Me chamo Lidiane, tenho 52 anos e sou de Pernambuco, mas moro no Rio desde a adolescência. Já conhecia esse site, mas nunca postei nada, tenho costume de ler apenas o que os outros escrevem.
Pare me descrever um pouco, como é comum por aqui... Eu não me considero bonita, sou normal, não chamo a atenção por onde passo. Sou do nordeste, como disse, morena, baixa, um pouco gordinha. Sou separada a mais de 10 anos e moro com meu filho. Não tive muitos relacionamentos desde a minha separação, nenhum foi realmente sério e nem duraram muito tempo. Sempre coisa de semanas ou poucos meses.
O que eu venho escrever aconteceu realmente, mas nunca comentei com ninguém, e isso nunca saiu da minha cabeça... resolvi escrever e gostaria de conversar com pessoas que tenham passado por momentos parecidos ou que queiram manter contato sobre o assunto.
Meu aniversário foi em 10/05 e algumas amigas me convenceram a fazer a comemoração em um "restaurante/boate" muito conhecido no Rio. Eu mesma já tinha ido em uma festa nesse lugar e tinha gostado bastante! Eu relutei um pouco, mas depois de muita insistência delas, resolvi fazer!
Nesse lugar começamos jantando, conversando, etc... mas depois de certo horário vira uma boate, com dança, shows, etc. Eu estava um pouco chateada porque poucos convidados apareceram, quase ninguém da minha família foi. Estávamos em umas 12 pessoas, minhas amigas, duas primas, eu e meu filho. Acabou parecendo que não era uma festa, as pessoas ficaram dispersas depois do jantar. Cada um meio que foi para um lado, bebendo, comendo, dançando... E eu fiquei sozinha um bom tempo.
Meu filho percebeu essa situação e veio ficar comigo. Ele se chama Rodrigo, tem 21 anos. Não é porque é meu filho, mas é um rapaz bem bonito! Ficamos conversando e bebendo, depois de alguns minutos ficamos dançando de brincadeira e foi bem divertido até aí.
Com o passar da noite a boate foi ficando mais agitada, as músicas mais "quentes", shows aconteciam de vez em quando. E continuávamos dançando, mas cada vez mais perto, com mais toques. Até que começaram funks e músicas do tipo. Eu e meu filho já estávamos dançando colados mesmo e em um momento ele fez um movimento e começou a me agarrar por trás, roçando em mim, se roçando... e eu já estava me deixando levar e retribuí, rebolava enquanto ele me roçava, empinava pra ele! A coisa já estava bastante quente, eu estava muito entregue à situação, acho que nós dois estávamos.
Eu olhava para trás e via ele totalmente diferente, pegando minha cintura e roçando em mim, nós dois dançando sem pensar em mais nada. Até que a música estava quase terminando, me virei de frente para ele e ele me beijou. Eu retribuí sem pensar, num impulso total do momento. Não foi um selinho, foi um beijo mesmo, nossas bocas juntas, língua, um beijo forte, igual a dança que estávamos tendo. Logo depois nos separamos sem dizer nada, mas meio que "caindo na real", voltando à realidade.
Depois desse momento não dançamos mais e pouco conversamos até o final da festa, que foi pouco tempo depois. De lá para cá não paro de pensar nisso, e nossas conversas estão com um tom um pouco diferente, tímidas... não sei dizer. Sendo bastante sincera, gostei daquele momento, mas não sei como agir, me sinto travada, principalmente por ele também não comentar nada.
Bem, é isso. Eu não sou muito boa com as palavras, mas esse é o meu relato.
Fiz um e-mail especialmente para conversar aqui. Meu e-mail é: lidianelima@myyahoo.com
Beijos