Um Anjo e seus Sete Guardiões - Um pacto que custou caro [Parte 1]

Um conto erótico de Bruxo do Diabo
Categoria: Gay
Contém 2466 palavras
Data: 17/06/2025 20:46:26

TW: Este conto é focado em práticas de dominação. Haverá situações que remetem a abuso, estupro, humilhação e fortes níveis de sadismo.

Após uma série de guerras a sociedade humana como conhecemos ruiu. Quando a maldade humana atingiu seu ápice, o inferno se abriu e milhares de demônios começaram a subir para a superfície. Contribuindo ainda mais para o sofrimento dos poucos humanos que ainda restavam vivos. Este evento ficou conhecido como A Queda e transformou o mundo como conhecemos.

No ano 20 D.Q, um jovem escravo buscava sobreviver. Seu nome é Parolin, um rapaz de 20 anos, nascido no ano d’A Queda. Ainda muito novo, foi vendido pelos seus pais para trabalhar como escravo pessoal de Papus, um influente demônio que gerenciava alguns territórios da cidade de Santo Paulo, uma das últimas grandes metrópoles que resistiram ao caos social que explodiu nos últimos anos. Parolin era um garoto alto e magro, tendo um corpo bem esguio. Que embora fosse bonito, era fruto da péssima alimentação que pode ter nos últimos anos. Sua pele parda era repleta de cicatrizes, oriundas das longas sessões de tortura que seu dono demônio aplicava no garoto sempre que qualquer erro era identificado. Seu cabelo era raspado nas laterais e possuía lindos cachos que cresciam para cima. Tinha belos lábios e um queixo para dentro, o que dava a impressão que estava fazendo sempre bico, como um menino chorão. Seus olhos transmitiam certa tristeza, como se buscassem sempre uma oportunidade de fugir daquela infeliz realidade. E possuía um nariz grande que ornava muito bem com seu rosto, tornando-o diferente das pessoas que o rodeavam.

Em mais uma difícil manhã, Parolin buscava realizar seu trabalho sem atrair grande atenção de Papus. De quem cultivava grande medo.

- Como está minha menina? - Questionou o demônio se aproximando.

Papus costumava assumir a aparência de um homem humano, branco, não muito alto, com cabelos grisalhos e olhos completamente brancos. Ele colocou a mão na nuca do garoto, que se arrepiou por completo esperando o pior.

- Já estou terminando, senhor… - Respondeu o rapaz, tentando tranquilizar seu dono.

- Se está terminando sou eu quem decido. - Interrompeu o demônio, com um sorriso sádico no rosto.

Com sua fria mão o escravocrata começou a apertar ainda mais a nuca do escravo. Suas unhas começaram a se tornar garras e cravaram na pele do jovem. Parolin apenas fechou os olhos, se preparando para mais uma sessão de tortura. Papus nunca precisou de grande motivos, sempre que desejava se aproximava do rapaz e o torturava até se cansar. Além dos abusos sexuais, o demônio amava marcar o corpo do escravo. Dizia que assim sempre se lembraria de seu dono.

- Por favor, Senhor… - Tentou implorar, já com filetes de sangue escorrendo de sua nuca.

Neste momento ambos ouviram uma explosão. Um portal surgiu perto da entrada da residência de Papus, onde ambos estavam. Uma figura toda encapuzada saltou do portal, sendo perseguida por pelo menos uns dez demônios de aparência distorcida, com o portal fechando logo após. Com um movimento de mão todos os demônios foram lançados longe, cada um em uma direção. O ser misterioso olhou para Parolin e em seu rosto oculto nas sombras o brilho avermelhado de um de seus olhos fez o escravo se arrepiar de medo.

- Você é Parolin? - Questionou uma voz grossa que ecoou na mente do jovem.

Papus, ainda agarrando o pescoço do rapaz, o atirou para trás. Fazendo o jovem cair todo desajeitado atrás do demônio

- O que quer com minha garota? - Retrucou o demônio.

O ser não se deu ao trabalho de responder. Com outro movimento de mão, Papus foi lançado com muita força em direção a parede de sua casa. Destruindo a entrada da mesma. Parolin sentiu algo imobilizando seu corpo e começou a flutuar no ar. Outro portal foi aberto e o garoto foi atirado dentro dele. O encapuzado também entrou no portal, que logo se fechou.

Parolin se viu dentro de uma sala vazia, com paredes feitas de um belo mineral preto que não soube identificar. A sala era iluminada apenas por uma tocha em seu centro.

- Você está bem?

O rapaz não sabia responder de pronto, ainda estava tentando se localizar. Além de estar extremamente assustado, comportamento que era comum para ele devido aos seus diversos traumas.

- Desculpe-me te sequestrar, preciso de uma ajuda que só você pode fazer. - Tentou explicar o ser.

- Eu? Por que eu? - Perguntou o garoto descrente.

- Você é um dos últimos humanos que possui sangue de anjo. Há um feitiço que quero fazer e para isso preciso do seu sangue.

- Meu sangue? Quem é você? - Continuou assustado, afastando-se de leve.

- Sou Anahr, um bruxo.

O ser então tirou seu capuz, revelando um belo jovem debaixo dele. Sua pele era clara e possuía olhos castanhos que pareciam analisar até a alma do garoto, ornados com grossas sobrancelhas que estavam tensionadas, dando uma aparência séria ao bruxo.

- Prazer, espero que possa me ajudar a salvar o mundo. - Completou esticando a mão para cumprimentar o escravo.

O rapaz parecia ter menos de trinta anos e deu um lindo sorriso para Parolin. Tinha uma barba curta, com um bigode que completava muito bem seu rosto. Seus cabelos eram lisos e castanhos, estando penteados para trás. Quando percebeu que o escravo estava paralizado, se aproximou e pegou sua mão.

- Não precisa ter medo, não te farei nenhum mal… - Tentou confortar.

Mas aquilo não era o suficiente, Parolin não conhecia nenhuma pessoa boa e todos até então apenas usavam do garoto. Entretanto o aperto de mão era firme e a mão do bruxo transmitia um calor que de certa forma acalmou o garoto. Por um instante o escravo se perdeu admirando o sorriso do bruxo, era a primeira vez que sorriam para ele.

- Eu não vou te dar meu sangue. - Respondeu reativo, soltando a mão do outro. - E você precisa me levar de volta, Papus vai me matar se eu não voltar.

O bruxo pareceu um pouco decepcionado, mas logo voltou a sorrir.

Não. - Respondeu tranquilo. - Aquele demônio não te merece, você não nasceu para sofrer, está destinado a grandes feitos.

O garoto então sentiu novamente seu corpo paralisar e começou a flutuar na direção de Anahr, que parecia o controlar com um único dedo. O bruxo então se aproximou ainda mais e cheirou o pescoço do garoto.

- Seu sangue ainda não está forte, mas não temos tempo… - Falou como se conversasse consigo mesmo.

O bruxo então começou a beijar o pescoço do rapaz, gerando uma onda de arrepios. Seus beijos foram subindo até alcançar a boca do escravo, dando diversos selinhos na mesma. Parolin estava acostumado a ser abusado, Papus sempre o usou de todas as formas possíveis. Ainda assim aquilo parecia diferente, algo era diferente.

- O que te falta? - Continuou retórico, enquanto Parolin não conseguia proferir uma única palavra.

Anahr então toca a testa do escravo e fecha os olhos.

- Amor… - Falou analítico - Parece fácil.

Ele então segura o rosto do jovem com ambas as mãos e olha bem no fundo dos olhos do mesmo. Embora imobilizado e com medo, o escravo não podia deixar de admirar a beleza do bruxo. Que tanto se diferenciava de Papus, um homem velho e sem graça. Quanto mais olhava, mais parecia se perder no olhar daquele rapaz que acabara de conhecer.

- Eu te amo, meu anjinho… - Falou próximo ao rosto do escravo.

Seu corpo foi tomado por um calor intenso, sua mente ficou confusa e praticamente não conseguia lembrar quem era. A dor do abandono de seus pais, o trauma de uma vida toda de escravidão e tortura pareciam desaparecer.

- Você nasceu para salvar o mundo e nunca mais te deixarei sofrer. Você será o anjo mais forte e mais belo, você mudará tudo que conhecemos… - Falava em tom profético.

Os olhos do bruxo começaram a brilhar, suas mãos pareciam ainda mais quentes. Parolin sentia que seu corpo, sua mente e sua alma vibravam em resposta a seja lá o que for que o bruxo estivesse fazendo.

- O amor é seu maior poder. Só o amor pode garantir que seu sangue estará forte o suficiente para invocarmos um guardião poderoso o suficiente para destruir os demônios.

O bruxo então voltou a colar seus lábios nos do rapaz. Parolin sentiu o controle do seu corpo voltar, seus pés tocaram o chão e pode retribuir o beijo. Conforme a língua de Anahr invadia a boca do garoto, um sentimento nunca antes sentido parecia o invadir. Estava feliz, não sabia o motivo, mas estava feliz. O corpo de ambos se colaram quando o bruxo envolveu o escravo com seus braços. Era a primeira vez que era abraçado e beijado com tanto carinho, aquilo era diferente de tudo que sentiu até então. Quando o beijo parou, Parolin já era capaz de sentir algo rígido nas calças de Anahr, enquanto o mesmo pressionava o volume em seu corpo.

- Eu não posso ir até lá junto com você, a partir daqui você terá que ir sozinho. - Voltou a falar o bruxo. - Mas lembre-se: Seu poder é fruto do AMOR.

- Do que você tá falando? Não sei o que fazer… - Questionou perdido.

- Você precisa seguir adiante e invocar um Demônio Guardião. Este feitiço te ajudará a derrotar os demônios que controlam nosso mundo.

- Mas eu não sei magia.

- Tudo bem, é só seguir as instruções do livro.

- Que livro?

- Não importa, anjinho, só lembre que eu te amo e estou contando com sua ajuda.

Parolin não entendia porque aquele desconhecido afirmava o amar, sequer sabia direito o que era amor. Mas algo naquela figura o confortava. Seu tom de voz o acalmava. E não poderia deixar de estar feliz por uma pessoa aparentemente confiar nele e desejar seu bem. Era algo novo, mas que o garoto já temia perder.

- Você nem me conhece… - Falou baixo e desconfiado.

- Antes de ir, vou te dar um pouco da minha energia para que você possa realizar o feitiço. Mas lembre-se que depois terá que trocar energia com seu Demônio Guardião para que ambos possam usar magia.

- Do que você tá falando?

O corpo de Parolin voltou a paralisar e a esta altura já sabia que Anahr estava usando sua magia nele. O bruxo então realiza um movimento de mão e as roupas do garoto começam a sair de seu corpo.

- Você é bem gostosinho, por isso aquele Papus tá sempre em cima? - Falava sozinho, sabendo que o escravo não seria capaz de responder. - O que precisa saber é que a energia sexual é uma das maneiras mais fáceis de “alimentar” a magia. Aquele demônio nojento sempre te suga até a última gota, por isso você nunca foi capaz de fazer nenhum feitiço, mas você parece ter um ótimo potencial.

O bruxo então abaixa um pouco sua calça e tira para fora seu pau. Era um pênis grande e grosso, que pulsava rígido, com veias visíveis, uma densa camada de pentelhos negros e um grande saco peludo. De imediato Parolin percebeu que era maior do que o do seu antigo dono demoníaco. Por um momento se viu desejando aquilo.

- Com licença, vou precisar “injetar” minha energia em você. - Falou sorrindo, parecia achar graça da situação.

Sem que fizesse nenhum movimento consciente, a boca de Parolin se abriu e todo seu corpo foi se aproximando em direção a grande rola que parecia o aguardar. Ele sabia que Anahr estava controlando seu corpo, mas por algum motivo naquele momento pareceu não se importar. A cabeçona rosada começou a entrar em sua boca, passando pelos seus lábios e repousando na sua língua. Tinha um gosto bom, diferente do de Papus que estava habituado. A pica do bruxo pulsava dura na boca do escravo, rapidamente preenchendo-a por completo. Os movimentos começaram leves e lentos, mas logo a rola começou a cutucar a garganta do garoto, que se esforçava para não engasgar.

- Sua boca é muito boa. - Observou. - É quente e você aguentou até o fim sem reclamar. - Falou, ignorando o fato de que o garoto jamais poderia reclamar enquanto mobilizado por sua magia.

Ele então começou a forçar mais, fazendo a pica se acomodar dentro da garganta do escravo. Com movimentos cada vez mais rápidos, ele parecia extrair grande prazer da situação. Parolin observava a cena sem grandes possibilidades de ação. Apenas sentia aquele grande pedaço de carne invadir sua boca, enquanto olhava para Anahr, que desfrutava de tudo de olhos fechados.

“Ele é lindo” - Pensou o garoto.

- Tá gostando? - Perguntou com um belo sorriso no rosto, como se lesse os pensamentos do jovem.

Segurando o rosto do rapaz, o bruxo começou a foder cada vez mais aquela boca. Parolin sentia as bolas do bruxo batendo em seu queixo, os grossos pentelhos roçando em sua boca e nariz e a cabeça cutucando cada vez mais o fundo da garganta.

- Por favor, tome tudo. - Disse piscando um dos olhos.

Com uma bela expressão de prazer, Anahr começa a se contorcer enquanto fartas jatadas de porra começam a ser lançadas no fundo de garganta do escravo. Era impossível não tomar, o bruxo fez questão de gozar com a pica toda atolada na garganta do rapaz. Enquanto sentia o leite descendo para sua barriga, um calor dominou seu corpo. Sentia como se uma energia fluísse por todo seu ser. Sentia-se forte e disposto, talvez pela primeira vez na vida. Parecia que havia tido uma boa noite de sono após o jantar mais nutritivo que já tivera. O controle do seu corpo foi voltando, ficando de joelhos na frente do bruxo enquanto um pouco de leite escorria no canto de sua boca.

- Obrigado, anjinho. Você chupa muito bem. - Falava como se o escravo tivesse tido algum controle de suas ações. - Agora você precisa ir.

- Por favor, não me abandona… - Foi a única coisa que conseguiu dizer.

- Relaxa, eu te amo e vou te proteger para sempre.

O bruxo então se curva e dá um beijo na testa do escravo. Parolin parecia enfeitiçado, sequer conhecia aquela pessoa mas algo a dizia que o amava muito. Tinha medo de ser apenas algum efeito das magias que estava sobre influência, mas ainda assim era a primeira vez na vida que se sentia feliz e com propósito.

- Adeus, Parolin. A próxima vez que eu te encontrar, espero que esteja forte o suficiente.

- Por favor, deixa eu ficar com vo…

Antes que pudesse concluir, o bruxo apontou para uma das paredes e um novo portal surgiu. Com um movimento de cabeça controlou o corpo do escravo, jogando-o dentro do portal. O escravo via o bruxo ficando cada vez mais distante, até o portal se fechar e o perder de vista.

“Que droga, onde eu tô? O Papus vai me matar”

Ao olhar ao redor se viu na entrada de um templo. Embora não soubesse o que fazer, seu corpo parecia o incentivar a entrar.

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