Enrabado ao Extremo

Da série Entre Homens
Um conto erótico de alfadominador
Categoria: Gay
Contém 3858 palavras
Data: 13/05/2025 18:45:25

Me chamavam de Dudu. Trinta e dois anos, cara de safado, rabo de vadia e corpo pronto para servir. Trabalhava como encarregado numa obra fodida de grande, num hospital velho de Cuiabá, aquele que tentavam ressuscitar há anos e nunca saía da porra do barro. Meu trabalho oficial? Fiscalizar material, dar ordem em operário, cobrar prazo dos macho suado que metia concreto, martelava ferro e cuspia no chão.

Mas, na prática, eu fazia mais. Muito mais.

Conhecia cada podre desses machos. Sabia quem roubava cimento, quem fodia no banheiro improvisado, quem desviava equipamento, quem dava sumiço em ferramenta pra vender depois. Eu guardava tudo. Cada erro. Cada deslize. Cada vergonha. Ficava quietinho, fingindo que era só mais um, esperando a hora certa de cobrar.

E quando cobrava, não era dinheiro que queria.

Eu cobrava no cu... No meu cu.

Chantageava na surdina. Um papel, uma foto, uma testemunha que eu via — e eles sabiam que se não quisessem perder emprego ou ir preso, iam ter que pagar do jeito que eu queria: metendo forte em mim, sem conversa, sem carinho. Era vara no meu rabo, tapa na bunda, leite quente pingando das minhas pregas, enquanto eles achavam que tavam me punindo, quando na verdade tavam me coroando.

Ser usado não era derrota. Era meu troféu.

Cada macho que me comia era mais um que se dobrava pra mim, mesmo que estivesse me fodendo feito um animal. Cada leitada que recebia era uma medalha suja que eu botava no peito, invisível pra eles, mas que eu sentia latejar dentro de mim o resto do dia.

Tonão, o mestre da obra, era um cara atravessado na minha garganta fazia tempo. Quarentão cascudo, barba por fazer, pele queimada de sol, mãos grossas e raiva. Um desses machos que todo mundo respeitava só de ouvir o jeito que ele cuspia palavrão quando falava. Homem de respeito no canteiro. Homem que metia medo até em quem era dono.

Mas eu conhecia o segredo dele.

Era uma manhã infernal. Calor de rachar, gritaria de operário misturada com o barulho das betoneiras engasgando concreto. A obra fervia em poeira, fumaça de cigarro e gente correndo pra entregar serviço.

Eu andava entre as pilhas de tijolo, a prancheta suada debaixo do braço, e um cigarro amassado entre os dedos. Na minha cabeça, uma única coisa: a porra da lona azul rasgada perto do portão de carga. Aquilo ali, coberto, escondido, respirando poeira fazia dois dias — e ninguém falava nada.

Parei.

Olhei.

Um lote de tubos de cobre galvanizado, novos, coisa fina, caro pra caralho, material que devia estar trancado no almoxarifado com assinatura do engenheiro. Tava ali. Jogado feito resto de obra, encostado no portão, em lugar de fácil acesso pra caminhão — ou pra sumir.

Me aproximei. A lona tava amarrada nas pontas com uns pedaços de arame torto. Levantei de leve, só pra confirmar o que já sabia: centenas de tubos de 3 polegadas, 5 metros de comprimento, marca boa, ainda com etiqueta do fornecedor.

— Ué, Dudu... tá fiscalizando o almoxarifado agora também? — veio a voz por trás.

Me virei e lá tava ele.

Tonão.

— Tô só fazendo meu trabalho — respondi, sem abaixar o tom. — Aqueles tubos são material caro e sensível. Não deviam estar aí largados no calor, perto do portão. Quem autorizou?

Ele se aproximou devagar. Tava com uma camiseta bege toda colada de suor e uma prancheta de madeira pendurada pela mão. Chegou tão perto que eu senti o cheiro do cigarro misturado com óleo diesel.

— Isso não é da tua conta, Dudu. — ele cuspiu as palavras como se fosse lixo. — Vai cuidar do que te mandaram fazer. Almoxarifado não é tua função.

Cruzei os braços, com um meio sorriso no canto da boca. A porra da ironia quase me fez rir.

— Engraçado, Tonão... — falei, arrastando a voz, lento. — Porque se tem uma coisa que é da minha conta... é material de alto custo fora do inventário. Principalmente se tá fora do lugar e coberto com lona empoeirada igual contrabando.

Ele ficou me olhando. Não respondeu. Os olhos estreitaram e as narinas se abriram como touro no cio. Eu vi. Vi na cara dele a tensão. Vi o medo querendo virar raiva. Vi que ele entendeu que eu sabia.

— Aquilo ali tá registrado? Tá assinado por quem? Chegou por qual nota? Foi recebido por qual encarregado? — disparei.

O silêncio dele me respondeu tudo.

— Já entendi. — sorri, dando dois passos pra trás, ainda encarando. — Não se preocupa, Tonão. Eu só queria saber mesmo. Anotar na prancheta. Só isso.

Virei as costas. Devagar. Senti o peso do olhar dele me atravessando como faca. O tipo de macho que odeia estar por baixo. Que odeia saber que tem alguém dois passos à frente. Alguém puto... e perigoso.

O sol bateu forte naquela quarta-feira, do tipo que faz o cimento cheirar a sangue seco e o corpo pingar sal desde cedo. A obra fervia. E eu... eu passei o dia inteiro ali, igual sombra.

Fui e voltei do portão de carga pelo menos umas seis vezes. Às vezes com a prancheta na mão. Outras, só com o celular colado na orelha. A cada visita, parava do lado daquela lona azul, como quem só checa um detalhe. Me abaixava, fingia medir alguma coisa. Cutucava a borda da lona com a ponta da bota. Ligava pro almoxarifado. Pro fornecedor. Pro engenheiro que nem aparecia ali fazia três semanas.

Falava alto.

Usava termos técnicos.

Deixava claro que sabia o que estava procurando.

E vez ou outra, entre uma anotação e outra, eu olhava.

Seco.

Reto.

Olhava pro Tonão.

Não mais do que dois segundos. Mas era o suficiente. Ele fingia que não percebia, mas o corpo dele denunciava. Os braços estavam sempre tensos. As mãos, fechadas. O maxilar, travado. Quando passava perto de mim, eu sentia a tensão acumulada no ar. O tipo de silêncio que só macho acuado emite. O tipo de silêncio que fede a raiva misturada com medo.

Na segunda vez que eu fui até a lona, ele saiu de perto da betoneira e foi falar com o eletricista do fundo do terreno. Na terceira, ele nem disfarçou. Ficou parado olhando. Na quarta, girou os calcanhares e entrou no galpão metálico que usavam como refeitório — mas não comeu porra nenhuma.

Eu sabia.

Tava funcionando.

Fiz questão de parar ali perto na hora do almoço, fingindo uma ligação longa. Falei números de nota fiscal em voz alta.

— ...isso mesmo, tubulação de cobre galvanizado, barras de 5 metros, nota 3671-A, entregue segunda, armazenada irregularmente. — falei, bem perto da lona.

Não olhei.

Mas senti.

Ele me olhava. E suava.

Quando bateu quatro e meia da tarde, o canteiro começou a esvaziar. Os peões foram pegando as marmitas, uns lavando as mãos no tambor d'água, outros limpando as botas na beirada do caminhão.

Eu não me mexi. Fiquei encostado num pedaço de coluna crua, com a prancheta colada no peito, olhando pros tubos cobertos como quem protege patrimônio sagrado.

Tonão passou por mim duas vezes.

Na primeira, não falou nada.

Na segunda, cuspiu no chão com raiva. Não pra mim. Pro chão mesmo. Pro mundo.

Quando o portão principal rangeu anunciando a última leva saindo, o silêncio caiu pesado feito chumbo. O calor ainda estalava no ferro, mas agora a obra parecia um cemitério de concreto.

Eu ainda estava lá.

E ele também.

Não me movi até confirmar.

Tonão não saiu. Não pegou a mochila. Não caminhou pro vestiário.

Ficou no fundo do terreno, encostado no depósito de madeira, aquele contêiner improvisado onde guardavam ferramentas pesadas, graxa, alicate industrial e mangueira de compressão.

Ficava numa parte mais afastada, sem câmera. Meio encoberto por uma pilha de entulho e andaime velho.

Ele não fumava. Não mexia no celular.

Só estava ali.

De braços cruzados. O corpo encostado na sombra da parede, olhando pro nada, como quem espera.

Ou como quem se esconde.

Aquilo me fez sorrir.

Sutil. Pequeno. Mas um sorriso.

Tonão estava esperando alguém.

E eu sabia muito bem quem era.

Seus braços estavam cruzados no peito largo, a cara enfiada na sombra como se aquilo fosse capaz de esconder o que ele realmente sentia. Parecia que esperava alguma coisa, mas o jeito que roía o próprio silêncio com aquele maxilar travado dizia muito mais do que qualquer fala pronta. Quando me aproximei, ele não se moveu. Só os olhos, duros, me seguiram até eu parar a poucos passos.

O calor da tarde ainda agarrava na roupa, e o chão soltava aquele cheiro de pó queimado que só obra velha em Cuiabá tem. Ficamos um instante em silêncio. Ele não falou. Eu também não. Mas no ar já pairava a tensão, aquele peso invisível que só cresce quando dois homens se encaram sabendo que algo foi cruzado — não com palavras, mas com postura.

— Vai falar logo ou vai ficar aí me olhando?

A voz dele veio seca, carregada, como se tivesse atravessado a garganta forçada. Não era uma pergunta. Era quase uma ordem mal disfarçada. Tonão era daqueles que gostava de mandar, que estava acostumado a ser obedecido antes de terminar a frase. Mas comigo, ele sabia, isso não funcionava.

Cruzei os braços e encostei no batente da porta do contêiner, sem pressa. Soltei o ar devagar pelo nariz antes de responder, deixando que o silêncio fizesse o serviço sujo por mim.

— Só vim ver se você ainda tava aqui — falei, sem ironia aparente. — Tinha quase certeza de que estaria.

Ele descruzou os braços. A camisa bege esticou no peito dele, toda colada de suor. O cheiro de suor, cimento e cigarro escapava aos poucos. Era cheiro de macho de verdade. De obra. E ele vinha vindo pra cima.

— E que porra tu quer, afinal? — rosnou, já próximo. — Vai me ameaçar agora? Vai dizer que vai denunciar? Fazer escândalo? Se é isso, fala logo, caralho.

— Tá nervoso por quê?

A pergunta saiu mansa, quase calma. Mas o jeito como o olhar dele ferveu me mostrou que eu acertei em cheio. Os olhos de Tonão apertaram num traço fino de raiva. O peito dele inflava. Os punhos se fecharam. Ele tava se contendo.

— Tu acha que é quem, seu bosta? — a voz veio mais alta, com saliva no canto da boca. — Um encarregado metido a sabichão? Tu não é nada aqui dentro. Só mais um idiota metido a chefe querendo se criar pra cima de homem de verdade.

— Homem de verdade escondendo material caro perto do portão de carga, Tonão? — devolvi, sem levantar o tom. — Isso é o quê? Jeito novo de ser honesto?

O silêncio que veio depois parecia um soco. Tonão parou. O peito dele subia e descia. As mãos tremiam. E eu vi. Vi o ponto exato em que ele perdeu o controle. O instante preciso em que a raiva venceu qualquer teatro.

Ele avançou sem aviso.

A mão direita agarrou minha gola com força, os dedos duros esmagando o tecido e puxando meu corpo com brutalidade. Fui jogado contra a lateral do contêiner com um estalo seco, a madeira tremendo com o impacto. A prancheta caiu da minha mão e bateu no chão, mas eu nem olhei. Tava preso pelos olhos dele.

— Tu quer foder minha vida, é isso?! — ele gritou, a boca perto demais da minha. — Hein, porra?!

— Só quero saber quem autorizou o descarregamento dos tubos, Tonão — respondi, sem me debater, sem gritar, sem recuar. — Isso é tudo.

— Não vem bancar o santinho comigo, não — ele cuspiu entre os dentes. — Não vem com essa cara limpa que eu sei do que tu é feito.

— Sabe nada — murmurei, com um meio sorriso. — Só acha que sabe.

Tonão ainda me mantinha prensado contra a parede. O corpo dele encostava no meu com raiva, não com tesão. Era força bruta, tentativa de intimidação. Mas ali, colado a mim, o cheiro dele me atravessava. O peso do corpo, a tensão dos músculos, a respiração engasgada — tudo aquilo me queimava por dentro, mas não deixei transparecer.

Ele piscou duas vezes, como se tentasse entender por que, mesmo depois de me empurrar com força, eu ainda não tinha recuado. Por que eu não tinha abaixado a cabeça, pedido desculpa, sumido da frente dele como qualquer outro faria.

— Tu não sabe onde tá se metendo — ele sussurrou, baixo, voz rouca. — Tu acha que é esperto. Mas não conhece o tipo de homem com quem tá mexendo.

Um silêncio se esticou mais do que devia e Tonão ainda me prensava contra a parede do contêiner. Me olhava como quem queria quebrar meu nariz com a testa, mas algo na expressão dele mudou. Bem devagar.

O olhar desceu.

Desceu do meu rosto pro meu peito. Do peito pro estômago. Do estômago pra calça.

E parou.

Parou ali, entre minhas pernas, onde o volume latejava pulsante, descarado, impossível de disfarçar. Meu pau tava duro feito ferro retorcido, forçando o zíper da calça jeans, pulsando com a mesma cadência da minha respiração. E ele viu.

Tonão viu.

E congelou.

O ar entre nós se fechou, grosso. A raiva dele deu lugar a algo ainda mais perigoso. Um ódio diferente. Um instinto de invasão. Aquele tipo de tesão que vem quando o macho percebe que foi provocado até o osso — e que o outro quis exatamente isso.

Ele não falou.

Não rosnou.

Não avisou.

As veias do braço saltaram num segundo.

E quando percebi, já tinha as duas mãos dele no meu pescoço, me esmagando contra a parede do contêiner com uma força que não era só raiva — era domínio puro. Os dedos duros, os polegares pressionando minha traqueia, os olhos dele queimando os meus a centímetros de distância.

Não havia mais conversa.

Era homem contra homem. Músculo contra osso. Respiração contra ausência de ar.

Eu não conseguia puxar o ar direito. E ri.

Ri como uma vadia no cio, o som saindo raspado, feio, quase um engasgo.

Mas aquilo me acendia por dentro. Aquilo me dizia: "Agora sim. Agora ele tá pronto."

Meu pau parecia endurecer mais ainda.

Pulsando contra o jeans, cheio, vivo, querendo sair dali, querendo se esfregar em qualquer coisa que fosse dele — mão, coxa, rola, parede, foda-se.

— Filho da puta... — ele murmurou entre os dentes, a voz rouca de pura raiva e tesão esmagado. — Tu tá assim por causa disso tudo? Por causa de mim?

Cuspi no canto da boca, puxando o ar pela garganta esmagada.

— Tô assim porque você me encostou, porra. E teu corpo não mentiu.

Ele ainda me segurava, os dedos tensos no meu pescoço, o olhar grudado no volume na minha calça, como se aquilo fosse um espelho torto mostrando algo que ele se recusava a aceitar.

— Isso aí... isso é provocação. É deboche. — cuspiu as palavras, sem firmeza. — Tu acha que vai me tirar do sério? Tu quer o quê, caralho?

Não respondi de cara.

Soltei o ar devagar, mantive o olhar cravado nos dele.

Então desci a mão.

Firme. Sem hesitar.

E agarrei o volume da calça dele com os dedos fechados, sentindo a dureza pulsante da rola latejando por trás do tecido grosso.

A respiração dele travou.

Segurei. Apertei. E falei baixo:

— Quero isso aqui.

Tonão não respondeu. Só me olhou como um touro prestes a estourar o cercado.

Virou meu corpo e me prensou contra a parede, a respiração quente batendo na minha nuca, mas não fez nada ainda. O corpo dele tremia por trás, a rola roçando no meu jeans que minhas mãos arriavam. Ele segurava firme na minha cintura, mas parou por um instante.

— Aqui não. — ele rosnou.

E então me puxou. Não com carinho, com raiva. Me arrancou da parede como quem arranca madeira podre de entulho. Me segurou pelo braço, me arrastando com força pelo espaço entre as caixas e os tambores velhos.

Até o banco.

Aquele banco imundo do refeitório improvisado, onde os operários sentavam pra comer marmita em silêncio. A porra do banco de madeira lascada, suado, fedido, que ninguém limpava. Foi ali que ele me empurrou com brutalidade.

— Tira essa merda de roupa — ele ordenou, cuspindo no chão. — Agora.

Eu já tava com a calça pela metade, cueca rasgada no meio das pernas. Arranquei tudo com pressa. A camisa foi puxada por cima da cabeça. Joguei no chão.

Tava pelado. Suado. Tenso. O pau duro, pesado, apontando pra frente.

Ele me empurrou de novo, me jogando de quatro no banco, o peito encostado no tampo, as mãos firmes me posicionando. A madeira estava quente, suja de poeira e óleo de máquina. Eu nem ligava.

O cu, exposto. Quente. Nádegas já arreganhadas por minhas mãos.

— Agora sim — ele disse, quase num sussurro rouco. — Agora tu é só buraco.

Cuspiu.

Com nojo. Com raiva.

No meio do meu rabo.

A saliva escorreu grossa, quente, espalhada em seguida pela palma da mão suada que esfregou minhas nádegas com violência.

— Abre bem essa porra. — ele grunhiu.

Arreganhei bem com as duas mãos, o cu piscando, latejando, esperando.

— Isso. Agora vou ver se esse buraco é tudo isso mesmo.

Ele se posicionou.

E ali...

A foda realmente começou.

A cabeça do pau roçou meu cu com força.

Pesada. Brilhando da baba que ele mesmo espalhou.

Eu senti.

Cada centímetro do toque.

O calor, a ameaça. A rola dele parecia pulsar como bicho prestes a invadir toca.

E então Tonão enfiou.

De uma vez.

Sem aviso.

Sem dó.

Sem segurar.

A rola dele rasgou minha entrada como barra de ferro em calha apertada. Um estalo seco saiu da minha garganta, os olhos se viraram sozinhos. A dor era real. O prazer mais ainda.

— Aaaaaah caralho... — gritei, o peito encostado na madeira, os braços tremendo.

— É isso que tu quer, porra? — ele grunhiu, socando mais fundo. — Era isso que tu tava esperando, sua vadia de merda?

Ele segurava minha cintura com uma mão e cravava a outra nas minhas costas, me afundando no banco a cada estocada.

O banco rangia.

A estrutura toda parecia querer desabar com a força do quadril dele batendo contra minha bunda.

— Isso... me arromba, Tonão... me arromba, caralho... mete... mete mais...

As palavras saíam de mim sem filtro, sem decência. Eu não era mais homem ali. Era buraco, ponto de fuga, espaço pra descarregar o ódio, a testosterona e a porra acumulada de um macho que passou a vida inteira engolindo tudo que sentia.

E agora...

Ele tava vomitando tudo dentro de mim.

— Fica com o rabo aberto. Isso. Assim. — ele rosnavam com a respiração falhada.

Cada estocada vinha com mais violência.

Cada socada fazia meu corpo sacudir no banco.

A pele da bunda ardia. O cu queimava.

E meu pau escorria pré-gozo no banco sujo, pingando leite sem nem ser tocado.

Tonão me puxou de volta pelo cabelo.

Ele socou. Mais.

O quadril colava na minha bunda, a rola afundava até a base.

Cada vez mais fundo. Mais rápido. Mais suado.

E ele ainda não gozava.

Segurava. Mordia os dentes. Rangia.

Como se gozar fosse ceder.

E eu sabia.

Sabia que ele ia resistir até o limite.

Mas o limite...

Estava chegando.

Tonão travou os dedos na minha cintura com tanta força que parecia querer arrancar pedaço. As unhas dele cravavam, os dedos grossos afundavam na carne da lombar enquanto ele me usava como ferramenta — como buraco.

As estocadas vieram mais rápidas. Mais curtas. Mais violentas.

O banco gemia sob o meu peso. A madeira arranhava meu peito a cada enfiada.

Mas ele queria mais.

— Aaaaaaah porra! — urrou, enterrando até as bolas baterem na minha bunda.

E não parava.

O corpo dele batia no meu com força de martelada. A cada investida, o quadril dele explodia contra minha carne, o som era puro impacto: tac! tac! tac!

Som de rola socando fundo com fúria.

Ele puxou meu cabelo de novo, mas agora foi diferente — jogou minha cabeça pra trás, me fez arquear o corpo como um arco vergado de tanto prazer bruto.

A outra mão bateu com força no meio das minhas costas, me forçando de novo pro banco.

Pá!

Pá!

Dois tapas na bunda. Secos. Molhados. Marcando.

— Vai ficar com essa porra desse cu aberto o resto da semana, viado do caralho.

— Me abre, porra... — gemi rouco. — Mete mais... METE MAIS, TONÃO!

Ele enfiou com tudo. Me arrebentou.

Me senti estourar por dentro.

Vi o branco.

O corpo perdeu o controle.

Gozou sem toque.

Meu pau espirrou leite no banco, nas pernas, no chão.

E ele continuava.

Metia mesmo com o meu corpo mole, mesmo com o cu piscando, mesmo com minha bunda tremendo como se pedisse clemência. Mas clemência não existe ali.

Existe cu. Existe rola. Existe castigo.

Ele me puxou de novo. Me ergueu pela axila, me virou no banco como se eu fosse um saco de cimento. Me botou de bruços. Depois de lado. Depois de novo de quatro.

O pau não saía. O pau morava dentro de mim agora.

E ele ainda não tinha gozado.

— Tu acha que acabou? — ele rosnou. — Vou gozar dentro de você e depois vou meter mais até tu ficar abrindo as pernas quando passar por mim no pátio.

— Me enche... porra... me arromba até o fim... — pedi com voz falhada.

E ele meteu. Com a mão no meu pescoço. Me sufocando de novo.

Com o quadril estourando contra minha bunda.

Estalando.

As coxas dele batiam com estalos no meu cu marcado.

O cheiro de suor, porra e obra empesteava tudo.

— Agora vai... — ele grunhiu no meu ouvido. — Agora tu vai tomar tudo.

E aí, porra...

Ele gozou.

A rola dele pulsou lá dentro com força, grossa, quente, viva.

E o primeiro jato veio como soco.

Forte. Longo. Farto.

Tonão grunhiu no meu ouvido, os dentes cerrados, o corpo inteiro se contraindo atrás de mim.

— Isso, caralho... isso... toma tudo... sua puta... — ele arfava entre as estocadas.

E não parou.

Enquanto a porra saía, ele ainda socava.

Devagar.

Fundo.

Como se quisesse deixar cada gota lá no fundo das minhas entranhas.

Senti o pau dele estufar as paredes do meu cu já inchado, senti a base da rola colada na minha bunda quente, as bolas enterradas no meu rêgo, as coxas dele coladas nas minhas.

A porra escorria. Gorda. Densa. Descia pelas minhas pregas abertas. Molhava meu saco.

E mesmo gozando, ele me segurava firme, como se dissesse: "Isso aqui é meu agora."

Ficou enterrado por alguns segundos, o peito colado nas minhas costas, a respiração dele arfando no meu cangote, o suor pingando no meu ombro nu.

Aí ele puxou.

Lento.

O pau saiu com um estalo molhado, brilhando de gozo e de mim. A porra escorreu de mim como se eu tivesse sido desentupido.

E eu fiquei ali, de quatro, esparramado no banco imundo, os joelhos moles, o cu escorrendo, o pau murcho e babado no meio das pernas. A pele ardia. O corpo tremia. Mas a alma... a alma sorria.

Tonão não falou nada.

Só se afastou, puxando a calça com raiva, o pau ainda semi-duro balançando.

Passou por mim.

Cuspiu no chão.

E disse por cima do ombro:

— Amanhã tu aparece cedo e vamos resolver o assunto.

Saiu do contêiner sem olhar pra trás.

E eu? Continuei ali.

Com a porra dele escorrendo.

Com a respiração descompassada.

Com o cu latejando, aberto, cheio.

Sabendo que amanhã não seria o fim.

Seria só o começo.

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Comentários

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Tesão demais cara!!! Não demora com a continuação!!!

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Puta merda, pesado mas bom pra carvalho. Foda das boa, gozei foi muito.

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