Rose acordou na manhã seguinte com o corpo ainda elétrico, como se o toque de Amarildo tivesse deixado uma corrente correndo por sua pele. O sol de Belo Horizonte entrava pela janela, iluminando o quarto onde Paulo dormia ao seu lado, alheio ao que acontecera na noite anterior. Ela se levantou em silêncio, o coração acelerado, e se olhou no espelho do banheiro. Seus olhos brilhavam com uma mistura de culpa e excitação, e ela não sabia qual dos dois era mais forte.
Durante a semana, Rose tentou manter a rotina. Limpava a casa, preparava o almoço, ia à academia como se nada tivesse mudado. Mas tudo era diferente. Cada vez que entrava na IronFit, seu olhar procurava Amarildo, e ele sempre estava lá, como se soubesse exatamente quando ela chegaria. Ele não a tocava, não como naquela noite, mas seus sorrisos, seus comentários sutis, mantinham a chama acesa. “Você tá brilhando, Rose,” dizia ele, enquanto corrigia sua postura em um agachamento, os dedos roçando de leve sua cintura. Ela sentia o corpo responder, mesmo contra sua vontade, e saía de cada treino com a mente em chamas.
Na quarta-feira, enquanto terminava uma série de supino, Rose viu Amarildo do outro lado da academia, conversando com Leandro. Seu filho adotivo, alto e atlético, ria de algo que Amarildo dizia, os dois parecendo mais próximos do que ela esperava. Leandro havia começado a treinar com mais frequência, incentivado por Rose, mas a presença de Amarildo ao lado dele a deixou inquieta. Ela se aproximou, limpando o suor do pescoço com uma toalha.
— O que vocês tão tramando? — perguntou, tentando soar descontraída.
Amarildo virou-se, o sorriso confiante de sempre. — Só falando de treino, Rose. Seu garoto tem potencial. Tô pensando em oferecer um trabalho pra ele.
Leandro ergueu as sobrancelhas, surpreso. — Sério, cara?
— Sério — disse Amarildo, cruzando os braços, os músculos saltando sob a regata. — A IronFit tá crescendo, mas falta instrutor. Você terminou o colégio, né? Podia vir depois da aula, ajudar com os alunos, aprender o esquema. O que acha?
Leandro olhou para Rose, buscando aprovação. — Tô dentro, se a mãe deixar.
Rose hesitou. A ideia de Leandro trabalhando na academia, tão perto de Amarildo, a deixava nervosa, mas ela não sabia por quê. Talvez fosse o jeito como Amarildo a olhava, como se cada palavra tivesse um significado oculto. Mas ela forçou um sorriso. — Claro, meu bem. Se é o que você quer, vai fundo.
Amarildo assentiu, satisfeito. — Beleza. Começa na segunda, garoto. Agora vai lá, termina teu treino.
Leandro se afastou, e Amarildo se aproximou de Rose, a voz baixa. — Você tá tensa. Relaxa. É só um emprego. Ou tá com ciúmes do seu garoto roubando minha atenção?
Ela riu, tentando disfarçar o calor que subia pelo pescoço. — Não viaja, Amarildo.
Ele se inclinou, o rosto tão perto que ela sentiu o hálito quente. — Sexta-feira, dez da noite. Não esquece. O clube tá esperando.
Rose engoliu em seco, o corpo já antecipando o que viria. — Estarei lá.
Os dias até sexta-feira passaram em um borrão. Rose se pegava pensando em Amarildo a cada momento — enquanto lavava a louça, enquanto dirigia, enquanto Paulo falava sobre o trabalho, alheio ao turbilhão dentro dela. A culpa ainda estava lá, mas o desejo era mais forte, como uma corrente que a puxava para a academia, para aquele mundo secreto que Amarildo havia criado.
Na sexta, ela mentiu para Paulo novamente, dizendo que ia encontrar a Márcia para um lanche. Ele apenas assentiu, perdido em seus próprios pensamentos. Rose se arrumou com cuidado: uma legging cinza que abraçava suas curvas, um top preto que deixava o abdômen à mostra, o cabelo loiro solto caindo sobre os ombros. Quando chegou à IronFit, o cenário era o mesmo: luzes suaves, música eletrônica pulsando, o ar carregado de tensão. Mas, dessa vez, havia algo diferente.seus olhos brilhavam com uma intensidade que a fez tremer.
— Esta linda hoje — disse ele, trancando a porta atrás dela. — Quero te dar algo especial.
Rose sentiu o coração disparar. — Especial como?
Ele sorriu, caminhando até ela como um predador. — Você vai ver. Confia em mim.
Ele a levou para o centro da academia, onde um tapete de treino estava estendido, cercado por espelhos que refletiam seus corpos sob a luz dos LEDs. Amarildo começou com exercícios leves, mas logo os toques se tornaram mais ousados. Ele segurava suas coxas enquanto ela fazia lunges, roçava os dedos em sua nuca enquanto corrigia sua postura. Rose sentia o corpo se derreter, cada movimento uma preliminar para algo maior.
— Tira o top — disse ele, a voz firme, mas calma.
Rose hesitou, o olhar fixo nos dele. — Aqui?
— Aqui — repetiu ele, os olhos queimando. — Não tem ninguém. Só eu e você.
Ela obedeceu, puxando o top pela cabeça, revelando os seios presos em um sutiã esportivo. Amarildo se aproximou, as mãos deslizando por seus braços, descendo até a cintura. Ele a puxou contra si, e Rose sentiu o calor de seu corpo, o volume duro em sua calça pressionando contra ela. Ele a beijou, um beijo profundo, exigente, que apagou qualquer pensamento de culpa ou resistência.
Em minutos, eles estavam no tapete, as roupas espalhadas pelo chão. Amarildo a deitou, os músculos brilhando de suor, e Rose se perdeu na sensação de suas mãos, de sua boca, de seu peso sobre ela. Quando ele se posicionou entre suas pernas, ela viu novamente o tamanho impressionante de seu pau, ainda mais intimidante sob a luz dos espelhos. Mas, dessa vez, não havia medo — apenas desejo. Ele entrou nela com um movimento lento, quase torturante, e Rose arqueou o corpo, os gemidos ecoando na academia vazia.
— Isso, Rose — murmurou ele, a voz rouca. — Me deixa te levar.
Ele acelerou, cada estocada a levando mais fundo em um lugar onde só existia prazer. Os espelhos ao redor multiplicavam a cena, e Rose se viu refletida — loira, suada, entregue, uma mulher que ela mal reconhecia. Amarildo era incansável, seus movimentos precisos, como se soubesse exatamente como levá-la ao limite. Quando ela gozou, foi com uma intensidade que a deixou tremendo, as unhas cravadas nos ombros dele.
Mas então, no meio do êxtase, a porta da academia rangeu. Rose congelou, o coração na garganta, e virou o rosto para ver uma sombra na entrada. Era Leandro. Ele estava ali, segurando uma mochila, os olhos arregalados, o rosto uma mistura de choque e algo mais — algo que Rose não queria nomear.
— Leandro! — gritou ela, tentando se cobrir, o pânico tomando conta.
Amarildo, no entanto, não parou. Ele segurou os pulsos dela, mantendo-a no lugar, a voz calma, quase divertida. — Relaxa, Rose. Ele já sabia que tava aqui.
— O quê? — Ela olhou para ele, o choque dando lugar à confusão.
Leandro deu um passo à frente, hesitante, mas sem desviar o olhar. Amarildo se levantou, sem se preocupar em se cobrir, o corpo ainda brilhando de suor. — Fala pra ela, garoto. Conta o que você me disse.
Rose olhou para Leandro, o coração disparado. — O que tá acontecendo, Leandro? Fala!
Ele engoliu em seco, a voz baixa, quase um sussurro. — Eu... eu te vi, mãe. Na academia, com ele. Não era pra eu estar aqui, mas... eu sabia das sessões. E... — Ele parou, o rosto vermelho de vergonha.
Amarildo riu, cruzando os braços. — Conta a verdade, garoto. Fala o que você sente por ela.
Rose sentiu o chão sumir. — Leandro, não...
— Eu penso em você — confessou ele, as palavras saindo rápido, como se doesse segurá-las. — Desde que cresci, eu... eu te acho linda. Sempre achei. E às vezes... eu imaginava coisas. Coisas que não devia.
Rose cobriu a boca, o choque misturado com uma emoção que ela não queria admitir. Amarildo se aproximou dela, a mão em seu ombro, a voz baixa e persuasiva. — Ele te quer, Rose. Sempre quis. E você, no fundo, sabe disso. Olha pra ele. Olha o que ele tem pra te oferecer.
Os olhos de Rose desceram, quase contra sua vontade, e ela viu o volume na calça de Leandro. Era impossível ignorar — tão grande quanto o de Amarildo, talvez até mais grosso. Ela balançou a cabeça, tentando se agarrar à razão. — Não, isso é errado. Ele é meu filho!
— Adotivo — corrigiu Amarildo, o tom firme. — E ele é homem agora. Quer você. E você, Rose, tá mentindo se disser que não sente nada. Eu vi como você olhou pra ele.
Rose quis negar, quis correr, mas algo a prendeu ali. Amarildo se ajoelhou ao lado dela, a mão deslizando por sua coxa. — Deixa ele te tocar. Só um pouco. Mostra pra ele o que é ser homem. Você já veio tão longe, Rose. Não para agora.
Leandro deu outro passo, o olhar fixo nela, uma mistura de desejo e hesitação. Rose sentia o corpo traí-la, o calor voltando, mesmo enquanto sua mente gritava para parar. Amarildo a puxou contra si, beijando seu pescoço, as mãos guiando as dela para Leandro. — Só toca — sussurrou ele. — Só sente.
Rose fechou os olhos, o mundo girando. Quando os abriu, Leandro estava mais perto, a mão tremendo enquanto roçava seu braço. Ela viu o desejo em seus olhos, o mesmo fogo que a consumia, e algo dentro dela cedeu. Só por um momento, pensou. Só para ver até onde isso vai. Rose ficou paralisada, o toque de Leandro em seu braço queimando como fogo, mesmo enquanto ela tentava processar as palavras dele. “Eu penso em você,” ele havia dito, a confissão crua ecoando na academia vazia, sob o olhar penetrante de Amarildo. Ela sentia o corpo vibrar, uma mistura de pânico, culpa e algo mais profundo — algo que a fazia tremer não só de medo, mas de um desejo que ela não queria nomear. Leandro estava ali, tão perto, o volume em sua calça revelando um desejo que ela nunca havia imaginado, e Amarildo, nu e confiante, orquestrava cada segundo daquela cena.
— Isso, Rose — disse Amarildo, a voz grave, quase hipnótica, enquanto se ajoelhava ao lado dela, a mão deslizando por sua coxa nua. — Não luta contra isso. Ele te quer. Você viu o que ele tem. Igual a mim, talvez até mais. — Ele riu, um som baixo que reverberou no peito dela. — Mostra pra ele o que é ser homem. Supre o desejo dele, como você supre o meu.
Rose balançou a cabeça, as mãos cobrindo o rosto, como se pudesse bloquear a realidade. — Não, Amarildo... ele é meu filho. Isso é... é errado. — Mas as palavras soavam frágeis, como se ela estivesse tentando convencer a si mesma.
Leandro deu um passo à frente, os olhos castanhos fixos nela, brilhando com uma mistura de vergonha e fome. — Mãe... eu sei que não devia sentir isso. Mas não consigo parar. Você é... você é tudo pra mim.
Amarildo segurou o queixo de Rose, forçando-a a encará-lo. — Escuta ele, Rose. Ele te ama. Não como filho, mas como homem. E você, no fundo, sente ele também. Eu vi como você olhou. — Ele se inclinou, a boca roçando o ouvido dela. — Ele me contou, sabe? As noites que passou pensando em você, se tocando, imaginando esse corpo. Você vai negar isso a ele? Depois de tudo que já fizemos?
Rose sentiu o estômago revirar, o choque das palavras de Amarildo colidindo com o calor que subia por seu corpo. Ela olhou para Leandro, realmente olhou, e viu o que Amarildo queria que ela visse: um homem, alto, negro, os músculos definidos pelo futebol e pela academia, o pau marcando a calça de treino, tão grande quanto o de Amarildo, talvez até mais grosso, como ele havia dito. A visão a deixou sem ar, e ela odiou a si mesma por sentir o desejo crescer, mesmo enquanto sua mente gritava para parar.
— Só toca — sussurrou Amarildo, guiando a mão dela para Leandro. — Deixa ele sentir você. Só isso.
Rose tremia, mas deixou Amarildo mover sua mão. Seus dedos roçaram a calça de Leandro, sentindo o calor e a dureza por baixo do tecido. Ele gemeu, um som baixo e desesperado, e ela fechou os olhos, como se pudesse fingir que não era ela ali, que não era seu filho adotivo, que não era a mulher que havia jurado protegê-lo. Mas o toque a puxava para um abismo, e Amarildo sabia exatamente como guiá-la.
— Isso, garoto — disse Amarildo, a voz firme, dirigindo-se a Leandro. — Tira a calça. Mostra pra ela o que você tem.
Leandro hesitou, o rosto vermelho, mas obedeceu, puxando a calça para baixo. Rose abriu os olhos e engasgou. O pau dele era enorme, mais grosso que o de Amarildo, a cabeça brilhando sob a luz suave dos LEDs. Ela nunca tinha visto nada assim, e o choque a deixou paralisada, o corpo traindo-a com uma onda de calor que ela não podia ignorar.
— Meu Deus... — murmurou ela, a voz quase inaudível.
Amarildo riu, puxando-a contra si, o pau dele ainda duro roçando suas costas. — Viu? Ele é homem, Rose. E quer você. Não nega isso a ele. Não nega a você.
Ele a deitou no tapete, posicionando-se atrás dela, as mãos firmes em sua cintura. — Olha pra ele — ordenou, e Rose obedeceu, os olhos fixos em Leandro, que se aproximava, guiado pelo olhar de Amarildo. — Toca ela, garoto. Como você sempre quis.
Leandro se ajoelhou, as mãos trêmulas enquanto roçavam as coxas de Rose. Ela gemeu, o toque dele diferente do de Amarildo — hesitante, quase reverente, mas carregado de uma fome crua. Amarildo beijou seu pescoço, as mãos descendo para abrir suas pernas. — Deixa ele, Rose. Deixa ele te sentir.
Ela quis resistir, mas o corpo não obedecia. Leandro a tocou, os dedos explorando-a com uma mistura de curiosidade e desejo, e Rose arqueou as costas, um gemido escapando apesar de si mesma. Amarildo, atrás dela, começou a se mover, entrando nela com estocadas lentas, mantendo o controle enquanto sussurrava em seu ouvido. — Isso, Rose. Você é nossa agora. Minha e dele.
Leandro, incentivado por Amarildo, se aproximou mais, o pau roçando a coxa dela. Rose sentiu o pânico voltar, mas Amarildo segurou seus pulsos, mantendo-a no lugar. — Relaxa — disse ele. — Só sente. Ele não vai te machucar. Não é, garoto?
Leandro assentiu, a voz rouca. — Nunca, mãe. Eu... eu só quero te fazer sentir bem.
As palavras dele, tão erradas e tão intensas, quebraram algo dentro de Rose. Ela deixou a cabeça cair para trás, entregando-se ao momento, ao toque de Leandro, às estocadas de Amarildo. Era como se ela estivesse fora de si, flutuando em um mar de prazer e pecado, onde nada mais importava. Leandro a tocava com mais confiança agora, os dedos encontrando seu clitóris, e ela gritou, o corpo convulsionando com um orgasmo que a pegou desprevenida.
Amarildo riu, acelerando o ritmo. — Isso, garoto. Viu como ela gosta? Agora mostra pra ela o que você pode fazer.
Ele guiou Leandro, posicionando-o entre as pernas de Rose. Ela olhou para ele, os olhos arregalados, mas não disse não. Não podia. Não queria. Leandro entrou nela, lentamente, o tamanho dele a esticando de uma forma que era quase dolorosa, mas tão prazerosa que ela não conseguia pensar. Ele gemeu, os olhos fechados, como se estivesse vivendo um sonho, e Rose agarrou os ombros dele, as unhas cravando na pele.
— Isso, Rose — sussurrou Amarildo, agora ao lado dela, a mão acariciando seu rosto. — Deixa ele te amar. Deixa ele ser seu.
O ritmo de Leandro era desajeitado no começo, mas ele aprendeu rápido, movido pelo desejo e pelas instruções de Amarildo. Rose se perdeu na sensação, nos dois homens que a possuíam de formas diferentes, na academia que havia se tornado um templo de prazer. Quando Leandro gozou, com um grito que ecoou nos espelhos, Rose já estava além do limite, o corpo tremendo com outro orgasmo, o suor misturando-se ao dele.
Amarildo os observou, o sorriso satisfeito, como um maestro que havia conduzido a sinfonia perfeita. Ele se levantou, ajudando Rose a se sentar, enquanto Leandro, exausto, caía ao lado dela. — Vocês foram feitos pra isso — disse ele, a voz carregada de orgulho. — O clube é sobre liberdade, sobre desejo. E vocês são meus agora.
Rose não respondeu. Ela pegou suas roupas, vestindo-se em silêncio, o corpo ainda pulsando, a mente em pedaços. Leandro a olhou, uma mistura de culpa e adoração nos olhos, mas ela não conseguiu encará-lo. Quando saíram da academia, o ar quente de Belo Horizonte a envolveu, mas não trouxe alívio. No carro, com Leandro no banco do passageiro, o silêncio era ensurdecedor.
— Mãe... — começou ele, mas ela o interrompeu.
— Não fala nada, Leandro. Não agora.
Ele assentiu, e eles dirigiram para casa, o peso do que haviam feito pairando entre eles. Em casa, Paulo dormia, alheio, e Rose tomou um banho longo, tentando lavar o que não podia ser apagado. Mas, mesmo sob a água, ela sentia Amarildo, sentia Leandro, sentia o clube. E, no fundo, sabia que voltaria.
Na semana seguinte, Amarildo continuou próximo de Leandro, guiando-o nos treinos, elogiando sua força, como se nada tivesse mudado. Rose, ao chegar à academia, os via conversando, rindo, e o ciúme misturava-se com o desejo. Amarildo a puxava para sessões secretas, cada uma mais intensa, mais ousada, e Leandro, agora parte do clube, era guiado por ele, aprendendo a explorar o corpo de Rose sob seus comandos. Ela se entregava, dividida entre o prazer e a culpa, mas incapaz de parar, presa na rede que Amarildo havia tecido.