Espiando da Janela

Um conto erótico de Terapeuta
Categoria: Grupal
Contém 1110 palavras
Data: 07/05/2025 13:16:12

O dia foi longo, quente e carregado de tensão. Depois da piscina, da carne e de algumas cervejas, o cansaço bateu. Ana sugeriu que subíssemos para tirar aquele sono depois do almoço, e eu concordei. A casa tem dois andares, e nosso quarto fica em cima, com uma janela que dá direto para a piscina.

Era para ser um descanso. Mas o clima entre nós dois já estava aceso demais desde a manhã.

Deitamos na cama, ainda com os corpos colando de calor, quando ouvi um estalo lá embaixo. Levantei e abri a janela devagar. Ana veio atrás, curiosa.

Lá estavam eles. Nossa janela tem um insulfilm escuro, impossível de ver de fora, mesmo com a luz do dia. O ângulo era perfeito e a sensação de espiar sem ser visto deixava tudo ainda mais excitante.

Rafael e Beatriz.

Na beira da piscina. Molhados. Colados. Ela sentada no colo dele, de frente, as pernas abertas em volta da cintura dele. Ele com as mãos na bunda dela, levantando e descendo com força. As costas de Beatriz se arqueavam, os cabelos molhados colavam nos ombros, a boca aberta em puro prazer.

E o som... o som era uma sinfonia.

A água batendo contra os corpos, os gemidos abafados, os estalos ritmados da penetração molhada. A cada investida, um respingo. A cada respingo, um novo arrepio.

Ana ficou muda ao meu lado, os olhos vidrados na cena. E eu, com a respiração já descompassada, me aproximei por trás dela, roçando meu corpo no dela.

— Eles não fazem ideia de que a gente está vendo isso tudo… — sussurrei.

Desci minha mão pela barriga de Ana, apertando-a contra mim.

— Fica ouvindo isso... essa sinfonia suja... cada estalo é uma batida que ela leva dentro... e olha como ela gosta...

Ana arfou. Eu senti seu corpo vibrar. Continuei, minha voz baixa, firme, quase hipnótica:

— Fica imaginando o pau dele entrando nela sem piedade... e ela deixando... implorando... olha a boca dela, Ana... olha a boca aberta, pedindo mais...

Ela ainda estava usando o biquíni vinho da piscina. Só puxei a lateral para o canto e passei a roçar a glande entre seus lábios molhados, enquanto a cena abaixo seguia cada vez mais intensa.

— Você gosta de ser observadora, é? Gosta de ver a sua amiga ser comida enquanto sente meu pau crescer em você?

Ela assentiu com a cabeça, arfando, os olhos colados na janela.

— Imagina se eles olhassem pra cima agora... e vissem a putinha aqui sendo comida de ladinho... — ela murmurou, a voz rouca de tesão. — Ainda sinto o gosto do teu pau na minha boca... e fico toda molhada só de lembrar.

Eu a virei, encostei na parede ao lado da janela e a penetrei devagar, com força. O corpo dela se entregou na hora. E mesmo dentro de Ana, meus olhos não desgrudaram do que acontecia lá embaixo.

Beatriz gemia alto agora. Seu rosto, completamente entregue ao prazer, era um convite ao pecado. Às vezes, era possível ouvir palavras desconexas saindo da boca dela, como "mais", "não para", "me enche"... Rafael a segurava com ambas as mãos e a fodia com voracidade. A pele dos dois brilhava. O som dos corpos molhados ecoava como uma música proibida.

De repente, eles mudaram de posição. Beatriz se apoiou de quatro na borda da piscina, os braços esticados sobre o azulejo, enquanto Rafael se posicionava atrás, segurando firme sua cintura. A bunda dela empinada, os respingos d’água escorrendo entre as coxas. Ele começou a metê-la com força, fazendo os estalos se tornarem ainda mais nítidos.

— Olha isso, Ana... ele abrindo ela todinha, segurando firme... ela se oferecendo como uma cadelinha molhada — murmurei no ouvido dela. — Imagina se fosse você ali... de quatro... na frente de todo mundo...

Ana gemeu alto, sem vergonha alguma.

— Eu adoraria... queria que vissem como eu sou sua... sua putinha que goza só de ver outra sendo usada... — ela empinava a bunda inconscientemente, querendo mais. — Imagina a Beatriz virando a cabeça e vendo a gente assim, eu cheia do seu pau... gemendo de frente pra ela...

— Ela ia gozar de novo, só de saber que você se excita vendo ela sendo fodida — provoquei. — Fica mais molhada só de imaginar?

— Muito mais... tá escorrendo por mim... você sente? Me fode mais forte... quero que eles ouçam a gente também...

Eu tapei sua boca com a mão, sem parar o ritmo. A penetração ficou mais intensa, meu corpo colado ao dela, os dois assistindo à cena lá embaixo como se fosse o nosso próprio filme pornô particular.

— Shhh... deixa ela gemer por nós. Você só sente... só goza... enquanto observa.

Beatriz agora gemia descontrolada, segurando nos azulejos da borda. Rafael a puxou um pouco mais para fora da água, deixando-a completamente de quatro, agora de costas para nossa janela. Era como se tivesse sido feito de propósito: tínhamos a visão perfeita dele entrando e saindo de dentro dela, o pau sumindo por completo e reaparecendo coberto de gozo e tesão. A cena era hipnótica, pornográfica, deliciosa.

— Tá lembrando de ontem, não tá? — provoquei, colando minha boca em seu ouvido. — Do jeito que você engolia meu pau enquanto o Rafael te arrebentava por trás... eu nunca vou esquecer aquela imagem.

Ela mordeu os lábios com força.

— Eu lembro... lembro do gosto de vocês dois misturado na minha boca... lembro de como ele me abriu toda, me fez gritar, e eu só queria mais... — ela sussurrou, com os olhos fixos na beira da piscina. — A sensação de estar cheia... completamente dominada por vocês...

— Você parecia feita pra aquilo. Pra nos servir. E mesmo assim, me olhando com aqueles olhos de entrega enquanto ele te possuía com força.

— Me senti viva. Suja. Tua. De vocês. E agora, vendo eles ali... parece que tudo se repete, só que como um espetáculo feito só pra nós.

— Um filme ao vivo. Um lembrete de como você foi perfeita ontem. Do jeito que gemia com o pau dele fundo em você e a minha boca narrando cada movimento.

Ela tremeu contra mim, ainda empinada, querendo mais. E eu, sussurrando, continuei alimentando suas lembranças, enquanto a cena real ali fora incendiava ainda mais nossos corpos.

E quando Beatriz gritou, gozada escancarada e suada, Ana tremeu contra mim, gemendo abafado contra a minha palma.

Eu a segurei firme, deslizei os dedos em sua nuca e murmurei:

— Você foi perfeita... minha observadora preferida.

Nos encostamos juntos à parede, recuperando o fôlego. Lá embaixo, o silêncio começava a retornar, mas o calor entre nós ainda queimava.

Caímos desfalecidos na cama, corpos ainda quentes, e tiramos um sono gostoso, embalados pelo prazer.

A tarde seguia quente.

E a noite... ainda estava por começar.

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