Foi uma época difícil. Divorciei, perdi o apartamento e fiquei sem um tostão, morando com minha mãe e vendo os amigos se afastarem. Só me sobrou o carro velho, que não era grande coisa. Em resumo, eu estava no fundo do poço.
Para piorar, tentei conhecer gente nova, mas caí no golpe de um site de encontros casuais: você visita e recebe mil mensagens de garotas, até que paga a inscrição para poder conhecê-las e descobre que provavelmente era um marmanjo que também se divorciou, ficou sem grana e foi morar na casa da mãe - e que por isso faz bico naquele maldito site.
Como eu já tinha pago, comecei a mandar mensagem a toda mulher que parecesse interessante. Comecei pelas que pareciam finas, sofisticadas e do meu (antigo) nível social. Não tive resposta.
Passei para as que eram de classe média, divorciadas com fotos de perfil misteriosas, mas que são atiradinhas nas suas descrições pessoais. Não recebi resposta.
Decepcionado, terminei nos perfis de mulheres de qualquer tipo, não importando classe, idade ou nível educacional. Basicamente, se era mulher, eu escrevia. E aí consegui uma resposta. Uma única resposta.
Ela escrevia num português coloquial, mas sem erros grosseiros. Sua foto, apesar do rosto borrado, era de uma mulher curvilínea sobre uma motocicleta vestindo jeans coladinho e usando a camisa do meu time. Nada disso importava, pois a essa altura eu sairia com qualquer mulher que respondesse, só para não me sentir tão mal.
Trocamos poucas mensagens e combinamos de tomar sorvete para nos conhecer - e aí foi quando as dificuldades começaram. Ela morava longe, num bairro perigoso da periferia e só poderia encontrar-se comigo no sábado, às oito da manhã.
O incrível foi que, mesmo podendo terminar numa vala do subúrbio barra-pesada depois de roubarem meu carro velho, eu topei - e daí vocês entendem meu nível de desespero.
Sábado cedinho eu menti para a mãe, dizendo que ia ver uns terrenos e saí como um doido, entre o medo e a ansiedade. E olha que ninguém em sã consciência acredita que marcou um sorvete nesse horário e vai terminar comendo uma mulher desconhecida.
Uma hora e muitas mensagens depois, procurando o lugar certo e achando que todo mundo estava de olho no meu carro velho, por fim eu vi a mulher se aproximando. Ela era realmente curvilínea - curvilínea até um pouco demais.
Para ser sincero, estava mais para baixinha com uns quilinhos sobrando, mas mesmo assim para mim foi um alívio: ela era real!
Parecendo meio nervosa, entrou no carro e pediu para sairmos logo, porque era perigoso ficarmos estacionados perto de sua casa. Fui indo pelas ruas sem rumo, enquanto ela me contava um pouco de sua vida.
Resulta que, apesar de ter só uns vinte e poucos, também se divorciara a pouco tempo. O marido a traía apesar de terem um filhinho pequeno e se pôs agressivo por causa do divórcio, começou a persegui-la, assim que ela terminou sem grana e indo morar com sua mãe que, aliás, adorava seu ex-marido.
Seu maior medo era que o sujeito descobrisse que ela estava saindo com outro homem. Por isso, deixou sua mãe cuidando do filho como fazia todo sábado naquele horário, quando ela ia para a faculdade. Só que em vez de ir pra aula, veio encontrar-se comigo: tudo para não levantar suspeitas.
Fiquei fascinado, apesar de tantas coincidências e de estarmos os dois no fundo do poço, sua vida parecia ser pior que a minha mas, ainda assim, a garota tinha certa altivez e muita positividade.
Chegou até a rir baixinho, quando me contou a parte onde mentiu para a mãe e matou aula, só para ter uma aventura no motel com um desconhecido do site de encontros, o único cara que lhe procurou: eu.
Naquele sábado de manhã, inacreditavelmente, num hotelzinho barato da periferia, eu e a gordinha do site entramos e já fomos tirando a roupa, nos apalpando aos beijos, afinal, a aula acabaria em breve e ela deveria voltar para a casa da mãe.
Eu beijei e lambi suas pernas grossas e morenas, a bunda avantajada, os seios fartos de mamilos pequenos, sua barriguinha redonda, me dediquei um bom tempo chupando o grelinho da bucetinha rechonchuda, até fazê-la gritar, gozando com dois dedos dentro de si.
Mesmo com o recente orgasmo, segurei as pernas da garota no ar e fui metendo devagar e fundo nas suas intimidades, seu rosto rindo e olhando para mim, até começar a respirar trôpega e ficar se contorcendo, gozando outra vez.
Eu quis dar-lhe uma folga, mas ela reclamou dizendo que tinha pouco tempo e que o seu maior desejo agora era dar de quatro, sua posição preferida.
De pé na borda da cama, eu comi sua bucetinha retendo-a pelos cabelos, olhando aquela bunda grande e firme balançar ao ritmo das minhas estocadas, quando me dei conta da situação e não pude deixar de comentar que ela merecia um castigo porque era uma “menina má que mente para mãe e mata aula, só para ir dar de quatro no motel”.
Ela riu baixinho novamente e me perguntou qual castigo que eu estava pensando, mas em vez de responder eu fui deslizando minha mão por suas nádegas, posicionei o polegar no meio do reguinho e enfiei atrás dela. A garota arfou e teve o terceiro orgasmo naquela manhã, talvez o mais forte de todos.
Saímos correndo para não perder a hora. No caminho, ela me disse que nunca tinha gozado tanto e que, se tivéssemos mais um tempinho, ela teria me deixado fazer com ela o que eu quisesse, qualquer coisa. Rindo baixinho, perguntou o que eu faria.
Respondi que, depois de descobrir que ela gostava, só me arrependia de não ter comido a sua bunda. Ao sair do carro, ela me olhou e disse para vir no sábado seguinte, no mesmo horário, porque ela daria a bunda para mim o quanto eu quisesse, só para se vingar do ex-marido.
E daí eu já não me sentia tão mal como antes.