Desde aquele encontro no estacionamento, fazia dias que Sonia e Caio não se encontravam. A impressão de terem sido vistos a deixou apreensiva, o que a fez evitá-lo por um tempo. Com o passar dos dias, a vontade de reencontrá-lo se tornou mais forte. Assim como das outras vezes, ela chegou do trabalho e foi direto ao apartamento dele. Foi surpreendida ao ser recebida por Lívia. A loira, como habitualmente fazia, vestia uma camisa comprida que lhe cobria o corpo até o quadril, deixando as pernas expostas. Usava um rabo de cavalo alto com seu longo cabelo. Tinha um sorriso no rosto, mas por mais amigável que parecesse, deixou Sonia assutada.
Após ficar em dúvida se foi mesmo espiada no estacionamento com seu amante, seu medo de ter suas escapadas sexuais descobertas aumentou. Quando se encorajou a ir ao apartamento de Caio, ela estava pronta para desistir ao encontrar qualquer outro vizinho pelo caminho. Ser recebida por outra pessoa no apartamento dele frustra suas intenções de vez, além de deixá-la ainda mais preocupada com o que estava acontecendo. Essa pessoa ser uma mulher vestida tão à vontade a deixou ainda mais desconsertada.
— Me desculpe, é engano. — disse Sonia ao se afastar.
— Você é a Sonia, não é? Entre aqui, eu sou a Lívia. O Caio me falou de você.
Saber que Caio contou sobre ela para alguém fez seu coração acelerar.
— O que ele falou de mim? — perguntou Sonia, assim que entrou no apartamento, sem conseguir esconder a preocupação.
— Me contou tudo, mas fique tranquila. Ninguém vai ficar sabendo de vocês. Sei que ele contou sobre mim, também.
Aquilo era verdade. Sonia se lembrava de ter ouvido sobre Lívia, a esposa do amigo. Lembrou-se da conversa entre os dois e do ménage do casal com Úrsula do outro lado do apartamento. Encontrá-la ali tão sorridente dava a entender que ele não guardava mais nenhuma mágoa. Pela primeira vez, se sentia incomodada com relação a um amante seu. Já fizera sexo com diversos homens sem se importar se estavam ou não comprometidos. Naquele momento, havia sinais claros de que ambos eram íntimos e Sonia experimentava uma sensação inédita de perda. Talvez Lívia fosse o motivo dele não a procurar e não mera discrição. Pela primeira vez em muitos anos, ela experimentava o ciúme.
Desviando o olhar para os lados, Sonia estava inquieta. Quanto mais tempo ficava naquele lugar, mais se incomodava. A expressão tranquila daquela mulher a incomodava, pois era claro que ambos tinham uma relação. Ela não conseguia esconder esse sentimento e Lívia percebeu. Assim, ela a chamou para se sentar na pequena mesa de jantar. — Você parece incomodada. Quer perguntar alguma coisa?
Sonia tinha uma pergunta em mente. Na verdade, várias, mas que podiam ser resumidas em uma única pergunta. Algo que, só por dizer, revelaria muito do que estava sentindo, sendo assim, um questionamento constrangedor, dada a natureza do relacionamento entre ela e Caio. Ela se lembrou, entretanto, que, como uma boa advogada, não se furtava em fazer perguntas, por mais constrangedoras que fossem.
— Você e o Caio. O que vocês têm?
A pergunta foi direta, como as que costuma fazer no tribunal. A expressão séria escondia o ciúme e jogava uma pressão sobre a loira, que, com o rosto enrubescendo, gaguejou para começar uma resposta.
Mais do que responder à pergunta, Lívia contou sua história. Não tinha a menor vontade de ter a inimizade daquela mulher e contou tudo o que aconteceu com ela. Confirmou com Sonia o que já sabia sobre ela e contou o que veio depois, como a transa com Úrsula e o clima esquisito que teve com Renan até ele revelar ter transado com uma colega de trabalho. Assim, ela explicou como foi morar no apartamento de Caio e como os dois ficaram mais íntimos. Aquele desencadeamento de fatos deixava Sonia perturbada. De repente, sentiu que não poderia mais visitar Caio em seu apartamento com aquela mulher ali. O provável, inclusive, seria ele nem querer mais tais visitas. Por outro lado, ouvia aquela mulher narrar o fracasso de seu relacionamento com muito pesar. Mesmo ouvindo como Lívia fora morar com Caio e se tornado íntima dele, podia sentir na voz dela a tristeza pelo rumo de seu relacionamento. O apego incondicional ao esposo era algo que ela compreendia. Apesar do inédito ciúme, Sonia era uma mulher madura e não se desesperaria pela perda de um amante. A agonia de sua interlocutora passou a chamar mais a sua atenção. Sempre se sentiu sortuda pelo casamento com Sebastião, pois sabia ser difícil ter relacionamentos como o seu.
— Quando ao Renan, o que pensa em fazer com ele?
— Como assim?
— Bom, você ainda pensa nele, mas está aqui com o Caio. Pelo que me disse do seu marido, ele deve estar desafogando as mágoas com a amante dele. Vão ficar nisso, separados, mas morando um ao lado do outro?
Lívia soltou o ar dos pulmões como se deixasse cair um peso de suas costas. Poder conversar com Caio sobre tudo era ótimo, mas nada se comparava a compartilhar histórias com outra mulher, sobretudo uma mais experiente.
— Eu não sei. Daqui da sala, eu ouço quando ele chega em casa. Sei que tem chegado em casa sempre mais tarde do que o normal e fico pensando se, em algum dia, ele vai levar aquela mulher para lá. Ao mesmo tempo, é o homem com quem me casei, sabe? Eu realmente sinto falta dele. Só que aí chega o Caio à noite e me come de jeito. Me sinto confusa.
Sonia soltou uma risada suave que ecoou pela sala. Lívia tentou acompanhar, mas seu sorriso logo se desfez, substituído por uma expressão pensativa.
— Sei que está me conhecendo agora e que não foi para falar comigo que veio aqui, mas estou achando ótimo poder conversar com você. O que acha que devo fazer? O Caio me disse que vocês têm um relacionamento aberto, que existe uma liberdade total, mas eu e Renan só nos destruímos com essa abertura. Às vezes, eu me arrependo de ter tentado trair o Renan com o Caio ou mesmo de ter tido aquela conversa com ele. Aquilo foi o começo de tudo.
A agonia de Lívia era palpável. Sonia segurou sua mão, tentando confortá-la. A mesa pequena deixava ambas as próximas enquanto se olhavam nos olhos.
— Sabe como a gente começou? Um entregador levou um galão de água lá em casa. Aquele não era o homem de sempre. Foi recém-contratado. Tinha um jeito calado, charmoso, usava uma camisa regata com os braços bem musculosos de fora. Nossos filhos já tinham se mudado e estávamos experimentando uma fase estranha sem eles. Naquele dia, eu fiquei impressionada com aquele homem, mas fiquei na minha. Apenas paguei e o deixei ir embora. Só que aí veio o Sebastião e brincou comigo, dizendo que eu estava sorrindo o tempo todo como há tempos não sorria. Eu me sentia tão culpada que fiquei nervosa com ele. Briguei com ele, dizendo não ser nada, mas aí ele me abraçou e me deu um beijo gostoso. Senti o pau dele duro na hora e, de repente, transamos na cozinha. Fazia tempo que a gente não gozava daquele jeito e então a gente se abriu. Ele disse ter gostado de me ver assanhada e eu admiti que fiquei com tesão naquele homem. Acho que tudo começou nesse dia.
— Nossa, queria que o Renan fosse igual ao seu marido. Você tirou a sorte grande.
Sonia torceu os lábios.
— Não sei… sei que as coisas parecem perfeitas, mas falta algo.
— Algo?
— É, até aqui, só falei de como ele me agrada, mas nunca consegui fazer o mesmo por ele.
— O relacionamento de vocês não é aberto? Ele não sai com outras mulheres?
— Ele não se interessa, pelo menos não sozinho. Ele quer que eu participe, mas não consigo sentir desejo com mulheres. Então, ele nem tenta.
Lívia franziu o cenho.
— Você já tentou alguma vez? Também me achava completamente hétero até conhecer a Úrsula. No encontro seguinte, eu já estava metendo nela.
Sonia riu. — Eu já tentei. Nós já marcamos encontros com mulheres e até contratamos uma garota de programa. Sempre termina comigo assistindo o Sebastião comer a mulher. Disso eu até gosto, mas não é o que ele quer.
— Não tem medo de perdê-lo por isso?
— Por enquanto, não. Nos amamos muito e isso vem de compartilhar nossas experiências. Ele adora ouvir como o Caio me fode e sempre conto para ele enquanto transamos. Tem sido as nossas melhores transas.
— Queria que dessemos tão certo quando vocês.
— Bom, você vai precisar se esforçar mais.
Lívia franziu o cenho. — Só eu?
— Sim. Isso nunca vem dos dois igualmente. Conosco foi assim, eu estava excitada por aquele homem, mas cheia de culpa. Foi o Sebastião que me deixou não me sentir culpada pelos meus desejos. Pelo que você e Caio me contaram, ele é reativo demais para ser compreensivo. Então, sobrou para você ensinar a ele não tratar os desejos dele com culpa. Assim, ele aceita os seus.
— Você fala como se fosse fácil.
— Para nós, com certeza, foi mais fácil. Éramos maduros, já tínhamos vivido muita coisa. Vocês são muito jovens, isso deixa esse começo difícil mesmo. Você parece mais madura do que ele, então é você que tem que começar.
Lívia sorriu. Com um sorriso agradecido no rosto, apertou as mãos de Sonia. Em pouco tempo, sua expressão se fechou.
— Você está dizendo isso para eu voltar para o Renan e deixar o Caio livre para você?
Arregalando os olhos, Sonia ficou sem resposta por alguns segundos, até compreender a irônica da loira e começar a rir.
— Quase te levei a sério, garota!
— Não resisti.
— Confesso que sinto falta do Caio e vou sentir falta dele mais vezes. Ele mexeu comigo, mas entendo que ele procure outras mulheres. Aliás, acho que ele precisa.
— Não se preocupe, Sonia. A gente pode compartilhá-lo. Do jeito que ele anda, com certeza dá conta de nós duas.
Ambas riram.
— Não te incomoda eu ter um pouco dele para mim?
— Nem um pouco. Foi você que o deixou gostoso assim. Eu só agradeço.
— Que isso! A primeira semente, quem plantou foi você.
A conversa era agradável, mas não foi o que Sonia fora procurar ali. Por mais que se entendesse com Lívia, não via como desfrutar do seu amante na presença dela. Aproveitou o clima mais leve da conversa e se levantou, anunciando sua saída. Lívia, por sua vez, não deixou, segurando a mão de Sonia e a levando para o quarto. — Vamos fazer uma surpresa para ele — disse a loira.
Sem entender o que Lívia pretendia, Sonia se deixou ser levada até o quarto de Caio. A loira lhe desabotoou o blazer e o tirou com a bolsa, e após isso, começou a desabotoar sua camisa.
— O que está fazendo — perguntou Sonia.
— Ele já deve estar chegando. Vamos fazer uma surpresa para ele.
Com quase todos os botões retirados, Sonia se dá conta do que ela pede e segura as mãos dela.
— Lívia, acho você linda e tudo mais, mas eu não gosto de mulher, já disse. Isso não vai dar certo.
— Calma, Sonia. Você não precisa nem encostar em mim. Só estou pensando na gente recebendo o Caio juntas e deixando-o doido conosco. Ele pode te comer primeiro e depois você o assisti comigo. Nem vai precisar encostar em mim, vai tirar o atraso com ele e ainda vai ter uma história diferente para contar para o seu marido.
Sonia respirou fundo, pensou nas palavras de Lívia e a deixou terminar de retirar sua blusa. Depois foi o sutiã. Ela ainda virou Sonia de costas e lhe tirou a saia, deixando-a apenas com uma calcinha preta, pequena, mas perfeitamente moldada em suas curvas. Lívia não resistiu. Impressionada com as curvas generosas de Sonia, ela passeou as mãos suavemente por suas pernas e depois pelo bumbum.
— Nossa, como o seu corpo é lindo. Uma pena que não goste de mulher.
Lívia tocava o corpo de Sonia, olhando suas curvas. Quando seu olhar foi para o espelho, encontrou um olhar sério da advogada. Não que fosse um olhar de indignação, mas o de alguém que não parecia se divertir com aquilo.
— Então, você quer que eu receba ele só de calcinha? — perguntou Sonia, tentando mudar de assunto.
— Não. Calma! — Disse Lívia ao se voltar para os cabides do guarda-roupa. Pegou uma camisa longa como a dela e a deu a Sonia.
— É verdade, ele gosta mesmo de ver a gente assim — respondeu Sonia, com um sorriso enquanto vestia a camisa. Assim como foi com Lívia, a roupa cobria o corpo até o quadril, deixando as coxas à mostra. Com o quadril mais largo, a camisa de Sonia ficava um pouco mais justa. Ela se virava de costas para se olhar no espelho e Lívia olhava suas curvas mais uma vez.
— Ficou gostosa! — disse a loira ao voltar a fingir ajeitar a roupa de Sonia como pretexto para tocar mais em seu corpo. Como Sonia não protestava, ela voltou a olhá-la nos olhos, pelo reflexo do espelho. — Tem certeza de que não gosta?
Sonia sorriu. — Tenho sim. Disse que não gosto de mulher, mas não tenho nojo. Eu só não me excito. Se me tocar enquanto eu estiver transando, perco à vontade na hora. — Sonia levanta a barra da camisa, exibindo o bumbum — isso não quer dizer que não goste de elogios.
Um sorriso sapeca brotou no rosto de Lívia. Suas mãos se apossaram do corpo de Sonia.
— Você parece muito à vontade comigo.
— Sou acostumada a fazer isso. Uma vez eu estava com o Sebastião em uma casa de Swing. Ele me desafiou e fui para um corredor e fiquei assim, de costas para a passagem das pessoas, com o vestido suspenso. Senti todos os tipos de toques na minha bunda, desde carinhos sutis até apertões e alguns tapas. Quem quis, passou a mão em mim.
— Uau! Você é corajosa.
— Gosto de me exibir, mas preciso tomar cuidado com as consequências. Mas, já que você sabe tanto sobre mim, acho que não tem problema mostrar meu lado puta para você.
Lívia abraçou Sonia por trás. — Pode ficar tranquila. O Caio me contou tudo porque confia em mim. — sussurrou.
Sonia segurou as mãos de Lívia. — Tudo bem, eu confio em você. Se é amiga do Caio, é minha amiga também.
A camisa de Sonia ainda permanecia suspensa. Lívia tinha seu quadril colado ao bumbum dela. Lentamente, ela esfregava sua coxa na de Sonia, numa reação irresistível ao contato entre os corpos.
— Não te incomodo? — perguntou Lívia.
O desejo da loira era palpável, mas Sonia continuava indiferente.
— Deixo você tirar uma casquinha, só porque é amiga do Caio, mas a mim, não excita.
Com a boceta umedecendo, Lívia não entendia como aquela mulher poderia permanecer indiferente aos seus toques. Enquanto Caio não chegasse, ela continuaria com um desejo crescente por uma mulher que não correspondia. Ela soltou o abraço, mas mantinha suas ideias maliciosas.
— Me diz uma coisa, Sonia — disse Lívia ao se virar de costas — consegue ver a cor da minha calcinha?
Com a pergunta incomum, Sonia franziu o cenho. Olhou atentamente para o quadril da loira, o tecido que nele se moldava.
— Não consigo ver. Por que a pergunta?
— O Caio sempre advinha. Já me olhei no espelho e nunca consigo vê-la através do tecido. Não sei como ele consegue.
Sem motivo aparente, Lívia suspendeu sua camisa, exibindo o bumbum e uma calcinha rosa.
— Não percebi a cor dela. — disse Sonia, ao se aproximar de Lívia. — Você tem a bunda bonita. Caio deve ficar olhando tanto para ela que enxerga através dos tecidos.
As duas riem. Sonia toca suavemente o bumbum de Lívia.
— Isso te excita?
— Estou excitada desde que te abracei.
— Você é um amor, querida. Eu gostaria de corresponder, mas não consigo.
Lívia segurou as mãos de Sonia e as envolveu no seu corpo, puxando-a para junto de si em um abraço por trás.
— Ahh Sonia, você é tão compreensiva que me surpreende. Adorei te conhecer.
— Eu também.
Sonia beijou Lívia no rosto e apertou o abraço. Mesmo não compartilhando a excitação daquela mulher com seus toques, sua identificação com ela foi imediata. Havia medo no início por saber seus segredos, mas à medida que confessavam suas fragilidades, os laços entre elas se estreitaram. O abraço permaneceu por um longo tempo, até que se ouvisse um tintilar de chaves e os sons das trancas se abrindo.
Sonia viu Lívia correr para a porta do quarto e a fechou. Em segundos, ambas se sentaram na cama, lado a lado, com as pernas cruzadas. Ouviram Caio chamar Lívia, mas permaneceram em silêncio. Quando a porta se abriu, o sorriso delas disparou. — Surpresa! — gritaram. Caio arregalou os olhos, que se perdiam nos dois pares de coxas cruzados e nos belos sorrisos de suas mulheres. Lívia, já excitada há mais tempo, se levantou e foi até ele, lhe abraçando e dando um beijo lascivo na boca.
— A Sonia veio te ver e eu pensei em fazer uma surpresa para você. — disse Lívia, entre um beijo e outro.
O beijo de Lívia era carregado de desejo. Ela esfregava o corpo ao dele e gemia baixinho. Não tinha vergonha alguma em fazer aquilo na frente de Sonia, que observava a cena. Ela viu Caio pegar na bunda de Lívia por baixo da camisa e a apertar. Como os dedos afundaram naquelas carnes, dava a exata noção do quão macias eram aquelas carnes. Durante o beijo, Caio levou o dedo ao cu de Lívia e empurrou a ponta. A loira soltou um gemido manhoso com aquele toque abusado. Sonia viu a pele branca da loira enrubescer na sua frente. Percebeu que Caio já mudou um pouco mais do último encontro. Assisti-lo tocar a loira de forma tão abusada a fez se excitar pela primeira vez, desde que chegou naquele apartamento.
Quando o dedo saiu de Lívia, o beijo cessou. Ficou implícito ser a vez de Sonia e ela foi ao encontro dele. Sentiu a língua invadir a sua boca e a barra da sua camisa ser suspensa. Mãos firmes lhe apertaram ali e tapas fortes estalaram na sua bunda. Sonia gritou. Depois, sentiu o toque delicado de Lívia, onde sua pele ardia. Sonia ignorou o carinho da loira e alisou o pau de Caio por cima da calça. Enquanto ainda o beijava, abriu o cinto e a calça e se ajoelhou na frente dele. O pau já estava duro e ela o engoliu, sem cerimônia. Caio gemeu, sendo beijado por Lívia. A loira sentia os apertos do amante no seu corpo enquanto o beijava e abria os botões de sua camisa. Ela descobriu o peito dele e beijou delicadamente seus mamilos, dando aos gemidos dele o seu próprio ingrediente.
Os lábios de Sonia abraçaram a rola de Caio. O deslizar sutil daquela boca ao longo do membro duro de seu vizinho deixou Lívia com água na boca. Sonia percebeu isso e chamou a loira para se ajoelhar ao lado dela e deu o pau para Lívia. Assim, ambas se revezavam, mamando Caio.
Enquanto se alternavam com o pau na boca, as duas o conduziam para dar passos para trás até o derrubar na cama. As duas engatinharam para cima do colchão como suas feras famintas. De quatro, elas lambiam a piroca de Caio, cada um de seu lado, e voltaram a se revezar em engoli-lo. Caio se contorcia, sendo chupado por suas duas amantes. Lívia deixou Sonia sozinha, tirou a camisa e a calcinha, ficando nua. Montou sobre Caio, direcionado a rola para a boceta, mas não sentando completamente. Preferiu balançar o quadril, rebolando apenas com parte da rola dentro de si e provocar gemidos carregados de ansiedade no homem. que ela cavalgava. Assim, ela desceu lentamente, rebolando com amplos movimentos até ter aquele pau dentro. Olhou para ele e lhe arranhou o peito até apoiar as mãos sobre ele e voltar a se mexer. Rebolava forçando a boceta contra o corpo dele em movimentos de vai e vem longo, lentos e sensuais.
Sonia olhava admirada o balanço dos quadris de Lívia. Aquele corpo jovem, escultural, era dotado de movimentos muito sensuais. Podia não ter desejo por mulheres, mas gostava de vê-las transando com seus homens. Viu a loira se debruçar sobre ele e o beijar na boca sem parar os movimentos do quadril. Nessa posição, Lívia brincava de balançar a bunda até o pau quase sair de dentro de si. Após beijar Caio, olhou para Sonia por sobre os ombros e continuou rebolando. Ela emia sem tirar os olhos de Sonia, a quem provocava com a exibição do balanço de seu corpo.
Assistiu Lívia voltar a ficar ereta sobre Caio e ajeitar o cabelo enquanto seus seios pulavam com seu rebolado. Via a loira, olhava para Caio e depois para ela, que com a mão na calcinha se masturbava. Assistia-a morder os lábios, enquanto olhava seu corpo de cima a baixo, voltando os olhares depois para os olhos.
Sonia parou de se tocar. Tirou a camisa e se colocou atrás de Lívia — posso te ajudar? — perguntou.
— Por favor, linda! — disse Lívia ao pegar as mãos de Sonia e colocá-las nos seus seios. Sentia o corpo dela colado atrás do seu e, quando voltou a rebolar, Sonia a seguiu. Agarradas, as duas sincronizam seus movimentos, com seus quadris balançando simultaneamente. Lívia gemia mais alto e seus dedos buscaram o grelo. Em pouco tempo, Lívia gozou. Virando o rosto para cima, ela gritou. Seu corpo sem forças foi seguro por Sonia, que a abraçava por trás.
A loira virou o rosto para trás, buscando os lábios de Sonia, que ofereceu o rosto para ser beijado. Assim que Lívia saiu de cima de Caio, Sonia se pôs de quatro para ele. — Me come aqui — disse ela.
Ao ver Sonia naquela posição, com a bunda empinada, fez questão dela mesma abaixar a calcinha da amiga. Abriu o bumbum de Sonia e assistiu ao pau de Caio invadi-la. Testemunhou, o gemido doce de Sonia soa continuamente nos primeiros vai e vem dentro dela. Suas mãos percorreram o corpo dela, apalpando onde quisesse, sem nenhum protesto da advogada, que era fodida de quatro.
— Isso, querido, me fode! — implorava Sonia, enquanto olhava para Lívia. As duas mantinham o contato visual constante, apesar das estocadas cada vez mais fortes de Caio. A atenção de Sonia só voltou para o seu homem no primeiro tapa na bunda. O grito doce e manhoso ecoou pelo quarto.
— Come a sua puta para ela ver, querido! — disse Sonia, em meio às estocadas. Caio a fodia cada vez mais forte e ela continuava gemendo e gritando sem tirar os olhos de Lívia. Em certo momento, Caio apertou as carnes da bunda de Sonia, a puxando contra si enquanto metia. Ele sentiu o ápice chegar e, para se exibir para Lívia, tirou o pau e gozou sobre o corpo de Sonia. Ele urrou, segurando o pau, fazendo um leve movimento de vai e vem como ordenasse a própria pica.
Sonia fechou os olhos, ouvindo o urro de Caio. Sorriu, sentindo-se orgulhosa de ter arrancado de seu homem um orgasmo daqueles. Sua satisfação se estendia à medida que a porra quente pingava em sua pele.
De repente, arregalou os olhos.
Estava em um momento de plenitude, aproveitando-se do orgasmo de Caio quando sentiu uma língua lamber a sua bunda. Olhou por cima dos ombros e viu Lívia abocanhar o seu corpo quase que com desespero. A língua se arrastava em sua pele com força, como se quisesse limpar os vestígios de Caio em seu copo. Do bumbum, Lívia foi para a boceta e o cu e Sonia afastou os joelhos instintivamente. Ela tentou segurar, mas os gemidos escaparam de seus lábios, sempre doces e manhosos. Nunca havia sido chupada por uma mulher e pela primeira vez o toque feminino a exitava. Lívia investigava sua intimidade até encontrar seus cantinhos mais gostosos. Sonia enfim, gozou na boca de Lívia. Encostando o rosto no colchão, ela apertou os lençóis com força enquanto tentava não fechar as pernas em cima de Lívia, que não parava de lhe chupar. Seu corpo tremia e seu gemido foi longo. À medida que seu corpo parava de tremer, ela começou a se contorcer nos últimos beijos de Lívia.
Recuperada do orgasmo, Sonia sentiu o foco da atenção dos outros dois. Seu rosto enrubescia. Era acostumada a foder com outros olhando, já participou de orgias e teve orgasmos na frente de várias pessoas, mas nada tão forte quanto aquilo. Caio, dessa vez com a ajuda de Lívia, a fez ir além dos seus limites mais uma vez.