Paixão e Sangue - Parte 5 - Lembranças de um passado nem tão distante assim

Um conto erótico de Nanda e Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 3935 palavras
Data: 02/05/2025 17:24:13

Bruna, perdida, chateada, inconformada com a cadeia de acontecimentos, apenas concordou com um meneio de cabeça. Despediram-se da doutora Denise que ainda deu algumas orientações para Ricardo e se colocou à disposição para que o seu advogado ligasse, para buscar algum eventual detalhe. Depois cada um entrou em seu carro e partiu. O clima dentro do veículo não podia ser pior e piorou ainda mais quando ficaram presos num engarrafamento. A vida realmente parecia conspirar contra Ricardo…

[CONTINUANDO]

Entretanto, dessa vez ele não pode deixar de notar como Bruna ficou inquieta. Aliás, vendo que ela começava a ficar ainda mais nervosa, olhando para os lados sem saber para onde ir, ele tocou em sua mão e a tranquilizou. Foi rápido, mas foi um instante tão intenso que ela lhe deu um sorriso nervoso e começou a chorar quase no mesmo instante. Quem não sabia agora como reagir era Ricardo. Ele até sabia, mas não queria tocá-la, sabendo que um simples abraço a acalmaria rapidamente. Sua inércia nem demorou muito, mas foi tempo suficiente para a própria Bruna se restabelecer, agradecendo-o pelo gesto. Naturalmente, aberta a brecha, ela avançou um pouquinho mais:

- Eu sei que você está desconfortável, chateado, decepcionado comigo. Eu… Eu passei a noite tentando entender o que eu fiz com o nosso casamento e quando me imaginei na sua situação naquele momento do filme… Vou ser sincera, chorei sem parar. Quase não dormi à noite…

- Pelo menos você reconhece. Isso já é um bom começo...

- Será que a gente não consegue mesmo superar isso, amor.

- Não! Não consegue.

- Mas…

- Bruna, não. O que você fez não tem justificativa. Eu sei que não sou um cara muito moderno, mas também não sou um quadrado, um terraplanista da vida. Se você tivesse falado comigo… não estou dizendo que iria concordar com você transar com o Maurício, mas talvez eu tivesse te ajudado a encontrar outra saída, ou talvez... Sei lá… - Respondeu Ricardo, passando a olhar pela janela do veículo para o nada: - Sinto muito.

Bruna se recostou em seu banco, fixando a visão no volante, mas não conseguiu evitar que novamente lágrimas banhassem a sua face. Ricardo não as viu, mas intuiu, ainda assim não se voltou para a esposa, com medo dele próprio fraquejar. Quando o som de seu choro, mesmo contido, baixinho, inundou o coche do veículo, uma dor o acerto em cheio:

- Eu… Eu vou descer aqui mesmo, Bruna. Preciso andar um pouco.

- Mas… as suas malas… lá em casa. - Retrucou ela, falhando nas considerações.

- Está tudo bem. Eu pego numa outra hora.

Ricardo desceu em meio ao engarrafamento e logo acelerava o passo pela calçada daquela avenida apinhada de carros. Andando apressadamente mesmo sem saber para onde iria, começou a revisitar a sua própria história, tentando entender como chegaram naquele momento, talvez buscando uma saída para aquela maldita situação.

[...]

Ricardo e Bruna eram assim: perfeitos! Ambos filhos de famílias tradicionais de sua cidade, ele, desde cedo, despontava como o típico macho alfa, conservador, tradicionalista, de direita e católico fervoroso. Ela, por sua vez, não ficava atrás, pois fora criada com esmero e dedicação por seus pais, tendo se tornado linda, o que já era uma redundância, pois a natureza já havia sido bastante generosa com ela, além de inteligente, perspicaz, dedicada e prendada nas artes culinárias e domésticas, sim, pronta para ser a típica dona de casa.

Conheceram-se na escola primária e o que deveria ter sido apenas um namorico de infância, sem qualquer perspectiva ou futuro, tornou-se um relacionamento que assombrava seus próprios pais pela pungência e força dos laços criados. Eram crianças sim, mas quando se falava em casamento, eles tinham uma certeza que chegava a faltar a alguns adultos. Não foram poucas as tentativas de ambas as famílias para que eles pudessem viver aquele relacionamento sem tanta seriedade, mas de nada adiantou, pois brincaram de namorar, depois namoraram de verdade, seguiram noivando e, já superada qualquer resistência de suas famílias, casaram-se, pouco depois de Ricardo entrar na faculdade de Direito de uma cidade vizinha.

Apesar de suas criações conservadoras e religiosas, um tempo antes até de se tornarem noivos, a proximidade do “bicho homem irracional” com o “bicho mulher instintiva” começou a criar um problema entre ambos, acentuado pelas conversas com as rodinhas de amigos e amigas que já haviam experimentado o tão sonhado sexo. Ah, o sexo… Perdição para alguns, porto seguro para outros… Começou a permear o imaginário do casal e chegou a fazê-los romper, pois ele queria e ela não. O rompimento não durou sequer cinco minutos ou o dobrar de uma esquina, pois Ricardo sentiu todo o peso da imaturidade e injustiça de suas palavras, fazendo com que voltasse correndo e pedisse o perdão da amada. Bruna se fez de difícil por longuíssimos e coincidentes cinco minutos, dando-lhe o perdão e a promessa de se entregar a ele muito em breve, numa noite que os marcaria para sempre.

Mulher de palavra, ela cumpriu a promessa e no final de semana seguinte ao rompimento à jato, ela se tornou mulher nos braços daquele que viria a se tornar seu marido. A noite não poderia ser mais propícia em um sábado de primavera: as estrelas cintilavam, uma lua cheia de brilho prateado iluminava tudo e todos como se quisesse ser o próprio sol, e o tesão dos amantes os impelia sobre a cama daquele chalé bucólico entre as montanhas do sul de Minas Gerais. Os beijos eram quentes, quase incandescentes, insanos certamente. Eles pareciam querer se devorar um ao outro. Roupas eram apenas uma vaga lembrança, jogada aos quatro cantos, mas Bruna queria impressionar e comprou um lindo conjunto de lingerie rosa, rendado, que pouco escondia os seus túrgidos mamilos e praticamente nada de seu Jardim do Éden, cuja grama fora aparada na manhã daquele dia, deixando um lindo e rebaixado desenho em forma de triângulo, um verdadeiro Triângulo das Bermudas, onde ela esperava que seu amado afogasse todo o desejo que dizia sentir por ela.

Ricardo já havia recebido algumas boas orientações de seus amigos, ilustradas por revistas de sacanagem e até mesmo alguns vídeos de sexo. Ele só não havia entendido o vídeo que lhe fora repassado por Gerson, um amigo de infância, negro como uma noite sem luar, no qual uma doce e ingênua mocinha loira, supostamente virgem, era currada, sodomizada, abusada mesmo pelas mais variadas formas, por três negros enormes, fortes e imensamente dotados:

- Porra, Gérson! Que merda de vídeo foi aquele que você me mandou?

- Bom demais, não achou?

- Cê tá louco, cara!? Nunca transei com minha namorada, vai ser a nossa primeira vez, e você me manda um vídeo dando a entender que eu tenho que arrumar uma galera para a primeira vez dela! Só pode ser brincadeira…

- Mas… Cardinho tem nada de mais não, cara. Eu só te mandei aquele para você ficar excitado e dar uma surra de vara bem gostosa na sua mina, tendeu? Teve maldade não.

- Coisa mais sem nexo, Gérson! Realmente não entendi.

- Não esquenta! Vai lá e aproveita a sua mina. Faz ela gozar bem gostoso, aproveitem ao máximo. Daí se um dia vocês tiverem alguma vontade mais excêntrica, tô aqui.

Aquela conversa quase terminou em briga. Ricardo havia entendido a insinuação do amigo ou falso amigo. Não fosse a turma do deixa disso, eles teriam se atracado feio. Ricardo explicou tudo para a galera e eles tentaram amenizar, dizendo que era só um vídeo e que ele deveria aproveitar o que fosse útil para o grande momento, ignorando todo o resto. Ainda assim, aquela amizade nunca mais seria a mesma.

Até o pai de Ricardo lhe deu conselhos, alguns bem tortos, diga-se de passagem. Na visão dele, a mulher deveria ser comida como um pé de alface, literalmente até o talo, para que ele se fartasse em primeiro lugar. Por sorte, sua mãe passava no corredor e ao ouvir as sandices do marido, entrou na sala e lhe deu uma escorraçada de primeira grandeza. Expulso da sala, sua mãe o aconselhou como deveria agir se realmente quisessem ter a sua primeira vez, falando de carinho, paciência, respeito e segurança. Pela primeira vez, ele sentiu que tinha entendido como agir com sua namorada.

Agora, de volta àquela noite, ao ver sua namorada naquele lindo conjunto de lingerie, Ricardo quase esqueceu toda a lição materna e por pouco, muito pouco mesmo, não utilizou as paternas, pois o tesão quase lhe cegou a razão.

Ricardo respirou fundo e tirou força sabe-se lá de onde para não romper os delicados e escassos fios que cobriam o jovem corpo de sua futura esposa. Mas não conseguiu evitar de abraçá-la, apertá-la, beijá-la, tomar para si um contato que ela também aguardava, fato denunciado por sua pele totalmente arrepiada ao menor contato com o amado, aliás, ao menor sopro de desejo dele sobre a pele dela, seu corpo respondia involuntariamente: era o desejo que consumia os dois.

Ricardo seria romântico… Seria, se a própria Bruna não tivesse perdido a cabeça e começasse a arrancar-lhe a roupa com sofreguidão inesperada, o que impeliu Ricardo a agir:

- Calma, amor, calma! Temos a noite toda, mas vamos aproveitar o momento. Não tenha pressa.

- Mas… Mas… - Ela se calou, encarando-o sem nada entender: - Minhas amigas disseram que você gostaria. Falaram para eu agir como uma safadinha, uma… uma… putinha mesmo! Até vídeos me mandaram para eu saber o que fazer…

Ricardo entendeu de imediato que as mesmas lições de merda que recebeu dos amigos, ela também recebera das amigas. Só que talvez ela não tenha tido a sorte de contar com uma mãe que lhe mostrasse que o caminho não era aquele. Pelo menos, não na primeira vez:

- Eu sei, amor, mas vamos devagar, ok? Deixa eu te conduzir, prometo que você irá adorar.

Bruna concordou com um simples meneio de cabeça e Ricardo a conduziu até a cama. Ali ele a deitou gentilmente e ficou admirado com a beleza juvenil que agora, levemente amadurecida, encontrava-se em seus braços. A fruta estava madura, bastava ser colhida e saboreada, e seria naquela noite.

Ricardo passou a beijá-la, explorando ao máximo as sensações. Bruna correspondia a tudo e sua respiração que se alterava pouco a pouco, denunciava que estava ficando cada vez mais excitada com a condução que ele lhe impunha. Os beijos vieram acompanhados de toques, carícias, leves apertos, e tudo a deixava mais e mais excitada:

- Ai, Ricardo, não faz isso comigo…

- Quer que eu pare?

- Parar!? Nem de brincadeira diga uma coisa dessas! Se você parar, sou capaz de sair correndo do jeito que estou até achar alguém que termine o que você começou! - Respondeu, dando uma doce risada na sequência e um longo suspiro, olhando-o apaixonada.

Ricardo parou e a encarou um pouco aturdido com a brincadeira, mas logo sorriu de volta vendo que ela o encarava meio preocupada:

- Cê sabe que eu estou brincando, né!? - Ela perguntou, levemente apreensiva.

Ele sorriu e voltou a beijá-la, e, por fim, também brincou:

- Desde que eu possa assistir a cena que você irá estrelar, acho que eu até topo! - Riu também.

- Bobo…

Voltaram a se beijar. Logo, os toques e as carícias se acentuaram. Desajeitadamente ela tentou tirar-lhe a camisa e como não conseguia, ele o fez, também desabotoando a calça e chutando para longe seus sapatos. Ela o olhou de cima abaixo e o viu agora em quase todo o seu esplendor, vestido apenas de cueca e meias sociais, o que lhe desagradou deveras. Por isso, em meio a nova rodada de beijos, lhe pediu:

- Tira a meia, por favor, amor? Desculpa, mas é muito fei…

Ela nem chegou a terminar a frase e ele já estava descalço. Agora sim, os olhos dela brilhavam satisfeitos com o belo espécime masculino à sua frente. As carícias agora não eram apenas feitas por mãos, mas por bocas e pelos corpos deles que se esfregavam acintosamente um no outro. Sim! Acintosamente, porque mesmo que não fosse intenção de nenhum deles fazer o mal, um dos dois sairia ferido naquela noite.

Ricardo tomou coragem e soltou o sutiã da amada que, instintivamente, cobriu os seios de vergonha. Ele beijou cada dedo de sua mão até obter visão livre do que mais queria naquele momento. Não resistiu e beijou-lhes as duas aréolas, primeiro a da direita, depois a da esquerda. Por que essa ordem? Nunca saberemos…

Ele seguiu um caminho suave até o umbigo de Bruna e dali até sua púbis. Puxou então a calcinha que fora segura por ela, ainda tímida, mas vencida a resistência dela por ela mesma, a soltou para que ele conseguisse o seu intento. A calcinha desceu perna abaixo, deixando sinais de umidade em sua pele. Ricardo voltou sua atenção àquela linda e depilada púbis, sentindo todo um aroma único, levemente almiscarado, talvez com notas de flores, quem sabe rosas, mas incomparável a qualquer perfume no mundo, por melhor que fosse.

Ele não resistiu e lhe deu um suave beijo bem sobre o “capozinho do Fusca”, fazendo todo o corpo dela estremecer e se retrair levemente ao som de um gemido delicioso, mas aquilo era música para os ouvidos de Ricardo e ele queria mais, e beijou novamente, encostou sua face, depois a língua, o dedo, e a cada novo contato, um novo e diferente gemido. A tensão sexual naquele momento foi demais até mesmo para ele que começou a tremer, gemer, fechou os olhos e gozou, sujando toda a sua cueca.

Quando novamente abriu os olhos e olhou sua amada, por cima de sua púbis, em direção a seus olhos, notou que ela o encarava, sem nada entender. Surpresa era o mínimo: ela estava estupefata com aquilo. Ele se sentiu o pior dos amantes e escondendo a sujeira que havia feito na cueca, correu trancar-se no banheiro. Sentou-se então no vaso sanitário e só por um esforço hercúleo, não chorou. Bruna chegou pouco depois à porta e deu dois toques, ignorados pelo silêncio dele. Novos dois toques e o som da sua voz sibilou o nome “Ricardo” e ele não pode mais ignorar:

- Já vou… Desculpa…

- Amor, está tudo bem. Não precisa se envergonhar. Eu também estou aprendendo. Abre para mim, por favor.

Mas vergonha era tudo o que ele sentia naquele momento. Até o seu pau, antes um vigoroso aventureiro prestes a desbravar lugares nunca d’antes explorados, havia se recolhido a quase inexistência, o que ele testemunhou ao tirar a cueca para se enrolar numa toalha. Bruna esperou pacientemente, chegando a se sentar no chão e se recostar na porta. Sem ter por onde fugir, o que seria cômico, ou pior, trágico para o seu relacionamento, Ricardo decidiu enfrentar seu maior medo. Abriu a porta e Bruna capotou banheiro adentro, encarando-o novamente somente quando parou de rolar, mas com um sorriso sapeca nos lábios. A cena cômica aliviou a tensão do momento e ambos riram da situação enquanto ele a ajudava a se levantar. Ela lhe deu a mão e o conduziu até a cama:

- Está tudo bem? - Bruna perguntou tentando disfarçar a tal “surpresa”.

- Não, né!...

- Fica calmo. Temos toda a noite para tentar outra vez, e se não der hoje, amanhã, ou outro dia, sei lá… Não prometemos ficar juntos para sempre? Então… Oportunidade não nos faltará.

Ele só suspirou, profundamente triste consigo mesmo e ela se levantou, indo até um frigobar para pegar algo para beberem. Quando ela abaixou seu torso sem dobrar os joelhos, deixando sua bunda virada para a lua, melhor dizer para Ricardo, algo inesperado aconteceu: seu pau endureceu a galope, saindo pela fenda da toalha que lhe cobria. Ele, inclusive, estava tão hipnotizado pela cena daquela linda bunda juvenil durinha, adornando uma bucetinha bem pequenina e apertada, que nem notou que seu pequeno guerreiro se debatia ali embaixo, dando cabeçadas, pronto para a batalha novamente.

Quem viu e se encantou com a cena foi Bruna, ao se virar e dar de cara com aquele “serzinho” ali, quase sorrindo para ela. Sua surpresa foi tanta que acabou derrubando a garrafinha de água ao chão, tudo sem tirar os olhos, o que então, e só então, chamou a atenção de Ricardo para baixo. Logo que ele notou a atenção dela e que aquilo era bom para si, Ricardo, abriu de vez a toalha e inclinou seu torso levemente para trás, apoiando-o em seus braços:

- E você com medo de passar vergonha… - Ela disse, sorrindo e sem tirar os olhos do pequeno Ricardo, fazendo o grande Ricardo sorrir.

Aliás, Bruna chegou a salivar, engolindo sua excitação e como se estivesse hipnotizada, dirigiu-se até ele, fazendo um leve desvio da garrafinha que ficou para trás. Ajoelhou-se frente a ele e tocou em seu pau… E não é que o danadinho parecia ter vida própria!? Deu outra empinadinha e depois duas gingadas para os lados, fazendo com que ela desse uma graciosa risada e encarasse o amado, fazendo-o sorrir também. A noite não estava perdida.

Bruna se ajoelhou entre as pernas de Ricardo e umedeceu os lábios com bastante saliva que, naquele momento, tinha de sobra. Então, enrubesceu e sem olhar para ele, abaixou-se beijando a cabeça do falo que já tinha algumas gotas de pré-gozo brotando. Ela não conseguiu evitar o contato com elas, nem queria, e ainda passou a língua para absorver melhor o conteúdo e sentir o sabor. Deliciou-se e mesmo com as bochechas roxas de vergonha, olhou para Ricardo e repetiu o movimento, beijando a cabeça e agora a envolvendo com os lábios. Ricardo suspirou profundamente, arrepiando-se completamente.

Bruna naturalmente sorriu, satisfeita com o efeito que causara e insistiu, sugando levemente a cabeça daquele membro. Lembrando-se dos conselhos de algumas amigas, afundou ainda mais a cabeça quase engolindo metade dele. Então, sugando, puxou a cabeça para cima e a voltou para baixo, repetindo o movimento algumas vezes até sentir que o pau dele estava ainda mais duro do que antes. Deliciosamente duro, ousado e instigante. Quase sem ar ela encarou o amado:

- Que pau mais gostoso, amor. - Disse antes de engoli-lo novamente.

O sabor não era exatamente doce, mas a sensação de dominar o amado era. Ela lembrou-se de Verinha, uma das mais safadas amigas, lhe dizendo: “Não esquece de elogiar o pau dele. Homens adoram saber que você gostou do pau deles.”. Suas lembranças foram interrompidas pela lamurio do próprio Ricardo:

- Amor, assim eu… Nossa! Tá muito bom, mas eu…

Ela parou de chupar o seu pau e desceu até o seu saco, cheirando-o como uma viciada perdida em seu entorpecente preferido. Depois, voltou lambendo-o do saco, onde brincou rapidamente com as bolinhas, até a cabeça do pau, onde fez a língua dançar sobre a fenda na ponta da cabeça:

- Isso é viciante, amor. - Disse ela, olhando no fundo dos olhos dele.

- Que bom que gostou, mas eu não sou de ferro, né? - Disse o óbvio.

- Ferro talvez não, mas que tá bem duro… Ô se tá! - Ela deu uma risada, fingindo dar um tapinha na cabeça dele.

Ricardo, segurando gentilmente em suas mãos, a puxou para cima e ela se sentou no seu colo, de frente para ele, beijando-o com paixão. O calor da sua buceta aquecia deliciosamente a pele do pau dele, encaixado bem no meio da rachinha e para queimar de vez a sua razão, ela ainda passou a mexer suavemente seu quadril para a frente e para trás:

- Você quer me fazer gozar novamente, né? - Perguntou Ricardo, olhando para os olhos dela com um sorriso no rosto.

- Quero! Mas espero que seja dentro de mim dessa vez.

Ricardo levantou a amada, segurando-a pela bunda e gentilmente a deitou na cama. Rapidamente pegou uma camisinha, mas ela foi mais rápida ainda:

- Não! Hoje, não! Na nossa primeira vez, não!

Ricardo sorriu e rapidamente fez vários cálculos, diminuindo, quase anulando os riscos de uma gravidez indesejada. “Não sou tão azarado assim! Ela nem está nos dias férteis. Nós confirmamos isso dezenas de vezes.”, pensou. Então, ele a beijou e na tradicional posição “papai e mamãe” roçou a cabeça do pau na bucetinha da amada, especialmente no “morrinho de cima”, fazendo ela esticar todo o corpo com um gemido característico.

Passou então a roçá-lo para baixo e quanto mais descia, mas melecado a cabeça de seu pau ficava. Não sabia ele se era da excitação sua ou dela, mas, naquele momento, isso pouco importava. Encostou então a cabeça onde imaginava ser a entrada do prazer, local registrado em sua mente após vários momentos de estudo na internet e nos vídeos dos amigos, e forçou a entrada. Bruna agarrou em seus ombros, suspirando fundo, quase lacrimejando, mas não refugou. A preocupação era só dele:

- Quer… que eu pare, amor? - Ricardo perguntou.

- Pa… Não! Eu quero ser sua, amor.

Ricardo forçou ainda mais e a resistência deu lugar ao calor e a um alto gemido dela. O pau então escorregou para dentro, apertado, mas ao mesmo tempo suave. Quando ele tocou o que imaginava ser o fundo, suspirou também. Nada precisava ser dito e eles apenas se olharam. Os lábios passaram a falar entre si, aliás, as línguas de ambos. O corpo de Ricardo começou a ditar os movimentos, enquanto Bruna, sem saber ao certo o que fazer com as próprias pernas, ora as abria como num “espacate”, ora quase levava seus joelhos até quase seus ombros, mas após um tempo, envolveram a cintura de Ricardo que, nesse momento, já bombava feito um louco dentro da amada:

- Deus! O que é isso? Eu… Eu… Eu vou… Ai! Amor, eu… Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! - Gritou Bruna, gemendo uma dor que conforta, externando um sofrimento que alimenta.

Ricardo acelerou ainda mais os movimentos, agora perdido totalmente de si mesmo. Foram 2 minutos de uma intensa surra de pica na noiva até que ele próprio explodiu, gozando o que nem imaginava ainda ter dentro de si para dentro dela. Bruna, ao sentir o calor a invadindo, bem como os espasmos característicos de um pau que dava cabeçadas dentro de si, gemeu novamente:

- Deus! Eu tô… tô… de novo. Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! - Gritou, tremendo pela segunda vez sem nem saber o que era aquilo ainda.

Passaram a arfar e Ricardo rolou para o lado dela. Ficaram minutos se recobrando, exaustos, mas com sorrisos nos rostos. Ela foi a primeira, virando-se de lado e recostando a cabeça no peito dele que passou a acariciar seus cabelos. O silêncio ainda permaneceu por um tempo até ela dizer:

- Se eu soubesse que era bom assim…

Ricardo começou a rir, lembrando das vezes em que ela lhe negou a experiência. Naquela noite transaram mais duas vezes e Bruna descobriu que realmente chupar um pau era viciante, além de muito estimulante para o parceiro. Ousaram também nas posições, com Ricardo, mais confiante, decidindo usar um pouco do conhecimento adquirido nos vídeos de sacanagem enviados pelos amigos. “Frango assado”, “ela por cima, de frente e de costas”, “de pé” e “de quatro” foram usadas e repetidas. Nessa última, Ricardo tentou cutucar uma outra passagem, mas tomou um tapa suave na mão:

- Nem vem, mocinho. É um buraquinho por vez. - Ela então deu uma gargalhada e disse: - Aliás, hoje você já conquistou dois! Então, tira o dedinho daí.

Ricardo não insistiu, mas sabia que agora seria questão de dias para ele avançar sobre aquela nova sensação. No dia seguinte, retornaram radiantes para suas casas. Seus pais não perguntaram, nem queriam, mas sabiam o que havia acontecido. A vida de sonhos parecia perfeita. Apenas parecia…

[CONTINUA]

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DA AUTORA, SOB AS PENAS DA LEI.

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Comentários

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Lindo capítulo, a fase de descobertas é maravilhosa!

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No início, a impressão que eu tive era de que Ricardo era um cara rico e conceituado e de que havia conhecido uma jovem atriz bonita em inicio de carreira e decidido juntar as escovas.

Mas, o relacionamento dos dois é algo único e até então exclusivo. Isso muda tudo, e vai doer quando eles tiverem a ciência da reportagem que foi ao ar no capítulo passado. Expondo a nível nacional a traição.

Inclusive, ainda acho que alguém está agindo de propósito contra Ricardo, não que isso alivie a situação da Bruna, mas estranho o vazamento do vídeo.

Não tivemos muito da Bruna, mas trabalhar com o sentimentos dela seria algo interessante, ainda acho os personagens meio distante.

Mas o conto segue interessante, alguns mistérios, situação cômicas, participações especiais, mas falta um pouco daquela carga de emoção...

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Então desde o namoro o Ricardo era o oposto da Bruna.

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Muito bom agora sabemos como o casal começou

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