O restante da semana ocorreu tranquilo, sem nenhuma nova aventura. Foi melhor assim, pois eu precisava diminuir o ritmo e me dedicar à outras questões importantes, como meu vestibular, por exemplo… Até porque, pensei, todas essas aventuras tinham sido boas mas foram somente isto: aventuras, aprendizado… Com exceção, talvez, do professor Ryan que foi algo diferente mas não sabia porquê… Achava que foi porque ficamos verdadeiramente amigos.
O professor Ryan, já que toquei no assunto, entrara em uma curva de auto-recuperação e agia normalmente na escola. Eu tinha a percepção de que, realmente, somente eu sabia da situação em que ele se encontrava.
O sábado chegou e eu dei uma passada no bar do seu Ramón depois do almoço. Já me sentia em casa naquele lugar, alguns daqueles homens me conheceram intimamente e alguns outros que pareciam estar interessados, mas eu não queria desperdiçar a minha sorte com desconhecidos. Tanto que criei uma regra para mim mesmo: eu só conheceria uma nova pessoa, obviamente interessante, através de uma indicação dos que já sabiam do que eu gostava. Mas o destino ainda me reservava mais uma aventura interessante:
Olhei para as pessoas no meio do bar e vejo o doutor Ernesto, que eu nunca havia visto lá, conversava animadamente com ninguém mais que o Ademir. O doutor estava usando uma bermuda que valorizava o seu traseiro e eu me peguei observando aquela bunda distraidamente, pois ele estava de costas para mim conversando com Ademir. Este, sim, percebeu os meus olhares e veio para o meu lado trazendo o médico junto. O seu Ramón se aproximou do do balcão fingindo que buscava uma garrafa de alguma bebida; como eu já conhecia a curiosidade do homem, fiquei preocupado com a conversa que iria acontecer mas os outros dois também conheciam o dono do bar e se portaram direitinho. Quem começou falando foi o doutor Ernesto:
— Olá, Pedro! Estava falando do seu problema de saúde com o Ademir e achamos que você já apresenta uma melhora. Você tem essa sensação também? — Eu sorri discretamente e respondi:
— Foi bom te perguntando, doutor! Eu realmente tenho me sentido com mais energia e vitalidade nesses últimos dias. Mas será que já é o resultado da vitaminas? — O médico, que percebeu que eu entendi o jogo e explicou:
— Nem tanto pelos comprimidos mas pela injeção inicial, ela acelera o processo de absorção do medicamento pelo organismo. Esta sensação de vitalidade causado pela injeção vai acabar mas você não perceberá pois os comprimidos começaram a agir. Você só não pode esquecer de tomá-los todos os dias... — O seu Ramón perdeu o interesse pela nossa conversa, pois não “captou“ nada do quê esperava ouvir e se afastou. O Ademir aproveitou para falar:
— Pedrinho, o nosso amigo doutor está nos convidando para uma pescaria. Iremos somente nós três, o que acha?
— A ideia me agrada muito! Eu estou muito interessado em apresentar minha truta para o doutor, mas não estou afim de levar seu bagre para casa... — Respondi olhando para o Ademir que deu um sorriso safado e falou:
— Sem problema! O doutor tem muito apetite e vai engolir todos os peixes que entregarmos para ele. Nosso papel será servi-lo... Então você aceita? — Eu respondi mostrando interesse:
— É claro que aceito! O problema é qual desculpa vou dar para a minha família para ir pescar com dois adultos que não frequentam a minha casa... — Respondi com cara de preocupação mas o doutor sorriu e explicou:
— Entenda que a pescaria não será bem uma pescaria, O rio será minha casa, você só tem que levar a sua vara pois o restante eu vou providenciar. — E o Ademir completou:
— O Dr. não trabalho às quartas, Pedrinho. Não sei se você sabe onde ele mora, mas é um lugar bastante tranquilo, não passa ninguém na rua. — E o doutor ouvia tudo com sinais de afirmação completou:
— E estarei sozinho por toda a tarde pois a minha esposa dá aulas de culinária na igreja, nesta data... — Eu fiz um sinal positivo com o polegar e falei:
— Muito bom, eu conheço o local É fácil de chegar. Que horas começa a pescaria? — O doutor, muito contente, respondeu:
— Quarta-feira às duas da tarde, pode ser? — Nós dois dissemos que sim e a pescaria estava agendada.
Enquanto os dois voltavam para o centro do bar para conversar com outras pessoas, eu fiquei olhando para ambos e disse para mim mesmo: “uma coisa eu sei! O Ademir não vai enfiar sua vara em mim. Já experimentei e estou satisfeito. Meu negócio é domar o doutor Ernesto“. Sorri e continuem aproveitando a tarde.
Foi então que eu vi o Delegado conversando com o sitiante amigo do Ademir, olhei para ele e fiz um sinal com a cabeça apontando para os outros dois. Ele viu, e deu um sorriso. Os dois se afastaram do bar, primeiro o delegado e, alguns minutos depois, o sitiante. Pela direção que ambos seguiram, conclui que o destino era a delegacia e, sendo o mais discreto possível, fui na mesma direção. O corredor lateral da delegacia estava fechado por um portão de grades, achei que havia me enganado mas fui até ele e descobri que estava destrancado, sorri, entrei o encostei o portão novamente. Fui até a sala que havia conhecido. Hoje, obviamente, não tinha o guarda de plantão. Abri a porta da sala com cuidado, vi que não tinha ninguém na sala e entrei. A porta da saleta interna estava aberta e, de lá, ouvia-se algum barulho. Fui discretamente até lá e, ficando em uma posição que ninguém me via, comecei a vislumbrar a cena:
O delegado, ainda vestido mas com a pica para fora, recebia uma massagem oral daquele sitiante aventureiro, totalmente nu e com o traseiro voltado em minha direção. Ele chupava e gemia gostosamente, saboreando seu picolé enquanto o delegado segurava sua cabeça e olhava para o teto e falava bobagens para o outro: “vai, meu puto! Engole minha pica”, “vou encher teu rabo de porra!”, “como você mama gostoso.”, etc. O outro estava adorando aquilo e, a cada frase, ele soltava um gemido alto. Eu não aguentei aquela cena e, tirando meu pau para fora da bermuda, comecei a me masturbar lentamente, assistindo o espetáculo. Depois de um bom tempo nesta brincadeira, o delegado o ergueu, se afastou, abriu uma caixa de papelão e pegou um par de algemas e um cacetete, o outro olhou assustado mas o delegado o acalmou:
— Fica calmo, só vou deixar a coisa mais divertida! — E prendeu os pulsos do homem para trás com as algemas e besuntou o cacetete com alguma coisa que estava num pote grande que ele também pegou na caixa e se aproximou do sitiante que, submissamente, se inclinou, apoiando a cabeça na parede, o homem então enfiou mais da metade do cacetete no traseiro do outro que gemia de prazer. O delegado falou: ”Não disse que iria gostar!”. O outro rebolava alucinadamente e gemia alto. Então o delegado o puxou em sua direção e fez com que o sitiante engolisse a pica do delegado com o cacetete espetado em seu traseiro. O delegado aproveitou o “boquete” durante um tempo até que seu tesão aumentou tanto que ele afastou o parceiro, o virou e tirou o cacetete com uma certa violência, a ponto do sitiante soltar um pequeno grito de dor, o delegado imediatamente enfiou seu instrumento muito duro no lugar do cacetete e fodeu o rabo do outro com força, enquanto ele gemia de prazer. Eu fui à loucura neste momento e gozei uma quantidade enorme de meu leite, espirrando três ou quatro jatos. Fui me recuperando enquanto via o delegado também gozar e abraçar o parceiro carinhosamente. Guardei meu instrumento e saí discretamente de lá, sem que me vissem.
Ao chegar na rua, encontrei o Ademir que chegou perguntando:
— O que aconteceu? Saí do bar logo depois de você mas não te localizei até agora!
— Eu estava apreciando a foda dos dois… — Ele olhou com uma cara de tarado, me interrompendo:
— Você participou?
— Não me viram mas foi algo inusitado para mim… — Ademir, muito ansioso me interrompe novamente:
— Conta logo, porra! — Então me dei conta que tinha um trunfo nas mãos e desconversei:
— Agora não dá, precisamos sair daqui pois eles estão vindo. Te conto na quarta!
— Combinado! Me conta que eu fico te devendo uma! — eu sorri e finalizei, antes de seguir meu caminho:
— Eu cobro minhas dívidas, saiba disto!
Ao chegar em casa, lembrei-me do convite que fiz ao professor e alertei minha mãe:
— Mãe, esteja preparada para uma pessoa a mais na mesa de Domingo. O professor Ryan provavelmente virá almoçar conosco. — Minha mãe reagiu contente:
— Estava na hora de recebermos este casal para almoçar! — então corrigi a expectativa:
— Na verdade, ele virá sozinho pois a esposa está visitando um parente, não sei bem quem... — Meu pai ergueu as sobrancelhas e prestou atenção na minha mãe para ver a reação:
— Mas esta mulher não pára na cidade. O que, afinal, acontece com ela? — meu pai, percebendo que a reação foi a esperada, completou:
— Não temos nada com isso, Olívia! Não vá se intrometer na vida dos outros... — Minha oi mãe olhou para o meu pai com olhar bravo mas meu pai fez um olhar mais bravo ainda e ela “deu de ombros” e finalizou:
— que seja! O professor sempre será bem-vindo aqui… O restante do sábado foi bem tranquilo e, ao colocar minha cabeça no travesseiro, comecei a pensar no Ryan, que bom tê-lo presente amanhã na igreja e aqui! Eu sentia uma alegria especial quando ele estava por perto…