Conheci Leonardo num domingo quente em Anchieta. Dia de clássico, Flamengo e Fluminense no Maracanã lotado, eu com meus primos Ivan e Cláudio num bar barulhento e nós enchendo a cara de cerveja, pra dar conta do empate nos cinco minutos de acréscimo. O boteco cheio de tricolores e flamenguistas reunidos pra acompanhar a final, eu vidrado no telão, mas admirando aquele loiro desde o momento que cheguei ali com meus primos. E na hora que Leonardo veio na nossa mesa cumprimentar o Ivan? Fiquei maluco.
- Mentira que vocês se conhecem? – não perdi a chance.
- Ah, pronto. Vai dizer que tu gostou do meu amigo, Marcelo?
- Gostei mesmo. Loirinho, mó pinta de galã. E ainda curte futebol, prato cheio pra mim.
- Quer que eu te apresente?
- Ele gosta de homem?
- Gosta. Nós estudou junto na época do Ensino Médio, ele é mó incubado do caralho. Sempre foi o mais zoado da turma, pô.
- Tá falando sério? Com esse jeito de machinho?
- Leonardo é assim hoje. Na época era maior nerdão, aí cresceu e mudou pra caramba. Mas ele é gay igual você, Marcelo. Igual ao Ruan.
- Ruan, nosso primo mais novo? Sério?! – fingi que não sabia.
- Vocês três são viados. Hehehehe!
- Só nós três, tem certeza? Porque eu lembro de você, Ivan, coladinho com o Ruan. Já esqueceu da época do videogame? – brinquei.
- HAHAHAH! Era só zoação, pô. Eu vou casar com a Rita, seu puto, me respeita. – ele levou na esportiva.
- Ó, só. Eu também lembro do Leonardo antigamente. – Claudinho se meteu no meio de nós. – Era dentuço, cheio de espinha, gordinho. Agora como, o doidão tá que nem ator da Globo. Parece até famoso, né não?
- É mesmo. Dinheiro muda qualquer um. – Ivan riu. – Ele é médico da Marinha, tem noção do quanto esse cara ganha? Nem Cláudio, que é engenheiro de petróleo e gás, ganha tanto assim.
- Eu falando de homem e você já pensando em dinheiro, como sempre. Mereço... – suspirei e levantei da cadeira. – Preciso mijar, já volto.
Fui em direção ao banheiro, passei pela porta e me deparei com o ambiente vazio, apesar da agitação no boteco. Só fiquei intrigado porque a única pessoa ali dentro era um macho trajado de rubro-negro dos pés à cabeça, daqueles maridões que pararam entre o molecão e o coroa. Devia ter uns 45 anos, com o porte imponente, peitoral definido, relógio prateado no pulso, os braços fortes e um dos ombros tatuados. Pele morena, cabelo numa mistura de preto com o início do grisalho, cavanhaque estilo putão, short de linho super volumoso, óculos de sol no rosto, aliança no dedo, antebraços grossos e peludos, com direito a celular pendurado na cintura e tênis doze molas nos pés.
Sabe quando você mal olha pro macho e percebe que é alguém com muita sustância? Foi meu primeiro pensamento quando pus os olhos nele. Aquele ali com certeza era borracheiro, ou então bombeiro, quem sabe tenente de alguma força armada, a julgar pelo físico conservado e desenvolvido, em dia com a idade. Esse flamenguista parrudo tava parado no mictório e tomou um susto quando me viu, como se estivesse aprontando merda.
- Opa. – acenei com a cabeça.
- Fala aí. Jogão, ein?
- Jogaço.
- Maneiro. – ele cuspiu na chapa de ferro do mictório.
Comecei a mijar e o filho da puta não me deu uma olhada de baixo a cima? Cretino, nem respeitou a aliança de casamento no dedo. Fiquei meio sem graça, senti o tesão me maltratar, mas a adrenalina foi maior e só pensei que poderia chegar gente a qualquer momento, principalmente por ser o intervalo do primeiro tempo. Eis que o coroa aperta a mão no caralho, dá várias amaciadas com os dedos no volumão e faz isso me olhando, entregue ao brilho da cerveja.
- Por que todo flamenguista é assim?
- Assim como, moleque?
- Assim, safado. Cê não tem vergonha de patolar na minha frente? – manjei e adorei o que vi.
- Vergonha não leva ninguém a lugar nenhum, meu garoto. Se tu tá me manjando é porque gostou do que viu.
- Você diz isso pra todo cara que vem mijar do seu lado no banheiro, é? – debochei.
- Todo não. Só quando o maluco tem cara de quem se amarra em pica, que nem tu. – mandou na lata. – Quando tem jeitinho de bicha, me dá vontade até de comer, jogar leite dentro. É foda, né não?
- Meu amigo... – perdi as palavras. – Tamo no banheiro de um bar. Sem condições, vai dar merda.
- Vai nada. Só uma chupada rápido, ó.
O quarentão botou a linguiça pra fora, bateu com ela na palma da mão e fez aquele barulho massivo de carne estalando na pele. Mesmo mole, era uma senhora piroca gorda, delgada e densa de mais de 12cm em estado dormente, um verdadeiro monstro pendurado no púbis do sacana. Um detalhe que me estragou logo de primeira olhada foi a pentelhada: que macho peludo da porra! E só de olhar já deu pra sentir o cheiro dele, do suor, da testosterona e também da pica escura, um dos maiores paus uncut que já vi na vida.
- Abaixa aqui, tricolor. Sei que tu gosta de vara, gosta não?
- Gosto muito. Mas aqui não dá. Tá cheio de torcedor invocado lá fora, sem chance.
Descontente com a minha resposta, ele arregaçou o bichão, extraiu gotas de babão da ponta da cabeça e fez aquela ponte de pré-porra só pra provocar e me impedir de sair do banheiro. Deu certo, porque, querendo ou não, acabei hesitando e me peguei bons segundos contemplando o engrossar do caralho diante dos meus olhos. Quanto mais tempo passamos ali, mais tenso me senti, mas mais sedento fiquei. O medo e a precaução falaram mais alto que a vontade de mamar, meti o pé e voltei pra mesa com meus primos. Pra minha surpresa, Leonardo tava sentado com eles e batendo um papo entrosado sobre pré-treino de musculação.
- Até que enfim tu voltou, Marcelo. Esse aqui é o Léo, um amigo de longa data. – Ivan apresentou e piscou o olho direito pra mim.
- Prazer, Léo. Satisfação. Meu nome é Marcelo.
- Tranquilo, Marcelo? Ivan tava contando que cê também estudou lá no colégio.
- É, mas depois de vocês. Anos depois. Vocês já tinham saído quando eu cheguei.
- Saquei. Eu fui de lá pra faculdade, depois caí nas Forças Armadas e não saí mais. É até difícil desses caras aqui me encontrarem, porque eu mal saio. – o loiro desabafou.
- Opa. Show de bola, Léo.
- Show de bola? Eu falando que não saio e tu acha show? Hahahah!
- Acho. Bom saber que eu te conheci numa dessas raras vezes que você saiu. – brindei meu copo no dele, pedi pro garçom encher de cerveja e foi na minha conta.
- Maneiro. – ele bateu nas minhas costas e alisou a mão no meu ombro.
Eu observei seu braço, senti a maior vontade de beijá-lo ali mesmo e diria que foi recíproco, porque o jeito que o Leonardo me olhou foi suficiente pra fazer meu primo Cláudio esboçar carinha de nojo. Ivan, por outro lado, gostou de ver a gente conversando fácil e se conhecendo sem receios, sem neuroses. Até que senti um calafrio na base da espinha, meu corpo entrou em estado de alerta de repente e só tive tempo de ver aquele vulto, aquela sombra corpulenta parando ao nosso lado na mesa.
- Preparado pra tomar de três a dois, cuzão? – o quarentão do banheiro deu um soco amigável no braço do Leonardo.
- Todo flamenguista é marrento, puta que pariu! Sai fora, coroa, dá um tempo! – Léo riu.
- Vocês... Se conhecem? – meu queixo caiu.
- Que isso, porra, maluco é meu pai. Heheheh!
- PAI?! Ele é teu pai!?
O coroa esboçou o sorriso mais cínico que já vi num homem, em seguida estendeu a mão enorme e, por um segundo, eu quase não acreditei que aquele sem vergonha tinha acabado de sacudir a piroca pra mim no mictório. Pareceu um sádico ao me cumprimentar, pois sabia o motivo da minha reação e ainda assim fingiu que não me conhecia. Detalhe: sua aliança de casamento roçou no meu dedo durante o cumprimento e o pai do Léo ainda teve a cara de pau de esfregar o anelar na palma da minha mão.
- Armando. – ele se apresentou. – Mas geral me chama de Armandão. Eu sou todo grande, tá ligado? Heheheh.
- Entendi. Meu nome é Marcelo.
- Valeu, Marcelo. No que precisar, tamo aí.
- T-Tranquilo.
Leonardo viu a forma como o pai interagiu comigo e acho que ele sequer desconfiou da conduta, afinal de contas Armando era casado e a esposa aguardava seu retorno à mesa dos flamenguistas. Enquanto o paizão gostoso torcia pro Flamengo, o filhão loiro era apaixonado pelo Fluminense e por isso não sentou com a família durante o jogo, preferiu ficar com os amigos tricolores no outro lado do bar.
- Ainda não acredito que esse cara é teu pai. – falei.
- Por que, a gente não se parece?
- Também. Mas é que-
- Meu coroa é meio homofóbico às vezes, mas é gente fina. – Léo revelou.
- Homofóbico?! – minha cabeça deu um nó.
Como era possível o cara ter comportamento tóxico com gays, sendo que sacudiu a tromba pra mim minutos atrás e ainda disse que curtia mamada e cuzinho? Minha mente ficou uma confusão pra tentar entender o que se passava às escondidas na família do Leonardo.
- Como assim, homofóbico? – a curiosidade me pegou.
- É nas manias dele. Coisa pouca, de leve. Esse lance de torcedor tóxico, sabe? Meu pai chama os outros de viadinho quando quer xingar, faz cara de cu quando vê dois homens juntos... Acho que é falta de convivência com gays assumidos.
- Ah, é que nem meu primo Cláudio. Tô entendendo.
- Mas nada que me impeça de viver, Marcelo. – ele riu pra mim.
- Bom saber. – olhei nos olhos dele nessa hora.
O Fluminense comeu o Flamengo no final do segundo tempo de jogo, Leonardo bebeu além da conta, ficou felizão e essa foi a primeira vez que ele se empolgou e passou a mão na minha cintura, meio que me puxando pra perto. A gente bebeu até altas horas de domingo, depois caiu pra casa dele e esse loiro com pegada de puto me montou com vontade, não teve álcool certo pra derrubar o garotão. Ele quis comemorar a vitória do time do coração socando cuzinho em grande estilo, então me pegou de jeito e cheio de fogo na pica.
- SSSS! Melhor que o Fluzão ganhar é eu comer cu de flamenguista, Marcelo! Mmmm!
- Eu aceito a derrota, macho! Cê não faz ideia de como eu tava te secando no bar, até comentei com meus primos! Soca tudo!
- Queria rola, safado?! Ela tá dentro de tu, agora aguenta! FFFFF! – ele se contorceu em cima de mim, recobrou o ritmo, beijou minha boca e parou de conversinha.
- ISSO, PORRA! FODE, PARA NÃO! AAAHNSSS!
- FALA BAIXO! QUER QUE ALGUÉM ESCUTE?! – Léo deixou o corpo deitar nas minhas costas e me cobriu.
Ele era branco, dos pelos loirinhos, todo russinho, os olhos castanhos claros e os beiços grossos. Apesar de ser fisicamente diferente do pai Armando, dava pra ver algumas semelhanças muito específicas nos dois, como o formato quadrático do queixo, as covinhas que só apareciam do lado direito do rosto, a espessura larga das sobrancelhas e também a disposição irregular da barba ao redor da face. Leonardo tinha o corpo esbelto, era médico e oficial da Marinha aos 27 anos, beijava apaixonado e soube exatamente o que fazer comigo na nossa primeira noite juntos. O foda de namorar com ele é que...
- VOU GOZAR! SSSS!
- TIRA, PUTO! TIRA, NÃO GOZA DENTRO! Mmmm!
- ENTÃO TOMA, VIRA O ROSTO! FFFFF! – o garotão mordeu a boca, finalizou na punheta e encheu minha cara de porra quente.
Num descuido de rabo de olho, eu olhei pra porta do quarto dele, encarei a fresta e me deparei com aquele par de olhos vermelhos mirados na minha direção. Eu tava de joelhos no chão, a boca inchada de tanto pagar boquete, o cuzinho largo e gasto da pica do Leonardo, e o filho da puta do pai dele me observando, analisando e estudando cada movimento meu dentro do quarto. Na surdina, na encolha, sem fazer qualquer barulho, de piroca armada no calção e se deliciando com o nosso envolvimento íntimo.
Maneira tensa que iniciar o relacionamento, não é verdade? Impossível andar na linha quando você sabe que seu sogro é doido pra te enrabar. Mas enfim, a relação aconteceu. Eu e Léo saímos mais vezes, fomos no Rock in Rio juntos, viajamos pra Teresópolis a dois, começamos a ficar sério e não demorou três meses pra engatarmos o namoro.
Estava nos meus 21 anos naquela época, no meio da faculdade de Arquitetura e Urbanismo, conseguia me bancar com o estágio na Odebrecht e nunca havia namorado, apesar de ser bem resolvido comigo mesmo. Mozão, por outro lado, nunca contou pros pais que gostava de homens. E não que precisasse contar. É só que nossa relação cresceu, virou um namoro formal e não dava mais pra esconder as viagens, os beijos, abraços e noites que passávamos juntos.
Numa noite de sábado, ele me chamou pra jantar lasanha na casa dele, fui lá na maior inocência e acabei sendo pego de surpresa, bem como meus sogros também caíram na armadilha do Leonardo.
- É o seguinte, galera. Esse é o Marcelo, vocês já conhecem. – ele apertou as mãos nos meus ombros.
- “Vish... É hoje.” – pensei.
- O que vocês ainda não sabem é que nós somos namorados.
- Ah, faça-me o favor. A gente cansa de ouvir vocês dois no quarto, meu filho. Hahahaha! Para de graça. – Maristela, a mãe dele, caiu na risada.
- É verdade, dá pra escutar. – sogrão beliscou a pica por cima do short e riu de canto de boca, aquele riso que eu bem entendia o que significava.
Mozão ficou vermelho ao descobrir que a família já sabia de sua orientação sexual. Ele aproveitou a oportunidade e meteu um beijo na minha boca na frente de geral, só pra oficializar de vez nossa relação pros parentes. Léo nem se importou em como o pai reagiria, então eu também não me importei e acabou que foi uma noite de sábado agradável. Comemos lasanha, bebemos vinho, vimos filme até tarde na sala e foi tudo em família, com meu sogro e minha sogra na sala com a gente. Perto da 1h da manhã, ela subiu pro quarto e mozão avisou que ia tomar banho pra depois deitarmos. Eu fiquei sozinho na sala e foi nesse momento que Armando começou a rir de deboche.
- Eu sabia. Esse papinho todo de namoro... Nunca me enganei contigo. Sempre soube que tu é viado, viado dos piores.
- É. Não se enganou comigo, mas, pelo visto, se enganou com o filhão. Tá feliz, sogrinho? – falei com o maior tom de ironia possível.
- Escuta o que eu tô dizendo, moleque. Se tu dá o cu pro meu filho debaixo desse teto, é porque eu permito. Eu que mando nessa porra, tá entendendo? Nunca, nem por um segundo, pense que vocês fazem o que querem. Vocês fazem o que eu deixo. Fazem o que eu permito e o que eu mando, escutou? – apontou o dedo no meu nariz, fechou a cara e falou com extrema autoridade.
- E-Entendi. – minha boca mexeu sozinha.
- Que bom que entendeu. Vamo ver se eu vou precisar falar de novo. – Armando deu um tapinha no meu rosto, segurou meu queixo e largou uma cuspida inesperada na minha língua pra deixar claro quem mandava. – Cadela. Agora vai lá dar o cu pro meu filhote, vai. Ele já deve tá saindo do banho e com certeza vai querer te comer. Aquele lá puxou o pai, não pode ver cuzinho dando mole que já quer dar o bote. A única coisa que ele não herdou de mim é essa mania feia de gozar fora. Lugar de leite é dentro do cu do submisso, quem goza fora é fraco. Leonardo é um fracote, ainda não aprendeu a falar grosso contigo.
Eu não soube o que responder, de tão impactado e galudo que fiquei com as baixarias ditas por ele. Armando pegou pesado, me fuzilou com o olhar e não parou de me devorar com os olhos enquanto proferia as mais sujas das obscenidades. Ele me tratou como se lidasse com a mais rampeira das prostitutas, e eu devia me sentir nervoso por isso, mas o efeito foi ao contrário e me peguei mordido de tesão.
- Você não vale porra nenhuma, macho.
- Ssssh. Cala a boca e obedece, putinha. Sua imunda. Vamo ver até quando tu vai levar esse comportamento de vagabunda que tu tem. Hehehehe... Agora some. Xô, rala daqui.
Eu poderia mentir e dizer que saí dali ileso, mas não quero enganar ninguém e preciso ser sincero: meu cuzinho piscava alucinado quando deixei a sala, especialmente com o tapa de mão cheia que o sogrão devasso plantou no meu lombo. Esse gesto me deixou com tanto fogo que eu nem fui pro quarto, tive que ir direto pro banheiro encontrar o Leonardo no banho.
- Que foi? – ele não entendeu quando me viu entrar e tirar a roupa.
- Cansei de esperar.
- Caralho, Marcelo, agora a gente tá falando a mesma língua. – a piroca ganhou vida num piscar de olhos, deu o primeiro pinote em direção ao teto e ele me enrabou ali mesmo, dentro do boxe e com a água quente caindo sobre nós. – SSSSS! Primeira vez que como cu no banheiro, acredita?!
- FFFF! Que bom! Só me fode, preciso te dar! Mmmm! – empinei de quatro, massageei a vara dele com a cuceta e o danado tremeu.
- Porra, tu tá pegando fogo por dentro! Que isso!? Foi o vinho, foi?! Hmmm! Cu macio, todo quentinho!
- SOCA! PEGA LEVE NÃO, METE FUNDO!
- ASSIM!? – mozão me prendeu na cintura, atolou 20cm de jeba e foi minha vez de trincar de tesão.
- AAARGH! ISSO, PORRA! METE, EU AGUENTO! Mmmm!
Léo debruçou na minha traseira, largou o aço e ficou mais de um minuto empurrando calabresa sem parar, em ritmo acelerado. Cada ferroada me deixou de pregas ardidas, e o foda é que minha mente correu pra visão do sogrão largado no sofá, todo peludo, parrudo, com a rola marcada no short e cuspindo as piores baixarias na minha fuça, como se eu fosse a meretriz da família. Pronto, bastou. Me soltei, danei a piscar na pica do Leonardo, meu cuzinho abocanhou a rola e o loiro também perdeu a linha em cima de mim, até me deu um tapão molhado na raba.
- HOJE TU TÁ COM UM FOGO DO CARALHO, PUTO!
- TÔ MESMO! PODE ENRABAR COM GOSTO, EU GOSTO É DISSO!
- GRRRR! MINHA PIROCA TÁ CHEGANDO LÁ NO FUNDO, SENTIU?!
- EU SINTO TUDO, ELA TÁ TODA DENTRO! SSSSS! MACETA, LÉO! ME FODE! – me arreganhei.
- VOU TE QUEBRAR, MARCELO! FFFF!
Quando achei que não dava pra melhorar, eu olhei pro lado, observei a porta do banheiro e lá estava Armando paralisado na fresta, um verdadeiro lobo faminto babando com a nossa cena. Meu primeiro pensamento foi o seguinte: “esse cara me provocou na sala, me deixou cheio de tesão e agora veio ver o resultado do que fez comigo”. Sem querer, eu caí no planejado pelo pai do Leonardo e agora tava sendo exposto de bandeja pro coroa se deliciar com a nossa cena. Fazer o que? Rodei.
- ME FODE, MOZÃO! ME ARREBENTA, VAI! – implorei.
- VOU TE MACETAR, SEU PUTO! DE QUEM TU É PUTINHO, EIN!?
- SOU TEU, TODO TEU! – respondi olhando pro pirocudo que me observava da porta. – SEI QUE VOCÊ É DOIDO PRA ME COMER, MEU MACHO!
- TÔ DOIDO PRA TE ENTORTAR, ISSO SIM! SSSSS! – meu namorado puxou meus ombros, engatou e eu senti suas engrossadas repentinas no fundo do olho do meu cu.
Sem medo de ser visto, meu sogro exibiu o calção lotado de piru, apertou o pepinão e arriou o short pra eu ver seu estado de latência diante da nossa foda no banho. Armandão arregaçou o caralho, soltou o babão concentrado, pulsou e seus pinotes casaram certinho com as piscadas manhosas que dei na caceta do filho dele, virando uma cruza imersiva entre nós três, e olha que o coroa nem entrou no banheiro. Léo tinha rola branca, extensa e mediana na espessura, mas o maldito do pai dele era dono de uma verdadeira anaconda de mais de 23cm, comprida além do razoável e tão grossa quanto um antebraço, ao ponto de eu dar pro filho e imaginar que era o paizão trepado no meu lombo.
- BATE NA MINHA CARA, LEONARDO! COSPE NA MINHA BOCA!
- SÉRIO!? – nem ele entendeu meu pedido.
- SÓ FAZ, POR FAVOR! ME DOMINA, QUERO SER TEU!
- ENTÃO VEM CÁ! TOMA O QUE TU QUER, SAFADO! SSSS! – ele obedeceu, mas foi diferente do que eu imaginei.
Na real, o que eu queria mesmo era não ter que pedir, apenas receber por livre e espontânea vontade. Pra você ter noção da tentação, eu comecei a dar o cu pra um, mas desejando muito que fosse o outro amaciando minhas pregas. Não que a pegada do meu namorado fosse ruim, pelo contrário, era boa demais e me preenchia, me recheava inteiro. Só que a curiosidade se misturou com as doses de tara do Armando e resultou numa bomba de adrenalina em mim. Eu queria estar debaixo do meu sogro um dia, nem que fosse pra sentir seu peso, seu suor entranhado na minha pele e a jararaca cavando fundo na minha caverna.
- CUZINHO BOM DE SOCAR, TOMAR NO CU!
- ENTÃO SOCA, MACHO, NÃO PARA! MEU HOMEM, MEU DONO!
- SOU TEU DONO, PUTINHA!?
- É VOCÊ, VOCÊ QUE MANDA EM MIM! – respondi pra um, mas olhando pro outro.
Precisava experimentar a potência da cintura do macho que gerou meu macho, queria o escroto do Armando arrebentando minhas pregas às escondidas e isso acabou virando uma compulsão, uma obsessão na minha mente. Nunca imaginei que seria capaz de trair meu namorado, ainda mais um cara bacana e presente feito o Léo, porém a presença do pai dele cercando nossa relação igual abutre sobrevoando a carniça ocupou meus pensamentos, mais até do que o próprio Leonardo. Quando dei por mim, eu tava tendo mais pensamentos sexuais e devassos com o quarentão caralhudo do que com o filho loirinho.
- VOU GOZAR, MARCELO! – ele avisou e desligou o chuveiro.
- “A única coisa que ele não herdou de mim é essa mania feia de gozar fora. Lugar de leite é dentro do cuzinho do submisso, quem goza fora é fraco. Leonardo é um fracote, ainda não aprendeu a falar grosso contigo.” – a voz maldosa do Armando ecoou nas profundezas da minha mente e emergiu violenta na minha pele, cheguei a ficar arrepiado nesse instante.
- VAI DENTRO, PODE GOZAR! – tive que ceder, foi mais forte que eu.
- CAÔ!? PODE MESMO, MOZÃO!? ASSIM EU APAIXONO, PORRA! SSSSS!
- ME LEITA, CARALHO! SOU TODO TEU, PODE JOGAR DENTRO! AGORA TAMO NAMORANDO, É ASSIM QUE VAI SER! FFFFF! – eu derreti no boxe com as leitadas gordas que tomei.
Tiro e queda. Meu pedido fez Armando torcer os dedos dos pés no chão do corredor, o paizão ficou na pontinha do corpo, tremeu sem se masturbar e derramou três disparadas concentradas na porta do banheiro. Sem punheta, sem usar as mãos, foi puramente pela concentração e pelo nível de tarado desse macho cafajeste. A esposa dormindo, Armandão vidrado no filhote espancando meu cu, e tremendo pra estar no meu lugar, foi isso que fez ele ejacular esbaforido na fresta da porta.
- OOORGH! DELÍCIA, MARCELO! SSSSS! TOMA LEITE!
- TÔ NO PARAÍSO, LÉO! Mmmm! – eu também vibrei.
- CARALHO! FFFFF! – o loiro me encheu de filho.
Quem é que não se sente em êxtase quando dá o cu pra um macho, enquanto vê o outro ejacular escondido? Em resposta a tantos estímulos, dei a bunda de pau durão e também gozei sem precisar de bronha, tudo culpa das fisgadas certeiras que o Leonardo serviu na minha próstata, além da gozada dentro.
- Porra, cê acabou comigo. Tô arregaçado. Huhuhuh...
- Tu que pediu. Chegou aqui cheio de fogo, puta merda! Vou ter que tomar outro banho, tô suadaço. Heheheh!
- Sem problema. É assim que eu gosto, mozão.
- Não vai tirar meu leite do cuzinho? – ele ficou curioso.
- Não. Quero engravidar de militar e viver de pensão. – brinquei.
- HAUAHUAH! Que cuzão. Me espera lá no quarto, então. Vou terminar aqui e broto lá pro segundo round. Tem disposição?
- Disposição é meu sobrenome, doutor Leonardo. Tô te esperando.
Me sequei, vesti a roupa, saí do banheiro e fechei a porta. Imaginei que Armando não estava mais ali, dei um passo no corredor e senti a mãozorra imponente me derrubar de cara na parede esporrada.
- Você é um tarado sem escrúpulos, não é? Que macho desgraç-
- Lambe minha porra. Não sou de deixar meu rastro pra trás.
- Teu filho tá a dois, três metros da gente agora. Ele pode sair a qualquer momento e ver o que o pai tá fazendo comigo, mas algo me diz que isso só te deixa mais pervertido. Armando, Armando... Seu nome já significa muita coisa. Se o Leonardo sai do banheiro agora-
- Então é melhor tu comer meu leite rápido, antes que ele saia. Anda, viado, abre a boca.
O cheiro forte de cloro me pegou. Abri a boca, saquei o linguão e tratei de lamber as rajadas de sêmen salgado e meio amargo que o quarentão tirano ejaculou na porta do banheiro. A carga de adrenalina me queimou vivo, comecei a piscar o cuzinho de emoção e quase botei a leitada do Leonardo pra fora, tive que me contorcer pra isso não acontecer e causar mais sujeira. O gosto da porra do sogrão me seduziu, ele ficou de pau envergado novamente e me mostrou seu estado de tesão, com a piroca estalando e apontada pro teto.
- Ainda vou provar esse cuzinho teu, moleque, pode apostar. Mas não vou mexer um dedo pra isso. Tu que vai pedir pra eu te comer. O pedido vai vir dessa tua boquinha suja de leite, baitola do caralho. Até hoje não engoli o toco que tu me deu no banheiro do bar.
- Hahahaha! Você é orgulhoso demais, macho. E vai ser o seu orgulho que vai colocar nós dois em perigo. Tenha misericórdia do seu próprio filho, Armando.
- Misericórdia é bagulho de mariquinha. Na minha casa, viado nenhum se cria. Eu que mando nessa porra. Leonardo fala que teu cuzinho é dele, mas tu sabe que, no fundo, bem lá no fundo desse furico, é meu. Todinho meu. Mas eu não vou pedir nada, Marcelinho, tu que vai me dar. Por livre e espontânea vontade. Vai chegar de joelhos na minha frente e implorar pra eu te montar, sua cadela. – ele deu com a piroca na minha cara, esfregou a cabeça babada na minha boca e se afastou, me deixando sozinho no chão do corredor escuro.
Eu não tive paz durante os três anos de namoro com o Léo, pelo menos não naquele período em que ele morava com os pais em Anchieta. Embora tivesse seus 27 anos e fosse um adulto independente, pro mozão era mais cômodo morar com meus sogros, desfrutar da mordomia do casarão da família e não se preocupar com contas, então toda vez que eu ia lá era a mesma coisa. Bastava ficar a sós com o sogrão e o coroa fazia questão de jogar piadinhas a todo momento, nunca desperdiçava a chance de me dominar com sua presença sempre marcante.
Normalmente, eu aparecia em Anchieta nas noites de sexta, dormia lá até sábado à tarde e depois Leonardo partia pra minha casa comigo, onde passávamos os domingos juntos e longe dos pais dele. Sendo assim, parte do meu fim de semana era na presença sorrateira do Armando, passando pelo teste de sobrevivência que era conviver com meu sogro e suas constantes investidas em cima de mim.
- Ainda vou provar esse cuzinho teu, moleque. Ainda vou comer onde meu garoto come, tu vai ver. – ele falava baixinho sempre que me via no casarão.
Quando o Léo tava no banho e minha sogra dormia no quarto, o coroa me procurava igual vulto dentro de casa e só sossegava quando me imprensava contra a parece com seu corpo volumoso e peludo. Outra coisa que o safado gostava de fazer era bisbilhotar nossas fodas, igual um voyeur oculto e cheio de tesão. E eu dava o cu pro meu namorado sabendo que o paizão gostoso dele estava de olhos atentos aos nossos movimentos. Foram três anos vivendo sob esse bombardeio de tensão sexual, até que Leonardo abriu mão do luxo, alugou o próprio apartamento na Tijuca e finalmente saiu da casa dos pais, o que desafogou minhas taras com o Armando.
Nós casamos no final do terceiro ano de namoro, começamos a morar juntos no apê da Tijuca e foi nesse momento que as rotinas se uniram até certo ponto. Léo deixou de ser meu namorado pra ser meu marido, eu me formei em Arquitetura e Urbanismo, fui contratado na empresa onde estagiava e a vida chegou naquele nível em que você acha que nada pode dar errado. Mozão costumava visitar meus sogros aos domingos, no horário do almoço, e agora eu podia me dar ao luxo de nem sempre acompanhá-lo, só pra não correr o risco de ficar à mercê daquele flamenguista parrudo e malicioso que era o pai dele.
- Hoje não vou com você, amor. Tô com uma dorzinha de cabeça e ainda tenho que revisar o projeto que vou apresentar essa semana. Me perdoa, tá? – inventei uma desculpa razoável num domingo desses.
- Relaxa, vida. Toma remédio, termina suas tarefas e mais tarde eu tô de volta, valeu? Trago pudim pra você.
- Valeu. Manda um beijo pra minha sogrinha.
- Deixa comigo. – ele parou na porta e ficou me olhando, meio intrigado.
- Que foi? – fiquei curioso.
- E pro meu pai, não manda nada?
- Ah, é isso? Hahahaha! Manda um abraço pro seu coroa.
- Agora sim. Tô indo. – jogou beijo pra mim.
Ah, se ele soubesse do que o paizão era capaz...
As poucas vezes que eu ia com meu marido pro casarão da família eram em situações de aniversário, festa ou comemoração de algum feriado, tipo Páscoa, Dia das Mães e Natal. E mesmo com os anos passando, Armandão continuou sendo o mesmo marido infiel e adestrador que eu conheci no fatídico domingo de Fla-Flu, anos atrás. Ele não respeitava a aliança que usava no dedo e muito menos o casamento do próprio filho, pois se respeitasse não jogaria tantas piadinhas e comentários sexuais pra mim quando ficávamos sozinhos.
- Ainda vou estourar teu cu, ou eu não me chamo Armando. Pode escrever, viado. – ele sussurrou no pé do meu ouvido uma vez, durante um churrasco.
Eu me blindava como podia, evitava ficar a sós com o sogrão, fazia de tudo pra escapar das garras dele, mas ao mesmo tempo me esforçava pra esse afastamento não ficar muito evidente e chamar a atenção de mais ninguém. Consegui manter a linha sem vacilar durante muitos meses, até que rolou uma viagem em família pra casa de praia em Saquarema e, como não ocorria há tempos, mais uma vez me vi suscetível à presença dominadora e impositiva do pai do meu marido.
Tudo começou na manhã de sábado em Saquarema, quando nos reunimos na praia e eu fui confrontado pela visão espetacular daquele macho quarentão trajado na sunga rubro-negra. Assim que o vi, logo soube que seria bombardeado o dia inteiro com o visual da sunga pesada do meu sogro, com direito aos pentelhos do Armandão visíveis no púbis e ele toda hora dando mascadas famintas com a mão na vara, de mala feita e pronto pra viajar a qualquer momento.
- Vai uma cerva aí, genro?
- Vou não, sogrão. Tô cheio, bebi muito ontem. – agradeci.
- Aposto que deu o cu a noite toda e agora tá de prega assada. – o filho da puta me metralhou sem dó.
- O que você falou?! – olhei ao redor e percebi que estávamos só nós dois na areia, o resto do pessoal foi pra água.
- Relaxa. Tamo eu e tu aqui, posso tirar minhas casquinhas.
- Respeita sua mulher, macho. Respeita pelo menos seu filho, eu sou casado com ele.
- E daí? Eu que deixei vocês casarem, Marcelo. Não sou ciumento, não, só quero teu rabo emprestado. Hehehehe... – ele encheu os olhos no meu lombo empinado, em seguida lambeu os beiços e esfregou as mãos, como se se preparasse para um banquete.
Não era homem qualquer, era o pai do meu homem, aquele que botou Leonardo no mundo e que agora queria me comer a todo custo. Armando não tava nem aí pra nada e isso ficou claro conforme a manhã virou tarde na praia de Saquarema. Ele encheu a cara, começou a perder a linha nas manjadas que me dava, colocou o óculos de sol pra disfarçar, mas não se segurou e acabou ficando animado demais na roupa de banho. Quando o volumão despontou e meu sogro não teve mais desculpa pra dar, ele abraçou minha sogra e deu um beijo no pescoço dela, enquanto me olhava e me desejava.
- Você não vale nada. – sussurrei de longe.
- Não valho mesmo. – meu marido respondeu do meu lado e achou que eu tinha falado com ele. – Já viu como eu tô doido pra chegar em casa?
Léo mostrou que também tava galudão, apertou minha cintura e meu fogo cresceu no cu. Terminamos o entardecer de sábado metendo loucamente no nosso quarto da casa de praia, fazendo a cama bater contra a parede e emendando foda atrás de foda pra tentar dar conta do tesão acumulado na praia, não deu pra ser diferente. Nós fomos até 11h da noite com várias sessões de depósito de porra e eu não sei como não engravidei, de tanta leitada que tomei.
- Preciso tomar banho. – mozão avisou.
- Tá bom. E eu vou tomar um ar na varanda.
- Show. Já volto. – beijou meu pescoço e saiu.
Eu também saí do quarto, me concentrei pra não deixar o leite vazar do cu e fui me refrescar do lado de fora. Admirei o céu noturno, respirei profundamente, desfrutei do silêncio e foi nessa hora que escutei um âmago curioso no fundo do cenário noturno de Saquarema, pareciam gemidos femininos vindo de algum lugar da casa. Os ruídos dominaram minha atenção e arrisquei subir as escadas da varanda pra ver se encontrava a origem do som, até que cheguei na sacada do segundo andar, notei a porta da suíte entreaberta, olhei pela fresta e meus pelos arrepiaram com o que vi.
- SSSS! JÁ FALEI QUE NÃO SOU BOA DANDO A XOTA DE QUATRO, ARMANDO!
- DE QUATRO É QUE A FAMÍLIA CRESCE, MULHER! É DE QUATRO QUE O PAU COME, PORRA, AGUENTA! FFFFF!
- TÔ TENTANDO, MAS SUA PICA É MUITO GROSSA! É DIFÍCIL, VOCÊ NÃO SABE O QUANTO!
- QUER QUE PARE!? – o maridão infiel ficou manso com a esposa.
- NÃO, CONTINUA! EU AGUENTO MAIS, METE! – dona Maristela pediu e arrebitou de quatrão na beira da cama.
Senti os pinotes da buceta dela como se fosse eu de quatro no colchão. Meu cuzinho piscou, eu sem querer cuspi a gala do Leonardo no chão da varanda e ardi de tesão, acho que nunca senti tanta inveja de uma mulher na minha vida. Tudo que eu queria era trocar de lugar com a sogrinha e ser alvejado pelas cinturadas explosivas que o troglodita do Armando tava servindo na xota dela. Meus bicos do peito endureceram, tentei não cair em tentação mais uma vez, porém vacilei e mergulhei de cabeça em toda a tara que sentia pelo pai do meu marido.
- SSSSS! VOU GOZAR! – Armandão avisou.
- TIRA, NÃO VOU AGUENTAR! – a esposa pediu.
- É O QUE?!
- TIRA, TIRA LOGO! – sogrinha desfez a posição, rolou na cama e deixou o marido de pau estalando no auge da ereção.
- Desistiu? – ele não acreditou no coito interrompido.
- Você sabe como eu sou, amor. Quando vai até o talo é foda, não aguento muito tempo. Me deu uma canseira das brabas, tô morta.
- Tudo bem. Eu entendo. – o canalha despreguiçou o corpo e deixou a piroca bater no umbigo. – Vou mijar.
Sogrão foi pro banheiro da suíte, eu achei que era hora de sair dali e desci de volta pra varanda do primeiro andar, onde fiquei tomando ar fresco e lembrando da cena selvagem que acabei de testemunhar. Menos de três minutos depois, a mão grossa apertou meu ombro, me virou de frente e tornei a ficar arrepiado com a presença excêntrica do pai do Leonardo.
- Que susto, porra! O que você tá fazendo aqui?
- A casa é minha, moleque. Eu fico onde quiser.
- O Léo tá acordado e sua esposa vai ver a gente. Não viaja, macho.
- E daí? Só tamo conversando, nada a ver. Ou tu tá com medo de mim?
- Medo de você? Claro que não, sogrinho. Eu sei que você é tarado, mas não é maluco de tentar nada comigo aqui. Pode dar a maior merda que essa família já viu, nós dois sabemos disso.
- Sabemos, sabemos. Mas eu só vim aqui pra saber o que tu achou do meu show.
- Show? Que show? – a curiosidade me acertou em cheio.
- O show que eu dei na buceta dela lá em cima. Gostou do que viu, viadinho? Pena que ela não aguenta. Tantos anos casados e até hoje não se acostumou com o tamanho da pica, acredita? – o cretino desceu a frente do pijama, botou o fuzil de fora e mostrou o quanto estava galudo pra terminar de foder, até porque não gozou com a esposa.
- Você... Como você me viu?
- A única coisa que tu precisa saber é que eu te vi. E pela cara que tu fez, Marcelo, aposto que queria ficar de quatro pra mim. Sabe que eu sou maluco pra te enrabar, sou doido pra montar no teu cu e tu fica fazendo joguinho comigo.
- Olha o que você tá dizendo pra mim, cara. Eu sou marido do seu filho, será que você não tem noção do perigo? Não quero problema com a família dos outros, não. Sou muito bem casado, Armando.
- Valeu. – ele guardou o pau, fez cara de vira-lata abandonado, saiu e me deixou sozinho.
O jeito ríspido com o qual tratei meu sogro na verdade era minha armadura, minha defesa contra o jeito sedutor e sádico dele. Armandão era irresponsável e inconsequente, então se eu cedesse daria tudo errado pra todos nós, incluindo pro Leonardo e pra dona Maristela. Só que, aparentemente, apenas eu pensava nas consequências, porque, se dependesse do sogrão, a gente já teria trepado há muito tempo, quem sabe lá no bar da final do Fla-Flu. Enfim, depois dessa trocação na varanda, achei melhor tomar banho e me limpar das fodas sucessivas com meu marido ao longo do sábado.
O domingo na casa de praia em Saquarema foi tão pesado e sexual quanto os dias anteriores. Assim como no sábado, fui bombardeado pela rola grossa e pesada do Armandão marcando na sunga a manhã inteira e durante a tarde também. Ele passou o dia de sunga em casa, me provocou o tempo todo, encheu a cara de cerveja e eu acompanhei na bebida e no churrasco no quintal dos fundos. Quando chegou a noite, Leonardo e eu fomos cheios de fogo pro quarto, começamos a meter e meu marido me montou do jeito que eu mais gosto de ser cavalgado: de quatro, com o macho por cima que nem vira-lata. Mozão só faltou uivar no meu cangote.
- É ASSIM QUE TU GOSTA!? BRUTO, NÉ!? ENTÃO TOMA, PUTO! FFFF!
- ISSO, PORRA! SOCA SEM PENA, LÉO! ME MACETA, CARALHO! SSSSS! – meus olhos reviraram de prazer.
O celular tocou, nós ignoramos por um momento, mas insistiram na chamada e Léo acabou saindo de mim pra atender.
- Atende não, continua! Tá tão gostoso, amor. Não para agora, vai?
- Pode ser importante. Pra chamarem assim, deve ser alguma coisa no hospital. Guenta aí.
- É, né... Fazer o que? – lamentei.
- Ó o drama, Marcelo. Sabe muito bem que vida de médico é agitada.
Ele atendeu o telefone, escutou atenciosamente na linha e seu rosto se transformou num semblante crescente de pânico. Os olhos arregalaram, a boca abriu, Leonardo pôs a mão na testa, abaixou a cabeça e fez que não, como se estivesse em negação com algo grave que ocorreu. Antes mesmo de desligar a chamada, meu marido já começou a aprontar as coisas, recolheu documentos, roupas, jaleco, uniforme e jogou tudo em cima da mala de viagens.
- O que aconteceu?
- Escuta. – colocou a ligação no viva-voz e eu ouvi com atenção.
- “Repetindo. Doutor Firmino, emergência na Base de São Pedro da Aldeia! Acidente com aeronave. Múltiplas vítimas e grande número de feridos. Deslocamento imediato, por favor! Doutor Firmino, é uma emergência! O senhor está a caminho?!”
- Tenho que ir, Marcelo.
- Pera, eu vou com você!
- Fazer o que?! Não dá, é situação de emergência! Fica aqui e amanhã você volta pro Rio com meus pais. É melhor.
- Não posso ir com você e pedir um Uber de lá pra casa?
- Eu tô indo pra São Pedro da Aldeia, amor, não tô a caminho do Rio. É longe pra caralho, tu vai gastar uma grana em Uber. Faz o que eu tô falando, fica aqui e pega carona com meus pais amanhã. Não tem problema, confia em mim. – ele me beijou, vestiu a roupa, pegou tudo que precisava e entrou no carro, me deixando de cuzinho quente pra trás.
- Se cuida lá. Atenção.
- Você também. Até amanhã, vida. Te amo. – mandou beijo.
- Eu também. – peguei o beijo que ele jogou.
Já ouviu falar em coito interrompido? Foi mais ou menos assim que me senti quando Léo saiu de dentro de mim e foi embora trabalhar. Ficou aquele vácuo macio e quentinho da ausência da rola dele nas minhas pregas, eu pisquei o cuzinho e quase me contorci de vontade de terminar de dar o rabo. Quando voltei pra dentro de casa e passei pela sala, encontrei Armando de pernas abertas no sofá, coçando o sacão e rindo consigo mesmo.
- Hehehe! Ele não te encheu de leite e agora tu tá aí com essa cara de mal comido. Acertei? Aposto que acertei.
- Você tá rindo disso? É engraçado pra você? – debochei.
- Não. Tô rindo de como tu é inocente, Marcelinho.
- Inocente? – não entendi.
- Tu acha mesmo que, sendo meu filho e tendo puxado o pai, o Léo tá indo trabalhar? Do nada? De repente? Gehehehe! Tem que ser muito trouxa pra cair nesse papo furado.
- Você tá... Insinuando que meu marido mentiu?
O macho deu de ombros e virou goles do latão de cerveja. Minha sogra devia estar dormindo no quarto, por isso ele se sentiu à vontade pra me afrontar e zoar com a minha cara na sala de estar da casa de praia.
- Quem tem um pai desse não precisa de inimigo. Francamente.
- Nós somos homens, Marcelo. Vai dizer que lá no fundo, bem no fundo, tu não acha estranha essa saída repentina do Leonardo? Quase uma da manhã, nem em filme acontece isso. Mas se tu acha que não, que tá tudo normal... Então tá ótimo. Não sou eu que vou botar chifre na minha cabeça. Huhuhuhu... – mais goladas da cerva, ele amassou o latão e jogou na mesinha de centro.
Meu sogro cruzou os pezões na minha direção, apoiou os cotovelos na traseira da poltrona, deu outra coçada gostosa no documento entre as pernas e me olhou com aquela cara de quem queria plantar inseguranças na minha mente. E conseguiu. Fui pro quarto com os pensamentos borbulhando, tentei manter a imagem do Léo intacta na cabeça, porém o egoísmo falou mais alto e só consegui pensar que fui deixado pra trás. Pior: bem no meio de uma foda gostosa e cheia de prazer anal, daquelas com encaixe perfeito, tudo quentinho, macio, e as pauladas pegando no fundo do cuzinho. Só eu sei o quanto despiroquei naquele quarto vazio.
- Marcelo?
Olhei pra porta e avistei o quarentão peludo me olhando pela fresta.
- O que você quer comigo? Quero ficar sozinho.
- Só quero um minuto. Posso?
- A casa é tua. Tudo aqui é teu, lembra? Entra. – não disfarcei meu incômodo.
- Eu só... – ele me olhou de baixo a cima antes de prosseguir. – Só queria pedir desculpa. Na boa. Por toda essa putaria que eu fico jogando em cima de tu desde que a gente se conheceu.
- Q-Que?! Armando Firmino tá me pedindo desculpa? Eu tô sonhando, só pode.
- Pois é, tô pedindo desculpa. É foda, moleque. Desde novinho que eu sou tarado em comer cu de viado, tá entendendo? Nunca me livrei desse hábito e foram poucos os caras que deram a bunda pra mim. Meu descontrole é tão grande que perdi a noção contigo, genro. Não quero ser um cara insuportável, não, então tô aqui dizendo o que eu tenho que dizer. Pra depois não dar merda e eu acabar perdendo a confiança do Léo. Tamo conversado?
- Você... Tem tara em cu? – foi tudo que eu consegui ouvir.
- MUITA! Já fiz até terapia no início do casamento. Quando eu te vi empinadinho no banheiro do bar, moleque... Pô, quero nem falar. Tô aqui pedindo desculpa, não quero ficar de pau duro outra vez. Com todo respeito, desculpa se te ofend-
Ele não terminou de falar. Não terminou porque eu voei naquele desgraçado, enchi a boca no bocão barbudo dele e nossas línguas colidiram num duelo que demorou anos até finalmente acontecer. O morenão me segurou nos braços, linguou dentro da minha boca, mordeu meu beiço e deixou aflorar toda a vontade que tinha de me possuir. Só depois de quase 1min de chupadas e mordidas intensas é que a gente se olhou cara a cara, entendeu o que estava acontecendo e Armando me soltou.
- O QUE TU PENSA QUE TÁ FAZENDO, SEU VIADO!? ME BEIJANDO?!
- Por que? Você come cu de homem, mas não beija? Que inversão de valores, né? Hahahaha! – zoei. – Agora só falta dar aquela desculpinha fajuta de que beijar na boca é mais íntimo do que leitar dentro do cuzinho. Mereço. Todo sem vergonha é igual: não vale porra nenhuma.
- JÁ DISSE QUE NÃO VOU FICAR CONTIGO, SEU BOIOLA!
- Você conseguiu o que queria, Armandão. Seu desejo era que o pedido viesse de mim, não foi isso? Que seja. – tirei a bermuda, me posicionei de quatro na beira da cama de casal onde o filho dele tanto me arrebentou durante a viagem pra Saquarema, mostrei o cuzinho piscando e fiz o aguardado pedido. – Por favor, sogrão. Enfia a piroca em mim. Paguei de moralista no dia do banheiro do bar, mas fiquei aguado pra te mamar. Não sei se ser seu genro é sorte ou azar, só sei que... Bom, se você é doido pra me comer, então eu sou doido pra te dar. Chega de enrolação, macho. Me quebra, eu aguento tudo. Só vem.
O que eu fiz nesse momento foi mais do que sexual, foi, sei lá, estrutural. Eu não apenas chamei o pai do meu marido pra me comer, como também mexi com as estruturas dele e o livrei de todas as poucas amarras que ainda possuía. Tive que me livrar delas também, afinal de contas sempre fui eu que barrei as tentativas e investidas do Armando. Ele reagiu com a única reação que poderia ter depois de tantos anos de tensão sexual: fechou a cara, estalou o pescoço pro lado, em seguida fez o mesmo com os dedos das mãos e eu arrepiei quando vi a tora crescer na cintura dele, ao ponto de deformar sua silhueta e entortar o short.
- Quando eu tento dar o melhor de mim, tu vem e desfaz a porra toda. Tá querendo descobrir meu pior lado, viado, só pode.
- Ssssh. – pedi silêncio. – Fala nada não, só faz. Vem e termina o que a gente nunca começou.
- Terminar? O que eu vou fazer contigo é só o início. Na moral, quero nem misturar as coisas. – o cafajeste fez questão de retirar a aliança do dedo pra foder comigo, e isso me tirou de órbita de uma forma que o Léo nunca fez. – Por onde eu começo?
- Começa ocupando o lugar que cê sempre quis: dentro de mim.
Abri minhas nádegas com as mãos, mostrei o cuzinho recém paulado pelo Leonardo, depois pisquei as pregas e elas fizeram bico pra receber aquele que era meu segundo dono. Armandão nem usou as mãos, ele só parou atrás de mim, chegou a cintura pra frente e a ereção entrou em contato no pelo e na pele com as rugas aconchegantes do meu furico. Nessas de piscar, abrir e fechar, meu brioco abocanhou a glande grossa, engoliu a primeira metade da piroca e o atrito das veias inchadas com as paredes internas do meu ânus me deixaram em ponto de bala.
- FFFFF! Eu disse que ainda ia te comer, não disse?!
- E eu sempre falei que você não vale nada, macho! Olha onde você tá agora? Hmmm! – a quentura me abriu, eu arqueei as costas e masquei a tora com o cu.
- Tô dentro de tu, Marcelo! E tá quentinho, tu é mais aconchegante do que eu imaginava! Pega mal falar que sinto inveja do meu filho?
- Inveja?
- Ele pode te comer sempre, eu não! Inveja pesada, nunca fiquei em paz com isso. SSSSS! Cu quentão!
Foi lance de catarse física a minha união com o sogrão. A gente sabia que não era certo, sabia que nossa foda era ilegal e proibida por conta de eu trair o filho dele e ele trair minha sogra, mas em vez de serem barreiras pra impedir a trepada, esses detalhes serviram como combustível e choveu fogo na nossa putaria clandestina. Além da adrenalina, o toque bruto e experiente do Armando pressionando meu corpo me causou fagulhas, eu me abri de cuzinho pra ele e o safado enterrou a tromba inteira, foi até o talo pra me engatar e pulsar dentro.
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