Luna sai da sala com os meninos, liderando-os pelo corredor. seus cabelos dourados balançando suavemente enquanto ela guia o grupo. Ela é realmente muito bonita. Observo-a pela porta, sentindo uma pontadinha de ciúmes crescendo inesperadamente dentro de mim.
Srta. Marília logo toma a palavra com sua habitual postura confiante. “Não precisam se preocupar, meninas. A Srta. Luna é ótima. Ela vai deixar os rapazes ainda melhores para vocês.”
Eu suspiro, me permitindo relaxar um pouco. Se a Srta. Marília está dizendo isso, devo confiar. Essa mulher virou de cabeça para baixo tudo o que eu sabia sobre sexo.
Ela sorri e continua, “Antes de entrarmos no conteúdo de hoje, gostaria da saber como foi o fim de semana de vocês. Usaram a chave que eu lhes entreguei?”
Um breve silêncio toma conta da sala, enquanto todas parecem refletir. Resolvo quebrar o gelo. “Não. Eu mantive o Samy trancado.”
Isa é a próxima a responder. “Ah, eu destranquei o Bruno no sábado, mas não o deixei gozar. Tranquei de novo depois de provocar um pouco." Ela dá uma risadinha se divertindo com a lembrança.
Srta. Marília ri junto, satisfeita. "Excelente, Isa. E você, Gabi?"
Gabi hesita por um momento, mexendo no cabelo antes de responder. "Er... Sim. Eu destranquei ele... para um orgasmo arruinado...”
Não sei porque mas eu sinto uma insegurança na voz de Gabi.
Srta. Marília sorri de leve, acenando com a cabeça. “Legal. Perguntei mais por curiosidade. Agora que vocês têm a chave, vocês tem total controle sobre quando e como usar os pênis deles. Podem até dar a eles um orgasmo completo, se acharem que merecem. Só não recomendo fazer isso com muita frequência. É assim que eles se tornam insolentes e preguiçosos novamente.”
Isa ri e comenta, com um tom orgulhoso. “O Bruno tem sido um namorado tão bom... Sério, a castidade fez milagres pra ele.”
“Ótimo! Esse era o objetivo!” Srta. Marília responde com um sorriso.
“E a atividade sexual?" Ela olha diretamente para mim. "Srta. Lívia, lembro que você mencionou que não tinha tanto contato íntimo antes...”
Solto uma risadinha, um pouco envergonhada. “Bem... Agora está muito melhor. Mesmo com o Samy trancado, fazemos muito mais sexo... Quase todo dia, na verdade. Às vezes, mais de uma vez...”
“Muito bom.” Srta. Marília diz, parecendo genuinamente satisfeita. “Pode parecer estranho no começo separar penetração de atividade sexual, mas você realmente pode ter uma sem a outra.”
Isa concorda, balançando a cabeça com entusiasmo. “Pode mesmo! Nossa vida sexual está muito melhor desde que o Bruno começou a usar a gaiola de castidade.”
Dou uma risadinha junto com ela, “O Samy implora para ser liberado o tempo todo quando estamos nesses momentos íntimos...”
Srta. Marília adota um tom mais sério. “Mesmo? Se isso está te incomodando, você pode ordenar que ele pare.”
Abro um sorriso de canto de rosto, “Hmm... Entre nós... Eu meio que gosto de dizer não a ele...” Solto uma risadinha, e Isa e Gabi me acompanham animadas.
Srta. Marília mantém o sorriso, Também se divertindo com o comentário, e pergunta: “Vocês notaram, meninas?”
Isa franze a testa. “Notamos o quê?”
“Vocês sabem o quão desesperados os meninos estão por um orgasmo, mas mesmo tendo o poder de concedê-lo, vocês se recusaram. Sabem por quê?”
Ela se vira diretamente para Gabi, “Srta. Gabriela, você sabe?”
Gabi parece surpresa com a pergunta direta. Ainda com aquela postura hesitante, ela olha para baixo e responde: “Eh... Eu não sei...”
Srta. Marília faz uma pausa significativa e então declara com um tom seguro: “Porque vocês são dominantes!”
Eu levanto as sobrancelhas, e pergunto, confusa: “Dominantes?”
Ela acena positivamente e sorri. “Sim! garotas fortes e dominantes! Vocês três são!”
Minha mente quase tropeça na ideia. Eu sou?
Srta. Marília continua, explicando com paciência. “Tudo o que vocês me contaram são atitudes de mulheres dominantes. Esse tipo de dinâmica entre casais é chamada de ‘Femdom’. Mesmo que vocês não tenham percebido até agora, já vivem esse tipo de relacionamento.”
Isa, ainda tentando assimilar a informação, pergunta com curiosidade: “Então... Ter esse tipo de relacionamento que tenho com o Bruno faz de mim dominante?”
“Sim!” confirma Srta. Marília, com entusiasmo genuíno. “E como resultado, os seus parceiros estão em um papel submisso. Aproveitem!”
Gabi finalmente comenta, parecendo incerta. “Eu não acho que o Caio seja um submisso...”
“Claro que é!" Srta. Marília diz com firmeza, "Todo homem que aceita ser trancado em um dispositivo de castidade é um submisso. Garotos submissos como eles têm muita sorte de ter namoradas dominadoras como vocês!”
As palavras dela me fazem pensar imediatamente no acordo que fiz com o Samy. Ele se encaixa perfeitamente com o que a Srta. Marília está dizendo. Acho que sou uma dominadora... É divertido pensar nisso.
Srta. Marília continua, “Quando você tem a chave da gaiola de castidade, naturalmente você possui em suas mãos um desequilíbrio de poder a seu favor. Os garotos tendem a se tornar mais obedientes ou, no mínimo, mais inclinados a atender aos interesses e caprichos de sua dama.”
Com a mão no queixo, pensativa, Isa comenta: “Pensando dessa forma... Acho que o Bruno é realmente um pouco submisso. Ele basicamente faz qualquer favor sexual que eu peço...”
“Sim!" Srta. Marília responde com entusiasmo, "Mas vocês não precisam ficar presas apenas a isso. Como dominadoras, vocês podem e devem exigir qualquer tarefa de seus parceiros submissos.”
Gabi, ainda um pouco cautelosa, pergunta: “Que tipo de tarefas?”
Srta. Marília responde ainda empolgada. “Tudo o que vocês quiserem! Massagens, café da manhã na cama, ir às compras com vocês para carregar suas sacolas, arrumar a casa, lavar a louça, cuidar das roupas... basicamente qualquer coisa!”
Isa arqueia as sobrancelhas, parecendo intrigada. “Parece tentador, mas... Acho que o Bruno não aceitaria bem essas coisas...”
Srta. Marília ri suavemente e responde com um tom encorajador. “Você pode se surpreender, querida. Claro que essas mudanças de comportamento não acontecem da noite para o dia. Mas, na situação em que vocês estão, já podem exigir um pouco mais, sim. Comecem com algo simples. Peçam coisas que eles normalmente não fariam e, aos poucos, vão aumentando a intensidade dessas tarefas. Quando perceberem, eles já estarão nas suas mãos. Experimentem!”
O Samy sempre gostou de cozinhar. Mas, fora isso, ele nunca faz mais nada em casa. Acho que posso tentar...
Srta. Marília então dá um passo para trás e conclui a aula. “Por hoje é só, meninas. Pensem no que conversamos e experimentem colocar algumas dessas ideias em prática. Até amanhã!”
Eu me despeço de Isa e Gabi, e arrumo minhas coisas para visitar o Samy antes de ir trabalhar.