Com um movimento surpreendente e fluido, Johnny se afastou somente o suficiente para reajustar o ângulo, seus olhos fixos nos meus com uma intensidade avassaladora. Então, com uma força decidida, ele agarrou uma das minhas pernas, erguendo-a do chão com facilidade e apoiando-a firmemente na árvore. A nova posição, inesperada e audaciosa, abriu meu corpo de uma forma que me deixou completamente vulnerável, a pele esticada e exposta, uma sensação de intimidade crua e assustadora.
Ele não hesitou; aproveitou sem demora a exposição renovada, investindo novamente com uma força e profundidade que me fez ofegar ruidosamente, o ar gelado da floresta preenchendo meus pulmões em um suspiro descontrolado. Minha língua, por um reflexo automático, umedeceu meus lábios secos, um gesto inconsciente enquanto meu corpo respondia imediatamente, reacendendo-se com uma onda de calor e excitação diante da intensidade repentina.
O predador começou a variar o ritmo de uma maneira enlouquecedora, uma tortura prazerosa. Tirava sua piroca quase por completo, deixando somente a ponta roçar a entrada, criando uma tensão quase insuportável, somente para enfiá-la de volta com uma pancada seca e ressonante. O som da nossa pele colidindo ricocheteava na quietude do bosque misterioso, uma cadência torturante de entrada e saída que me levava à beira da loucura.
Então, mudando a pegada, ele agarrou minha cintura com ambas as mãos, os dedos se enterrando levemente na minha pele, me puxando com força contra si até não restar espaço entre nossos corpos. Começou a me foder com uma velocidade vertiginosa, implacável. Cada impulsão era um golpe profundo e penetrante que parecia não somente atingir o fundo da minha pélvis, mas a própria essência da minha alma. Gemi ininterruptamente, os sons misturados de puro êxtase, dor e desespero escapando da minha boca sem qualquer controle, um lamento selvagem. Minhas tetas balançavam violentamente a cada estocada furiosa, as pontas sensíveis ainda latejando dolorosamente da manipulação anterior, a dor e o prazer se misturando em uma sinfonia agridoce no meu corpo.
De repente, ele quebrou o ritmo furioso da investida, uma pausa chocante após a velocidade frenética. Mas manteve sua ereção profundamente aninhada dentro de mim, a sensação pesada e plena de estar completamente preenchido era esmagadora. Ele a deixou descansar ali por alguns longos segundos, o peso reconfortante e sufocante ao mesmo tempo. Enquanto isso, seus dedos retomavam a tortura prazerosa dos meus mamilos inchados. Começou a fazer movimentos circulares lentos e deliberados, aumentando a pressão gradualmente. A sensação da fricção contra as pontas doloridas, combinada com a imobilidade profunda dentro de mim, me levava inexoravelmente à beira do colapso, meu corpo tremendo com a sobrecarga sensorial.
Fiquei perplexo quando o Lobo Mau puxou meus braços para trás com uma força surpreendente. Seu aperto foi instantâneo e decisivo, travando meus pulsos juntos numa pegada firme e implacável atrás das minhas costas, que me deixou instantaneamente ainda mais à mercê dele. Senti o calor de suas mãos e a pressão exata em pontos que garantiam que eu ficasse imóvel, completamente incapaz de oferecer qualquer resistência física significativa ou de usar minhas mãos para me proteger ou me agarrar a ele.
A privação súbita e total de movimento intensificou cada sensação que já me percorria. Não havia para onde fugir ou como me apoiar, somente a realidade crua de estar completamente contido. E ele, percebendo minha total vulnerabilidade, retornou ao ataque sem hesitação. Senti o impacto de seu corpo contra o meu enquanto ele desferia estocadas fortes e rápidas, golpes rítmicos que pareciam vibrar por mim, impingindo uma cascata frenética de sensações avassaladoras — calor, pressão, um alongamento delicioso que beirava a dor, tudo se misturando numa onda crescente de prazer incontrolável.
Meus olhos reviraram descontroladamente no fundo da minha cabeça. O mundo exterior se tornou irrelevante, substituído por uma escuridão pontilhada por flashes internos, enquanto o prazer alcançava picos tão agudos que o limite com a dor se desfez novamente. Era uma agonia maravilhosa, uma tortura prazerosa à qual eu me entregava de bom grado.
Ele também gemia alto agora, cada investida arrancando de seus lábios um som gutural, profundo e rouco, que ecoava seu próprio abandono àquele momento. Era um som primal que me excitava ainda mais, ciente de que meu estado o levava àquela intensidade. Então, num movimento fluido, ele puxou meu corpo para trás, inclinando nossas cabeças juntas num ângulo que facilitou o contato, e selou meus lábios com um beijo voraz. Sua boca tomou a minha com uma urgência molhada e faminta, roubando meu fôlego num contato que era, ao mesmo tempo, dominante e desesperado. Senti o gosto dele, o calor de sua respiração se misturando à minha, meu corpo tremendo sob o impacto do beijo e das estocadas incessantes.
Em seguida, sem em momento algum soltar meus braços travados, a pressão em meus pulsos continuou, mas senti sua outra mão se mover. Seus dedos quentes e firmes envolveram meu pescoço, apertando-o. Não foi com força para machucar, não uma ameaça de violência, mas a pressão exata, calculada para restringir somente o suficiente, para roubar meu ar. Ele começou a me asfixiar lentamente, o que, naquela situação, era incrivelmente excitante. E enquanto fazia isso, continuou a me foder, mas o ritmo mudou. Tornou-se mais lento, deliberado, cada golpe incrivelmente profundo e poderosamente preenchedor, focado em atingir o mais fundo possível, prolongando a sensação enquanto o ar rareava.
Minha visão começou a embaçar nas bordas, escurecendo, o mundo se reduzindo a um túnel onde somente as sensações mais cruas existiam: a sensação de seu corpo pesado e quente contra o meu, a pressão incessante em minha garganta que me impedia de respirar plenamente, a penetração implacável que continuava a me preencher e a me desgastar de prazer. A tontura se misturava à excitação, à vulnerabilidade extrema.
Foi então que ele falou, sua voz baixa e rouca, um sussurro carregado de uma intenção sombria e eletrizante, sua respiração quente contra meus lábios, onde ainda permanecia o gosto do nosso beijo. “Quero matá-lo assim, Tiago”, ele sussurrou, a confissão arrepiando minha pele e intensificando a sensação. “Foder o seu cuzão até você perder a consciência”. Suas palavras foram como um golpe final, a validação perfeita daquela mistura perigosa de poder e entrega.
Subitamente, a pressão em meu pescoço diminuiu, permitindo-me sugar o ar desesperadamente, um fôlego engasgado que rasgou minha garganta. E então, com um urro primal que dissipou a atmosfera silenciosa da floresta ao nosso redor, ecoando entre as árvores, senti uma nova onda de calor explodir dentro de mim, mais forte e profunda do que qualquer uma anterior. Foi o momento da rendição mútua, o líquido quente e pesado da sua própria liberação jorrando profunda e completamente em minhas entranhas, enchendo-me por dentro enquanto meu próprio corpo tremia violentamente com a onda de prazer que me consumia.