Largados e Pelados: A Viagem Escolar que Terminou em Uma Ilha Deserta! (Capítulo 3)

Um conto erótico de Exhib
Categoria: Heterossexual
Contém 3586 palavras
Data: 15/05/2025 19:12:14

A correnteza era forte, sentia em meu rosto enquanto a força das águas tentava me jogar em direção às rochas submersas. Minha cabeça doeu novamente, talvez em decorrência da diferença de pressão ou ao ferimento recente ali em cima sendo atingido pelo sal gelado do mar. Só sei que a escuridão e sensação de estar totalmente rodeado pelas correntezas me despertou mais um flash de memória.

Naquela lembrança, meu corpo era arrastado para o fundo do oceano aberto pelas ondas que o atingiam violentamente. A escuridão por todos os lados apenas era iluminada por alguns pontos de luz a cerca de 10m de distância de mim, me cegando sempre que as olhava diretamente. Junto ao barulho da tempestade oceânica que engolia meu corpo despido e o jogava para todos os lados, ouvia gritos por todas as partes, barulho de metal se retorcendo e vidro se quebrando. Quando a lataria grunhiu, jogando um eco enorme aos quatro ventos, olhei para cima e vi o colossal pedaço de metal branco vindo em minha direção, tomando conta de todo o meu campo visual.

– Daniel! – Ouvi meu nome. Era a voz de Guilherme vinda de bem longe no meio do mar aberto.

Eu me abaixei, mergulhando tal qual agora, mas era tarde demais. O aço atingiu-me atrás da cabeça e, debaixo d’água, apaguei para acordar naquela praia hoje de manhã.

Embora a breve memória sem sentido tenha me distraído um pouco, voltei meus pensamentos para meu objetivo de agora: Salvar Carolina. Embaixo daquela água, embora nebulosa devido a forte maré que levantava poeira e areia, vi suas pernas surgirem em meio a escuridão. Logo à minha frente, foi impossível não admirar sua bunda nua ali embaixo antes de segurar seus tornozelos com ambas as mãos.

Eu emergi com força e de supetão, carregando o peso de Carol sobre meus ombros e tragando o ar gelado como nunca antes. A água já me alcançava o queixo, me forçando a pular apoiado nas pontas dedos dos pés. Agora eu sentia bem mais dor naquela pequena ferida feita por aquele maldito carangueijo na praia horas atrás. Ela berrou e senti sua agarrada forte em meu cabelo, puxando-o em desespero. Pressionando contra a minha nuca, sentia pinicar o que sabia serem seus pelos pubianos. Suas coxas apertaram meu pescoço e, antes que pudessem me sufocar, gritei tão alto que pareci ter arranhado a garganta.

– Sobe na pedra!

Senti seu corpo tremer naquele momento em hesitação.

– Anda! – Guilherme gritou. Suas mãos agarraram ela pela cintura, forçando seu corpo ainda mais alto. Se de propósito, eu não sabia, mas, em certo ponto, a mão direita de meu amigo a empurrou pela nádega direita.

Quando seu peso me abandonou a coluna, o mar quase não dava mais pé para mim e Guilherme. Logo acima de nós, vi Carol se esforçando para agarrar-se no pedregulho enorme. Ela quase caiu, mas, com o braço esquerdo, a ascendi ainda mais tocando-lhe diretamente na outra nádega exposta. Tamanha tensão não me permitiu racionalizar o fato de tê-la apalpado na bunda imediatamente. Ao menos, percebi, ela tinha mais apoio na pedra agora, separando lentamente as coxas para agarrar-se na estrutura. Seus braços estavam bem elevados e todo o corpo se abraçava na formação rochosa, pernas bem abertas, revelando, percebi mesmerizado ao olhar para cima, sua vulva inchada, molhada e com lábios rosados. Logo acima, um tom levemente mais arroxeado encerrava seu períneo no anus que nos encarava de volta.

– Uau! – Ouvi Guilherme dizer bem baixinho ao meu lado, hipnotizado como nunca antes o vi. Também levei alguns segundos para me recompor da vista mesmerizante. Mesmo em pânico diante da situação, foi impossível não sentir um pouco de ciúmes por meu melhor amigo estar também vendo ela de um ângulo tão revelador.

– Vamos subir! – Gritei para ele que acenou com a cabeça de volta em afirmativo.

Assim, em um pulo, agarrei com os braços a porção irregular da rocha, vendo Guilherme fazer o mesmo do outro lado do corpo gostoso, despido e molhado de Carolina toda trêmula e lutando para se manter firme no costão rochoso. Chegando lá encima primeiro, estendi minha mão para ela e a puxei com toda a minha força algumas vezes até que conseguisse prosseguir escalando o paredão. Vulnerável como ela estava, com o rosto vermelho e desesperado, meu amigo e eu também não deixamos de conferir seus seios em um reflexo que parecia involuntário. Eles eram pequenos, mas bem empinados, com aureolas rosadas e duras devido ao frio.

Ao chegar ao topo, vi Carol ir ao chão, sentada sobre o gigante de pedra e com as pernas bem abertas. Sua pele macia se arrepiava de frio e eu fiquei de frente para ela, vendo sua cintura fina, curvas acentuadas e buceta toda a mostra. Logo acima, em sua virilha, poucos pelos pubianos se faziam presentes acima da fenda. Ela definitivamente era loira de verdade, constatava agora respirando pesadamente ao lado de Guilherme que buscava ar, mas não mais do que uma outra chance de espiá-la.

Era uma cena impressionante, praticamente impossível de não se olhar. Jovem como eu era, ja tinha visto mulheres sem roupa em filmes pornográficos, mas nunca antes uma garota nua pessoalmente. Era bem diferente ver tais partes de forma, digamos, tridimensional assim e não por fotos e vídeos na internet. Quando inclinava a cabeça, via seus lábios de baixo por um ângulo diferente, suas coxas tremendo de frio e seu rosto constrangido e assustado. Todo o corpo dela, sua buceta rosada e seios empinados gotejavam água salgada. Embora eu gostasse de Carol, sabia que ela era muita areia para meu caminhão, uma moça que só esperava ver pelada em minhas fantasias sexuais mais quentes. Agora, estava olhando para todas as suas partes mais privadas, isso, ao lado de meu melhor amigo que a encarava descaradamente. Seu corpo era ainda mais gostoso do que eu jamais poderia imaginar.

Droga, acabei de sair de uma situação de vida ou morte, mas, ainda assim, estava tão duro. Uma breve olhada para o lado era suficiente para constatar que meu amigo também. Quando Carol percebeu para onde todos os olhares estavam direcionados, se cobriu imediatamente com as mãos e abaixou a cabeça em embaraço e descrença.

– Você está bem? – Perguntei agora com as mãos envolta de meu pau fazendo pressão contra minhas palmas. Tentativa vã de esconder a reação latejante. Não sabia se sentia vergonha por estar assim diante dela ou pena por sua situação. Nunca vi o rosto de Carol tão vermelho.

– Estou… – Ela respondeu com timidez, ainda se tremendo e sem conseguir olhar diretamente para nós.

Isso era bom. Eu sabia que a situação era desconfortável para todos, talvez não para meu amigo que se levantou e espreguiçou-se novamente sem nenhum pudor. Era estranho observá-lo assim por tanto tempo. Sentado ali embaixo, notei como suas bolas pareciam levemente mais encolhidas pelo frio da água e vento gelado. Logo acima, a rola enorme e dura, negra como sua pele, apontava para frente. Era um ângulo estranhamente revelador de se encará-lo, sendo assim, me levantei também. Ainda queria saber o que estava acontecendo. Porque estamos nós três pelados em uma praia? Era tudo o que tinha em minha cabeça, mais nada, exceto, é claro, pela memória de Carolina nua que ainda não queria sumir de meus pensamentos.

– Cara, o que aconteceu afinal? – Questionei Guilherme que me olhou levemente assustado.

– O que? Você não lembra? – Ele rebateu com perguntas.

– Não! – Disse já impaciente. Aparentemente, só eu não sabia o que tinha acontecido e já era a segunda vez que ouvia aquele questionamento no lugar de uma resposta. – Só lembro que bati a cabeça e vim parar aqui. – Expliquei em seguida.

– Cara, você quase morreu. – Guilherme começou a explicar. – Bem, eu achei que tinha morrido quando te vi sumir no mar. – Continuou contando e parou para olhar em volta de repente.

Sim. Eu me lembro… Pensei surpreso. Ouvi ele me chamar naquela memória em que estava perdido em alto mar de noite. Mais alguns gatilhos surgiram por ouvir sua voz dizendo aquelas coisas e, em meu sonho acordado, me recordava até da face de Guilherme lutando contra a tempestade a alguns metros de mim. Ele estendia a mão e chamava por meu nome. Daniel! Cuidado! Daniel! Ouvi como se transportado de volta para aquele momento.

– Daniel! – Ouvi me chamar de repente, olhando para onde onde seus olhos surpresos de medo estavam apontados.

A mata atrás das rochas se mexeu. Carol suspirou assustada atrás de nós que aguardamos, de punhos cerrados e em posição de combate, o que podia ser um animal pronto para nos atacar.

– O que é aquilo? – Guilherme perguntou assustado e dando um passo para trás.

Mais uma figura saiu da floresta. Ele era magro, com uma cintura fina e levemente mais baixo que eu. Com pele parda, de peito exposto e olhar castanho curioso, olhou nos três de cima a baixo. Em sua cabeça, sobre os cabelos escuros encaracolados, um grande chapéu composto por uma folha grande projetava a sombra em sua face ainda oculta. Na cintura, ele cobria suas vergonhas usando uma saia feita de várias folhas que se encerrava no meio das coxas. Uma de suas mãos repousava na cintura e a outra segurava um enorme pedaço de pau reto em formato de lança maior que ele e posicionado na vertical. Em seu ombro, um fio de cipó estava pendurado, terminando em uma bolsa que parecia ser feita de folha de bananeira dobrada.

– Um nativo! – Ouvi Guilherme gritar assustado, o que fez o misterioso rapaz dar um passo para frente e levantar a cabeça. Eu conhecia aquele rosto.

– Eric? – Perguntei e fui recebido por um olhar calmo de indiferença que percorreu meu corpo, em seguida, o de Guilherme e, depois, o de Carol ali no chão, assustada e se tremendo.

Que merda! Quantos outros colegas de sala vão ver a mim e Carol pelados nesse lugar? Me perguntei ao mesmo tempo em que voltei a me cobrir, desarmando-me.

– Daniel, Guilherme e Carol… – Ele disse pensativo e estoico como de costume. – Tem mais alguém com vocês? – Perguntou em seguida.

– Cara, que susto! – Meu amigo disse e deu dois passos para frente. Também ouvi Carol sussurrar algumas palavras aliviada.

Nesse sentido, as coisas não eram muito diferentes de como se davam na escola. Pelos corredores do imenso colégio, o garoto mais estranho da sala eventualmente transitava parecendo sempre ocupado com algo. Era uma figura sorrateira e inconspícua. Às vezes, você está conversando com seus amigos, olha para o lado e lá está ele, com um livro na mão e andando com aqueles passos silenciosos sabe-se lá para onde. Eventualmente, uma reação assustada a sua presença ocorria, embora Eric não parecesse fazer isso intencionalmente. Se o perdesse de vista por alguns segundos, Eric também desaparecia sem deixar traços. Ele era um rapaz pequeno, afinal, o que explicava o fato de sua presença não ser notada de imediato, mas não impedia que todo tipo de boato circulasse sobre tal comportamento.

– Não. – Respondi sua pergunta. Era tão bizarro ouvir a voz dele em um lugar como esse quanto falar com a figura sem qualquer roupa para usar. A forma como estava vestido me causava ainda mais estranheza. Eu nunca antes tinha visto Eric sequer sem camiseta e agora, olhava para frente e me deparava com seu torço todo descoberto. Ele era mais magro que Guilherme, de menor estatura que eu, mas levemente mais alto que Carol. Sua cintura era fina e percebia como seu corpo não era atlético agora que semi-nu para que o examinasse. No peito ou na barriga, o rapaz não tinha sequer um pelo. Suas pernas, embora ele até que tivesse coxas agradáveis à vista, possuíam apenas alguns poucos folículos, assim como seus braços fracos. Talvez felizmente, não tinha como ver como eram suas partes devido a aquela saia de folhas que lhe preservava a modéstia.

– Não tem nativos aqui. Vocês deveriam saber disso. – Ele disse irritantemente calmo.

Eric era, talvez, a última pessoa que esperava encontrar naquele lugar. Pelo que sabia bem, ele não era muito fã de praias, sol ou esportes. O garoto devia pesar uns 70 quilos ou menos e suas paixões se concentravam mais em assuntos ligados a tecnologia e livros. Eu o via pela escola desde o início do ensino médio, sendo ele uma figura séria, isolada e, pelo que ouvia dos professores, detentor das maiores notas no boletim. Você poderia encontrá-lo se visitasse seu habitat natural, uma biblioteca, algo bem distante de uma floresta, sendo que poucos eram aqueles que se atreviam a interagir com o estudioso rapaz de expressão séria, mas rosto angelical.

Pelo que ouvia falar anteriormente, Eric era arrogante, desprezível e sempre tinha uma resposta como aquela na ponta da língua, que alertava ao mundo o quanto ele sabia mais do que todos. Boatos corriam pelos corredores sobre a figura. Os outros caras diziam que ele se achava melhor do que todos; as garotas falavam que, embora bonitinho, sua personalidade autocentrada estragava o suposto gênio maluco e solitário; pessoas mais alternativas na escola não gostavam de ser comparadas a ele que não parecia se encaixar em lugar algum, enquanto os mais tradicionais comentavam sobre como ele era uma espécie de ateu convicto de extrema esquerda. A uma semana atrás, me lembrei que fizemos nosso primeiro contato formal, embora estudassemos na mesma sala e nos víssemos diariamente.

Quando precisav\ ir bem em uma prova de biologia, por, em partes, desespero e, em partes, curiosidade, fui até a biblioteca e me sentei ao seu lado. Quando lhe pedi ajuda para me ensinar o conteúdo de fisiologia humana, recebi, em troca, um olhar de indiferença. Eu quis socá-lo naquele momento, mas Eric me disse, para minha surpresa, que me ajudaria contanto que eu lhe desse, em troca, um livro de minha escolha. Eu concordei com os termos esquisitos dele e, assim, passamos uma tarde revisando o conteúdo.

Impressionantemente, foi bem mais legal do que pensei, embora muito estranho conversar com ele por tanto tempo. Eric explicava muito bem, apesar de sério e sem jogar muitos sorrisos ao ar. Ele me ensinou coisas muito interessantes, como, por exemplo, o porquê de precisarmos comer proteínas para construir músculos, as possíveis causas da câimbra e por que elas não ocorrem em outros órgãos musculares como o coração, além das diferenças entre os corações de atletas e pessoas sedentárias. No diálogo que tivemos, fiquei até perplexo por nunca ter ouvido falar de coisas tão interessantes e, embora ele fosse levemente irritante às vezes, acabei por gostar mais do que esperava do contato.

No dia seguinte, fui muito bem na prova e lhe entreguei o livro como prometido. Era uma edição velha de Guerra e Paz que pegava poeira em minha casa a tempos e que nunca li. Eu nunca me interessei por essas coisas e pensei que ele gostaria por se tratar de um calhamaço grosso e cheio de páginas. Guilherme ficou perplexo quando contei a ele essa história. Para ele e para muitos, Eric era uma figura envolta em mistério e boatos, sendo que, quando relatei que se tratava de um cara que até poderia ser legal, meu amigo não acreditou, mesmo com muita insistência minha.

Ver seu rosto saindo da mata despertou algo em mim. Eu lembrava agora! O vi antes sentado em uma poltrona de avião. Quando adentrei a aeronave, Eric estava ali, em uma das primeiras fileiras, sentado ao lado da janela e lendo o livro enorme que lhe dei. Eu o vi quando andei atrás de Guilherme pelo corredor e, ao passar por ele, acenei discretamente, recebendo um meio sorriso e outro aceno sutil de volta. Agora tudo parecia se encaixar. Nós estávamos viajando de avião, mas ele caiu no mar. Minha cabeça doeu como se um choque me acertasse no crânio. Aquele pedaço de metal que me atingiu, lembrei, era parte da asa do avião que se rompeu e, como bem lembrava, Guilherme disse que quase me matou.

– Como você sabe que não tem nativos aqui, seu merdinha? – Guilherme perguntou com os dentes cerrados. Ele realmente não tinha paciência para lidar com o garoto. A situação era tão estranha quanto podia ser. Eric oscilava os olhos entre cada um de nós, estava frente a frente com meu amigo que dialogava com ele naturalmente, mesmo que estivesse sendo visto totalmente pelado pelo estranho rapaz.

Na escola, mesmo durante as aulas de educação física, não era comum que os caras se vissem sem roupas. Os vestiários e chuveiros eram bem separados por portas e cabines que ocultavam os corpos adolescentes inseguros. Ainda me perguntava porque Guilherme parecia não se importar em ser visto assim. Eu, por outro lado, tentava me preservar, cobrindo minhas partes com as mãos, sabendo que, atrás de mim e sentada na rocha, Carol certamente olhava para minha bunda branca toda exposta. A contragosto, me resignei a deixá-la me ver nu de costas ao invés de ter seus olhos apontados para meu penis ainda parcialmente ereto.

– Você é idiota? Não tem noção nenhuma de onde estamos mesmo? – Eric retrucou, o que fez meu amigo enfurecido dar alguns passos para frente. A cada passo, sua pica enorme e dura balançava para que todos olhassem. Eu o segurei pelo ombro, sentindo ainda minhas bochechas queimarem em constrangimento. Não tinha porque brigarmos entre si e, sabia, entre nós três, eu era aquele com a melhor noção de como lidar com Eric.

– E onde estamos? No Rio? – Questionei levemente impaciente.

Guilherme olhou para mim assustado. Meu comentário pareceu acalmar seus nervos instantaneamente. Ele então disse:

– Cara, você realmente não se lembra de nada mesmo? Até eu sei que não estamos no Brasil. – Arregalei os olhos em descrença. Quando abri a boca para falar, fui interrompido.

– Tecnicamente, esse lugar não existe. – Eric explicou. Eu estava tão atento que mal piscava. – Eu o batizei de Ilha de Eric. – Disse dando de ombros. Um breve silêncio surgiu em sua pausa.

Eric então olhou para nossas caras raivosas e impacientes. Se aquilo era uma piada, não teve graça. O garoto prosseguiu:

– Todo mundo é crítico hoje em dia… Enfim, a ilha está localizada a aproximadamente 4100 km de distância sudoeste do Chile, no oceano pacífico. – Concluiu com calma na voz. A forma como ele falava era tão irritante quanto lembrava. Todo aquele ar de superioridade era ainda pior quando lembrava que Eric era a única pessoa dentre nós que estava minimamente decente.

Espera, ilha? Me perguntei assustado. Eu achava que ainda estávamos no continente e que, se explorassemos, algum indício de civilização encontraríamos.

– Como diabos você saberia disso? – Guilherme perguntou com os nervos à flor da pele.

– Eu calculei, como mais seria? – Disse como se fosse óbvio. Olhamos para ele confusos. Eric então suspirou e prosseguiu sem muita paciência. – Pela janela do avião, vi que abandonamos a América do Sul pela costa Chilena às 21:26. Um boing 787-9 viaja a uma velocidade média de cerca de 900km/h, sendo que nosso acidente ocorreu as 2:00 da manhã em ponto. Considerando que cumprimos com a rota comercial normal até que houve um desvio da trajetória lá para meia noite e que o clima desse lugar assemelha-se ao tropical, jogando-nos para mais próximo da linha do equador, então noroeste seria a direção e 4100 km percorridos seria a distância por uma margem de erro conservadora. – Concluiu sua explicação a qual, pensava, ser talvez possível, embora extremamente complicada.

– E porque devemos acreditar em você? – Guilherme gritou desconfiado.

– Não precisam acreditar. Essa é a beleza da matemática. Calcule você mesmo se puder. – Ele retrucou. Tive de segurar meu amigo de novo. Eric se virou lentamente, parecendo ir embora.

– Eu estou de saída. Se querem sobreviver, sigam-me. – Ele disse com calma.

– Ei, onde você vai? – Guilherme gritou, mas não recebeu qualquer atenção.

– Nós não podemos ir com você. A Carol não pode andar. – O alertei. Ele parou e nos olhou com rabo de olho. Odiava o fato de mais um cara estar vendo ela sem roupas daquele jeito, ainda mais Eric que o fazia de cima para baixo, cobrindo suas vergonhas com aquelas folhas enquanto Carol sequer tinha aquela opção.

– Meninos, não seria melhor ficarmos na praia e fazer um sinal de socorro como o que fiz lá embaixo? – Carolina disse de forma doce, tímida e apaziguadora. – Assim, alguém pode nos resgatar desse lugar. – Prosseguiu quando todos nós a olhamos. Parecia genuinamente uma boa ideia, até que as palavras de Eric cortaram o ar.

– Vocês não me ouviram? – Perguntou da forma irritantemente presunçosa como só ele sabia. – Ninguém vai nos resgatar. – Disse com calma e seriedade na voz.

*****

Olá leitores(as). Obrigado pelos comentários e avaliações no último capítulo da história. Já que mais usuários comentaram na parte anterior que o normal, como prometido, lancei o presente capítulo adiantado. O próximo deve sair dia 17/05, como combinado. Se vocês querem 2 capítulos semana que vem também, engajem nesse texto e, se superarmos o anterior em mensagens dos leitores ou estrelinhas, adianto mais ainda a publicação de mais partes da história!

Recentemente recebi algumas mensagens de leitores sobre a classificação da história que está como “heterossexual”. Minha intenção era deixar como “bissexual”, mas a CDC aparentemente possui um bug que não me deixa fazer isso. Ademais, a história terá cenas de sexo tão diversas quanto possível em seu decorrer. Espero que tenham paciência e gostem do desenvolvimento e apresentação de nossos primeiros personagens! Fica a pergunta: Qual o(a) seu/sua preferido(a) até agora e porque? rsrs

Um abraço para os(as) leitores(as): Jota_ e BissexCasado

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Foto de perfil genéricaExhibContos: 26Seguidores: 61Seguindo: 0Mensagem Gosto de escrever histórias longas, bem desenvolvidas e, geralmente, envolvendo extremo embaraço e humilhação; principalmente com personagens que enxergam na nudez um tabu, mas que são, de alguma forma, despidos, envergonhados e ficam indefesos frente à outro(s) vestidos. Meu contato, uma vez que não consigo ver mensagens privadas no site ainda: extremeexhib@gmail.com

Comentários

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Adorando ter uma nova serie para ler aqui.ja estou gostando do que li.

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Muito bacana, ansioso pelo próximo. Fazem quase 10 anos que não acompanho nada aqui do CDC, até esse conto. Matando a saudade daqui hehehe

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Obrigado! Que bom que minha história te trouxe para o contato com a CDC de novo e está sendo parte dessa experiência sua! Também tinha muito tempo que não acompanhava nada daqui até que comecei a escrever recentemente e me lembrei desse site. Te aguardo no lançamento do quarto capítulo <3

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Adorando a história! Hehehe

O meu preferido por enquanto? O Guilherme, pois tenho certeza que ele vai fazer o protagonista fritar a cabeça hehehe; e vai dar de mamar pra ele, claro...

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Obrigado! Que bom que está curtindo os capítulos iniciais Jota_!

Adoro o Guilherme também. Ele tem uma energia única, né? A relação dele com o Daniel ainda tem muita margem pra crescer… ou se complicar kkkk. Enfim, você acertando ou não nas previsões, espero te agradar e surpreender com o rumo que darei a esses personagens ao longo da história.

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Gostei muito dessa parte, exhib. Fiquei feliz de ter sido citado também haha. Eu gosto do Guilherme. Espero que role algo envolvendo ele e o Daniel em algum momento. Meio perigoso a Carolina acabar transando com qualquer um deles, melhor os rapazes se satisfazerem entre si

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Obrigado! Que bom que você está gostando dos novos capítulos iniciais e que ficou feliz pela citação <3. Espero te agradar e surpreender com o que planejo para os personagens. Ademais, adoro o Guilherme também.

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A história está excelente e interessante a cada capítulo. Sucesso!

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Obrigado! Muito satisfeito por prosseguir agradando com os capítulos

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Maravilhoso!!! Muito interessante!!!

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Obrigado pelo incentivo. Espero que continue gostando da história!

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