Pareciam ter se passado meses desde que Nanda começou esse novo trabalho, ou até anos na minha cabeça, o que era para ser algo bom para nós acabou se tornando meu pior pesadelo.
Só para relembrar eu sou Thiago e sou casado com Nanda, uma ruivinha espetacular de corpo fenomenal, com uma bunda maravilhosa, uma bucetinha rosinha que nem danoninho e dois peitões que parecem melões de tão suculentos.
Ela trabalha como enfermeira particular e acabou sendo colocada para cuidar de um velho chamado Jaime. O problema é que esse Jaime é um velho tarado que tem um prazer em pegar novinhas casadas, e se já não bastasse ele ainda é nosso vizinho do apartamento debaixo.
Nanda já estava "cuidando" de Jaime a algumas semanas, e nessas idas e vindas aconteceram coisas no mínimo estranhas, que me deixaram bastante desconfortável. Mas, apesar dessas vezes, a maioria dos dias parecia ser só o dia a dia de uma enfermeira normal. É claro que Jaime dava umas cantadas disfarçadas e umas apalpadas em Nanda, e ela ainda tinha que dar banho nele e esfregar creme por todo o corpo velho e gordo daquele salafrário, mas tirando isso as coisas pareciam ter encontrado uma certa normalidade, bem, até esse dia.
Era um final de semana, Nanda já havia cuidado de Jaime o suficiente para poder tirar alguns dias de férias no fim de semana então ela estava fazendo os últimos "preparativos" para dar um descanso de ir na casa do velho. O que pra mim pareceu ser a melhor notícia a muito tempo, e o melhor dia em semanas, mas rapidamente eu iria mudar de opinião, especialmente quando chegou a hora de Nanda ir trabalhar.
Nanda estava se preparando para sair, ela colocava só materiais na bolsa, vestia uma roupa confortável e se maquiava, já estava praticamente na hora dela ir, mas quando eu andei pela sala da nossa casa e a vi eu botei que ela estava beeem diferente do normal.
Nanda estava usando um vestido branco com um símbolo vermelho de hospital, muito curto curto e apertado, com uma parte de baixo tão justa e curta que cobria apenas até a parte de cima de sua coxa. Provavelmente se ela se abaixasse daria pra ver sua calcinha, que inclusive o vestido era levemente transparente então dava pra ver o contorno. Mas não era só isso, a parte dele acima era pior. O vestido tinha um decote enorme e dava pra ter uma vista privilegiada dos suculentos peitos dela, que estavam quase escapando do decote. Eu reconheci na hora como uma fantasia de enfermeira, isso se não fosse uma roupa de sex shop, já que era claramente feito para uma mulher com muito menos corpo que Nanda.
— Amor, que roupa é essa? — Questionei.
Nanda se virou, amarrando seus cabelos ruivos e fazendo seus fartos seios balançarem, mais uma prova de que estava nua por debaixo da camisa, e se virou pra mim, confusa.
— Como assim? — Disse ela, confusa.
— Como assim? — Repeti, irritado. — Por que você tá indo com essa roupa? Cadê o seu uniforme.
Nanda então sorriu, enquanto arrumava a bolsa. — Aí amor, é só isso? Que besteira! O senhor Jaime me deu essa roupa de presente, ele disse que já que somos vizinhos e tão próximos não precisamos de toda essa formalidade e usar esse "novo uniforme" ajuda a aliviar a tensão.
— Isso não é desculpa! E por que essa sua tão curta? Dá pra ver a sua calcinha! — Quando eu berrei, Nanda se abaixou e ao fazer isso eu pude notar que com a luz em seus seios dava pra ver pequenos contornos pontuados que eu claramente reconheci como seus Mamilos. — Minha nossa, Nanda, você está sem sutiã? Como você vai passar creme e dar banho no velho desse jeito?
Nanda, ao ouvir isso, se virou pra mim, com os olhos cerrados e o rosto vermelho.
— Você tá insinuando alguma coisa? — Ela questionou, com um olhar matador em minha direção. — Eu estou sem sutiã porque todos os meus estão lavando, e essa saía é curta por que estamos no Verão e está muito quente e pra sua informação eu não vou dar banho nem passar creme no senhor Jaime hoje. Isso é explicação o suficiente pra você ou vai continuar com o interrogatório?
Eu tentei retrucar, mas com aquele olhar irritado dela em mim eu acabei ficando nervoso e sem argumentos. Nanda, vendo minha reação, se virou irritada, pegando sua bolsa e caminhando em direção a porta.
Vendo que tinha a irritado eu corri em sua direção, tentando consertar o estrago.
— Amor, me desculpa. — Choraminguei, praticamente implorando seu perdão. — Eu não quis te magoar.
Nanda virou o rosto pra mim, com um olhar sério e claramente irritada. — Você sabe que eu não gosto quando falam mal do meu trabalho, eu sou uma profissional e estou tratando o senhor Jaime do jeito que qualquer outra profissional trataria!
Ela falou e me deu as costas, indo embora sem me dar um beijo de despedida.
Me senti mal ao ver ela indo embora daquele jeito, mas acabei levemente distraído quando vi o jeito que a bunda dela ficava incrível naquele vestido curto, além de ficar super justa ela parecia que iria subir a qualquer momento enquanto ela andava e rebolava a cada passo.
O resto do dia foi torturante pra mim, eu me senti péssimo por ter julgado Nanda daquela forma. Jaime era um merda pervertido, isso eu não tinha a menor dúvida, mas Nanda não era assim. Talvez ela realmente só estivesse fazendo o trabalho dela, que incluíam lidar com vermes assim de vez em quando, e eu senti que estava só dificultando as coisas pra ela.
—"Droga, quando ela voltar eu vou me desculpar! Vou levar a Nanda no restaurante favorito dela." — Pensei, já planejando uma ótima noite.
A tarde passou voando e então chegou a noite e deu a hora de Nanda chegar, porém, para meu azar, nada dela aparecer. E se passaram uma hora, duas horas, quando já eram quase três horas de seu horário normal eu ouvi a porta abrir.
— Já era hora heim? Nossa amor, o que aconteceu pra você demorar tant...— Eu nem consegui terminar minha frase antes de ficar em choque com a visão que tive.
Nanda parecia que havia passado por um furacão. Seus longos cabelos ruivos estavam desgrenhados e despenteados, a parte debaixo de seus vestido havia sido levantada e ela estava mostrando a calcinha, e o pior sua pele estava arrepiada e sua camisa estava levemente transparente, parecendo que havia sido molhada e tudo secado, tanto que dava pra ver quase que perfeitamente o contorno dos dois botõezinhos rosas e empinados que eram seus mamilos.
— Que porra é essa, Nanda? — Eu berrei.
Nanda parecia nervosa, eu notei um olhar agitado e um nervosismo no fundo de sua olhos verdes. Mas apesar disso ela foi vaga.
— Calma, amor. Hoje o dia foi... difícil...— Ela falou com a voz trêmula.
Eu não aguentei ao ouvir isso. "Difícil"? Que porra isso significava? Eu estava nervoso e já ia questionar Nanda, mas do nada a minha esposa avançou pra cima de mim, me prensando na parede em um beijo molhado.
Seus lábios carnudos pareciam insaciáveis enquanto a língua dela se enrolava na minha. Eu a segurei pela cintura, puxando-a mais pra perto de mim e me esfregando nela, mas Nanda segurou minhas mãos e as apertou contra a própria bunda.
Eu tomei um susto com essa atitude tão agressiva de Nanda, mas não perdi nem um segundo. Apertei aquela bunda gostosa e a virei contra a parede, beijando sua boca e descendo por seu pescoço até encontrar aqueles peitos que me deixavam maluco.
Nanda suava e gemia, eu podia sentir seu coração batendo que nem um tambor e sua pele arrepiada enquanto a tentava falar com uma voz aveludada. — Me leva pro quarto e...me fode!
Eu nem pensei duas vezes, quando ouvi isso imediatamente a segurei nos braços e corri com ela, passando como um raio entre a sala e indo para o nosso quarto.
Eu empurrei a porta e joguei Nanda na cama, a visão dela lá, deitada com aquele olhar de desejo, os mamilos parecendo que iam tirar o vestido e as pernas escorrendo de tão encharcadas me deixaram louco.
Eu pulei como um louco em cima de Nanda, praticamente arrancando seu vestido enquanto o puxava por sua cabeça, libertando seus peitos branquinhos e vendo aqueles mamilos rosados, durinhos de excitação, enquanto a deixava apenas e calcinha, está que claramente estava encharcada.
Nanda também não perdeu tempo, puxando o meu cinto e descendo minhas calças em uma velocidade que eu nem sabia que era possível, e soltando meu pau duro que praticamente pulou da cueca.
Manda e eu então começamos a nos pegar, a gente se beijava enquanto eu apertava a bunda dela e chupava seus peitos. Apesar disso eu tinha notado umas leves marcas meio avermelhadas em seus peitos e sua bunda, mas no calor do momento não dei importância.
Nanda então me empurrou de costas na cama e de repente montou em cima de mim, pegando meu pau com força e enfiando fundo na Xana rosinha dela. A ruivinha da minha esposa então começou a pular e rebolar em cima do meu pau, este que entrava e saia com facilidade de sua boceta, por que ela tava encharcada de tão molhada.
Eu nunca tinha visto minha esposa com tanto tesão assim, então comecei a meter sem dó e com força.
Mas enquanto fazia isso um pensamento veio à minha mente: "Ela tá assim por que aconteceu alguma coisa com o Jaime?" "O que aquele velho nojento fez?
Então de repente um flash de memória passou por minha cabeça, daquele dia que eu bati na casa de Jaime, procurando Nanda, e aquele velho gordo e decrépito abriu a porta pelado, com a jeba enorme balançando enquanto ele chamava minha esposa de "amor".
Eu rangi os dentes, puto, ao lembrar disso.
— "Esse merda tava dando em cima da minha esposa" — Pensei, com o sangue quente — "Mas eu não vou deixar! Eu vou meter forte nela, tão forte que ela nem vai mais perder tempo com esse"... Porém, enquanto eu divagava nos pensamentos, Nanda falou algo que me deixou em choque.
— Poxa, amor. O que aconteceu? — Ela falou, um pouco sem fôlego e com uma expressão meio confusa e despontada em seus belos olhos verdes. Enquanto estava sentada em cima de mim.
Eu não entendi o que ela quis dizer por um momento, mas então eu baixei os olhos e tive a visão que iria assombrar meus pesadelos. Lá estava meu pau, no meio da bucetinha rosinha e cheia de tesão da minha esposa, mas para meu horror ele estava mole, como um salgadinho molhado.
— Que porra é essa? — Eu berrei, aquilo não podia estará acontecendo comigo.
Nanda desceu de cima de mim e tocou carinhosamente meu ombro. — Calma, amor. Essas coisas acontecem, você deve estar com muito estresse no trabalho.
— Não, não, não! — Repeti, tentando masturbar meu pau incessantemente, para fazê-lo dar algum sinal de vida, mas o guerreiro não se levantou para o combate.
Minha esposa passou a mão em seus cabelos ruivos, parecendo tomar um pouco de fôlego para aliviar o tesão interrompido. Ela foi gentil, me abraçando e me dando um beijo na testa.
— Hoje foi um dia cheio e estamos cansados, vamos deixar isso pra outro dia. — Ela falou, me dando um beijo na testa. — Vou tomar um banho, tudo aconteceu de maneira tão repentina que eu esqueci. — Ela disse, descendo da cama e indo para o banheiro.
Eu fiquei desolado, nunca iria imaginar que eu pudesse broxar, especialmente em um momento como esse. Era vergonhoso, mas não só por ter broxado, mas por ter feito isso enquanto aquele merda tava na minha mente, eu senti como se esse velho tivesse ganhado de mim de novo.
Olhei pra baixo e vi meu pau tímido e encolhido. Eu tenho um pau de tamanho normal, mas ele é daquele tipo que cresce quando tá duro e fica bem pequeno quando mole, então ter essa visão nesse momento feriu ainda mais o meu ego.
Me levantei cabisbaixo e caminhei preguiçosamente até a cozinha, para tomar um pouco de água e tentar afogar as mágoas, mas quando eu estava passando perto do banheiro pude ouvir sons estranhos.
— Isso!...vai!...Hum..com força! — Era Nanda ela estava sussurrando palavras altas seguidas por gemidos de prazer.
Eu abri a porta, levemente, e quando espiei lá dentro pude ver minha esposa deixando do chuveiro, com água escorrendo por seu corpo sexy, tornando-a ainda mais atraente. Ela estava mordendo os lábios e gemendo com os olhos fechados, quando desci os olhos pude ver que a mão dela estava esfregando incessantemente sua bucetinha.
Eu nunca tinha visto Nanda se masturbar antes, nem sabia que ela gostava dessas coisas. Por um momento ver ela esfregando com tanto tesão sua xaninha rosada e deixando-a levemente vermelhinha quando seus dedos acariciavam seu clitóris e os poucos pelinhos ruivos que ela tinha em cima da vagina, me deixaram animado, mas então caiu a ficha que ela só estava assim por que eu não tinha conseguido dar o prazer que ela queria na cama.
E um pensamento ainda mais sombrio passou por minha mente: "Talvez nem fosse em mim que ela estivesse pensando enquanto se masturbava..."
Balancei a cabeça para os lados para tentar tirar essas ideias da minha mente. Eu fechei a porta, silenciosamente e voltei para o nosso quarto. Minha cabeça estava doendo de tanto estresse que eu tinha passado, então decidi não lidar com esse problema hoje, apenas vesti o pijama e me deitei na cama, fechando os olhos esperando que o dia seguinte, onde nós teríamos umas boas férias, fosse melhor que o dia de hoje. Então dormi, sem ver Nanda voltar pra cama.
No dia seguinte eu acordei cedo, já no nascer do sol. Vi Nanda, dormindo calmamente ao meu lado em nossa cama, parecendo um anjo.
Eu então me levantei, fiz minhas higienes diárias e me vesti para sair e comprar um pãozinho quente. Beijei Nanda na testa enquanto ela ainda dormia e sai.
O dia estava quente e ensolarado, o dia perfeito para irmos à praia como tínhamos planejado. Eu peguei um pão quentinho e cheiroso e estava voltando pra casa, quando lembrei que precisava comprar camisinhas, já que as minhas tinham acabado.
Eu entrei no mercadinho e peguei um pacote, junto com alguns salgadinhos e refrigerantes, para disfarçar. Mas quando estava indo para o caixa eu passei por uma prateleira que estava vendendo os bons e velhos "estimulantes".
Engoli seco ao lembrar da noite anterior. Meu coração bateu forte e eu fiquei nervoso, me questionei um pouco se deveria apenas esquecer o que aconteceu, mas quando me dei por conta já estava levando pra casa uma caixinha com alguns "azulzinhos" só pra emergências.
Eu então caminhei até a entrada do prédio, mas chegando lá ouvi vozes alegres e ao mesmo tempo desagradáveis. Como havia reconhecido as vozes eu andei lentamente até colocar a cabeça para o lado e ter certeza.
Lá estava o velho Jaime, conversando e sorrindo com o porteiro. Ele estava apoiado por uma muleta, mas se movimentava de um jeito tão enérgico que me questionei se ele realmente precisava de uma para andar.
Eu suspirei fundo e fechei os olhos, tentando me acalmar. Hoje é pra ser um dia de descanso, são nossas férias e eu não vou deixar que ele estrague. Eu então me levantei e estava quase entrando no prédio quando Jaime falou algo que me fez parar.
— Tô te falando, ela veio com uma roupinha de enfermeira gostosa, foi uma noite incrível!
Eu gelei quando ouvi aquilo. O desgraçado estava falando da minha mulher. Imediatamente senti meu sangue ferver, eu verei os punhos e só pensava em sair dali e socar a cada daquele desgraçado, mas respirei fundo e me controlei, afinal no fim das contas era só comentários de um velho babão se gabando pela bela enfermeira que estava cuidando dele, mas ainda sim o tom daquela conversa me incomodava.
— Ela cuida bem de você então? — Perguntou o porteiro.
— Muito, com ela não tem saco cheio. — Responde o Jaime, com um tom orgulhoso desagradável.
— Ah seu velho sortudo. Ter uma ruivinha daquelas batendo uma pra você toda noite deve ser um sonho. — Falou o porteiro, animado. — Quem sabe eu caia da escada pra ter uma enfermeira que nem ela cuidando de mim.
— Nem vem, essa já tem dono! — Jaime falou, com um tom leve mas firme. — E isso é só um tratamento, tudo pela saúde, não é mesmo? Hahaha
Eu fiquei puto ouvindo aquilo. Nanda não tinha me contado que tava masturbando esse velho todo dia. Poxa, nem eu consigo gozar todo dia com ela e esse velho tava tendo um tratamento desses? E mais, por que ela disse que "ela é dele", quem esse merda acha que é pra falar assim da minha mulher.
Eu senti o sangue subir a cabeça e estava quase saindo pra tirar satisfações com ele, quando de repente o som do elevador soou e as portas se abriram.
— Bom dia, senhor Jaime! — uma voz, doce e alegre, falou, saindo do elevador. Eu não demorei nem um segundo para reconhecer a voz de Nanda, mas tomei um susto quando a vi.
Ela saiu do elevador com seu longo cabelos ruivos despenteado e bagunçado vestindo uma camisolinha curta, que só chegava a altura de cobrir sua bunda, e o pior era que ela era transparente então dava pra ver o contorno da calcinha e um pouco dos mamilinhos rosados aparecendo pelo grande decote.
— Nanda, meu amor. Estávamos falando de você! — Jaime declarou, se aproximando de Nanda, a puxando para um abraço apertado, enquanto a segurava pela cintura, com a mão perigosamente perto de sua bunda.
Nanda ia responder mas o velho foi rápido e tratou logo de dar um selinho, inocente de bom dia em sua bochecha, mas "acidentalmente" chegando perto demais de sua boca.
— Opa...bom dia... — Ela falou, um pouco corada. — Bom dia e bom dia para o senhor também, senhor porteiro.
— Um bom dia não...um ótimo dia, um dia cheio de saúde...— Respondeu o porteiro, secando Nanda dos pés a cabeça e principalmente olhando para a bunda deliciosa dela e que tava praticamente aparecendo na camisola curta.
Eu cansei de ficar parado entrei no prédio, interrompendo aquela cena desagradável dos dois secando minha esposa.
— Amor, você chegou! — Nanda falou, soltando o abraço de Jaime e caminhando em minha direção.
Quando Nanda se aproximou eu a puxei forte, dando um beijo molhado em seus lábios macios e carnudos. Imaginei os dois me observando enquanto eu tomava aquela bela mulher em meus braços, e quando a soltei Nanda me encarou, surpresa.
— Nossa, bom dia amor. — Ela disse, com um longo sorriso no rosto. Acho que gostou da minha atitude. — Você tava demorando e eu vim aqui embaixo te procurar.
— Eu agradeço, amor. Mas agora vamos subir que temos um ótimo dia pela frente. — Falei, segurando-a pela mão e indo até o elevador.
— Dia ótimo? Quem bom pra vocês! — Disse Jaime, com uma falsa simpatia. — E o que o belo casal planeja fazer.
Eu mordi a língua para não dizer que não era da conta dele, mas antes que conseguisse falar, Nanda respondeu na minha frente.
— Ah, seu Jaime, nós vamos ter um dia de praia! — Nanda falou, sorrindo animada.
— Praia? Ah, que nostalgia. — Jaime falou, com um tom meloso, tocando o peito. — Faz décadas que não vou a uma praia, a última vez foi com a minha amada Lúcia. Que ela descanse em paz. — Ao falar isso ele fez um olhar triste, encarando o chão de cabeça baixa.
Nanda pareceu ficar com os olhos marejados com aquela cena, ela apertou de leve o meu braço e se virou pra mim, com uma expressão triste. — Amor, eu sei que hoje seria um dia pra gente relaxar, mas...tem como o senhor Jaime ir com a gente?
— O QUE??? — Eu berrei, irritado, puxando-a pelo braço para longe da portaria. — Que ideia é essa, heim, Nanda? Você já fica com esse velho a semana toda e ainda quer levar ele com a gente no nosso dia de folga?
— Amor, por favor. Você não ouviu? O pobrezinho só foi à praia com a falecida esposa, e a décadas atrás. Nós podemos mudar isso, levar ele lá e criar novas memórias. — Ela falava com um tom tão doce e com os olhos marejados que eu não conseguia sentir raiva.
Eu fechei os olhos e suspirei, mas a olhei fundo em seus belos olhos verdes e finalmente cedi.
— Ok...mas só hoje, amanhã nós vamos sozinho.
— OBRIGADA, AMOR! VOCÊ É O MELHOR!!! — Nanda comemorou, pulando de animação, e em vez de me beijar ela foi correndo atrás Jaime lhe contar as novidades.
Eu a segui e fiquei desconfortável com o quão o olhar do velho brilhou ao ouvir a notícia.
— Eu agradeço muito Nanda, você foi um presente na minha visão meu amor. — Ele falou, obviamente a puxando para um abraço e dando mais um de seus beijos "acidentais" na bochecha dela. — Só é uma pena que eu não tenho sunga, talvez o seu marido emprestei uma pra mim.
— Nanda então se soltou do abraço e eu tive a impressão que ela olhou para a virilha de Jaime. — É...bem, acho que... não vai caber. — Ela disse, com uma voz meio sussurrando.
No momento em que ela falou isso eu senti um frio correr por minha espinha. O velho Jaime tentou, sem sucesso, segurar o grande sorriso que ele tinha no rosto ao ouvir o que ela disse. Mas o pior foi que até o porteiro deu uma risadinha.
Eu fiquei vermelha, tanto de vergonha quanto de raiva, e puxei Nanda pela mão para o elevador, me despedindo dos dois sujeitos.
Nós subimos e voltamos ao nosso apartamento. Nanda e eu tomamos um café leve e fomos nos arrumar pra ir pra praia. Eu não consegui esconder minha cara fechada enquanto comia e me arrumava, mas admito que ver Nanda vestido aquele biquíni vermelho minúsculo, onde a parte de trás se perdia em sua bunda e seus peitos pareciam apertados naquele tecido fino, me animou bastante.
Ela então vestiu uma camisa branca por cima, e um shorts jeans curto, e saímos de casa. Descendo novamente o elevador.
Como um encosto grudado no ombro de alguém eu vi o Jaime, parado na porta do elevador quando saímos.
— Vamos? — Ele disse, com uma cara de pau. Vestindo um short velho e uma camisa de botões.
Nanda obviamente o ajudou a andar até o carro, e o velho aproveitou bastante, abraçando ela para se apoiar e não desgrudando nem por um segundo.
Quando abri a porta do carro ele se sentou no banco traseiro. Nanda e eu fomos na
frente.
O percurso era de em torno de uma hora e meia, durante todo tempo o velho foi
dormindo, roncando no banco de trás. Nanda colocou o óculos escuros e ficou
curtindo o trajeto. Infelizmente o barulho daquele velho roncando no banco de trás não
me deixou ter paz.
No percurso perguntei para Nanda:
- Onde ele vai dormir?
- Você disse que tinha até sofá cama na cabana que a gente vai ficar, ele pode dormir
ali. Claro, se for confortável né. Ele é um senhor de idade, Não é jovem e cheio de
saúde como você.
Ela colocou a mão na minha coxa que sorriu, brincando porque sabe que eu não sou
nenhum atleta. Mesmo assim não puder deixar de me apaixonar novamente por
aquele sorriso.
Quando chegamos camping, peguei as chaves na portaria a fomos para nossa
cabana. Assim que estacionei desci para pegar as malas no porta malas do carro. Vi
que Nanda foi no banco de trás acordar o Jaime. Ela tirou o sinto e fez um carinho no
rosto dele falando “acordo dorminhoco, chegamos..”.
Abrimos a cabana e ela parecia bem confortável, fui levando nossas coisas para nosso
quarto. Quando voltei vi que eles estavam na sala. Nanda estava abrindo o sofá cama
na sala. Enquanto ele se abaixava vi o Jaime olhando para sua bunda, em uma
determinado momento até deu uma ajeitada com a mão no pau.
Depois que arrumou Nanda virou para ele e disse:
- Tcharam, uma cama macia para meu paciente favorito!
Vi que o velho não fez uma cara muito feliz, deu um sorriso meio sem jeito e disse
“obrigado, por ser um amor na minha vida”.
Quando cheguei mais perto pude ver que realmente o sofá cama não parecia muito
confortável, pequeno mal dava espaço pra uma pessoa. Por um segundo pensei, bem
feito, se fudeu, seu velho tarado! Nanda se virou para mim e perguntou:
- Acho que está boa né?
- Está ótimo, parece bem confortável( rindo por dentro).
- Obrigado, Thiago. Você é um grande amigo, Não sei como posso te agradecer.
Senti uma ironia, não sei, já sabia que aquele velho queria minha mulher, mas claro,
ela jamais iria fazer algo com um homem como aquele.
- Vamos pra praia? Nanda falou olhando para nós dois.
- Vamos, claro.
- Vou colocar meu biquini e já pego um sunga pro sr. Jaime.
Ela foi toda feliz em direção ao quarto. Enquanto isso, fui fechar as portas do carro.
Jaime ligou a TV e ficou sentado no sofá cama.
Quando voltei fui na cozinha, de repente vejo Nanda sair do quarto de biquíni
vermelho, fiquei de pau duro na hora olhando aquela bunda maravilhosa dançando em
quanto ela caminhada para sala. Seu cabelo ruivo estava preso em um rabo de cavalo
que combinava com a cor do biquini.
Continuei na cozinha e de lá pude ouvir aquele velho falar “você está maravilhosa”.
- Gostou? O Thiago disse que o biquíni é muito pequeno pra mim.
- Eu adorei, dá uma voltinha pra eu ver.
Aí já era demais, saí da cozinha e fui pra sala. Nanda tinha acabado de dar uma volta,
o velho estava sentado de frente para ela, olhando o seu corpo. Quando ele me viu
ficou meio acanhado e só falou “combinou muito com você. Vou ali colocar a sunga”.
Ele se levantou e foi em direção ao banheiro sem olhar na minha cara.
Nanda olhou para mim sorrindo e perguntou se estava linda. Claro que disse que sim,
falei que ela era a minha deusa ruiva. Ela sorriu e me abraçou me enchendo de beijos.
Após isso voltei a arrumar as coisas na cozinha quando ouvi um gritinho depois a voz
da Nanda falando “Nossa!”. Fui na cozinha e tive uma visão mais grotesca da
minha vida.
Jaime estava usando minha sunga branca. Era uma cena estranho um senhor com as
pernas fininhas, uma barriga saliente, vestindo uma sunga branco com um pau
enorme, mesmo mole marcando a sunga pra lado. Até o saco do desgraçado era
visivelmente enorme. Nanda deu um sorriso em minha direção e disse:
- Acho que ficou pequena né.
O que eu poderia responder? Jaime colocou as duas mãos na cintura, virou olhando
mim, depois de voltou para Nanda.
- A sunga está do tamanho certo. Meu pau que é muito grande. — Olhando para baixo
disse - Está até apertando ele, mas não se preocupem, eu me acostumo.
Olhei para minha esposa e ela estava olhando para o membro do Jaime com uma cara
de assustada, depois de uns 5 segundos hipnotizada, ela olhou para mim e disse:
- Bom, amor. Só falta você se vestir pra gente poder ir.
Fiquei atômico sobre a Nanda não ter ficado constrangida com o comentário do Jaime
sobre o próprio pênis na frente dela. Eu não poderia espancar um idoso apenas da
vontade preferi fingir que não tinha escutado aquele comentário. Fui para o quarto me
trocar sem falar nada.
Vesti minha sunga, botei as coisas na mochila e saí. Nanda estava sentada ao lado Do
Jaime olhando TV. Estavam rindo de alguma piada, consegui ouvir minha esposa falar
“para seu bobo”.
- Alguma piada boa? Perguntei já pra quebrar o clima.
- Amor, o sr. Jaime é um bobo. Vamos rabugento?
Ela deve ter sentido que eu não estava de bom humor. Fomo a pé porque a praia
ficava próximo de onde estávamos. Eu levando todas as coisas e a Nanda
caminhando junto ao Jaime. Quando chegamos descobri que tínhamos escolhidos a
temperada certa, praia estava deserta e o mar realmente era lindo. Podíamos escolher
onde ficar tranquilamente.
No instalamos em uma local bem isolado. Nanda estendeu sua toalha de praia e se
deitou para pegar um bronze. Jaime pegou uma cadeira de praia e se sentou ao lado,
o velho tarado ainda brincou “daqui consigo ter as duas melhores vistas do mundo”.
Pensei que afogar aquele velho no mar não seria difícil.
Sentei do outro lado da Nanda, Já de mal humor, essa não era viagem que tinha em
mente acordei. Vi que eles estavam conversando mas não estava com saco pra
conversa, coloquei um fone de ouvido e fiquei assistindo uma série no celular. Depois
de uns 20min dei um “pause” para ouvir porque a Nanda esta dando tanta risada.
- Eu fico com pena das coitadinhas..
- Imagina, elas sempre adoravam. No começo reclamavam mas depois se acostuma,
É só relaxar.
- E agora mais velho o senhor parou com essa vida né?
- Nem pensar, leão velho só para de caçar mas o instinto continua o mesmo. Eu não
posso ver uma gostosa que já fico louco.
- Posso perceber. Nanda rindo.
- Tá vendo, ele fica toda vez quando te vê.
Dei uma olhada de canto de olho e vi que ele estava se referindo ao próprio pau. Não
consegui ver, mas deveria estar se referindo a ele estar duro.
- Essa sunga deve estar apertando o coitadinho né?
- Muito, ele não foi feito pra esse tipo de sunga.
- Esperai, tive um ideia.
Nanda se virou para mim, deu um toque no meu joelho pra eu tirar os fones de ouvido.
- Amor empresta aquela toalha pro sr. Jaime?
- A branca?
- Sim.
Peguei na mochila e entreguei para ela, vi quando ele se virou para o Jaime e disse:
- Coloca por cima e tira a sunga. O senhor vai se sentir melhor.
- oh meu amor, você é um anjo. Sempre preocupada comigo.
Achei que ele iria colocar a toalha no colo e depois tirar a sunga mas o desgraçado se
levantou e na frente de nós dois simplesmente abaixou a sunga. O desgraçado
realmente tinha sido abençoado por Deus. Me senti inferior ao lado da minha esposa
vendo um outro homem o pau duas vezes maior que o meu. Nanda virou a cabeça,
para o Jaime, mesmo de óculos tive a nítida impressão e ela estava olhando para seu
membro que mesmo mole era enorme. Jaime colocou as mãos na cintura e disse:
_ Nossa! Agora sim, ele voltou a respirar.
Olhei para os lados mas estávamos sós na praia.