquer forma, alguém dessa idade não se interessaria por uma coroa como ela”.
“Então eu a elogiei e disse que ela não tem nada de coroa, está linda e gostosa. Se ela saísse mais, logo encontraria novinhos pirando por ela. Um tempo depois, tiramos uma selfie”.
Amanda envia a foto no grupo. Elas duas abraçadas em uma mesa de bar. Minha mãe está bonitona, maquiada, com uma blusa de alcinha com certo decote. Fico feliz de vê-la curtindo um pouco.
“Nesse momento eu tive uma ideia. Disse a ela que mandei a foto para um amigo e que perguntei se ele se interessaria nela. Fingi que estava esperando a resposta dele. Ela, já meio bêbada, ficou alarmada e brincou que ia me matar, pedindo para ver. Eu mostrei o celular rapidamente, mas por sorte ela disse que não enxergava nada sem óculos. Depois de um tempo, enviei para ela a “resposta dele”. E sabe o que eu enviei? Os nudes do Pedro! (Cortei o rosto, é claro). Não sou uma gênia?”
A Amanda é louca!
“A sua mãe ficou em choque. Mas não conseguia esconder a felicidade se sentir desejada. Olhou bem as fotos, afastando a tela do rosto para enxergar, e rindo para mim. Perguntei se ela pelo menos se masturbava de vez em quando. Mais pra lá do que para cá, ela dá um tapinha na minha boca. Olhando para um lado e outro, conta que não. E que não consegue ver pornografia”.
“Experimenta, boba! É bom demais! Desculpa, mas é por isso que você vive tão estressada! - arrisquei. Ela me fitou, parecendo considerar a possibilidade. Completei: Eu sei que para nós mulheres é bem mais difícil mesmo “chegar lá”. Já estudei pesquisas inclusive que mostram que boa parte das mulheres nunca teve um orgasmo na vida”.
“Em seguida, falei que iria lhe dar um presente que mudaria a sua vida. Então revirei minha bolsa e tirei um consolo de borracha, que não vibra. Eu levei de propósito na bolsa, só esperando a oportunidade. Passei para ela por baixo da mesa, disfarçando. Ela não sabe, mas o consolo se chama Pedro”.
Dou risada e o Pedro balança a cabeça.
“Ela deu um gritinho de espanto e depois começou a rir, me empurrando ele de volta. Eu falei para ela colocar na bolsa. Ela, ainda rindo, olhou para os lados, e colocou rapidamente, me chamando de doida. Parecemos duas adolescentes escondendo cigarros”.
“Eu pedi para ela me prometer que vai experimentar. Falei que ela merece ter prazer e todo o papo de psicóloga, para botar confiança. Também falei: “Já que você não gosta de pornografia, pode se estimular com as fotos do meu “amigo”. Se ele mandou por conta própria especialmente para você, não é pornografia. Ela me olhou em dúvida, mas sorrindo, mordendo o lábio”.
“Perguntei se ela gostou do que viu nas fotos. Ela disse: “Sim né, não tem como não curtir um gostoso desse. Mas duvido que esse menino esteja mesmo interessado em mim, você está me gozando”. (Que isso hein Pedro, nem sua mãe te resiste...😏) Eu respondi que é verdade mesmo. E que além disso a siririca é uma ordem da terapeuta.”.
Olho para o Pedro no sofá e vejo que está com uma almofada sobre o colo. Só isso já excitou esse safado?
“Se quiserem confirmar tudo que estou dizendo, peguem o celular dela quando ela não estiver perto e vejam as fotos na minha conversa. E sinto muito informar, Camila, mas sua mãe tem um filho favorito. Pois a senha do celular é o aniversário do Pedro. Já o “amiguinho de borracha” dela deve estar na bolsa”.
***
Eu e meu irmão conversamos aos sussurros sobre tudo que Amanda disse, chocados.
Mais tarde, após o café, enquanto minha mãe lava a louça, eu com cuidado dou uma olhada na sua bolsa, enquanto meu irmão vigia. O celular está na calça com ela (ela já trocou a camisola e está ouvindo fones de ouvido).
Não encontro o peru de borracha. Me pergunto se tudo não é uma zoeira da Amanda. Não é possível que ela fez essas coisas tão arriscadas. Mas pode ser que a mamãe já tenha escondido o “Pedro”, sistemática como é. Não dá para nós procurarmos no quarto dela agora, nem sabemos por onde começar. Resta encontrar uma oportunidade de mexer em seu celular.
***
Foi só no final da tarde que meu irmão me chamou no meu quarto com um sussurro apressado.
- Rápido! Ela foi ao banheiro e deixou o celular aí.
Corremos para a sala e olhamos juntos. A senha realmente é o aniversário do Pedro. Poxa mãe, eu sempre fui a melhor filha...
Entramos no WhatsApp dela e abrimos a conversa com Amanda. As três fotos do meu irmão pelado estão mesmo lá, com o rosto cortado.
Mais cedo elas trocaram mensagens.
- Lembra desse rapaz, Ju? Nós bebemos muito ontem – disse Amanda, respondendo à própria mensagem que enviou as imagens ontem.
Minha mãe respondeu:
- Como eu ia esquecer? - seguido de um emoji mordendo o lábio 🫦. Amanda reagiu com coração ❤️.
Não sabia que minha mãe conhecia esse emoji modernoso. A velha estava escondendo o ouro o tempo todo e se fazendo de carola da igreja.
- Amiga, quando você experimentar seu “novo amigo”, me conta como foi! – disse Amanda em seguida.
- Ainda não tive coragem, com meus filhos aqui em casa... Mas acho que mais tarde, posso “aproveitar” a insônia – mamãe respondeu.
Ouvimos o barulho na suíte e largamos o celular, correndo para nossos quartos.
Do meu, mando mensagem para o Pedro:
- Essa madrugada a mamãe vai bater uma pensando em você... – seguido de um emoji bravo 😠, fingindo ciúmes. (Fingindo? Quem eu quero enganar...)
Ele responde só com um emoji tímido 😳.
***
De noite, vejo minha mãe olhar para dentro do meu quarto, enquanto eu finjo dormir. Em seguida vai para a suíte dela e fecha a porta. Paro de fingir e volto a mexer no celular. Mando mensagem para meu irmão, que está online:
- Tá acordado também, né safado?
Alguns minutos depois, saio do quarto na ponta dos pés. Meu irmão deve ter me ouvido e aparece também, descalço e sem camisa. Boto um dedo na boca em sinal de silêncio e me encaminho para o quarto dela. Meu irmão vem atrás.
Com muito cuidado, aproximo a orelha da porta dela, quase sem encostar. Tenho a impressão de ouvir alguma coisa, mas não tenho certeza. Meu irmão me olha querendo saber. Dou de ombros.
Olho pela fechadura e vejo que a luz do abajur está ligada fraquinha (a luminosidade é regulável), mas o quarto está bem escuro e não consigo distinguir nada. Ouvimos então um leve rangido na cama. Meu irmão começa a dar meia volta, com medo, mas o seguro pelo pulso.
- Olha! – sussurro para ele. Olhando meio de lado na fechadura, da esquerda para direita, enfim consigo distinguir a silhueta da minha mãe na cama. Ela está deitada com as costas apoiadas na cabeceira e as pernas abertas em cima da cama. Mal dá para ver seu corpo, mas a luz do celular em sua mão ilumina seu rosto. Ela parece concentrada. Dá para perceber também um movimento de mão entre suas pernas, sem tirar os olhos da tela.
Dou lugar para meu irmão e explico o ângulo que ele deve ficar para conseguir ver. Ele primeiro indica que não vê nada, mas depois sacode a cabeça para cima para baixo, com um sorriso.
Enquanto olha, ele dá aquela ajeitada no pau sobre a bermuda, que os homens fazem por alguma razão (não tenho pau para saber, deve incomodar, sei lá). Porém, noto que começa a se formar um volume meia-bomba.
Com fogo no rabo, pouso a mão sobre seu short, na região do pênis, enquanto o abraço por trás. Seu pau logo endurece, e fico me achando. Ele se vira para mim, tenso.
- Não, Camila! A mamãe pode escutar! – sussurra.
- Ela está muito concentrada vendo a foto do seu pau agora! – rebato. O pau dele dá uma pulsada involuntária no short.
- Isso te excita? – cutuco. - Saber que a mamãe sem saber tem tesão em você?
Ele pensa um segundo e dá de ombros.
- Tanto faz. Mas não quero estragar a relação de confiança que a gente criou com a mamãe desde aquele dia. Independente de tudo, aquilo foi real para mim. Nós três nunca nos demos tão bem antes. Além disso, vai estragar o barato dela também – ele diz bem baixinho, apontando o dedão para o quarto da mamãe na última frase.
- Eu sei mano, eu também não quero estragar nossa relação – respondo, sincera. Mas acrescento: - Vamos para o quarto então.
- E se ela acordar e nos ver como naquele dia?
- Tenho certeza que ela vai dormir como um bebê essa noite – respondo, rindo.
Pego na mão grande dele e coro. Ele reluta um pouco mas me segue. Ele começa a entrar no seu quarto, mas eu o puxo.
- Vamos no meu hoje.
É estranho como sempre odiei que ele entrasse no meu quarto. E sou que o estou levando para lá. Tomo a precaução de colocar um despertador no modo vibração para ele “não pernoitar” ali, embora eu amaria dormir agarradinha nele de novo, com seu pau e minha pepeca unidos.
***
Fazemos amor até cansar e depois dormimos juntos. Ele me faz gozar três vezes. Felizmente acorda quando meu celular vibra (se dependesse de mim, não daria certo) e me dá um beijo antes de ir para o quarto, como se fosse uma despedida de namorados. Fico preocupada de misturar sexo com sentimento. Não posso me apaixonar por ele.
Antes dele sair, me levanto e o abraço por trás, pedindo só mais uma. Ele então topa e me come sentada na beira da cama, só afastando minha calcinha. E em alguns minutos ele me enche com ainda mais leite. Durmo toda aberta, com seu gozo quente escorrendo e melecando meu short de pijama favorito, sem me dar ao trabalho de limpar.
***
Mesmo sendo domingo, nós três acordamos cedo. Meu irmão e minha mãe tem esse costume, pela escola e o trabalho, mas eu geralmente costumo acordar mais tarde. Dessa vez, 6h da manhã já estou de pé e me sentindo 100% descansada. A surra de pau antes de dormir produz o famoso sono reparador.
Quando passo, deslizo as mãos pelos ombros do meu irmão, me arriscando perto da mamãe. Percebo que ela também está de bom humor, até cantando enquanto passa o café, o que é algo inédito. Antes do desjejum é melhor nem falar com ela, eu e meu irmão temos isso por regra há anos.
- Tá de bom humor hoje, mãe?
- Sim, dormi muito bem… Por quê?
- Nada. Está cantando – respondo.
Rio percebendo ela ficar tensa e se atrapalhar enquanto prepara o café. Eu roço um pé na batata da perna do meu irmão com um sorriso malicioso, e ele dá um tranco, nervoso, olhando para ver se a mamãe não está olhando. Acordei encapetada. Digo “relaxa” para ele sem produzir som, só movendo os lábios, e continuo roçando suas coxas tentando alcançar seu pau, enquanto ele tenta nervoso tirar meu pé. Eu tiro no último momento que ela se vira trazendo a garrafa de café.
- E você? Acordou com o escuro hoje? – ela pergunta.
- Sim. Dormi MUITO bem essa noite. Será que foi algo que nós comemos ontem?
Nesse momento meu irmão se engasga com a torrada, e minha mãe vem bater nas suas costas nuas (ele está empenhado nessa história de ficar sem camisa, mas jura que é calor), enquanto eu rio.
***
Mais tarde, Amanda nos envia um print da última conversa com a mamãe no Whatsapp.
- E aí? Usou as fotos? – ela perguntou.
Mamãe respondeu com uma figurinha de um macaquinho sorrindo e tampando os olhos envergonhado 🙈.
Em seguida escreveu:
- E depois até sonhei com o menino, acredita? Até criei um rosto para ele no sonho kkkk Dormi feito uma pedra. Até a Camila reparou meu bom humor matinal.
- Eu te falei que isso ia melhorar seu humor e seu sono, rsrs – respondeu Amanda.
Agora eu e meu irmão temos a confirmação.
Recado: quem puder contribuir com qualquer coisa nessa vaquinha para eu continuar escrevendo ou me deixar um recado fofo, ficarei muito feliz! 🫰https://livepix.gg/vaquinha/continuar-a-saga