"Fogo que arde" sexo quente num motel barato

Um conto erótico de Paulo_bhz
Categoria: Heterossexual
Contém 1071 palavras
Data: 18/06/2025 16:07:59

O calor daquela tarde parecia incendiar tudo, como se o próprio ar estivesse conspirando para nos consumir. Eu estava navegando no aplicativo de namoro, meio descrente, quando o perfil dela surgiu como uma chama:

Clara, 45 anos, cabelos ruivos que pareciam brilhar, olhos cor de mel que me desafiavam com uma intensidade quase palpável. As fotos mostravam tatuagens que serpenteavam pela pele clara — uma videira delicada subindo pelo braço até o ombro, outra, mais ousada, despontando na coxa, prometendo segredos que eu queria explorar.

No perfil, ela era direta: casada, em um relacionamento aberto, procurando alguém interessante para quebrar a monotonia. A mistura de confiança e provocação nas palavras dela me pegou. Eu, também em busca de algo que fizesse o sangue correr mais rápido, mandei uma mensagem. A resposta veio rápida, com um charme que já acendia faíscas. Marcamos um encontro.

O restaurante, pertinho do meu trabalho e no bairro dela, era um lugar íntimo, com luzes suaves e um aroma de manjericão fresco que flutuava no ar. Quando cheguei, Clara já estava lá, numa mesa ao fundo, usando um vestido preto que abraçava suas curvas de um jeito que fez meu coração disparar. Os cabelos ruivos caíam em ondas, emoldurando aqueles olhos de mel, quentes e penetrantes, que me estudavam com um sorriso de canto que parecia saber tudo o que eu tentava esconder.

Nos cumprimentamos com um abraço, e o perfume dela — cítrico, com um fundo quente e especiado — me envolveu como uma carícia antecipada, fazendo minha pele arrepiar.

O almoço foi uma dança de tensão e desejo. Cada palavra, cada gole de vinho tinto, cada olhar trocado parecia carregar uma eletricidade que crescia a cada segundo. Clara falava com uma confiança magnética, rindo com uma gargalhada rouca que reverberava no meu peito. Seus olhos de mel me prendiam, como se enxergassem além das minhas palavras, e quando ela se inclinava para pegar o copo, a tatuagem no ombro aparecia, um convite silencioso que fazia minha mente vagar, imaginando traçar aquele desenho com os dedos, com a boca. O desejo era uma corrente invisível, puxando-nos cada vez mais perto.

Ao sairmos do restaurante, o calor da rua parecia um reflexo do que queimava entre nós. Ao lado, um motel simples, mas limpo, com uma placa discreta que parecia nos chamar. Clara me olhou, os olhos de mel faiscando com uma mistura de provocação e certeza. “Que tal levar essa conversa pra outro lugar?”, perguntou, a voz baixa, quase um sussurro que acariciava os sentidos. Meu corpo respondeu antes da mente, com um calor subindo pelo peito. Assenti, e ela pegou minha mão, os dedos firmes, guiando-me com uma promessa que não precisava de palavras.

No quarto, a luz era suave, e o silêncio amplificava cada detalhe — o clique da porta se fechando, o roçar do vestido dela contra a pele, o som da nossa respiração já acelerada.

Clara se aproximou, os cabelos ruivos caindo como uma cortina de fogo, os olhos de mel me prendendo como se o mundo lá fora tivesse evaporado. “Você já imaginou isso?”, sussurrou, os dedos traçando um caminho lento pelo meu braço, deixando um rastro de calor que fez meu corpo pulsar. Eu não respondi com palavras; o desejo já falava por mim. O beijo veio como uma chama, quente, faminto, com gosto de vinho e uma urgência que nenhum de nós queria conter.

As mãos dela, confiantes, deslizaram pelo meu peito, puxando minha camisa com uma urgência que fez os botões cederem. Minhas mãos encontraram as curvas que o vestido insinuava, e quando o tecido caiu, revelei a tatuagem na coxa — uma serpente estilizada que parecia viva sob a luz suave. Tracei o desenho com os dedos, sentindo a pele dela se arrepiar, e Clara soltou um suspiro baixo, quase um gemido, que fez meu sangue ferver.

Ela me puxou para a cama, e num movimento fluido, ficou de quatro, os cabelos ruivos caindo como uma cascata sobre as costas, as curvas do corpo expostas em uma visão que era pura tentação. Aproximei-me, minhas mãos agarrando suas coxas, sentindo a tatuagem sob os dedos. Enrolei os cabelos ruivos dela na minha mão, puxando com firmeza, mas sem brutalidade, enquanto a penetrava, sentindo o calor do corpo dela me envolver. Cada movimento era intenso, quase primal, com os gemidos dela ecoando no quarto, uma mistura de entrega e exigência que me levava ao limite. O puxão nos cabelos parecia acender algo nela, e ela se movia contra mim, ditando o ritmo, cada vez mais rápido, mais profundo.

Depois, Clara se virou, os olhos de mel brilhando com uma mistura de satisfação e provocação. Ela me puxou para si, e seus lábios encontraram meu corpo, descendo com uma lentidão torturante que fez meu mundo girar. A boca dela era precisa, quente, sabendo exatamente como me levar à beira do abismo, cada movimento uma promessa cumprida. Eu não podia ficar para trás. Puxei-a para mim, invertendo os papéis, e minha boca encontrou a pele dela, explorando cada centímetro, saboreando o calor, o gosto, os arrepios que ela não conseguia esconder. Os gemidos dela, agora mais altos, eram como uma música que me guiava, e eu me perdi neles, querendo prolongar cada segundo.

Então, Clara subiu em mim, os cabelos ruivos caindo como uma cortina enquanto ela se movia, cavalgando com uma confiança que era ao mesmo tempo selvagem e controlada. Seus olhos de mel não desgrudavam dos meus, como se comandassem cada onda de prazer. Minhas mãos agarraram suas coxas, sentindo a tatuagem sob os dedos, e o ritmo dela, ora lento, ora frenético, me levou a um lugar onde só existíamos nós dois. Cada movimento, cada suspiro, cada olhar era uma entrega total, uma dança de desejo que parecia não ter fim.

Quando o mundo voltou a existir, estávamos ofegantes, entrelaçados, com o suor brilhando na pele dela sob a luz suave do quarto. Clara sorriu, aquele sorriso de canto que guardava segredos, e passou os dedos pelo meu peito, como se quisesse gravar o momento. Saímos do motel com o sol já mais baixo, o ar ainda carregado de eletricidade. Ela me olhou, os olhos de mel brilhando, e disse, com aquela voz que ainda ecoava na minha cabeça: “Até a próxima?” Era mais uma certeza do que uma pergunta. Eu sorri, sabendo que Clara, com seu fogo ruivo e seus olhos de mel, tinha deixado uma marca que queimaria por muito tempo.

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