O INSTRUTOR NEGÃO DA ACADEMIA E MEU FILHO NEGRO ADOTIVO. O QUE SERÁ DE MIN ? PT 1

Um conto erótico de GABRIEL SILVA
Categoria: Heterossexual
Contém 2372 palavras
Data: 14/05/2025 12:40:58

O sol de Belo Horizonte castigava as ruas do bairro Santa Lúcia, onde as casas de classe média-alta se alinhavam em fileiras perfeitas, com jardins bem cuidados e muros altos que escondiam segredos. Era uma manhã de sábado, e Rose, aos 35 anos, sentia o calor mineiro grudar na pele enquanto varria a varanda da casa. Loira, com cabelos longos que caíam em ondas sobre os ombros, ela tinha um corpo que parecia esculpido em mármore: pernas torneadas, abdômen definido e seios fartos que desafiavam a gravidade. Anos de dedicação à academia a haviam transformado em uma mulher que atraía olhares por onde passava, e ela sabia disso. Vestia um short de lycra preto e um top esportivo rosa, o uniforme de quem estava prestes a correr para a academia.

Rose parou por um momento, enxugando o suor da testa com o dorso da mão. Olhou para a rua, onde crianças brincavam de bicicleta e um vizinho lavava o carro. A vida no bairro era tranquila, quase monótona, mas Rose carregava um vazio que nem os treinos pesados conseguiam preencher. Seu marido, Paulo, era um homem bom, mas distante. Engenheiro civil, ele passava o dia em obras, voltando para casa exausto, com energia apenas para um jantar rápido e uma noite de sono. O sexo, quando acontecia, era mecânico, como se seguissem um roteiro que ambos conheciam de cor. Rose sentia falta do fogo, da paixão que um dia os uniu, quando eram apenas dois jovens apaixonados em Contagem.

Naquele momento, a porta da casa se abriu, e Leandro apareceu, carregando uma mochila de academia. ele era uma presença imponente: alto, negro, com músculos que começavam a se definir graças ao futebol e aos treinos que Rose o incentivava a fazer. Adotado aos 10 anos, Leandro tinha um passado difícil, mas Rose e Paulo o acolheram com amor. Ele era reservado, de poucas palavras, mas seus olhos castanhos carregavam uma intensidade que às vezes fazia Rose se perguntar o que ele pensava.

— Tá indo pra academia, mãe? — perguntou Leandro, a voz grave ecoando na varanda.

— Tô, meu bem. Quer ir comigo? — Rose sorriu, ajustando o top.

— Hoje não. Vou jogar bola com os caras. Mas amanhã eu topo.

— Beleza. Se cuida, tá? Não volta tarde.

Leandro assentiu, jogando a mochila no ombro e saindo com um aceno. Rose o observou enquanto ele descia a rua, o corpo atlético movendo-se com confiança. Ele havia mudado muito nos últimos anos, deixando para trás a timidez de criança. Ela sentia orgulho, mas também uma pontada de preocupação. Leandro estava crescendo, e ela não sabia ao certo como lidar com o homem que ele estava se tornando.

Com um suspiro, Rose pegou a bolsa de academia e trancou a casa. O dia prometia ser como qualquer outro: um treino pesado, um banho quente e a volta para a rotina de dona de casa. Mas algo no ar, talvez o calor pegajoso ou o vazio em seu peito, dizia que as coisas estavam prestes a mudar.

A academia IronFit ficava a dez minutos de carro, em uma avenida movimentada do bairro. Era um lugar moderno, com paredes de vidro, equipamentos de última geração e uma clientela que variava de donas de casa a atletas profissionais. Rose era uma das estrelas do lugar, não só pelo corpo, mas pela disciplina. Ela chegava, colocava os fones de ouvido e se perdia nos pesos, ignorando os olhares curiosos dos outros frequentadores.

Naquela manhã, porém, algo estava diferente. Enquanto ajustava as anilhas para um agachamento, Rose sentiu um par de olhos fixos nela. Não era o olhar tímido de um novato ou o flerte desajeitado de um homem casado. Era intenso, quase invasivo, como se alguém a estivesse estudando. Ela ergueu o rosto e viu, do outro lado da sala, um homem que nunca tinha notado antes.

Ele era negro, alto, com ombros largos e músculos que pareciam explodir sob a regata preta. O rosto, marcado por rugas sutis, sugeria uns 45 anos, mas a energia que emanava dele era de alguém muito mais jovem. Seus olhos, de um castanho profundo, encontraram os dela, e ele sorriu — um sorriso confiante, quase predatório. Rose sentiu um calor subir pelo pescoço, mas manteve a postura, voltando ao treino.

Minutos depois, enquanto ela descansava entre séries, o homem se aproximou. Ele carregava uma prancheta, como se fosse um treinador, e sua presença parecia ocupar todo o espaço ao redor.

— Você é a Rose, né? — disse ele, a voz grave, com um leve sotaque mineiro. — Ouvi falar de você. Disciplina de ferro, corpo de atleta.

Rose tirou um dos fones, surpresa. — Quem é você?

— Amarildo. Sou o novo dono da IronFit. Comprei o lugar faz um mês, mas só agora tô começando a conhecer os alunos. — Ele estendeu a mão, e Rose a apertou, sentindo a força em seus dedos.

— Prazer, Amarildo. — Ela sorriu, tentando manter a compostura. — Então, agora você é o chefe aqui?

— Mais ou menos. Gosto de pensar que sou um guia. — Ele se inclinou ligeiramente, o olhar fixo nos olhos dela. — E você, Rose, parece alguém que gosta de ser desafiada. Tô certo?

O tom dele era provocador, e Rose sentiu um arrepio. — Depende do desafio — respondeu, erguendo o queixo.

Amarildo riu, um som baixo e quente. — Gosto disso. Quem sabe a gente não encontra um jeito de te tirar da zona de conforto? — Ele fez uma pausa, deixando as palavras pairarem no ar. — Se quiser, posso te passar um treino personalizado. Grátis, claro. Uma cortesia do novo dono.

Rose hesitou. Algo naquele homem a deixava desconfortável, mas também curiosamente atraída. Era como se ele soubesse exatamente o que dizer para despertar sua curiosidade. — Vou pensar — disse ela, voltando ao treino.

Mas enquanto levantava os pesos, Rose não conseguia tirar Amarildo da cabeça. O jeito como ele a olhava, como se pudesse ver através dela, mexia com algo que ela havia enterrado há anos. E, pela primeira vez em muito tempo, ela sentiu o coração acelerar por algo além do exercício. Rose saiu da academia com o corpo vibrando de adrenalina e a mente em um redemoinho. As palavras de Amarildo ecoavam em sua cabeça, aquele convite para uma “sessão noturna” que prometia algo além de um simples treino. Ela dirigiu para casa sob o céu estrelado de Belo Horizonte, o calor mineiro ainda grudando na pele, mesmo à noite. No rádio, uma música sertaneja tocava baixo, mas ela mal prestava atenção. Seus pensamentos estavam em Amarildo — o jeito como ele a olhava, como se pudesse enxergar cada desejo escondido, cada vazio que ela tentava ignorar.

Em casa, Paulo já estava no sofá, assistindo a um jogo de futebol com uma cerveja na mão. Ele ergueu os olhos quando ela entrou, a bolsa de academia pendurada no ombro.

— Chegou cedo hoje, amor — disse ele, a voz cansada, mas gentil.

— É, o treino foi rápido — mentiu Rose, forçando um sorriso. — Tô pensando em sair amanhã à noite com a Márcia, tomar um lanche. Tudo bem?

Paulo assentiu, sem desconfiar. — Claro, faz bem se distrair. Só não volta tarde.

Rose sentiu uma pontada de culpa, mas a empolgação era mais forte. Ela subiu para o quarto, tomou um banho quente e se deitou ao lado do marido, que logo adormeceu. Enquanto encarava o teto, o cartão preto que Amarildo lhe dera queimava em sua bolsa. “Desafie seus limites,” dizia. Ela não sabia o que a esperava, mas algo dentro dela — uma fome que ela havia enterrado há anos — a impelia a descobrir.

No dia seguinte, Rose passou o dia inquieta. Cuidou da casa, preparou o almoço, mas sua mente estava na academia. Leandro, que havia saído para jogar futebol, não estaria com ela naquela noite, o que a deixava aliviada. Era só ela e Amarildo, e a ideia a fazia tremer de ansiedade e medo. Às sete da noite, ela se arrumou com cuidado: uma legging preta que abraçava suas curvas, um top esportivo azul-escuro e o cabelo loiro preso em um rabo de cavalo alto. Olhou-se no espelho, admirando o corpo malhado, mas também se perguntando o que estava fazendo. “É só um treino,” repetiu para si mesma, sabendo que era mentira.

Quando chegou à IronFit às dez da noite, a academia estava quase irreconhecível. As luzes principais estavam apagadas, substituídas por uma iluminação suave de LED que criava sombras longas nos equipamentos. O ar estava quente, carregado com o som de um baixo eletrônico que pulsava baixo, como um batimento cardíaco. Amarildo a esperava na entrada, vestindo uma regata cinza que marcava cada músculo de seu peito e braços. Ele era uma visão: negro, alto, com ombros largos e uma presença que parecia sugar todo o oxigênio do ambiente.

— Você veio — disse ele, o sorriso lento e confiante. — Sabia que não ia resistir.

Rose engoliu em seco, segurando a alça da bolsa com força. — O que é isso, Amarildo? Que tipo de treino é esse?

Ele riu, um som grave que reverberou em seu peito. — Não é só treino, Rose. É sobre se soltar. Sobre sentir. Vem, eu te mostro.

Ele a levou para dentro, trancando a porta atrás deles. A academia estava vazia, exceto pelos dois. Amarildo começou com exercícios leves, como se quisesse acalmá-la: agachamentos, pranchas, algumas séries de kettlebell. Mas seus olhos nunca deixavam os dela, e cada correção de postura vinha com um toque que durava um segundo a mais do que o necessário. Ele segurava sua cintura, roçava os dedos em seus braços, e Rose sentia o corpo responder, mesmo contra sua vontade.

— Você é forte, Rose — disse ele, enquanto ela terminava uma série de levantamento terra. — Mas tá segurando algo. Um fogo que quer sair. Deixa ele queimar.

Ela parou, ofegante, o suor escorrendo pelo pescoço. — Do que você tá falando?

Amarildo se aproximou, tão perto que ela podia sentir o calor de seu corpo. — Você sabe. Esse vazio que você sente. Esse desejo que seu marido não vê. Eu vejo, Rose. E posso te dar o que você quer.

Rose quis recuar, dizer que era casada, que aquilo era errado, mas as palavras morreram em sua garganta. Amarildo segurou seu queixo com suavidade, forçando-a a encará-lo. Seus olhos castanhos eram intensos, quase hipnóticos. — Confia em mim — murmurou ele. — Só por essa noite.

Antes que ela pudesse responder, ele a puxou para um canto da academia, onde um banco de musculação estava coberto por uma toalha preta. Ele a sentou ali, as mãos firmes em seus ombros. Rose tremia, mas não era de medo — era de desejo, cru e avassalador. Amarildo se ajoelhou à sua frente, as mãos deslizando pelas coxas dela, abrindo-as lentamente.

— Relaxa — disse ele, a voz como um comando que ela não conseguia desobedecer.

Ele puxou a legging dela para baixo, expondo a calcinha preta de renda que ela havia escolhido com cuidado, como se soubesse que isso aconteceria. Amarildo sorriu, os dedos traçando círculos lentos na parte interna de suas coxas. Rose fechou os olhos, o corpo entregando-se ao toque, mesmo enquanto sua mente gritava para parar. Ele beijou a pele dela, subindo lentamente, até que sua boca encontrou o tecido da calcinha. Ela soltou um gemido baixo, as mãos agarrando o banco.

— Isso, Rose — sussurrou ele. — Deixa eu te mostrar como é sentir de verdade.

Ele puxou a calcinha para o lado, e Rose arqueou o corpo quando a língua dele a tocou. Era diferente de tudo que ela já havia sentido — intenso, preciso, como se ele soubesse exatamente o que ela precisava. Ela se perdeu nos movimentos dele, nos sons que escapavam de sua boca, na forma como o corpo traía qualquer resistência. Quando abriu os olhos, viu Amarildo se levantando, o volume em sua calça de treino impossível de ignorar.

Ele abriu o zíper, e Rose arregalou os olhos. O pau dele era enorme, mais grosso e longo do que qualquer coisa que ela já havia visto. Por um momento, ela sentiu um misto de choque e medo. Nunca tinha estado com um homem negro, e a visão a deixou sem ar. — Meu Deus, Amarildo... — murmurou ela, a voz tremendo.

Ele riu, segurando a base do membro com uma mão. — Calma, Rose. Eu sei o que tô fazendo. Você vai gostar.

Ela quis protestar, dizer que era demais, mas Amarildo era convincente. Ele se aproximou, esfregando a cabeça do pau contra ela, lentamente, deixando-a sentir o tamanho, o calor. — Confia em mim — repetiu ele, e havia algo em sua voz, uma mistura de autoridade e ternura, que a fez relaxar.

Ele a deitou no banco, posicionando-se entre suas pernas. Quando começou a entrar, Rose agarrou os ombros dele, as unhas cravando na pele. Era intenso, quase doloroso, mas o prazer vinha em ondas, apagando qualquer hesitação. Amarildo se movia com controle, cada estocada arrancando gemidos dela. Ele segurava sua cintura, os olhos fixos nos dela, como se quisesse gravar cada reação.

— Você é minha agora, Rose — disse ele, a voz rouca. — Diz que quer isso.

— Quero... — ela gemeu, as palavras saindo sem filtro. — Quero você.

Ele acelerou, o banco rangendo sob o peso deles. Rose sentia o corpo leve, como se estivesse flutuando, cada movimento levando-a mais longe de quem ela era — a esposa dedicada, a mãe amorosa. Naquele momento, ela era só desejo, só prazer. Quando Amarildo gozou, com um grunhido baixo, ela já havia perdido a conta de quantas vezes havia chegado ao clímax. Ele se afastou, o suor brilhando em sua pele escura, e Rose ficou ali, ofegante, o corpo ainda tremendo.

— Isso foi só o começo — disse ele, vestindo a calça. — Volta na próxima semana. O clube tem muito mais pra te mostrar.

Rose se levantou, as pernas fracas, e se vestiu em silêncio. No carro, enquanto dirigia para casa, a realidade caiu sobre ela. O que tinha feito? Como poderia olhar para Paulo depois disso? Mas, ao mesmo tempo, uma parte dela já contava os dias até a próxima sessão. Amarildo tinha aberto uma porta, e ela não sabia se queria fechá-la.

Quando chegou em casa, Paulo estava dormindo. Rose tomou um banho, tentando lavar a culpa, mas o toque de Amarildo ainda parecia grudado em sua pele. Ela se deitou, o coração acelerado, sabendo que sua vida nunca mais seria a mesma.

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