COMO EU E MINHA MÃE LUCRAMOS NA INTERNET PT 2

Um conto erótico de GABRIEL SILVA
Categoria: Heterossexual
Contém 2188 palavras
Data: 08/05/2025 12:31:20

O corredor da casa estava silencioso agora, o eco dos gritos de Sônia e das provocações de Carlinhos dissolvido no ar quente da madrugada, substituído apenas pelo som abafado da TV na sala, o narrador falando baixo enquanto o jogo chegava ao fim, e pelos roncos grossos de Zé, ainda apagado no sofá como um trapo jogado. Lucas ficou ali, de pé, o peito arfando, o suor escorrendo pelas costas definidas, o pauzão de 25cm ainda pingando na calça jeans aberta, o chão frio sob os tênis gastos. Ele olhava pra Sônia, encolhida no canto como um animal ferido, a camisola rasgada mal cobrindo a bunda farta, os cabelos loiros grudados no rosto molhado de lágrimas, o corpo tremendo em espasmos enquanto ela murmurava algo baixo, quase inaudível, um “não aguento” que se perdia entre os soluços. O peso do que ele tinha feito caiu sobre ele como uma laje de concreto, o ódio que o guiou minutos antes agora misturado a um nojo que subia pela garganta como bile, mas também a uma estranha sensação de poder que ele não queria reconhecer.

Ele deu um passo à frente, os músculos do braço flexionando enquanto se abaixava, o cheiro de suor e sexo impregnado no ar. - Levanta - grunhiu, a voz rouca, quase um sussurro, mas ela não respondeu, só tremia mais, as mãos cobrindo o rosto como se quisesse apagar o mundo. Lucas hesitou, o coração apertado, mas então a pegou pelos braços, os dedos grandes envolvendo a pele bronzeada com uma força que era ao mesmo tempo bruta e cuidadosa. Ele a levantou do chão, o corpo dela leve apesar das curvas, e a carregou no colo, os seios grandes dela pressionados contra o peito nu dele, a camisola rasgada roçando na pele suada enquanto ele caminhava pelo corredor estreito, os passos pesados ecoando no silêncio. Sônia não resistiu, o choro baixo abafado contra o ombro dele, as lágrimas molhando a pele morena enquanto ele a levava pro quarto dela, um cômodo pequeno com uma cama de casal de colchão fino, uma cômoda velha e uma janela entreaberta que deixava entrar o ar quente da noite.

Ele a colocou na cama com cuidado, o colchão rangendo sob o peso dela, os cabelos loiros se espalhando no travesseiro sujo enquanto ela se encolhia de lado, as coxas grossas marcadas pelas mãos dele e de Carlinhos, o corpo ainda tremendo como se o pauzão dele tivesse deixado um eco dentro dela. - Fica aí - murmurou Lucas, a voz seca, virando as costas sem olhar pra trás, o peito apertado enquanto saía do quarto, fechando a porta com um clique suave. Ele voltou pro corredor, pegou a flanela encardida na garagem e limpou as mãos trêmulas, o nojo e a raiva girando na cabeça como um redemoinho. Não dava pra ficar ali, não com o som dos roncos de Zé, não com o cheiro dela ainda no ar, não com o que ele tinha feito.

Na garagem, a moto XRE preta tava ali, o escapamento ajustado, o tanque com meia gasolina que ele guardava pra emergências. Ele vestiu a camiseta preta jogada no canto, subiu na moto e girou a chave, o motor rugindo como um animal acordado, o som cortando a noite quieta do bairro. Ele acelerou sem rumo, o vento quente batendo no rosto, o suor secando na pele enquanto as ruas tortas de São Paulo passavam como um borrão — o bar da esquina com as luzes apagadas, a padaria fechada, os cachorros latindo atrás dos portões. Ele rodou por duas horas, a cabeça girando entre o que tinha feito e o que sentia, o pauzão ainda pulsando na memória do que tinha rasgado Sônia, o grito dela pedindo pra parar ecoando como um fantasma. Ele parou num posto de gasolina deserto, o neon piscando fraco, e ficou ali, fumando um cigarro roubado de um maço velho no bolso, o gosto amargo na boca misturado ao peso no peito.

Foi quando o celular vibrou no bolso da calça, um traste velho com a tela rachada que ele usava pra ouvir música e mandar mensagem pros amigos. Era Carlinhos, a foto dele no contato mostrando o sorriso torto e os olhos pretos que Lucas queria apagar com um soco. “E aí, garoto, bora tomar uma cerveja no bar do Tico? Tenho negócio pra te mostrar. 2h já rendeu pra caralho.” Lucas leu a mensagem, o sangue subindo à cabeça de novo, mas a curiosidade — ou talvez o vazio — o fez responder com um “tô indo”. Ele jogou o cigarro no chão, esmagou com o tênis e acelerou a moto, o ronco cortando a noite enquanto ia pro bar do Tico, um boteco sujo na esquina do bairro, com mesas de plástico manchadas e um cheiro de fritura e cachaça que grudava na roupa.

Carlinhos tava lá, sentado numa mesa no canto, o barrigão espremido contra a borda, uma latinha de Brahma na mão, a regata cinza molhada de suor, as tatuagens brilhando sob a luz fraca do ventilador de teto que girava devagar. Ele viu Lucas entrar, os tênis rangendo no chão pegajoso, e abriu um sorriso largo, os dentes amarelados à mostra. - Senta aí, garoto, pega uma gelada - disse, empurrando uma lata aberta pra ele, o líquido gelado pingando na mesa. Lucas sentou, o corpo ainda tenso, os olhos escuros fixos em Carlinhos enquanto pegava a cerveja, o gosto frio descendo pela garganta como um alívio momentâneo.

O vídeo, né? - começou Carlinhos, a voz rouca, inclinando-se pra frente, o hálito de cerveja batendo no rosto de Lucas. - Postei na dark web, borrei os rostos direitinho, ninguém vai saber que é vocês. Em duas horas já rendeu um sucesso do caralho, garoto. Olha aqui. - Ele puxou um maço de notas do bolso da calça jeans, um pacote grosso de reais amassados, e jogou na mesa com um tapa. - Mil reais pra ti, teu primeiro pagamento. Vamos fazer mais, isso é só o começo. Ninguém vai saber, eu cuido de tudo.

Lucas encarou o dinheiro, as notas sujas de 50 e 100 reais espalhadas na mesa, o coração acelerando enquanto a mão tremia ao redor da lata. Mil reais era mais do que ele via em um mês, mais do que Zé trazia pra casa em semanas de bicos. Ele pensou em Sônia, no que tinha feito com ela, na forma como ela gritou, e o estômago virou, mas o peso do bairro, das contas, da moto que precisava de peças novas, caiu sobre ele como uma âncora. - Tá louco, seu filho da puta? Isso é minha mãe - grunhiu, a voz baixa, mas Carlinhos riu, batendo na mesa com a mão gorda.

Tua mãe é uma mina qualquer agora, garoto. Tu viu como ela gemeu, como ela aguentou teu pauzão. Vamos lucrar com isso, ninguém vai saber, eu te juro. Pensa na grana, pensa no que tu pode fazer com isso - disse ele, os olhos brilhando com uma ganância que dava nojo. Lucas pegou o maço de dinheiro, enfiou no bolso da calça sem contar, o peso das notas contra a perna como um lembrete do que ele tinha virado. Ele terminou a cerveja num gole, jogou a lata no chão e saiu sem dizer mais nada, o ronco da moto cortando a noite enquanto voltava pra casa, a cabeça girando com o dinheiro, o vídeo e o que Sônia estaria sentindo.

Ele estacionou a moto na garagem, o silêncio da casa o engolindo enquanto entrava pela porta dos fundos, os tênis silenciosos no chão da cozinha. Esperava encontrar Sônia arrasada, trancada no quarto, chorando ou gritando com ele, mas quando passou pelo corredor, viu a luz da sala acesa. Ela tava lá, sentada no sofá onde Zé ainda roncava, o cabelo loiro penteado, uma blusa velha e um short cobrindo o corpo, uma xícara de café na mão como se fosse uma manhã qualquer. Ela olhou pra ele, os olhos verdes calmos, quase vazios, e acenou com a cabeça. - Chegou tarde - disse, a voz firme, como se nada tivesse acontecido, como se o corredor não tivesse virado um campo de guerra horas antes. Lucas ficou parado, o peito apertado, sem saber o que dizer, o dinheiro queimando no bolso enquanto ele subia pro quarto sem responder.

Na manhã seguinte, o sol entrava pelas frestas da janela quebrada, o calor já grudando na pele antes das sete. Zé tinha saído cedo pra um bico, Larissa ainda tava na casa da amiga, e a casa tava quieta, só o som do rádio velho na cozinha tocando um pagode baixo. Lucas desceu as escadas, o corpo pesado, a camiseta preta colada no peito malhado, e encontrou Sônia na cozinha, mexendo uma panela de feijão no fogão a gás quase vazio. Ela virou o rosto, os cabelos loiros presos num coque frouxo, os olhos verdes o encarando por um segundo antes de falar. - Vem cá, Lucas, a gente precisa conversar - disse, a voz baixa, desligando o fogo e cruzando os braços sobre os seios grandes.

Ele se aproximou devagar, o coração batendo rápido, as mãos no bolso onde o maço de dinheiro ainda tava guardado. - Fala - respondeu, seco, os olhos escuros fixos nela, o peso da noite anterior pairando entre os dois como uma nuvem escura. Ela respirou fundo, os olhos marejando por um instante antes de falar. - Sobre ontem... eu não sei o que te deu, mas foi errado, Lucas. Foi horrível.

Não me arrependo - cortou ele, a voz firme, o ódio ainda queimando no peito, as imagens dela gritando sob o pauzão dele voltando como um filme. Sônia piscou, as lágrimas escorrendo pelas bochechas bronzeadas, o rosto se contorcendo por um segundo antes de ela enxugar com a manga da blusa. - Eu não aguentei, Lucas, tu quase me matou com... aquilo - disse ela, a voz tremendo, apontando vagamente pra calça dele, o medo ainda vivo nos olhos.

Recebi um dinheiro do Carlinhos - disse ele, mudando de assunto, a mão apertando o maço no bolso. Ela arregalou os olhos, o choro parando por um instante. - Quanto? - perguntou, a voz ganhando um tom urgente, quase desesperado.

Não te interessa - respondeu ele, seco, mas ela deu um passo pra frente, os seios subindo e descendo rápido enquanto falava. - Lucas, a gente tá na falência, o Zé não traz nada pra casa, o gás vai acabar, o aluguel tá atrasado de novo. Eu preciso desse dinheiro, por favor, me diz quanto.

Ele a encarou, o peito apertado, o pauzão começando a endurecer na calça com o poder que ele sentia sobre ela naquele momento. - Te dou uma parte, 300 reais - disse, puxando três notas de 100 do bolso, o papel amassado brilhando na luz fraca da cozinha. - Mas tu vai chupar meu pau, e bem chupado, entendeu? - A voz dele era fria, cortante, os olhos escuros fixos nela como se fosse um desafio.

Sônia ficou parada, os olhos verdes arregalados, as lágrimas voltando enquanto ela abria a boca pra protestar, mas o desespero venceu. Ela assentiu devagar, o rosto pálido, e se ajoelhou no chão da cozinha, os joelhos batendo no chão frio enquanto ele abria a calça, o pauzão de 25cm saindo livre, grosso e veiudo, pulsando na frente do rosto dela. - Meu Deus... - murmurou ela, a voz tremendo, as mãos trêmulas subindo pra segurar a base enquanto ela abria a boca, os lábios macios envolvendo a cabeça inchada, o gosto salgado invadindo a língua dela.

Ela chupou devagar, os olhos fechados, as lágrimas escorrendo enquanto tentava engolir o pauzão, a boca esticada ao limite, a garganta fechando enquanto ele gemia baixo, as mãos agarrando os cabelos loiros dela pra guiar o ritmo. - Isso, chupa bem, sua puta - grunhiu ele, empurrando mais fundo, o pauzão forçando a garganta dela, os gemidos dela abafados enquanto ela engasgava, a baba escorrendo pelo queixo. Ele gozou rápido, o líquido quente enchendo a boca dela, escorrendo pelos cantos enquanto ela tossia, o rosto vermelho de esforço e vergonha. Ele jogou as três notas na mesa, o papel caindo com um som leve enquanto ela limpava a boca com a mão, o choro baixo voltando.

Antes que qualquer um pudesse dizer mais, a porta da frente rangeu, e Carlinhos entrou, o barrigão balançando na regata suada, o sorriso torto nos lábios enquanto segurava uma sacola de latas de cerveja. - Bom dia, família - disse, a voz rouca, os olhos pretos indo de Lucas pra Sônia, que se levantou rápido, enxugando o rosto. Ele se aproximou dela, o cheiro de suor e cachaça invadindo o ar, e sussurrou no ouvido dela, alto o suficiente pra Lucas ouvir. - Tenho um vídeo teu, loira, aquele de ontem. Quero mais um, e tu vai fazer direitinho, senão o Zé vê tudo. Amanhã te levo pro lugar, tu vai saber onde. - Ele deu um tapa leve na bunda dela, rindo, e virou pra Lucas. - Teu pauzão é ouro, garoto, bora lucrar mais.

Lucas ficou parado, o dinheiro no bolso, o gosto da cerveja da noite anterior na boca, o choro de Sônia ecoando na cozinha enquanto Carlinhos saía, o peso do que vinha pela frente caindo sobre ele como uma tempestade que ele não podia evitar.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Gabriellll a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaGabriellllContos: 186Seguidores: 293Seguindo: 25Mensagem Escritor nas horas vagas se tiver ideias de conto me mande no e-mail lxvc1987@hotmail.com

Comentários