Desejos em Jogo

Um conto erótico de Terapeuta
Categoria: Heterossexual
Contém 871 palavras
Data: 09/05/2025 02:30:55

Depois de um sono intenso à tarde, o sol já havia se escondido atrás das janelas quando abri os olhos. Ana ainda dormia colada em mim, a pele quente, o cheiro de sol e desejo ainda grudado no corpo. A casa estava silenciosa, mas eu sabia: mais abaixo, o desejo continuava cozinhando lentamente nos outros também.

Nos levantamos sem pressa. O banho foi quase um segundo ritual — mãos que lavam, tocam e reacendem. Nos arrumamos. Eu com camisa de linho aberta até o peito, ela com um vestido leve, sem sutiã por baixo. Linda. Solta. Pronta.

Lá embaixo, Beatriz e Rafael já estavam na cozinha. A mesa posta. Vinhos tintos respirando na taça. Uma massa simples, mas bem feita, o cheiro do molho invadindo o ambiente. Eles riam. Leves. Mas havia algo nos olhos deles. Sobretudo nos dela. Beatriz me lançou um olhar demorado. Como se tentasse entender até onde iríamos naquela noite.

Durante o jantar, as conversas começaram leves. Coisas de viagens, sabores, vinho. Mas aos poucos os temas foram ganhando curvas. Palavras com duplo sentido. Ana cruzava as pernas devagar demais. Beatriz girava o dedo na borda da taça. Rafael sorria de lado, e eu apenas observava tudo — como terapeuta, como amante, como condutor daquele experimento emocional e físico.

Quando a sobremesa acabou, levantei com um sorriso:

— Que tal animarmos a noite? Nada de filmes ou joguinhos de celular. Vamos fazer algo mais… envolvente.

Todos olharam. Curiosos.

— Verdade ou desafio.

Beatriz soltou uma risada alta. Rafael ergueu uma sobrancelha. Ana mordeu o canto do lábio.

— Vai ser leve ou vai esquentar? — ela perguntou.

— Começa leve — respondi. — Mas não me responsabilizo por onde vai parar.

Nos sentamos todos no tapete, perto da sala, com almofadas espalhadas. Luz baixa, trilha sonora sensual ao fundo. Peguei uma garrafa vazia de vinho e coloquei no centro.

A primeira rodada foi de risos. Perguntas bobas, provocações leves. Mas quando a garrafa parou em Ana, e Beatriz lançou:

— Verdade ou desafio?

— Desafio.

— Beije seu marido… como se estivesse cavalgando nele.

Ana sorriu, caminhou até mim e, na frente dos dois, sentou no meu colo de frente. Moveu o quadril devagar, os olhos cravados nos meus. Me beijou fundo, a língua firme, quente, como se dissesse: "tô aqui pra provocar mesmo". Rafael ajeitou-se. Beatriz cruzou as pernas com força. Eu apenas segurei Ana pela cintura e deixei que o beijo durasse o tempo certo pra todos ficarem com vontade.

Mais rodadas.

— William — disse Beatriz. — Verdade: já fantasiou com alguma mulher presente aqui?

Olhei pra ela com calma. Sabia que era o jogo me provocando.

— Já. — E virei o rosto lentamente para ela. — E essa fantasia pode estar ganhando vida.

Ela baixou os olhos. Ruborizou. Ana apertou minha coxa. Rafael mexeu na calça, desconfortável… ou excitado.

Mais tarde, o desafio caiu em Beatriz. Fui eu quem lançou:

— Desafio: dá um selinho bem molhado na Ana… e segura na mão dela enquanto faz isso.

Beatriz hesitou. Olhou pra Rafael. Ele não disse nada. Só olhou.

Ela se aproximou. Beijou Ana. As bocas se tocaram devagar, depois com mais pressão. Beatriz segurou a mão de Ana. A sala ficou em silêncio. As duas se separaram com um sorriso contido, mas os olhos brilhavam.

Eu observava tudo. O brilho na pele delas. As respirações mudando. O jeito como os corpos respondiam. Como terapeuta, era impossível não notar as sutilezas: Beatriz estava se abrindo, mas ainda guardava segredos. Rafael mantinha o controle, mas seus olhos percorriam Ana com mais frequência. Ana… estava se divertindo. Dominante, segura, provocante. E eu… conduzia.

O desafio seguinte veio direto pra mim. Rafael, agora mais solto, disse:

— Desafio: abaixa a calcinha da Ana só com os dentes. E beija ela entre as pernas… por 10 segundos cronometrados.

Todos riram. Ana abriu as pernas devagar. Levantei o vestido. Desci com a boca. Abaixei sua calcinha com os dentes, encarando Beatriz o tempo todo. E então lambi. Devagar. Suave. Profundo. Os gemidos dela eram baixos, mas reais. Quando voltei a subir, sua respiração estava falha.

As perguntas ficaram mais ousadas.

— Beatriz, verdade ou desafio? — perguntei.

— Verdade.

— Qual foi a coisa mais selvagem que você já fez na cama?

Ela respirou fundo.

— Uma vez, transei com meu ex num carro, com os vidros embaçados, no estacionamento de um shopping, com gente passando ao lado. A adrenalina foi... absurda.

Ana riu. — Acho que nunca fiz algo tão ousado.

— Ainda... — comentei, olhando nos olhos dela.

Quando a garrafa apontou para Rafael, Ana foi direta:

— Desafio: senta no sofá, abre a calça, e deixa sua mulher chupar você por 10 segundos. Com todos olhando.

Beatriz arregalou os olhos. Ele apenas sorriu e se ajeitou no sofá. Beatriz caminhou até ele devagar, se ajoelhou e, encarando todos nós, tirou o pau dele pra fora. Passou a língua na ponta, depois engoliu até metade. Os olhos fechados, a boca lambendo com vontade.

Contamos até 10. Devagar. Sádicos.

O jogo estava em ponto de ebulição. Os corpos suavam, os olhos diziam mais que as palavras.

Na minha mente, o jogo não era só físico. Era psicológico. Era sobre explorar o desejo de cada um… aos poucos… com cuidado… mas sem piedade.

E eu sabia:

A noite não terminaria ali. A próxima rodada… poderia mudar tudo.

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