Desejos Proibidos - Capítulo 21 - Uma noite de vinhos

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Heterossexual
Contém 3309 palavras
Data: 06/05/2025 22:51:33

Capítulo 21 - Vinho e Verdades

O corredor do hotel estava gelado, o chão brilhando com as gotas dos nossos corpos molhados.

Eu, Grazi, Mari e Larissa subíamos em silêncio, nos secando levemente com toalhas, enquanto Lari usava um roupão, meio que tentando se esconder, mas eu via o maiô dela colado na pele, os cabelos molhados grudados no pescoço.

Meu coração batia rápido, não só pelo frio, mas pelo peso do que tava por vir. Eu não sabia o que iria acontecer, a gente tinha chamado ela pro nosso quarto, e agora ela tava aqui, com a gente, os olhos curiosos, mas com uma sombra de medo.

O cheiro de enxofre das piscinas ainda grudava na pele, misturado com o vapor que subia dos nossos corpos. Minha mente lembrava da gente no sítio, de Lari me chupando, mas eu não iria forçar nada, se as coisas tivessem que acontecer, teria que ser naturalmente, com o consentimento de todos.

Entramos no quarto, a porta fechando com um clique suave. Fui encher a banheira e joguei a toalha molhada na cadeira, tentando quebrar o silêncio.

— Quem topa um vinho? — perguntei, forçando um sorriso, pegando uma garrafa de tinto que tinha numa pequena adega no quarto. — Acho que a gente merece, né?

— Tô dentro, Biel — disse Grazi, retirando a toalha em volta do corpo e ficando somente com o biquíni. Ela logo colocou uma camiseta minha, que ficou larga, cobrindo só até as coxas.

— Eu também — disse Mari. — Lari, você curte vinho?

Larissa hesitou, ainda fechando cada vez mais seu roupão, os dedos apertando a faixa. Sorriu, meio tímida, e assentiu.

— Claro, Gabriel. Parece bom — disse, a voz baixa, mas com um brilho nos olhos.

Abri a garrafa, o som da rolha ecoando, e servi quatro taças, o líquido vermelho brilhando na luz suave. Entreguei uma pra cada, nossos dedos se roçando, o calor das taças contra a pele fria.

A gente ria conversando sobre banalidades, as novelas que passavam, as fofocas dos famosos, eu até tentava falar de futebol, mas as meninas me zoavam, dizendo que eu era péssimo em explicar o impedimento. O clima foi ficando mais leve, e eu indiquei a banheira.

— Que tal a gente relaxar ali? Tá quente, tá perfeito — falei, já entrando de sunga, sentindo o olhar delas em mim.

Entramos na banheira, todos ainda usando roupas de banho, a água quente abraçando a pele, o vapor subindo como uma cortina.

Grazi sentou do meu lado, a perna roçando a minha, Mari do outro, o cabelo molhado caindo nos ombros. Larissa ficou na frente, o roupão jogado na borda, o maiô preto marcando as curvas. Ela tomou um gole grande, os olhos meio perdidos, mas relaxando aos poucos.

— Esse hotel é foda, né? — comecei, tentando puxar papo. — As piscinas, o jantar… Parece que a gente tá num mundo à parte.

— Verdade — disse Grazi, rindo. — Lembra do garçom ontem? Derrubou a bandeja inteira, coitado.

— O cara tava tremendo — completou Mari, gargalhando. — Mas o pão de queijo tava tão bom que eu perdoo.

Larissa riu, o som suave, quase tímido, mas verdadeiro. Continuamos falando de coisas aleatórias: a viagem, os planos de faculdade, o futuro mestrado da Mari, o estágio que a Grazi queria.

Lari ouvia, às vezes comentava, se soltando mais na conversa, contando que pensava em fazer um curso de arte, talvez pintura, porque gostava de rabiscar desde pequena.

O vinho descia fácil, a garrafa esvaziando, e logo abri outra, já era a terceira, o calor subindo, o clima ficando mais solto.

Mari, com a taça na mão, olhou pra Larissa, o rosto sério de repente.

— Lari, cê tá bem? — perguntou, a voz suave, mas direta. — Tipo, de verdade. A gente tá aqui, sabe?

O silêncio caiu, pesado, só o som da água batendo na borda. Larissa baixou a taça, os olhos brilhando, e de repente começou a chorar, os ombros tremendo. Meu coração apertou, e Grazi esticou a mão, tocando o braço dela.

— Desculpa, eu… — Larissa começou, enxugando o rosto, mas a voz falhou. — É que tá tudo tão foda, sabe?

— Conta pra gente, Lari — falei, tentando soar calmo, mas o peito tava apertado. — A gente tá com você.

Ela tomou um gole grande, meio que para ganhar coragem para falar, a taça tremendo na mão, e começou a falar, a voz tremendo no começo, mas ganhando cada vez mais força.

Ela contou do Léo, do jeito que ele a manipulava, dos vídeos que ele gravava, sempre com um sorriso que a fazia sentir nojo.

— Uma vez, ele me fez gravar um vídeo — disse, a voz quase sumindo. — Era só eu, num canto escuro, e ele dizia o que eu tinha que fazer. Eu me sentia suja, Gabe. Mas apaguei antes que ele pegasse. Ele ficou louco, mas eu não deixei.

— Você é mais forte que ele, Lari — falei, o coração apertado, mas orgulhoso pra caralho.

Grazi apertou a mão dela, lágrimas nos olhos.

— Você não tá sozinha, nunca mais — disse, a voz firme.

Larissa continuou, falando do Ricardo, do medo que ele colocava nela, das ameaças veladas, do jeito que ele parecia saber tudo. Ela confessou que muitas vezes sim ela quis, ela queria, mas as coisas começou a sair do controle.

Contou sobre meus pais, da Sônia e da Nádia, de como ela já sabia do amor delas antes. Algo que me chocou quando ela começou a falar.

— Uma vez, em casa, eu voltei mais cedo da escola — disse, os olhos fixos na água. — Minha mãe achou que eu não tava, era pra eu chegar mais tarde em casa, e… eu vi as duas no quarto da minha mãe. A porta tava entreaberta, e eu espiei. Elas tavam se beijando, se tocando… Eu fiquei parada, sem saber o que sentir. Era amor, mas eu senti vergonha, sabe? Por elas, por mim.

— Isso é normal, Lari — disse Mari, com carinho. — Você estava confusa, mas o que elas têm é lindo.

Larissa assentiu, enxugando o rosto, e falou do meu aniversário, meses atrás.

— O Léo viu um story da festa e quis ir lá, Gabriel — disse, olhando pra mim. — Eu não queria. A gente estava num bar, estávamos bem, ele havia melhorado. Mas ele bebeu, ele já tava bêbado na verdade, ele insistiu, disse que ia ser “divertido”. Eu sabia que ia dar merda, mas fui. E depois, no apartamento de vocês, vendo vocês três… Eu senti um vazio, mas também um fogo. Queria ser parte daquilo, mas não do jeito que o Léo queria.

Ela parou, respirando fundo, e tomou outro gole. Falou da psicóloga, de como descobriu que era voyeur, que gostava de olhar, de se sentir dominada, mas que precisava de controle, de consentimento.

— No seu niver, Gabe, eu quis aquilo — confessou, os olhos brilhando. — Eu precisava sentir algo que fosse meu, não do Léo, não do Ricardo. Mas depois, na minha casa, me lembrando de vocês, eu me senti tão sozinha. Queria ser amada como vocês se amam.

O silêncio voltou, mas agora era mais leve.

O vinho estava fazendo efeito em todos, a terceira garrafa já quase acabando, e a gente riu, aliviados, como se o desabafo dela tivesse tirado um peso.

Grazi abraçou Larissa, Mari sorriu, e eu senti um calor no peito, uma mistura de carinho e orgulho dela ter se aberto.

— Você é foda, Lari — falei, levantando a taça. — Tô orgulhoso pra caralho de você.

— A gente te ama, Lari — completou Grazi, beijando a bochecha dela.

Ela riu, enxugando as lágrimas, e brindamos, o som das taças ecoando no quarto. O vapor subia, o cheiro de vinho e enxofre misturado, e por um segundo, parecia que o mundo lá fora não existia.

Mas aí, Mari, com aquele brilho safado nos olhos, largou a taça na borda e se virou pra mim.

— Desculpa, Lari, mas esse cara aqui só de sunga está me deixando louca — disse, rindo, e partiu pra cima de mim, a boca na minha, a língua quente, o gosto de vinho me envolvendo.

A mão de Mari ia direto para o meu pau, que essa altura já estava marcando a sunga. Eu ri, surpreso, mas deixei rolar, o tesão subindo. Grazi se juntou, beijando meu pescoço, as mãos dela e da Mari no meu peito, na minha coxa, elas brigavam pelo meu corpo, quando se encontravam no meu pau parecia uma disputa de quem iria ficar com ele primeiro.

O calor da banheira tava insuportável, mas era perfeito. Levantamos e fomos indo em direção a cama, se secando mais ou menos com a ajuda das toalhas que ainda estavam úmidas.

Larissa ficou na banheira, os olhos arregalados, mas com um sorriso tímido, a mão dela descendo devagar, se tocando, quase escondida pela água.

— Lari, vem com a gente — disse Mari, virando pra ela, o olhar faminto, mas carinhoso. — Só se quiser, tá?

Larissa hesitou, mordendo o lábio, mas o vinho e o clima a puxaram.

— Tá, eu… quero — murmurou, a voz tremendo, mas excitada.

Ela se aproximou, sentou em uma cadeira próxima a cama, o maiô ainda colado na pele.

Mari tirou minha sunga, o pau duro pulando e desceu, a boca quente envolvendo a cabeça, chupando devagar, os olhos fixos nos meus. Meu Deus, aquilo era intenso. Grazi riu, fazendo carinho em Mari, ajudando-a a tirar o biquini, enquanto lambia os seios dela, a língua circulando os mamilos.

Reparamos em Larissa que timidamente se tocava ainda por cima do maiô, enquanto Mari gemia, ainda chupando meu pau.

— Isso, Lari, tá gostando de olhar? — perguntou Mari, se masturbando, os olhos fixos na gente, o tesão explodindo.

— Tô… demais — gemeu Larissa, a voz abafada, o corpo tremendo.

Grazi gozou primeiro, enquanto eu beijava e enfiava meus dedos em sua buceta e puxava para minha boca para sentir o gosto de seu mel. Mari gozava em seguida se masturbando com os sons abafados pelo meu pau ainda em sua boca.

Logo em seguida eu gozei na boca dela, o prazer me cegando. Ouvimos Larissa gozar em seguida, um gemido tímido e abafado.

— Caralho, isso foi só o começo — disse Mari, rindo. — Vem pra cama, seus safados.

Caímos na cama, os cobertores já bagunçados, a luz do abajur jogando sombras. Mari montou em mim, a buceta quente roçando meu pau, enquanto Grazi beijava minha boca, os seios dela na minha cara. Eu chupava os bicos, sentindo ela gemer, enquanto Mari descia, a língua no meu pau, chupando com vontade. Olhei pra cadeira, Larissa ainda lá, a mão mexendo mais rápido, os olhos fixos na gente, o rosto vermelho.

Mari levantou de repente, os olhos brilhando, e foi pra cima de Larissa, puxando ela de volta pra banheira. Ouvi ela sussurrando com Larissa, as vozes abafadas pelos gemidos da Grazi. Vi as duas se beijando, a língua da Mari na boca da Lari, as mãos dela nos seios da Larissa, tirando o maiô dela. Meu pau pulsava, o tesão me cegando, mas eu sabia que era a hora.

— Grazi, cê lembra do que a Mari disse? — sussurrei, puxando ela pra mim. — A gente tá liberado.

Ela riu, os olhos famintos, e montou em mim, a buceta quente engolindo meu pau. Comecei lento, sentindo cada centímetro, mas logo ela pediu mais forte, as unhas cravando nas minhas costas.

Mudei de posição, coloquei ela de quatro, metendo fundo, segurando forte na cintura, o som dos nossos corpos ecoando. Ela gemia alto, o cabelo cacheado balançando, e eu apertava a cintura dela forte, pensando no quanto a amava, no quanto aquele momento era nosso.

Deitei ela, levantei as pernas e apoiei no meu ombro, meti mais, sentindo meu pau fundo, com uma mão no clitóris dela, que pulsava. Ela gozou, o corpo tremendo, e eu gozei dentro, o prazer me apagando por um segundo.

Quando abri os olhos, Mari tava trazendo Larissa pra cama, a Lari nua, os olhos brilhando, meio assustada, meio excitada. Mari olhou pra gente, um sorriso safado.

— Lari quer uma coisa especial — disse, pegando toalhas e camisetas na cadeira. — Ela quer ser nossa boneca, mas com carinho. Se alguém disser ‘Baunilha’, a gente para, tá?

— Tô dentro — falei, o coração disparado, olhando pra Larissa, que assentiu, mordendo o lábio.

— Eu também — disse Grazi, beijando a boca da Lari, as mãos nos seios dela.

Mari amarrou os pulsos da Larissa com uma toalha, improvisando, e prendeu as pernas com camisetas, deixando ela imobilizada, deitada na cama. Fomos os três ao mesmo tempo pra cima de Larissa, que gemia baixo, o corpo tremendo de tesão, os olhos pedindo mais.

Beijávamos sua boca, pescoço, queixo, seios, barriga, cada centímetro dela.

Mari desceu, chupando o clitóris dela, a língua dançando, enquanto Grazi beijava a boca da Lari, as línguas se misturando.

Eu me posicionei, Larissa era meu desejo há tempos, e agora, com o apoio das minhas namoradas, estava pronto.

A essa altura do jogo, meu pau duro novamente, mesmo após duas gozadas, meti nela, lento, sentindo ela apertar, o calor me envolvendo.

Mari continuava chupando o clitóris da Lari e subia pra chupar os seios, Grazi mordia o pescoço, e os gemidos dela enchiam o quarto.

— Isso, Lari, deixa a gente cuidar de você — sussurrou Mari, os dedos no clitóris dela, enquanto eu metia mais fundo.

Larissa gozou, o corpo arqueando, um grito tão alto que Mari pegou uma calcinha do biquíni e colocou na boca dela pra abafar.

Saí, gozando na barriga dela, o calor explodindo. Era minha terceira gozada em pouco tempo e ainda assim consegui descarregar uma boa quantidade de porra.

Grazi e Mari desceram, lambendo a barriga, beijando a boca da Lari, compartilhando meu gosto, as três rindo, os olhos brilhando.

Desamarramos Larissa, mas o tesão não parou. Ela ficou na cama, os olhos ainda famintos, e Mari olhou pra gente, rindo.

— Quem disse que acabou? — perguntou, puxando Larissa pra um beijo, as línguas dançando.

Eu me joguei em Mari, deitando ela na cama, metendo no papai e mamãe, o pau deslizando na buceta quente dela. Ela gemia alto, as unhas nas minhas costas, pedindo mais.

— Isso, amor, fode sua mulher — disse ela, rindo, os olhos brilhando.

Grazi se ajoelhou do lado, chupando a buceta da Larissa, que gemia, os olhos fixos em mim e na Mari, se masturbando enquanto assistia.

— Olha como ela tá linda, Gabe — disse Grazi, a língua ainda no clitóris da Lari.

Larissa diferente de Grazi e Mari não estava depilada, sua buceta estava com seus pelinhos loiros ralos, como se fizesse mais de 2 semanas que ela não se depilasse, quando comi ela eu nem havia reparado, mas agora ela me chamou atenção e deu água na boca.

Gozei novamente, nos seios da Mari, o prazer me levando, e ela riu, lambendo o próprio peito, me chamando de safado. Já quase não havia mais porra, era uma porra mais fraca e transparente.

Grazi fez Larissa gozar, a língua dançando no clitóris, e as duas se beijaram, compartilhando o momento, enquanto Larissa gemia, os olhos brilhando de tesão.

A gente riu, os corpos suados, cobertores no chão, o cheiro de sexo tomando o quarto. Larissa se aninhou entre a gente, ainda ofegante, e disse, com um sorriso:

— Caralho, vocês são demais. Tô me sentindo viva.

***

Enquanto isso, no quarto ao lado, Sônia e Nádia estavam deitadas, a luz suave do abajur iluminando o quarto. O cheiro de enxofre das piscinas entrava pela janela entreaberta, misturado com o silêncio da noite. Sônia, com o cabelo solto, olhou pra Nádia, que mexia no celular, rindo de um meme.

— Você acha que a Larissa está com eles agora? — perguntou Sônia, a voz baixa, mas com um tom curioso.

Nádia levantou os olhos, um sorriso malicioso no rosto.

— Com o Gabriel, a Grazi e a Mari? Certeza — disse, jogando o celular na cama. — Depois da piscina, duvido que não foram para o quarto. A Lari tava com aquele olhar, sabe? Meio assustada, meio querendo.

Sônia riu, deitando de lado, o rosto perto da irmã.

— Lari está se encontrando, né? Eles cuidam dela, isso é bom — disse, a voz suave, mas com um brilho nos olhos. — Mas, caralho, Nádia, pensar neles lá, tão livres, tão… intensos. Tá me deixando acesa. Mesmo sendo nossos filhos...

Nádia mordeu o lábio, sentindo o calor subir.

— Sônia, cê tá me provocando — murmurou, rindo, mas já puxava a irmã pra um beijo, as línguas se encontrando, urgentes.

As duas caíram na cama, os cobertores escorregando. Sônia tirou a camisola da Nádia, lambendo os seios dela, os bicos endurecendo sob a língua.

— Tô imaginando eles, Nádia — sussurrou Sônia, entre chupadas. — O Gabriel com as três, a Larissa olhando, gemendo…

Nádia gemia baixo, a mão descendo, acariciando a buceta da Sônia, os dedos dançando.

— Para, sua safada, cê sabe que falar putaria me deixa louca — disse, rindo, mas já empurrava a cabeça da Sônia pra baixo.

Sônia desceu, chupando o clitóris da Nádia, a língua circulando, os gemidos enchendo o quarto. Nádia retribuiu, virando o corpo, as duas em um 69, as línguas explorando, os dedos entrando e saindo, o prazer subindo.

— Isso, mana, chupa gostoso — gemeu Nádia, as unhas cravando nas coxas da Sônia.

As duas gozaram juntas, os corpos tremendo, as mãos entrelaçadas, o amor delas explodindo. Ficaram ofegantes, rindo, os rostos colados, quando Jorge, que tava no canto do quarto, mexendo no celular, levantou a cabeça, assustado.

— Meu Deus, vocês não param — disse, rindo, mas o volume na bermuda mostrava o tesão. — Esqueceram de mim, né?

Sônia e Nádia riram, ainda ofegantes, e olharam pra ele, os olhos brilhando.

— Desculpa, amor — disse Nádia, com um sorriso safado. — Vem cá, isso é seu prêmio por ser tão compreensivo.

Sônia riu, puxando Jorge pra cama.

— Você aguentou a gente esse tempo todo, merece — disse, já tirando a bermuda dele, o pau duro pulando.

Sônia e Nádia se ajoelharam, chupando juntas, as línguas dançando, uma na cabeça, outra no saco. Jorge gemia, as mãos nos cabelos delas, o tesão explodindo.

— Caralho, vocês são perfeitas — murmurou, a voz tremendo.

Sônia chupava mais fundo, enquanto Nádia lambia as bolas, os olhos fixos no rosto dele. Depois trocaram, Nádia engolindo o pau, Sônia beijando a base, as mãos nos seios uma da outra. Jorge gozou na boca das duas, o gemido ecoando, e elas se beijaram, rindo, os olhos brilhando. Caíram na cama, abraçados, o amor deles maior que qualquer tabu.

— Vocês me matam — disse Jorge, rindo, puxando as duas para um abraço.

— E você ama — respondeu Sônia, beijando o pescoço dele.

***

No nosso quarto Larissa chorava leve, mas era um choro de alegria, de liberação ela caiu nos nossos braços, rindo, chorando, o rosto vermelho.

A gente se abraçou, os cobertores nos cobrindo, o quarto quente, o vapor da banheira ainda subindo.

Larissa enxugou as lágrimas, o sorriso mais verdadeiro que eu já vi.

— Isso foi… o melhor sexo da minha vida — disse, a voz tremendo, mas feliz. — Vocês me deixaram assistir, me dominaram, mas com tanto carinho. Eu me senti amada, sabe? Obrigada.

— Você é foda, Lari — falei, beijando a testa dela. — A gente está com você, sempre, somos sua família.

— Sempre — completou Grazi, abraçando ela, as lágrimas dela caindo no ombro da Lari.

— Vocês são minha família — disse Mari, puxando todo mundo pra um abraço, rindo.

Ficamos ali, rindo, falando besteira, o vinho esquecido na borda da banheira. O cheiro de sexo pairava, a luz do abajur suavizando tudo. Por um momento, quis que o mundo acabasse ali, com a gente feliz, sem pensar no Ricardo, no Léo, nas ameaças, no notebook que ainda me dava pesadelos. Era uma bolha, perfeita, quente, nossa.

Mas aí, vi meu celular piscando na mesinha. Uma ligação perdida, número desconhecido. Meu coração apertou, mas empurrei o medo e o celular pra longe. Resolvi ignorar.

Não agora. Não era hora para dor de cabeça.

Agora era só a gente, o amor, o tesão, a família que a gente tava construindo. O que quer que viesse, a gente ia enfrentar juntos.

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