A GINECOLOGISTA DE MINHA FILHA

Um conto erótico de JULIANA
Categoria: Lésbicas
Contém 2569 palavras
Data: 12/05/2025 07:11:23

Os dias que vieram depois da consulta com a doutora Déborah foram um vendaval de emoções que eu mal conseguia segurar. Camila parecia possuída, sempre jogando na mesa a ideia de voltar ao consultório.

— Ai, mãe… acho que tô com dor na bexiga… ai, mãe, acho que tô com uma febre esquisita — dizia ela, a voz carregada de uma ansiedade que eu conhecia de um jeito que me assustava e me atraía ao mesmo tempo.

Um dia era uma queixa, no outro, outra, e eu tinha certeza de que não havia motivo real pra voltar à clínica. Mas eu também sabia o que alimentava aquele fogo nela – o mesmo que me queimava por dentro, em segredo, e isso me devorava. Um ciúme ácido tomava conta de mim, uma sensação de perder o controle que me deixava à deriva, como se Déborah tivesse aberto uma porta que eu não conseguia mais fechar.

Ao mesmo tempo, Camila começou a me bombardear com perguntas sobre o corpo, sobre o prazer, cada uma delas me desnudando mais e mais.

— Mãe, como é o orgasmo múltiplo? — perguntou ela numa noite, os olhos castanhos faiscando com uma curiosidade que parecia ir além do que eu esperava.

— Filha, é um orgasmo que vem em ondas, um atrás do outro — respondi, tentando manter a voz firme, mas sentindo o rosto queimar.

— Você já sentiu, mãe? Como faz pra sentir? — insistiu ela, e cada pergunta me deixava mais vulnerável, como se ela estivesse desenterrando partes de mim que eu tentava esconder.

— Já, sim, Mila — admiti, a voz tremendo, quase se quebrando.

— E ainda sente? Dá pra sentir na masturbação? — pressionou ela, e eu só consegui acenar com a cabeça, sem palavras, enquanto meu corpo entregava a culpa com um pulsar quente entre as coxas.

Depois disso, Camila começou a se masturbar como se não pudesse parar, e eu parecia condenada a testemunhar. Abria a porta do banheiro e lá estava ela no chuveiro, o corpo moreno se retorcendo num orgasmo selvagem, os gemidos abafados pela água. Chegava na sala e a encontrava com a mão na calça, o rosto perdido no prazer, como se eu fosse invisível. Até no quarto, antes de ir pra aula, eu a via na cama, os dedos se movendo com desespero sob o lençol. Cada cena acendia um incêndio em mim que eu não sabia apagar, uma mistura de desejo e vergonha que fazia o mundo girar sob meus pés. Até que chegou o dia em que decidi voltar pra doutora Déborah. Sozinha! Eu precisava entender o que estava se passando comigo, e ela era a única que podia me guiar por esse emaranhado. Aflita, me sentindo encurralada, não tinha outra saída. Marquei uma consulta com aquela mulher que parecia tirada de um sonho febril. Meu caminho se bifurcava: seria ela, ou Camila. E eu ainda não estava pronta pra encarar esse absurdo com minha filha, por mais que algo dentro de mim já estivesse em pedaços. Chegando em casa, tremendo sem parar, liguei pro consultório, decidida a mergulhar de cabeça nessa loucura:

— Alô, é do consultório da doutora Déborah? — perguntei, e em poucos instantes meu destino já tinha data e hora marcadas.

Na segunda-feira seguinte, lá estava eu. Deixei Camila no cursinho e corri pro consultório, retornando àquela sala de espera que tinha virado meu mundo de cabeça pra baixo. E agora, de novo ali, prestes a trancar um rumo que eu nunca imaginei trilhar. A maçaneta rangeu, como se me condenasse, e naquela porta apareceu a mulher mais linda e hipnotizante que eu já vira. Foi aí que entendi por completo por que Camila estava tão enfeitiçadaEu dirigia de volta pra casa, as mãos trêmulas agarrando o volante, o perfume da doutora Déborah ainda grudado na minha pele. Cada movimento reacendia a memória do que rolou no consultório, e eu sentia meu corpo inteiro zumbir com o eco daquele prazer. Ao meu lado, Camila mantinha os braços cruzados, o rosto virado pra janela, o silêncio dela cortante como uma lâmina. Eu sabia que ela estava brava – a boca fechada num traço duro, os ombros rígidos – gritando o que ela não dizia. A consulta que eu tive sozinha com Déborah tinha aberto um buraco entre nós, um buraco cheio de segredos que eu não sabia nomear.

— Então… como foi hoje? — perguntei, a voz incerta, quase com medo da resposta, enquanto tentava ajeitar uma mecha de cabelo com dedos trêmulos.

Camila não respondeu logo. Deu um suspiro curto, os olhos cravados no vidro, a cara fechada, como se cada palavra minha fosse uma facada na ferida da exclusão que ela sentia.

— Como foi na consulta? — murmurou por fim, a voz baixa, carregada de rancor, antes de se calar de novo, os lábios apertados, a raiva contida em cada traço do rosto.

Eu engoli em seco, sentindo o calor subir pelo pescoço, meu clitóris ainda sensível latejando sob a calcinha úmida.

— Foi… normal — respondi, a voz fraquejando, o rubor me entregando. — A doutora… ela é muito atenciosa, né?

Ela virou o rosto devagar, os olhos faiscando com uma mistura de raiva e algo mais, um desejo que eu conhecia, mas que ela sufocava sob o peso da mágoa.

— É… claro que é — disse ela, quase num sussurro, a voz cortante, antes de se fechar outra vez, as mãos apertando a mochila no colo como se fosse uma âncora.

O peso daquilo – o prazer que vivi, a vergonha, o desejo que nos ligava – fazia meu corpo inteiro formigar. Tentei dizer mais, mas o silêncio dela era uma muralha, e eu sabia que qualquer coisa agora só ia alargar o abismo.

— Que bom que… tá tudo bem com você — murmurou ela, a voz quase sumida, mais pra si mesma do que pra mim, o tom carregado de uma frustração que doía.

O silêncio voltou, mas era um silêncio vivo, cada palavra não dita pulsando entre nós como um segredo compartilhado, e a raiva dela só tornava o ar mais pesado, como se carregasse a inveja que eu não sabia como enfrentarMais cedo, no consultório, o ar parecia denso quando Déborah fechou a porta atrás de mim, o clique da tranca ecoando como um presságio. O perfume dela me envolveu como uma carícia invisível, e o sorriso que ela me deu, ao me ver sozinha, era um convite velado, cheio de promessas.

— Então, Camila… que surpresa encantadora — disse ela, a voz sedosa, os olhos verdes brilhando com uma intensidade que fez minhas pernas fraquejarem, me chamando pelo nome da minha filha com uma dissimulação que me desarmou. — Vamos fazer um exame bem caprichado hoje, minha princesinha.

Eu hesitei, sentindo-me nua sob aquele olhar que parecia me atravessar, o coração aos pulos.

— Eu… sou a Juliana — murmurei, a voz tremendo, tentando me corrigir, mas Déborah apenas ergueu uma sobrancelha, o sorriso cínico e cativante curvando os lábios enquanto se aproximava, o corpo quase roçando o meu, o calor dela me envolvendo como uma onda.

— Claro, Camila… não precisa ficar nervosa comigo — respondeu ela, o tom firme e dominador, ignorando minha tentativa com uma naturalidade que me hipnotizava, como se fosse o começo de um jogo que eu ainda não compreendia. — Me conta o que você tá sentindo hoje, minha pequena…

Fiquei perdida, sem saber o que dizer, o chão sumindo sob meus pés.

— S-sabe… doutora… eu não sou a C-camila — gaguejei, mas ela apenas sorriu, um brilho malicioso nos olhos.

— Tudo bem, Camila, vamos fingir que é só uma infecçãozinha de novo, né? — disse ela, o tom quase clínico, mas carregado de segundas intenções. — Coloca a camisola ali atrás do biombo e sobe na maca pra mim, minha princesinha.

Obedeci, as pernas bambas, sentindo-me minúscula sob o comando dela, o desejo e o medo se misturando enquanto eu trocava de roupa, o olhar dela me despindo a alma como nunca antes. Ela pegou o estetoscópio, fingindo um atendimento médico com uma calma encenada que parecia planejada. Aproximou-se e encostou o metal frio no meu peito, por cima da camisola, os olhos presos aos meus, o contraste gelado disparando um calor pelo meu corpo.

— Respira fundo pra mim, Camila… isso, bem assim — murmurou ela, a voz suave, mas com uma autoridade que me fazia querer agradar, mesmo sabendo que era tudo uma farsa.

Ela deslizou o aparelho para baixo, os dedos roçando minha pele com uma lentidão que parecia intencional, até largar o estetoscópio e abrir os botões da camisola, o movimento firme e carregado de uma sensualidade que me fez arfar.

— Agora vamos examinar essas mamas… você tem se tocado direitinho como eu ensinei, não é, minha princesa? — perguntou ela, o tom cínico, os olhos faiscando com um desejo oculto enquanto expunha meus seios, os mamilos já duros sob o sutiã.

Queria protestar, dizer que não era Camila, mas a voz dela, o toque firme e gentil ao mesmo tempo, me calou, o prazer começando a turvar minha mente. Déborah baixou meu sutiã com uma graça quase cênica, os dedos roçando meus mamilos, e um gemido escapou antes que eu pudesse segurar, o corpo se arqueando em resposta.

— Tão sensível… igualzinha à minha princesinha — disse ela, inclinando-se para tocar um dos meus mamilos com os dedos, traçando círculos lentos que me fizeram agarrar os lençóis, as pernas tremendo de expectativa.

O jogo médico seguiu, um teatro criativo e inesperado que me puxava pra um paraíso que eu nem sonhava. Ela me deitou com cuidado, os olhos nunca deixando os meus, e abriu a camisola mais abaixo, revelando a calcinha já encharcada. Sentia a umidade escorrer pelas coxas, e o olhar dela parecia devorar cada pedacinho exposto, como se eu fosse uma tela que ela queria explorar.

— Olha só como você tá molhadinha, Camila… minha princesinha safadinha — sussurrou ela, a voz densa de desejo, usando o mesmo tom que usara com minha filha, o apelido me fazendo gemer, o clitóris pulsando forte.

Déborah deslizou a calcinha pro lado com uma lentidão que testava minha sanidade, os dedos separando meus lábios, revelando os menores, inchados e brilhando de lubrificação.

— Tão linda… igualzinha a você — murmurou ela, antes de se inclinar, os dedos tocando minha entrada com uma calma que me fez gemer alto, os quadris se erguendo em busca de mais.

Ela explorou cada canto com uma reverência quase sagrada, os dedos traçando caminhos que me faziam me contorcer, o prazer crescendo em ondas, como uma melodia se formando. Então, elevou o jogo, pegando luvas de látex e calçando-as com uma lentidão provocante, o estalo do material cortando o ar como uma promessa.

— Vamos fazer um exame mais profundo hoje, minha princesinha… relaxa pra doutora — disse ela, o tom firme e quase profissional, mas os olhos ardendo com um desejo que desmascarava a encenação.

Os dedos enluvados entraram devagar, o látex frio chocando com o calor do meu corpo, e ela começou a se mover com uma precisão que parecia médica, mas logo virou algo mais, os dedos curvando-se pra atingir meu ponto G enquanto a outra mão pressionava meu clitóris com uma força que me fez ver estrelas. Sentia meu corpo se abrir pra ela, cada toque me levando a um paraíso novo, desconhecido, onde o prazer parecia sem fim, e Déborah era a mestra que me guiava por esse caminho proibido.

Ela não tinha pressa. Alternava entre movimentos suaves e rápidos, os dedos dentro de mim, a voz sussurrando:

— Você gosta assim, não é, minha princesa? Tô cuidando bem de você, hein? — o tom hipnotizante me envolvendo como um encanto, o jogo médico se dissolvendo em puro desejo.

Ela ergueu o olhar, os olhos brilhando com um desejo que ecoava o meu, e o som da minha respiração entrecortada enchia o consultório. Déborah se levantou por um instante, os dedos ainda em mim, e desabotoou o jaleco e a blusa com uma lentidão que prolongava a tensão, revelando seios firmes sob um sutiã de renda branca, os mamilos escuros destacando-se na pele clara.

— Você é perfeita… minha princesinha Camila — sussurrou ela, o tom dominador, antes de se inclinar, esfregando os seios contra os meus, o contato pele com pele nos fazendo arfar juntas, um calor avassalador se espalhando entre nós.

Ela voltou com os dedos, pressionando meu clitóris com mais força, enquanto a outra mão explorava meu corpo, traçando o quadril, apertando as coxas, como se quisesse gravar cada curva. Tentei deslizar as mãos sob a saia dela, mas ela me interrompeu com um olhar firme, balançando a cabeça.

— Não atrapalha a consulta, tá? — disse ela, austera, o ritmo dentro de mim crescendo, desafiando toda lógica de prazer, cada movimento mais intenso, cada suspiro mais alto.

Sentia meu êxtase subir sob os dedos dela, um ciclo que me levava a um pico que eu sabia que não aguentaria por muito.

— Você tá quase lá, não é, Mila? Minha princesinha… deixa a doutora te levar — murmurou ela, os dedos acelerando, desenhando formas que faziam meu corpo tremer.

O orgasmo veio como uma onda, arrancando culpa e medo, deixando só prazer cru. Meu gemido encheu o consultório, os olhos dela fixos nos meus, a entrega total me consumindo. A tensão explodiu, e o clímax me varreu, um grito rouco escapando enquanto meu corpo se contorcia, as contrações apertando os dedos dela, um jato de lubrificação escorrendo numa catarse que apagava o mundo.

Déborah gemeu baixo, o som grave misturando-se ao meu, os seios pressionados contra os meus, nossos corpos suados entrelaçados na maca num êxtase eterno. Ela me beijou fundo, a língua explorando minha boca, o gosto dos nossos prazeres se fundindo num sabor doce e selvagem.

— Você foi perfeita, minha princesa — sussurrou ela, acariciando meu rosto, antes de adicionar, com um sorriso cínico: — Ju, volta com a Camila. Quero cuidar das minhas duas meninas.

Ainda ofegante, assenti, o coração disparado, sabendo que essa loucura só ia crescer, um segredo que me perseguiria por diasDe volta ao presente, eu dirigia pelas ruas, o ronco do motor quase abafado pela tensão no carro. O perfume de Déborah misturado ao cheiro da minha pele ainda pairava, meus cabelos desalinhados caindo sobre os ombros, mechas soltas emoldurando meu rosto. A maquiagem, tão caprichada de manhã, agora estava borrada, rímel escorrendo pelos olhos, marcas de uma tarde que eu não conseguia disfarçar. Ao meu lado, Camila mantinha os braços cruzados, o rosto na janela, a raiva pulsando em cada gesto contido, o silêncio dela mais pesado que palavras.

— Você… gostaria de ter ido comigo hoje? — insisti, a voz hesitante, quase com medo, tentando ajeitar uma mecha do cabelo dela com dedos trêmulos.

Camila estava visivelmente irritada. Os olhos fixos no vidro, a boca num traço de desdém, a raiva emburrada quase tangível.

— Você sabe que eu queria — murmurou ela, a voz cortante, antes de se calar de novo, os ombros tensos, o corpo virado pra longe, como se eu fosse um lembrete daquilo que ela perdeu.

Ela puxou uma mecha de cabelo castanho atrás da orelha com um gesto brusco, sem um sorriso, só a sombra de uma mágoa que parecia crescer. Assenti, um arrepio subindo pela espinha, o peso do que vivi com Déborah ainda pulsando em mim, e a raiva dela – silenciosa, contida – gritava uma inveja que eu não sabia como acalmar. O silêncio nos envolveu, mas era um silêncio vivo, carregado de promessas de um próximo encontro que eu sabia que não poderia evitar, o perfume de Déborah entre nós como um testemunho vivo da tarde que passou.

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Comentários

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Um conto melhor que o outro! A médica provocando a Juliana chamando-a de Camila.. nossa. Ansioso para saber se a mãe vai levar a filha para uma nova consulta e se vai deixar a filha sozinha com a médica ou se vai fica acompanhando....hehe

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