O verão trouxe uma leveza frágil à casa após o divórcio de Ricardo, que deixou cicatrizes emocionais e uma herança inesperada: uma casa de praia moderna e uma segurança financeira. Eu, Cauã, tinha um corpo esculpido por horas de academia, a barba curta destacando um olhar que parecia atrair mais do que eu queria admitir. Helena, minha mãe, exibia uma sensualidade confiante, os vestidos leves abraçando seios fartos e quadris que mexiam comigo. Safira, minha irmã gêmea em transição, florescia com a terapia hormonal, exibindo seios pequenos e curvas suaves, seu corpo ainda refletindo sua jornada como trans. Júlia, namorada de Safira, era uma chama viva, com coxas bronzeadas, lábios carnudos e um sorriso que prometia encrenca.
O plano das férias surgiu numa noite abafada, durante um jantar de frango grelhado, salada fresca e cervejas geladas. A cozinha estava quente, o ventilador girando lento. Helena, com um vestido de algodão colado à pele suada, serviu os pratos, seus dedos roçando os meus ao passar uma travessa, o toque enviando um arrepio pelo meu corpo. Safira, numa regata fina que marcava seus seios, ria com Júlia, cujas unhas vermelhas traçavam linhas suaves no braço dela. — Que tal uns dias na casa de praia? — sugeriu Helena, inclinando-se, o decote revelando a pele bronzeada. — Só nós quatro, pra deixar o passado pra trás.
Safira virou-se para mim, os olhos brilhando. — Seria incrível. Cauã, você pode me ajudar na piscina? — perguntou, a voz doce, mas com uma intensidade que fez meu estômago apertar. Júlia mordeu o lábio, o olhar descendo pelo meu peito. — Boa ideia. Quero te ver sem camisa lidando com a gente Cauã — disse, a voz carregada, o sorriso provocador me deixando sem ar. Helena me encarou, um brilho cúmplice nos olhos. — Amanhã cedo, então — respondi, tentando manter a voz firme, o calor subindo.
Depois do almoço deixamos tudo preparado para o dia seguinte.
A viagem foi uma dança de tensão. No carro, Safira e Júlia, no banco de trás, riam e se tocavam, as coxas roçando enquanto cantavam, os olhares delas cruzando com os meus pelo retrovisor. Helena, ao meu lado, deixou a mão descansar na minha coxa, os dedos apertando de leve, o perfume floral dela me envolvendo. Chegamos à casa de praia — uma construção de vidro com deque de madeira, piscina reluzente e vista para o mar. Desempacotamos com uma proximidade calculada: Safira esbarrando em mim ao guardar mantimentos, o braço roçando meu peito; Júlia me ajudando com uma mala, o corpo pressionado contra o meu por um instante; Helena ajustando minha camiseta, as unhas traçando minha nuca.
Os dias naquela casa de praia foram uma escalada de desejo. Na primeira manhã, na piscina, ajudei Safira a praticar nado. Ela usava um biquíni rosa que abraçava suas curvas, e segurei sua cintura, sentindo a pele quente sob a água. — Você é tão forte, Cauã — murmurou, os olhos fixos nos meus, o corpo se inclinando até os seios roçarem meu peito. Ela se virou nos meus braços, o rosto tão perto que senti sua respiração, os lábios quase tocando os meus. — Quero te sentir assim de novo — sussurrou, a mão deslizando pelo meu braço antes de nadar para longe, me deixando com o coração disparado.
Júlia, que observava da borda, entrou na água e se aproximou, o biquíni azul colado ao corpo molhado. — Minha vez — brincou, mas ao me abraçar para “aprender”, suas mãos desceram pelas minhas costas, parando na cintura, os polegares roçando a borda da sunga. — Você sabe que te quero, né? — disse, a voz baixa, os quadris pressionando os meus, o calor entre suas coxas me fazendo endurecer. Ela sorriu, beijando meu ombro, a língua traçando a pele antes de se afastar com um olhar provocador.
À tarde, no deque, tomávamos sol. Safira deitou ao meu lado, o óleo brilhando na pele, e começou a massagear meu ombro, os dedos lentos, descendo pelo peito. — Seu corpo me deixa louca, Cauã — confessou, a voz tremendo, inclinando-se até os seios roçarem meu braço, o mamilo endurecido sob o biquíni. Ela mordeu o lábio, a mão hesitando antes de tocar meu abdômen, os olhos cheios de desejo. Júlia, do outro lado, pediu para eu passar bronzeado nela, e ao espalhar nas costas dela, minhas mãos desceram até a curva da bunda, sentindo-a arquear contra meu toque. — Você me mata, Cauã — gemeu baixo, virando o rosto, os lábios entreabertos, o olhar faminto.
As noites eram um teste. Durante um jantar no deque, com velas e vinho, Safira sentou tão perto que sua coxa pressionava a minha. Quando derrubou um guardanapo, a mão dela subiu pela minha perna, parando a centímetros do meu pau, os dedos traçando círculos na pele. — Não paro de imaginar você me tocando — sussurrou, os olhos brilhando, a respiração acelerada. Júlia, do outro lado, inclinou-se para me servir vinho, o decote da blusa revelando os seios, e sua mão roçou meu peito, demorando-se. — Quero você, Cauã, de um jeito que não explica — disse, a voz rouca, lambendo os lábios sem que as outras ouvissem.
O momento decisivo veio numa tarde abafada. Helena, voltando da cozinha com uma bandeja de drinks, parou ao ver a cena no deque. Eu estava sentado numa espreguiçadeira, Safira ajoelhada ao meu lado, aplicando protetor solar no meu peito. Suas mãos deslizavam lentas, descendo pelo abdômen, os dedos roçando a borda da sunga, e ela se inclinou, os lábios traçando meu pescoço, um gemido baixo escapando enquanto pressionava os seios contra meu braço. — Quero você demais, Cauã — sussurrou, o corpo tremendo, a respiração quente contra minha pele. Quando Júlia que deitada ao meu lado ouviu o que Safira disse, se levantou e, com um olhar predador, sentou-se no meu colo, de frente para mim, o biquíni azul quase transparente pelo suor.
Ela começou a se esfregar contra meu pau, os quadris ondulando, o calor da buceta molhada pulsando através do tecido fino, me fazendo gemer. — Você me deixa louca, Cauã — grunhiu, os olhos fixos nos meus, as mãos agarrando meus ombros. Não se contentando, ela puxou meu pau para fora da sunga, a mão apertando com firmeza, e afastou o biquíni de lado, guiando-me para dentro dela com um gemido alto. Eu a penetrei, sentindo-a apertar ao meu redor, quente e escorregadia, enquanto ela cavalgava com uma urgência desesperada, os seios balançando, os gemidos ecoando no deque. Safira, ao lado, beijava meu peito, as mãos traçando meu abdômen, gemendo baixo enquanto assistia, o desejo estampado no rosto.
Júlia acelerou, os quadris batendo contra os meus, o som molhado misturando-se aos gemidos dela. — Cauã, porra, vou gozar — gritou, o corpo tremendo, as unhas cravando em mim enquanto gozava, o orgasmo a fazendo se contorcer, apertando meu pau com força. A visão dela desmoronando, somada ao toque de Safira e à tensão acumulada, me levou ao limite. Gozei dentro dela, o prazer explodindo em ondas, meu corpo se rendendo enquanto ela continuava a se mover, prolongando o êxtase.
Nessa hora, Helena parou diante de nós, a bandeja ainda nas mãos, os olhos arregalados e o coração disparado. Ela largou a bandeja na mesa com um estrondo, o som cortando o silêncio.