Pecadoras parte 5

Da série Pecadoras
Um conto erótico de Contos do senhor D
Categoria: Grupal
Contém 1077 palavras
Data: 28/05/2025 13:34:23

Primeiro quero agradecer a todos o leitores, são mais de 2 mil leituras em cada conto, espero que esteja gostando muito, não esqueça de deixar um comentário ou jma avaliação, assim vou saber se gostam do gênero.

Após a última loucura as meninas seguiram a semana e marcaram seu próximo encontro na casa de Célia.

— Olha só... que produção é essa, hein? — brincou Célia, servindo café.

Marta usava uma saia justa, salto baixo e um batom vermelho que chamava atenção até no reflexo da xícara. Joana, sempre mais contida, aparecera com uma blusa leve demais para o clima, cabelos soltos e um brilho nos olhos que não se via há muito tempo.

— Ah, é só uma vontade de mudar um pouco... — respondeu Marta, com um risinho.

— Mudar? — Tina arqueou a sobrancelha. — É... vocês duas tão diferentes. Até o cheiro mudou.

Joana riu, nervosa, desviando o olhar para o corredor da casa.

Célia não deu muita importância no começo. Achou apenas que as amigas estavam se cuidando mais. Afinal, depois de tantos anos de rotina, era bom ver as outras despertando para si mesmas.

— Bruno tá em casa? — perguntou Marta, casual.

— Tá no quarto. Acho que tomando banho.

A conversa seguiu. Riram, tomaram café. Mas Joana estava inquieta, levantava-se com frequência. Num desses momentos, disse que ia ao banheiro.

Célia aproveitou para pegar mais açúcar no armário do corredor, perto da porta do banheiro. Quando passou, ouviu algo. Um estalo abafado. Depois um sussurro. Gemidos. Parou.

Levantou a mão para bater na porta — um gesto instintivo — mas a fresta mal fechada permitia um vislumbre.

Joana estava ali. Encostada na parede. Saia erguida. Bruno ajoelhado entre suas pernas, segurando-a pela cintura. Ela mordia os lábios, cabeça jogada pra trás.

Célia sentiu o coração disparar. O mundo pareceu congelar.

Ela recuou, sem fazer barulho. Entrou na cozinha com passos apressados, o rosto pálido.

— Tá tudo bem? — perguntou Tina.

Célia sorriu com esforço, deixando a colher cair no balcão.

— Só lembrei de uma coisa...

Mas por dentro, o mundo de Célia estava virando do avesso.

Célia sentou na mesa com o coração em disparada, tentando manter a expressão neutra. Seus olhos fixaram-se em Joana, que havia acabado de retornar do banheiro. O cabelo levemente bagunçado, a respiração ainda irregular — como se tivesse corrido.

Joana evitava encará-la. Sentou-se novamente, ajeitando a saia como quem tenta esconder alguma culpa.

— Tudo certo, amiga? — perguntou Marta, sorrindo, sem notar a tensão no ar.

— Tudo sim... — respondeu Célia, sentando-se de volta, as mãos trêmulas no colo.

O clima mudou, mas de forma sutil. Marta, distraída com sua própria empolgação, não percebeu. Tina, no entanto, lançou um olhar de lado para Célia, como se pressentisse algo.

Joana, agora quieta, olhava para a xícara como se procurasse um refúgio.

Célia mal falou durante o restante do café. Só observava. Cada gesto, cada troca de olhares, cada suspiro abafado. Havia algo se formando ali, debaixo da superfície. Algo que ela nunca tinha imaginado.

Quando elas finalmente se despediram, com abraços e risos um pouco forçados, Célia trancou a porta. Respirou fundo. Caminhou até o corredor.

Ela ficou inquieta por um tempo, Bruno saiu do seu quarto descendo a sala.

O rosto de Célia fica pálido ao ver o filho.

- Oi mãe elas já foram embora? O que a senhora tem? Está pálida.

- Não foi nada, eu sentir um arrepio, acho que foi tanto de ficar de cabeça baixa orando.

Ela saiu em direção ao banheiro, ao chegar lá estava tudo em seu lugar, ela ficou analisando e viu uma gosma branca no chão.

Célia se abaixou lentamente, com os olhos fixos naquela marca. Passou o dedo devagar sem sentir nenhum nojo daquilo. Levou o dedo à ponta do seu nariz querendo sentir o cheiro e passou em seus lábios.

O gosto não deixava dúvidas.

Ela encostou as costas na parede fria. Fechou os olhos.

O que sentia não era apenas surpresa. Nem só raiva. Era outra coisa. Um calor estranho que começava no ventre e subia pelo peito. Mistura de nojo e desejo. De medo e curiosidade.

Ela ficou ali, por alguns segundos, em silêncio. Sozinha. Esfregou novamente os dedos entre eles. Pensando em Joana. Pensando em Bruno.

E em si mesma.

A imagem não saía da cabeça de Célia.

A sala estava em silêncio, a casa vazia, mas dentro dela o caos era constante. Por mais que tentasse ocupar-se com tarefas simples — lavar a louça, organizar os armários, passar roupa —, sempre voltava para aquele momento no banheiro. O vestido de Joana levantado, as pernas tremendo, a boca entreaberta. Bruno agachado, devorando-a como um animal faminto, os sons abafados que escapavam daquele banheiro.

Célia se pegava parada, em frente à pia, com a água escorrendo pelas mãos, olhos fixos no nada. As imagens vinham como flashs: a língua dele, os dedos firmes, Joana agarrando a cabeça de Bruno e segurando o gemido para não gritar. O calor subia pelas pernas de Célia, e ela sentia-se fraca, como se estivesse pecando só por lembrar.

Mas não era só Bruno que lhe causava aquilo. Não. Era Joana também. O jeito como ela se entregava, como o corpo dela parecia pedir mais. O prazer estampado no rosto. O som da respiração presa na garganta. Aquilo a deixava sem chão.

Uma tarde, com a casa completamente vazia, Célia não resistiu.

Deitou-se no sofá. Subiu devagar o vestido que usava, sentindo o tecido roçar na pele. De olhos fechados, reviveu cada detalhe. Imaginou Bruno agachado diante dela, suas mãos segurando suas coxas. Mas quando a excitação aumentou, algo mudou: em sua mente, o rosto de Bruno desapareceu. Era Joana agora. Joana de joelhos, lambendo devagar, com aquele olhar cúmplice e faminto.

A mão de Célia deslizou entre as pernas, os dedos encontrando o calor escondido. Gemeu baixo, mordendo os lábios. Sentiu-se suja, mas não parou. Ao contrário. Imaginou Joana deitada com ela no sofá. As mãos da amiga passeando por seu corpo, os seios se encostando, as bocas se encontrando.

A respiração de Célia se tornou irregular. Sentiu o gozo subir como uma onda quente, profunda, impossível de conter. E quando veio, estremeceu inteira, com o nome de Joana preso nos lábios e uma lágrima no canto do olho.

Após o orgasmo, ficou deitada ali por um tempo, com os dedos úmidos ainda entre as pernas, o peito subindo e descendo.

“Que diabos está acontecendo comigo?”

Continua.

Senhor D.

Quer falar sobre as suas aventuras, estou aqui para ler e comentar a sua história.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Senhor D a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de foxxy

❤Qual­­quer mulher aqui pode ser despida e vista sem rou­pas) Por favor, ava­­lie ➤ Ilink.im/nudos

0 0