Bufo de raiva, quando vejo o email que chegou.
"Prezado, Lucas
Verifiquei que o relatório que você realizou possui apenas os dados dos seis meses anteriores. Preciso que você inclua mais seis meses na base até amanhã. Acredito que uma análise anual dará mais credibilidade ao nosso forecast"
- Mas que filho da puta! - eu penso em voz alta. Aline, minha colega de trabalho, me lança um olhar de empatia, talvez de pena. Ele está tentando me enlouquecer só pode. Ajeito meu óculos e respiro fundo. Como uma terapia, abri a resposta em uma nova aba. Eu não mandaria aquela resposta. Já tinha escrito uma resposta formal, pronta a ser enviada, uma resposta em que eu apenas aceitava e dizia que entregaria o relatório como foi pedido. Na nova aba que abri eu escreveria tudo que realmente queria dizer. Não enviaria, mas pelo menos botar aquilo pra fora me ajudaria a controlar minha raiva.
"(Des)prezado, Igor
Estou muito feliz em saber que o relatório que fiquei até tarde ontem fazendo não o agradou, seu escroto do caralho. Eu queria entender o porquê de tanta implicância comigo. Todas as maiores e mais complexas demandas são direcionadas a mim, mesmo tendo gente que já está há mais tempo na empresa e/ou está em um cargo maior.
De início, eu achei que era preconceito, por eu ser gay. É bem padrão mesmo homens bonitos, héteros e musculosos serem homofóbicos mesmo. Mas depois percebi que tinham outros gays no setor e você não dá a mínima pra eles. Você simplesmente me escolheu para infernizar minha vida. Droga, ainda falei que você é bonito. Mas já que eu já estou na merda. É isso mesmo. Você é um gostoso do caralho. Adoraria dissolver a raiva que eu sinto de ti sentando nessa sua vara, que eu constantemente observo se sobressair na sua calça social. Só iria sair de cima depois que meu cuzinho estivesse cheio da sua porra quente. Talvez é disso que você precisa: de uma boa gozada pra deixar de ser um completo cuzão.
Falei, tô leve."
Fui interrompido pelo estagiário que veio tirar uma dúvida. Julio era um novinho de 21 anos que vivia dando em cima de mim, mas eu nunca dava bola. Ele era até bonitinho, era branquinho, tinha o corpo bem magro, nada musculoso, mas era bem safado. Amava falar putaria e dizer que algum dia ainda iria me comer.
- É impressão minha ou você tá mais bonito hoje? - O estagiário vem cheio de gracinha e eu respondo com uma cara feia.
- Cara, já te falei. Você não faz meu tipo. Então fala o que você quer e vai embora.
- Você sabe o que eu quero, mas infelizmente não posso pegar aqui. Vamos dar uma volta hoje? Comer alguma coisa? - Ele fala fazendo uma cara de safado e apertando discretamente o volume na calça.
- Beleza, Julio. Vamos - eu falei, tentando finalizar logo a conversa.
- Sério? - Ele abriu um sorriso, claramente surpreso.
- Sério. Vou sair com você para você deixar de encher meu saco.
- Eu paro de encher o seu se você esvaziar o meu - ele falou rindo.
- Vai sonhando. Vamos no meu carro.
Abri meus rascunhos de email e enviei os emails que estavam pendentes, coloquei os fones de ouvido e foquei na demanda passada pelo filho da puta.
Estava muito estressado estes dias. Estava precisando transar urgentemente e já que não tinha melhor opção seria com o Julio mesmo. Assim que terminamos o expediente fomos em direção ao meu carro.
- Para onde vamos? Vamos para algum restaurante? - ele perguntou.
- Não, é o seguinte Julio. Hoje você vai me comer. Não era isso que você queria? Pois pronto. Estamos indo no motel. Vamos lá, transamos e depois acabou história. Beleza?
- Por mim tá perfeito, eu não sou de me amarrar mesmo, só quero macetar esse seu rabo gostoso.
Pelo que eu percebi Julio era o típico cara que fala muito, que vai te arrombar a noite toda e quando chega na hora H, fica tímido, quase como se não soubesse foder. Ele tirou a roupa, ficando só de cueca e pude ver que seu pau já estava duraço. Quando ajoelhei na sua frente e tirei sua pica para fora, ela saltou em direção ao meu rosto, babando bastante. Devia ter mais ou menos uns 19 centímetros, apesar de ser um pouco fina. Comecei a mamar com talento, passava alguns instantes chupando a cabeça daquela piroca e depois engolia toda ela. Tudo isso enquanto massageava suas bolas.
- Ah, caralho. Que boca quentinha. Sempre soube que tu era uma putinha profissional no boquete. Caralho, nem acredito que isso tá acontecendo.
Senti seu pau inchar na minha boca e parei um pouco o boquete.
- Nada de gozar ainda. Você ainda vai me comer - eu falei tirando um pacote de camisinhas da carteira. Encapei seu pau e fui sentando bem devagar enquanto observava. Confesso que era bem excitante estar no controle e olhar a cara de tesão daquele moleque.
Comecei a rebolar naquela pica lentamente, quase matando Julios de tesão.
- Caralho, que cu quente e apertado. Muito mais gostoso que a buceta da minha namorada - ele falou aquilo e eu me surpreendi. Como assim ele tinha namorada? Ele vivia dando em cima de mim. Pensei em parar contudo alí mesmo, mas estava também com muito tesão e a pica dele estava toda dentro de mim. A traição já tinha acontecido. Agora não adiantava mais chorar sobre o leite que ainda nem havia sido derramado.
Ele segurou minhas nádegas puxando-as de encontro a sua pélve, fazendo com que sua pica entrasse mais fundo dentro de mim. Desferi um tapa no seu rosto.
- Eu controlo. Você pode controlar a corna da sua namorada, mas aqui eu que controlo - percebi que ele gostou de ser dominado e comecei a cavalgar mais forte naquele cacete enquanto eu batia uma punheta. Não demorou muito e comecei a gozar, contraindo involuntariamente meu cuzinho naquela pica. Ele gemeu e socou fundo a pica uma última vez enquanto enchia a camisinha com seu leite farto.
- Caralho, essa foi uma das melhores fodas da minha vida - ele falou ofegante.
Após a gozada começamos a conversar normal, como se não estivéssemos num motel e eu não tivesse acabado de trepar com ele. Escutamos um bipe de mensagem e ele olhou para o celular preocupado.
- Porra, tinha marcado de me encontrar com minha namorada hoje. Esqueci completamente. Pode me dar uma carona?
- Posso sim.
Levei ele no shopping para encontrar a namorada e aproveitei pra fazer umas compras. No caminho ainda encontrei eles dois e a namorada dele foi super gentil, me deixando um pouco mal por ter trepado com seu namorado algumas horas antes. Quando estava saindo do shopping recebi uma mensagem de um número que não estava na minha lista de contatos salvos. Abri a foto de perfil e vi que era o Igor, meu chefe insuportavelmente gostoso. Quase desmaiei quando vi o conteúdo da mensagem.
"Amanhã quando chegar venha até minha sala. Precisamos conversar sobre o 'agradável' email que você mandou para mim hoje"
Fodeu.
Eu tinha enviado sem querer o email pra ele.
O email que eu chamava ele de insuportável.
O email que eu confessava que era doido pra foder com ele.
"Caralho, vou ser demitido", pensei desesperado.
[Continua...]