Cerca de dez minutos depois, a porta rangeu, e Leandro entrou, sem camisa, a calça de moletom cinza baixa nos quadris, o peito musculoso brilhando à luz fraca da lâmpada, o sorriso torto nos lábios. “Tá bem, Carla?”, perguntou, a voz grave, calma, como se nada tivesse acontecido. Levantei, a raiva explodindo, os olhos castanhos claros faiscando. “Você acha que tô bem? Olha o que aconteceu, Leandro! Eles me viram! Me viram… fazendo isso!”, gritei, a voz quebrada, as mãos tremendo, a blusa marcando os seios, a calça melada na coxa. Ele riu, baixo, o som me acertando como um tapa, e deu um passo à frente, os olhos escuros me prendendo. “Relaxa, Carla. Conversei com eles. Eles não vão contar pra ninguém”, disse, o tom confiante, mas havia algo mais, algo que me fez parar, o coração disparado.
“Não vão contar?”, repeti, a voz falhando, um alívio tímido subindo, mas os olhos dele brilharam, o sorriso torto crescendo. “É. Mas tem um porém”, disse, e fez uma pausa, me olhando, como se soubesse que eu ia ceder, que sempre cedo. “Eles querem… uma coisa. Querem bater uma punheta vendo tua buceta.” As palavras me acertaram como um soco, a raiva voltando, mais forte, me cegando. “Você tá louco? Isso é absurdo! Eles são… são crianças, Leandro! Eu sou a responsável!”, berrei, as mãos cerradas, a blusa grudada, o calor subindo pelo pescoço. Ele não recuou, só se aproximou, o corpo alto, imponente, o cheiro de sabonete e suor me envolvendo. “Eles não são tão crianças, Carla. Tu viu. E não vão contar, se tu der o que eles querem. Só olhar. Nada mais. Eu garanto”, disse, a voz grave, persuasiva, os olhos nos meus, como se me puxasse pro abismo.
“Não! Isso é errado! Eu não vou fazer isso!”, gritei, mas minha voz tremia, a culpa misturada com algo pior, o desejo que não apagava, o fogo que ele acendia. Ele tocou meu braço, os dedos quentes, firmes, e sussurrou: “Tu sabe que é o único jeito, Carla. Eles tão quietos agora, mas se tu negar… vão falar. E aí? Tua vida acaba.” As palavras me sufocaram, o medo me esmagando, o anel no dedo pesando, a imagem do Urias, do meu filho, na cabeça. Fechei os olhos, o coração disparado, e, contra tudo que sou, murmurei: “Tá bom. Mas só… só olhar.” Ele sorriu, o sorriso torto, e saiu, me chamando com um gesto, como se soubesse que eu ia seguir.
Caminhei atrás dele, os tênis batendo no cimento, o corredor escuro, o cheiro de mofo mais forte, o ronco da rodovia ao longe. O alojamento masculino estava silencioso, a porta entreaberta, a luz fraca dos ventiladores girando, sombras tortas no teto. Entramos, Leandro na frente, eu atrás, o coração batendo tão forte que doía, a blusa grudada nos seios, a calça melada, a buceta depilada pulsando, mesmo com a vergonha. Os meninos estavam lá, encostados na parede, tímidos, os olhos baixos, as mãos inquietas. Lucas, com os óculos tortos, mordendo o lábio. Pedro, o cabelo cacheado, respirando rápido. João, segurando o caderno, o rosto vermelho. Miguel, as mangas compridas cobrindo as cicatrizes, olhando o chão. Leandro parou no centro, como um líder, quase um pai, e falou, a voz grave, calma: “Tá tudo certo, caras. A Carla vai mostrar. Mas é só olhar, entenderam? Sem gracinha.”
Eles assentiram, tímidos, mas os olhos brilhavam, uma mistura de medo e desejo. Senti o estômago revirar, a culpa me esmagando, mas subi na cama de baixo de uma beliche, o colchão rangendo, o lençol fino sob meu corpo. Deitei, devagar, a blusa marcando os seios, o cabelo negro espalhado, e olhei pro teto, tentando me desconectar, tentando fingir que não era eu. Desabotoei a calça, o zíper descendo, o som cortando o silêncio, e puxei a calça com a calcinha rasgada até os joelhos, a buceta depilada brilhando, molhada, exposta. Abri as pernas, devagar, a pele macia das coxas tremendo, a visão que eles queriam, que eu nunca imaginei dar. Gemi, baixo, a vergonha me queimando, mas o desejo, o fogo, estava lá, traindo tudo.
Os meninos se aproximaram, encostados na parede, as mãos nas calças, os zíperes descendo, os paus aparecendo. Não eram enormes como o de Leandro, mas eram grandes, maiores que o do Urias, grossos, duros, brilhando à luz fraca dos ventiladores. Lucas segurava o dele, hesitante, o rosto vermelho. Pedro, rápido, já se masturbando, o cabelo cacheado balançando. João, lento, o caderno no chão, os olhos arregalados. Miguel, tímido, mas firme, o pau pulsante. Leandro estava ao lado, sem camisa, a calça baixa, o pau grande, 22 centímetros, duro, na mão, os olhos escuros fixos em mim, como se comandasse tudo. “Isso, caras, devagar. Só curtam”, disse, a voz grave, quase paternal, e eles obedeceram, os movimentos acelerando, os gemidos abafados enchendo o alojamento.
Olhei pra eles, a buceta exposta, as pernas abertas, a calça nos joelhos, e, contra tudo, senti o calor subir, o tesão me dominando. Minha mão desceu, trêmula, os dedos roçando a buceta, molhada, sensível, e comecei a me masturbar, lento, os lábios abertos, o clitóris pulsando, o prazer me cegando. Gemi, alto, a blusa grudada nos seios, o cabelo negro no lençol, a culpa lutando, mas perdendo. “Porra, Carla, tu é demais”, murmurou Leandro, a mão no pau, masturbando com força, os olhos faiscando. Os meninos gemiam, os paus brilhando, os movimentos rápidos, o som das mãos ecoando, o cheiro de sexo, suor e mofo no ar. Eu me toquei, rápido, os dedos entrando, a buceta melando, o orgasmo se aproximando, a visão deles, tão errada, me excitando mais.
“Vou gozar”, disse Lucas, a voz tremendo, e gozou, o sêmen jorrando, caindo nas minhas pernas, quente, grosso, pingando na buceta. Pedro veio em seguida, o gemido alto, o sêmen acertando minhas coxas, escorrendo no lençol. João, silencioso, gozou, o líquido melando minha perna, a buceta brilhando. Miguel, firme, gozou, o sêmen quente nas coxas, misturando-se com o dos outros. Leandro, por último, gemeu, alto, o pau grande pulsando, o sêmen jorrando, acertando minha buceta, as pernas, o lençol, tanto que pingava no colchão. Eu gozei, o corpo convulsionando, os dedos na buceta, o orgasmo me acertando, a blusa molhada, a calça nos joelhos, a vergonha me esmagando.
Levantei, ofegante, a buceta melada, o sêmen escorrendo pelas pernas, a calça puxada, o zíper subindo, a calcinha rasgada no chão. Os meninos recuaram, tímidos, os paus amolecendo, os rostos vermelhos, o silêncio pesado. Leandro sorriu, o sorriso torto, e disse: “Tá vendo, Carla? Todo mundo feliz.” Olhei pra ele, a raiva voltando, a culpa me sufocando, e saí, a calça melada, a blusa grudada, o cabelo bagunçado, os tênis batendo no cimento, o cheiro de sexo me seguindo. Voltei pra sala dos funcionários, a porta batendo, o caderno na mão, escrevendo isso pra tentar entender, pra tentar apagar o que fiz, o que me tornei Depois do que fiz no alojamento, deitada na cama, a buceta depilada exposta, os meninos se masturbando, o sêmen deles nas minhas pernas, a culpa me destruiu. Corri pra casa ao amanhecer, a calça melada, a blusa grudada, o cabelo negro bagunçado, a vergonha me sufocando. Cheguei e encontrei Urias, de volta de viagem, na sala, a barba cheia, a camiseta amassada, o cheiro de estrada no corpo. “Tá bem, amor?”, perguntou, a voz grave, e eu, com a culpa na cabeça, murmurei um “tô”, mas meus olhos desviaram, o anel no dedo pesando. Precisava entender, precisava saber por que o fogo com Leandro era tão forte, por que eu, uma mulher casada, mãe, responsável, me tornei isso. Tomei um banho, a água quente escorrendo, a buceta depilada brilhando, o corpo firme, a bunda grande, os seios médios, tentando lavar a vergonha, mas o desejo por Leandro, por aquele pau preto, grosso, enorme, 22 centímetros, não saía.
Saí do banho, a toalha no corpo, e puxei Urias pela mão, os olhos castanhos claros cheios de desespero. “Vem comigo”, disse, e o levei pro quarto, a cama de lençóis simples, o ventilador girando, o cheiro de sabonete no ar. Joguei a toalha no chão, nua, a pele macia, e me atirei nele, beijando com força, a língua invadindo, o corpo tremendo. “Carla, que é isso?”, ele riu, surpreso, mas cedeu, as mãos na minha bunda, apertando. Chupei o pescoço dele, desci, arrancando a camiseta, a calça, o pau dele, duro, grande, mas menor que o de Leandro, aparecendo. Chupei, com força, a boca cheia, a língua rodando, os lábios esticados, ele gemendo, as mãos no meu cabelo. “Porra, amor, tu tá louca”, disse, a voz rouca, e gozou, rápido, o sêmen quente na minha boca, engolindo, o gosto familiar, mas sem o fogo.
Não parei, montei nele, a buceta melada, o pau entrando, metendo com força, os quadris dançando, a bunda balançando, os seios pulando. Troquei de posição, de lado, ele por trás, metendo, a cama rangendo, o suor escorrendo, mas eu não sentia, não gozava. Virei, de quatro, a bunda empinada, ele metendo, gozando de novo, o sêmen escorrendo, e nada. Chupei outra vez, o pau duro, meti de novo, em pé, contra a parede, ele gozando, a terceira vez, o corpo dele tremendo, e eu, vazia. “Carla, tu tá possuída”, ele riu, ofegante, e tentou mais, metendo lento, gozando a quarta vez, o sêmen pingando, e eu, nada, o corpo quente, mas a alma fria. Deitei, ofegante, o teto girando, e entendi, com um vazio que doía: eu precisava de Leandro, precisava daquele pau preto, grosso, enorme, do fogo que ele acendia, que Urias, mesmo amando, não alcançava.
Às 19h, cheguei ao abrigo, o coração disparado, a culpa me esmagando, mas o desejo pulsando. Vesti uma calça jeans escura, justa, que marca a bunda e as pernas, uma blusa cinza de manga longa, fina, que aperta os seios, o cabelo negro preso num coque, fios soltos no pescoço suado. O refeitório estava cheio, o cheiro de arroz, feijão e carne misturado com mofo, e uma novidade: uma nova menina, Ynara, sentada com os meninos. Loirinha, cabelos cacheados caindo nos ombros, olhos castanhos, muito magrinha, jeitinho de nerd, seios pequenos sob a blusa larga, mas bonitinha, o rosto delicado, um sorriso tímido. O conselheiro explicou que o alojamento feminino estava lotado, e, como eu, uma mulher, estava no masculino, Ynara dormiria lá, comigo. Assenti, o estômago revirando, o peso de Leandro e dos meninos tão perto.
No jantar, servi a comida, a panela quente, o vapor subindo, e vi os meninos conversarem com Ynara, Leandro no centro, a voz grave, o sorriso torto, contando histórias, fazendo-a rir. Lucas, com os óculos tortos, falava de livros, Pedro, o cabelo cacheado, ria alto, João mostrava um desenho, Miguel, calado, sorria. Ynara se soltava, os olhos castanhos brilhando, a blusa larga escondendo o corpo magro, mas o rosto vivo, respondendo, perguntando. Leandro a olhava, mais que aos outros, o sorriso torto brilhando, e eu, servindo, senti algo novo, um ciúme que não queria admitir, misturado com alívio, com medo.
Às 22h, levei os meninos e Ynara pro alojamento masculino, os beliches rangendo, os ventiladores girando, sombras tortas no teto. Ynara arrumou uma cama de baixo, perto da minha, a mochila com livros ao lado, o jeito tímido, mas curioso. “Tá bem, Ynara?”, perguntei, e ela assentiu, o sorriso pequeno. “Tô, Carla. Eles são legais.” Senti o peso dos olhares dos meninos, dos momentos que compartilharam comigo, mas ninguém disse nada, o silêncio pesado. Pela primeira vez em dias, não houve sexo, não houve Leandro me puxando pro corredor, pro banheiro, pra mesa. Sentamos, todos, no chão, entre os beliches, a luz fraca dos ventiladores, e conversamos, até tarde, o relógio marcando 1h.
Leandro falava, a voz grave, histórias de rua, de brigas, mas com leveza, fazendo Ynara rir, os cabelos cacheados balançando, os olhos castanhos brilhando. “Você já leu esse?”, perguntou ela, mostrando um livro, e ele, surpreendendo, disse que sim, falando de um personagem como se entendesse. Lucas entrou na conversa, animado, Pedro riu, João desenhou, Miguel ouviu, e eu, sentada, a calça marcando a bunda, a blusa grudada, observava, o coração disparado. Ynara se soltava, o jeitinho nerd dando lugar a uma confiança tímida, e Leandro, tão perto dela, parecia diferente, menos predador, mais humano, mas os olhos escuros, às vezes, encontravam os meus, o sorriso torto brilhando, como se dissesse que nada mudou.Depois da noite passada, vendo Leandro tão próximo de Ynara, os cabelos cacheados dela balançando, os olhos castanhos brilhando, o sorriso tímido se abrindo, algo em mim rachou. Não sei se era ciúmes, se era o medo de perder o fogo que ele acende, o desejo por aquele pau preto, grosso, enorme, 22 centímetros, que me domina. Hoje, ao me arrumar pro abrigo, decidi provocar, como se pudesse recuperar o controle, como se pudesse puxá-lo de volta. Tomei um banho longo, a água quente escorrendo pela pele branca, a buceta depilada brilhando, a bunda grande firme, os seios médios, quase grandes, erguidos. Passei a lâmina com cuidado, cada curva lisa, o corpo macio, pronto, mesmo que a culpa gritasse. Escolhi um vestidinho vermelho, curto, justo, que abraça a cintura, marca os seios, a bunda perfeita, terminando no meio das coxas, as pernas torneadas à mostra, sem sutiã, os mamilos apontando sob o tecido, uma calcinha preta rendada por baixo, quase transparente. Fiz uma maquiagem chamativa, sombra escura, delineador, cílios longos, batom vermelho vivo, como uma mulher que não sou, mas que queria ser hoje. Passei um perfume especial, floral, doce, que gruda na pele, feito pra seduzir, pra chamar. Olhei no espelho, o cabelo negro solto, caindo em ondas nos ombros, os olhos castanhos claros faiscando, e vi uma Carla que não era mais a esposa do Urias, a mãe, a responsável — era uma mulher faminta, desesperada pelo fogo.
Cheguei ao abrigo às 19h, o coração disparado, a culpa me esmagando, mas o desejo pulsando, o vestido subindo nas coxas a cada passo, o perfume doce enchendo o ar. Servi o jantar — sopa de macarrão com pedaços de frango, pão com margarina —, o refeitório cheirando a comida quente e mofo, os meninos e Ynara na mesa longa, Leandro no centro, a voz grave, o sorriso torto brilhando. Ele me olhou, os olhos escuros percorrendo o vestido, a bunda marcada, as pernas expostas, os seios sob o tecido fino, e o sorriso cresceu, lento, como se soubesse exatamente o que eu queria. Ynara, loirinha, cabelos cacheados caindo nos ombros, magrinha, a blusa larga escondendo os seios pequenos, falava com Lucas sobre um livro, o jeitinho nerd, mas os olhos castanhos dela encontravam Leandro, sempre, rindo das histórias dele, e eu, servindo a sopa, senti o ciúme queimar, uma faca no peito, misturada com um tesão que não explicava. “Tá diferente hoje, Carla. Tá querendo o quê?”, perguntou Leandro, a voz provocadora, e os meninos riram, até João, que mal fala. “Come e fica quieto”, respondi, seca, mas minha voz tremia, o batom vermelho brilhando, o perfume subindo, o vestido grudando na pele suada, sentindo os olhos dele, dos outros, em mim.
Às 22h, levei os meninos e Ynara pro alojamento masculino, os beliches enferrujados rangendo, os ventiladores girando lento, jogando sombras tortas no teto de gesso descascado. Ynara arrumou a cama dela, perto da minha, a mochila com livros ao lado, o rosto delicado, o sorriso tímido, mas mais solto, como se o abrigo, apesar de tudo, fosse um refúgio. “Boa noite, Carla”, disse, deitando, os cabelos cacheados espalhados no travesseiro, a blusa larga cobrindo o corpo magro. Os meninos subiram nos beliches, Leandro na dele, sem camisa, o peito musculoso brilhando à luz fraca da lanterna, os olhos escuros me seguindo, o pau marcando a calça de moletom cinza, mesmo sem estar duro. “Boa noite, Carla”, murmurou, o tom grave, carregado, e saí, o vestido subindo, as coxas roçando, o coração disparado, tentando me esconder na sala dos funcionários, a mesa de fórmica rachada, o sofá puído, o caderno aberto, escrevendo pra tentar apagar o ciúme, o desejo, a mulher que me tornei.
Por volta da 1h, ouvi barulhos no corredor, risos abafados, passos leves, e o som de água caindo, como se alguém tivesse ligado um chuveiro. O coração disparou, o ciúme voltando, a imagem de Ynara, tão frágil, tão perto de Leandro, me queimando. Levantei, a lanterna na mão, o vestido grudado, o perfume doce misturado com o suor, e fui até a cama de Ynara, mas estava vazia, o lençol amassado, a mochila no chão, um livro aberto ao lado. Corri pro corredor, o cheiro de mofo mais forte, o ronco da rodovia ao longe, o vestido subindo nas coxas, e segui o som até o banheiro masculino, a porta entreaberta, o vapor quente escapando, a luz fraca iluminando os azulejos rachados, o espelho manchado, o chão de cimento molhado. Empurrei a porta, e o que vi me travou, o ar preso na garganta, o coração batendo tão forte que doía.
Ynara estava ajoelhada no chão molhado, a blusa larga levantada, os seios pequenos, rosados, à mostra, a boca cheia, chupando o pau de Lucas, os óculos tortos dele caindo, o rosto vermelho, gemendo baixo, as mãos no cabelo cacheado dela. Pedro, ao lado, se masturbava, o pau grande, maior que o do Urias, grosso, brilhando, o cabelo cacheado balançando. João, encostado na parede, chupava o próprio dedo, o pau duro na mão, os olhos arregalados, o caderno no chão. Miguel, tímido, mas firme, se masturbava, o pau grosso, pulsante, as mangas compridas cobrindo as cicatrizes. Leandro estava de pé, a calça de moletom cinza ainda no corpo, o pau de 22 centímetros marcando o tecido, duro, os olhos escuros brilhando, assistindo tudo, o sorriso torto nos lábios. “Que porra é essa?”, gritei, a voz ecoando nos azulejos, o vestido grudado, a maquiagem borrando, a raiva explodindo, o batom vermelho manchando. Ynara se assustou, a boca molhada, os cabelos cacheados bagunçados, os olhos castanhos arregalados, a blusa caindo. “Carla, eu… eu só…”, gaguejou, mas Leandro a interrompeu, a voz grave, calma, como se controlasse o mundo. “Relaxa, Carla. Tá tudo sob controle.”
Antes que eu pudesse gritar de novo, ele veio por trás, rápido, os braços fortes me envolvendo, o peito musculoso contra minhas costas, o calor do corpo dele me queimando, o cheiro de sabonete e suor me invadindo. “Calma, Carla”, murmurou, e beijou meu pescoço, os lábios quentes, macios, a língua roçando a pele, cada toque como um choque, o perfume dele misturando-se com o meu, o vestido subindo, a buceta depilada melando sob a calcinha rendada. Gemi, baixo, o corpo tremendo, os seios endurecendo, o ciúme se desfazendo, a raiva virando tesão, a culpa lutando, mas perdendo. “Leandro… isso é errado… a Ynara…”, sussurrei, a voz quebrada, o batom manchado, mas ele apertou minha cintura, os dedos cravando na bunda, e virou meu rosto, beijando minha boca, a língua invadindo, o gosto selvagem, de água e desejo, me dominando. Os meninos olharam, os paus duros, Ynara ainda ajoelhada, o vapor subindo, o espelho refletindo sombras tortas, o cheiro de sexo, suor e mofo enchendo o banheiro.
“Tu quer, Carla. Sempre quis”, disse Leandro, a voz rouca, e me virou, encostando-me nos azulejos rachados, o frio contra a pele quente, o vestido subindo, a calcinha preta rendada puxada pro lado, a buceta depilada brilhando, molhada, exposta. Ele abaixou a calça, o pau grande, 22 centímetros, preto, grosso, veias marcadas, duro, pulsando, a cabeça brilhando à luz fraca. “Leandro… não… eles tão vendo”, murmurei, mas ele segurou meus quadris, a bunda empinada, e meteu, com força, o pau entrando fundo, a buceta apertada melando, a dor misturada com prazer, o gemido alto escapando, ecoando nos azulejos. “Porra, Carla, tu é apertada”, grunhiu, e meteu mais forte, o ritmo animal, o pau batendo no fundo, o som molhado das peles, o vestido enrolado na cintura, os seios balançando, o cabelo negro grudado no pescoço suado.
Ynara, ajoelhada, voltou a chupar, revezando os meninos, a boca pequena lutando contra os paus grandes, primeiro Lucas, a língua rodando, ele gemendo, as mãos nos cabelos cacheados dela, depois Pedro, a cabeça engolindo, o gemido alto, o cabelo dela balançando. Quando não chupava, eles se masturbavam, os paus brilhando, maiores que o do Urias, grossos, duros, o som das mãos ecoando, misturado com meus gemidos, com os grunhidos de Leandro. João, agora chupado, gemia baixo, os olhos fechados, o caderno esquecido no chão. Miguel, esperando, se masturbava, o pau pulsante, o rosto vermelho, as mangas compridas cobrindo as cicatrizes. Eu, encostada nos azulejos, o pau de Leandro metendo com força, a buceta pulsando, o prazer me cegando, olhava Ynara, os seios pequenos à mostra, a boca cheia, e o ciúme, o tesão, me consumiam, a culpa esmagada pelo fogo.
“Tu gosta, né, Carla?”, perguntou Leandro, a voz rouca, e não respondi, só gemi, alto, a bunda empinando, o corpo arqueando, o vestido grudado, a maquiagem borrando, o batom vermelho manchado. Ele segurou meu cabelo, puxando de leve, metendo mais fundo, o pau grande enchendo, a buceta melando, o orgasmo se aproximando, o som das peles ecoando, o vapor nos sufocando, o espelho manchado refletindo nossas sombras. “Vou gozar, Carla”, avisou, e gozou, o sêmen jorrando dentro, quente, grosso, enchendo, escorrendo pelas coxas quando ele recuou, o pau brilhando, a calça subindo. Gemi, o orgasmo me acertando, o corpo convulsionando, os azulejos frios nas costas, a buceta pulsando, o sêmen de Leandro pingando no chão molhado.
Ynara olhou, os olhos castanhos brilhando, o rosto molhado, e veio, engatinhando, os cabelos cacheados bagunçados, a blusa larga levantada, até minha buceta, gozada por Leandro, ainda exposta, a calcinha de lado. “Vai, Ynara”, disse Leandro, a voz grave, e ela chupou, a língua quente, macia, lambendo o sêmen, o clitóris, os lábios pequenos explorando, o prazer me fazendo gemer, alto, o corpo arqueando, as mãos nos azulejos, o vestido enrolado. Lucas gozou, o sêmen no rosto de Ynara, que chupava minha buceta, Pedro veio em seguida, o líquido nos cabelos cacheados, João gozou, melando a blusa dela, Miguel, por último, o sêmen pingando no chão molhado. Ynara chupava, a língua entrando, o sêmen de Leandro misturado com meu mel, o prazer me levando além, outro orgasmo me acertando, os gemidos ecoando, o vapor nos sufocando, o cheiro de sexo, suor e mofo no ar.
Levantei, tremendo, o vestido caindo, a calcinha melada, a buceta pulsante, a maquiagem borrada, o batom manchado, a vergonha me esmagando. “Isso nunca mais”, murmurei, a voz quebrada, os olhos castanhos claros cheios de lágrimas, e saí, o vestido grudado, o cabelo bagunçado, o perfume doce misturado com sexo, os tênis batendo no cimento, o chão molhado escorregando. Voltei pra sala dos funcionários, a porta batendo com força, o caderno na mão, escrevendo isso pra tentar entender, pra tentar apagar o que fiz, o que me tornei. Ao amanhecer, tomei uma decisão. Levantei, o corpo pesado, a buceta ainda sensível, as coxas marcadas pelo que fiz, e fui até o escritório do conselheiro, uma sala pequena, cheia de papéis, uma mesa de madeira rachada, um crucifixo na parede. Ele estava lá, o cabelo grisalho, os óculos tortos, digitando relatórios. “Quero pedir as contas”, disse, a voz firme, mas tremendo, a blusa cinza escondendo os seios, a calça jeans velha cobrindo a bunda que outrora provoquei. Ele levantou os olhos, surpreso, a caneta parando. “Carla, o que houve? Tu é uma das melhores aqui”, disse, o tom gentil, mas eu balancei a cabeça, os olhos baixos, o peso da cruz na parede me julgando. “É pessoal. Não posso mais”, murmurei, e ele, sem insistir, pegou um formulário, a burocracia fria contrastando com o caos dentro de mim. Assinei, as mãos tremendo, o anel no dedo brilhando, uma lembrança do Urias, do que traí. “Se precisar de algo, me liga”, disse ele, e eu assenti, sabendo que nunca ligaria, que Vila Sombra precisava ficar pra trás.
Voltei pra sala dos funcionários, o caderno na mão, a mochila no ombro, e comecei a juntar minhas coisas. O caderno, cheio de confissões, de pecados, foi pra mochila, junto com a caneta, um chaveiro velho, uma foto do meu filho, que deixei com a mãe do Urias antes dessa loucura começar. O armário pequeno, onde guardava uma muda de roupa, um desodorante, um espelho rachado, ficou vazio, como eu. Sueli entrou, o rádio na mão, o sertanejo baixo, o rosto cansado, mas curioso. “Carla, tu tá bem? Tá pálida”, disse, e eu forcei um sorriso, o coração disparado, o medo de que ela soubesse, de que tivesse ouvido algo, me sufocando. “Tô, Sueli. Só… cansada. Tô indo embora”, respondi, a voz falhando, e ela franziu a testa, o rádio parando. “Indo embora? Assim, do nada?”, perguntou, e eu assenti, os olhos desviando, o cheiro de mofo da sala mais forte, como se quisesse me segurar. “É melhor assim”, murmurei, e ela, sem entender, me abraçou, o calor do corpo dela tão diferente do fogo de Leandro, tão puro, tão distante. “Se cuida, menina”, disse, e saiu, o rádio voltando, o sertanejo me seguindo.
Passei pelo refeitório, vazio, o cheiro de sopa ainda no ar, as mesas de plástico riscadas, as cadeiras tortas, e vi, pela janela, os meninos no pátio, jogando bola, rindo, como se nada tivesse acontecido. Lucas, com os óculos tortos, corria desajeitado, Pedro, o cabelo cacheado, gritava, João desenhava no chão com um graveto, Miguel, calado, observava. Leandro estava lá, alto, negro, atlético, sem camisa, o peito musculoso brilhando ao sol, o sorriso torto, os olhos escuros me encontrando, mesmo tão longe. Ele não veio, não falou, mas o olhar dele, aquele olhar que me desmontava, era um adeus, ou talvez uma promessa, não sei. Ynara estava sentada num banco, os cabelos cacheados soltos, um livro na mão, o jeitinho nerd, os olhos castanhos baixos, como se sentisse minha presença. Não fui até eles, não podia. Cada passo no pátio, cada rangido do portão, era uma despedida, um corte no fogo que me consumiu.
Fui pra casa, a mochila no ombro, o sol quente queimando a pele, o cheiro de mato e diesel na estrada. A casa estava silenciosa, o ventilador desligado, o cheiro de café velho na cozinha, a cama desfeita onde transei com Urias, tentando apagar Leandro, tentando gozar, tentando ser a esposa que não era mais. Arrumei uma mala, roupas simples, o caderno, a foto do meu filho, e deixei o resto — o vestido vermelho, a maquiagem, o perfume doce, tudo que pertencia à Carla que se perdeu. Peguei um ônibus, o motor roncando, o assento duro, a janela embaçada, e parti, sem olhar pra trás, sem saber pra onde, só sabendo que precisava ir. Numa rodoviária qualquer, horas depois, o celular na mão, escrevi a mensagem pro Urias, as palavras tremendo na tela: “Urias, mudei pra outra cidade. Se quiser ficar comigo, vem morar aqui. Caso contrário, fica sozinho aí. Não volto mais.” Enviei, o coração apertado, os olhos cheios de lágrimas, o anel no dedo pesado, mas firme, como se, pela primeira vez, eu tivesse escolhido.
Agora, sentada num banco de metal, o caderno aberto, o barulho dos ônibus, o cheiro de diesel, escrevo isso pra tentar entender, pra tentar deixar Vila Sombra pra trás. O fogo que Leandro acendeu, que os meninos alimentaram, que Ynara, com seus olhos castanhos, tornou ainda mais confuso, ainda queima, mas está longe, como uma brasa que não alcanço. Sou uma mulher quebrada, mas estou viva, e isso, por enquanto, é suficiente. Ouço o ronco do próximo ônibus, o sertanejo da lanchonete, o latido de um cachorro, e sei que o futuro é incerto, que Urias pode vir, ou não, que o passado me seguirá, mas não me prenderá. Vila Sombra ficou pra trás, e eu, pela primeira vez, escolhi caminhar.