Além do que se vê - Parte 1

Um conto erótico de DomR
Categoria: Heterossexual
Contém 1647 palavras
Data: 11/05/2025 18:10:29

Aqui um marinheiro de primeira viagem em contos, apesar de ler muito, não tenho experiência em escreve-los.

Gostaria de comentários quanto a cadência e desenvolvimento de personagens.

Esse conto se trata de uma obra ficcional, baseada em experiências reais.

O conto é longo mas acredito que valerá a pena pela riqueza de detalhes, e que serão muitos nas próximas partes.

Em conversas com amigos sempre vi Dênis como um cara inteligente e quase sempre disposto a ouvir e entender pontos de vistas diferentes, aquele cara que dá pra dizer que é mente aberta, dá prioridade a amizade e deixa o que é material pro segundo plano.

O conheço desde de minha adolescência, me mostrou ótimas referências musicais, o que nos levou até ter uma banda no início dos anos 2000.

Eu Robson, por outro lado, tendo a ter convicções mais conservadoras das coisas e por esse motivo focando mais em algum trabalho que pudesse me dar mais estabilidade, com isso me afastando um pouco dos amigos.

Já na idade adulta, por sorte, comecei minha carreira em uma boa empresa em cargo de confiança, e depois de cerca de um ano trabalhando lá, surgiu uma vaga que pude preencher e tive um bom aumento de salário, com isso minha antiga função ficou vaga, à época me lembrei do Dênis, então o procurei para falar sobre o assunto e como ele estava sem trabalho fixo, acabou aceitando o emprego.

Saíamos juntos da empresa quase todos os dias, e conversamos bastante no caminho pra casa, sobre música, filosofia e até relacionamentos.

Nesse momento ele estava casado com Renata, sua segunda esposa com quem havia ficado mais tempo, cerca de 10 anos.

Em um dia bastante traumático para ele, fomos ao shopping comer um lanche e conversar pra espairecer um pouco, falávamos sobre o quão pensávamos que a vida ia ser diferente mas as coisas acontecem tão rápido, aquele mesmo papo que ouvíamos dos nossos pais, sabe?!

Eu dizia que estava começando a pensar em ter uma família maior, e como isso havia se tornado uma coisa recorrente na minha mente mas tinha muito receio se eu realmente conseguiria ser pai, isso me dava medo, medo de não saber como cuidar e tudo mais que envolve um bebê, e como eu acreditava que ele seria um excelente pai.

Como eu disse, é um cara inteligente e aberto a idéias, plural.

Até que em certo momento da conversa ele disse que o máximo que ele iria poder ser era pai de pet.

Então o questionei:

- Por que, pai de pet, se tu tem uma esposa e estão juntos a bastante tempo?

- Um pouco a contragosto ele respondeu:

A Renata e eu já estamos fazendo sexo sem camisinha direto, não com a inteção de ter um filho agora, mas se vier ta bom.

Foi aí que depois de alguns meses nessa, achei estranho e ela foi fazer os exames, que deram normais.

Nisso foi minha vez, e o médico disse que eu tinha azoospermia, provavelmente por um trauma.

Foi quando procurei saber, me disseram que tive um episódio de torção de testiculo na infância.

Acho que no meu caso é só adoção, sei lá, já nem tô pensando mais nisso.

Fiquei surpreso, já que sempre imaginei ele sendo um ótimo pai, mas pra descontrair, brinquei:

- Vou fazer o seguinte, engravido alguém e te dou a criança pra criar.

Quando também de sacanagem ele me disse:

- Boa ideia hahahaha

- Tu podia ir lá e engravidar a Renata hahaha

Rimos bastante e continuamos o papo sobre outras coisas, depois fomos embora, cada um pra sua casa.

Mas no caminho fiquei imaginando como seria isso, será que era só sacanagem mesmo?

Porque toda brincadeira tem um fundo de verdade.

Passado algum tempo, essa ideia ainda me vinha à cabeça, mas como eu abordaria a situação?

Iria ficar estranho eu chegar e falar sobre isso, então acabei deixando pra lá.

Foi quando numa sexta-feira que eu estava dando carona pra ele, chegando perto da casa dele, ele disse:

- Pô Robson, não que ir lá em casa não? tomar uma cerveja, fumar alguma coisa?

Eu respondi:

- Ate queria tomar uma gelada, mas tô dirigindo, e sexta-feira geralmente tem Lei Seca.

Ele disse:

- Não tem problema, tu fica lá até mais tarde, eu peço pra Renata trazer uns aperitivos pra a gente beliscar.

Protestei:

- A mulher vai chegar cansada do trabalho e tu ainda vai botar ela pra fazer petisco pra marmanjo? ta de sacanagem?

Disse ele que não tinha problema e ela iria comer com a gente, diante disso, aceitei.

Ao chegar só haviam os animais de estimação deles, a casa era pequena com quarto e sala conjugados e uma cozinha americana, e um banheiro próximo.

Sentei no sofá e ele foi pegar duas cervejas pra nós, após algum tempo de conversa, chega a Renata de uniforme do trabalho, com as compras.

A cumprimentei, ela foi quase que direto ao banheiro tomar banho, enquanto Dênis ia preparando os petiscos, fiquei vendo TV e conversando com ele da sala.

Logo ela sai do banheiro com cabelo molhado e uma roupa leve e solta de ficar em casa.

Renata não era uma modelo nem nada do tipo, uma mulher normal, por volta de 1,60 de altura, nada acima do peso, pele clara e cabelos longos, seios pequenos pra médios e uma bunda redonda e aparentemente macia.

Sentou-se na cama que ficava ao lado do sofá onde eu estava e ficou por alguns minutos mexendo no celular enquanto eu e Dênis conversavamos.

Quando no meio da conversa ela também entra no assunto, como não era íntimo dela nem próximo, percebi que ela era uma mulher convicta no que dizia.

Em um momento que ela foi ajudar o Dênis a separar os petiscos, virou-se de bunda pra mim, me dando uma visão do short largo entrar na bunda, marcando de leve o contorno da buceta.

Já um pouco bêbado pela cerveja fui ao banheiro que era bem perto, mijei muito, bastante mesmo e direto na água do vaso, não na porcelana.

Quando voltei, ela olhou pro Dênis dizendo:

- Caramba vida, ele mija alto né? hahaha

No que Dênis disse:

- Isso ou é quando o cara tá apertado ou tem potência hahaha

Fiquei meio sem jeito, mas já me veio a mente que talvez pudesse rolar alguma coisa, nisso comecei a ficar de pau duro enquanto voltava pro sofá.

A conversa continuou normal até já estavam acabando os petiscos quando ele me ofereceu o último, se curvando levemente a minha frente mostrando os seios o que logo me chamou a atenção, foi quando ela me olhou e viu que eu estava olhando diretamente pra eles, mas nada fez pra esconder-se.

Voltando a conversa normal e com a excitação diminuindo pude me recompor e lhes disse que era tarde e eu já estava indo.

Me despedi dela com um abraço, Dênis me levou até o portão e me disse pra voltar mais vezes, que era pra aparecer mais.

Voltando pra casa, não consegui parar de pensar em toda situação, apesar de meio bêbado, lembro bem de tudo, inclusive da falta de reação dela ao saber que eu estava vendo seus seios.

Passado alguns dias eu não conseguia ver uma boa situação pra conversar com Dênis com mais liberdade.

Foi quando num dia de bastante chuva, dei outra carona pra ele, no meio da conversa que era sobre uma nova funcionária da empresa, ele disse:

- Pô a Renata falou de tu, gostou da nossa resenha passada, tu tem que ir lá mais vezes.

Respondi:

- Ah sei lá, fica meio estranho eu ir na tua casa assim toda hora, incomodando e atrapalhando a intimidade com tua esposa.

- Vi que ela gosta de usar roupas mais confortáveis em casa, pega mal eu lá.

Ficou um silêncio estranho por alguns segundos, quando ele disse:

- Pô mano, na real mesmo, é estranho falar isso, uma coisa que tava só na minha cabeça.

- Mas eu tenho tido um tesão louco com vídeo de troca de casal, até tentei sondar um casal de amigos nossos, mas eles são da igreja e a Renata é muito próxima a família deles, ia ficar meio estranho.

- O que tu acha da ideia?

Um pouco surpreso pela franqueza repentina, respondi:

- Então, é o tipo de coisa que se eu fosse casado, não faria.

- Mas é uma via de mão dupla, né?

- Tu vai comer uma buceta nova mas vai ver tua mulher levando pau.

- Não se incomoda com isso?

De pronto, respondeu:

- Ai é que tá, essas coisas me dão um tesão do caralho, geralmente tenho até dificuldade pra gozar mas só de pensar nessa sacanagem toda, fico maluco.

- Nem falei nada com a Renata, acho que ela não vai ser tão resistente a isso.

- Nosso sexo tem sido meio padrão, sabe?

- Eu queria tentar outras posições e jeitos diferentes, por exemplo, ela quase não me chupa e nem gosta muito de ser chupada.

- Imagino ela em várias posições diferentes, me dá um tesão surreal.

Já excitado, disse a ele:

- Entendi, mas só ver mesmo te agrada, sem participar?

Dênis pensou um pouco e disse:

- Também participo, mas se tiver maneiro de ver, fico só vendo mesmo.

Como estávamos chegando perto da casa dele, eu disse:

- Porra mano, te conheço desde sempre, tu não acha que ia ficar estranho não?

- Não que eu não queira, mas é estranho, de verdade, e…

Foi quando ele me interrompeu, e disse:

- Vamo fazer o seguinte, vou ir conversando com a Renata esses dias e sondando, se eu achar que ela tá querendo, nem que seja um pouco, te digo e a gente marca melhor isso, beleza?

Eu disse:

- Ok, vou ficar no teu aguardo.

Nisso chegamos, ele desceu do carro e eu fui pra casa com a cabeça a mil e uma ereção furiosa nas calças.

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Caso haja comentários, irei continuar com as demais partes do conto.

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