A Cega

Um conto erótico de feminive
Categoria: Heterossexual
Contém 2278 palavras
Data: 27/04/2025 15:16:49

Sou cega de nascença. Nunca vi uma borboleta, uma árvore ou o rosto de alguém. Sei que isso desperta curiosidade — e eu entendo, porque ouço cada coisa absurda que vocês falam sobre a vida de uma pessoa cega que, sinceramente, me faz rir até chorar. Pra mim, minha vida é normal. Nunca conheci outra realidade, então aprendi a ser feliz do meu jeito.

Fazia um tempo que eu não ficava com ninguém, sabe? Tava meio na seca. Aí uma amiga resolveu me apresentar uns caras. Um deles era super gente boa… e lindo. Como eu sei que ele era bonito? Ué, minhas amigas contaram! E, olha, minha ideia de beleza é outra. Pra mim, o que importa é um cheiro gostoso, uma pele boa de tocar, uma barba bem feita… essas coisas.

Elas ficaram enchendo o saco do coitado com mil recomendações sobre mim. “Não faz isso, não deixa ela sozinha, cuidado com aquilo” — como se eu fosse uma boneca de porcelana prestes a me perder no mundo. Acho que ele quase desistiu. Quase. Mas, graças a Deus, não desistiu.

Na hora certinha ele apareceu. Eu tinha combinado de fazer um jantar pra ele, e o cheiro dele chegou antes — atravessou a porta e veio me encontrar primeiro. Quente, amadeirado… já comecei a me derreter de ansiedade. Abri a porta e senti a presença dele preenchendo o batente, parado ali em cima do carpete do corredor.

— Oi, tudo bem? Entra — falei, tentando soar casual, mas meu coração tava batendo forte.

Ele entrou sorrindo, me deu um abraço apertado, daquele que já diz muita coisa, e um beijo no rosto, meio demorado. Invasivo o safadinho… ponto pra ele.

— Tudo sim, e você? — respondeu. — Trouxe vinho. Posso colocar na geladeira?

— Pode, claro. Se quiser, pode acender a luz, tá? Eu não preciso, então nem sei se as lâmpadas ainda funcionam.

— Relaxa, as meninas me passaram uma cartilha completa de como me comportar aqui — disse, rindo.

— Ai, elas são demais mesmo… Mas não tem segredo. Só não deixa as coisas fora do lugar — como em qualquer casa, né?

Nunca fui lá uma cozinheira de mão cheia. Sempre me virei no básico, e a parte estética dos pratos… bom, beleza nunca foi meu ponto forte na cozinha. Sou cega, né? Não tenho como saber se a comida tá bonita, só se tá cheirosa e gostosa. Fiz um macarrão à bolonhesa — infalível — e a gente jantou junto. E claro, fiz questão de soltar todas as piadinhas de cego que eu conheço. Adoro o clima quando cara fica sem saber se ri ou pede desculpa.

Depois veio a sobremesa, ele lavou a louça — bonitinho ele, tentando acertar onde vai cada coisa — e ficou ali na cozinha comigo, ouvindo atentamente enquanto eu ia dizendo: “Esse vai aqui, esse ali, cuidado com a gaveta.” E ele me ouvindo como se fosse um podcast hipnotizante. Típico. Sempre tem aquele olhar encantado, do tipo “meu Deus, ela faz tudo sozinha”. É meio chato. Mas tudo bem, eu já tô acostumada a impressionar sem nem querer.

Depois do último prato lavado, ele ficou em silêncio por uns segundos, aí veio com uma voz mais baixa, quase preguiçosa:

— Você sempre morou sozinha?

A intenção escorregando por baixo da pergunta, quase imperceptível. Quase.

— Sempre. Desde que saí da casa dos meus pais… Por quê? Quer vir morar comigo?

— Ué, por que não? A gente pode fazer um test drive. Ver se dá certo…

— Test drive? — repeti, levantando uma sobrancelha. — Isso inclui o quê, exatamente?

— Ah, nada demais… preciso saber se você ronca, se tem mau hálito…

— Hmm… mas espera. Você tá falando de dividir o apê… ou a cama?

Ele riu, com aquele ar de quem já tinha perdido o rumo da conversa há minutos.

— Com o preço das coisas hoje em dia… um quarto só seria uma baita economia.

— Olha só… tô começando a achar que você tá querendo se aproveitar da ceguinha…

— Só um pouquinho talvez — ele disse, se aproximando mais um passo. O cheiro dele de novo, mais perto. — Mas é por uma boa causa.

— Ahn é?

Quando alguém te beija do nada, sem nenhum som antes, só aquele silêncio denso e uma presença quente se aproximando… é sempre um susto. De repente ele tava ali, a respiração dele roçando meu rosto, e a boca veio certeira na minha. Sorri no meio do beijo, precisei me concentrar pra não perder o equilíbrio. A boca dele era macia, molhada no ponto certo, e tinha um gosto delicioso — com um fundo de bolonhesa, o que me arrancou uma risada por dentro.

Ele era do tipo que te prende com o corpo. Foi me puxando devagar, o peito encostando no meu, os braços me cercando até eu estar totalmente encaixada nele, pressionada contra a pia. A língua quente explorava minha boca com firmeza, e o toque dele ia descendo, procurando com as mãos as partes mais macias do meu corpo. Quando ele apertou minha bunda com vontade, precisei frear um pouco.

— Querido… vai com calma. Eu nunca vi um pau antes, tá?

— Como assim? Você é virgem?

— Não, amor. Eu disse que nunca vi um pau. Você esqueceu? Eu sou cega.

Ele riu alto, daquele jeito gostoso, que faz o peito vibrar. Eu senti o corpo dele se sacudir contra o meu e aproveitei pra pegar na mão dele, quente e grande, e levei até o quarto.

Lá, em pé mesmo, enrosquei minha perna na cintura dele, sentindo o calor subir entre a gente. Beijei seu pescoço, roçando minha coxa contra a dele, sentindo os pelos e a firmeza do músculo. As roupas foram sumindo aos poucos, uma peça de cada vez, cada toque despertando meu corpo inteiro.Caímos na cama juntos, grudados, numa entrega profunda. O corpo dele era firme, denso, cheio de músculos que me esmagavam com força boa. Os pelos no peito roçavam na minha pele sensível, e ele me segurava como se não quisesse que eu escapasse — e eu também não queria.

Ele desceu a boca devagar, explorando meu corpo como se estivesse aprendendo cada pedaço com a língua. Quando chegou no meu peito, soltou um suspiro quente que arrepiou minha pele inteira. Primeiro, roçou os lábios ali, sem pressa, só o calor da respiração dele me provocando.

A língua começou a circular devagar em volta do mamilo, molhada, firme, criando aquele contraste delicioso com o ar mais frio da noite. Quando ele finalmente chupou, com a boca toda, senti meu corpo inteiro reagir — um arrepio subindo da base da coluna até a nuca.

Ele alternava entre sugar e lamber, deixando tudo latejando, e as mãos apertavam minha cintura como se quisessem marcar território. A cada chupada mais intensa, eu deixava escapar um gemido, baixo, rouco, e ele sorria contra minha pele, como se estivesse se divertindo com o efeito que causava.

— Que moço safado… Espera, a luz tá acesa?

— Você disse que eu não faz diferença!

— Safado, você quer me ver, não é?

Ele nem me respondeu.

Ele foi descendo com a boca, lambendo meu corpo como se tivesse sede de mim. A barba dele raspava na minha pele quente, me fazendo arrepiar inteira. Cada beijo deixava um rastro úmido e provocante, e quando ele chegou na barriga, parou. Beijou ali com força, enfiou o nariz, respirou fundo como se quisesse decorar meu cheiro. E desceu mais.

Abriu minhas pernas com as mãos grandes, me espalhou sem cerimônia, e me sentiu molhada já — completamente pronta pra ele. Passou a língua devagar entre os meus lábios, de baixo até o clitóris, num primeiro contato que me fez soltar um gemido rouco, sem controle. A boca dele colou na minha boceta como se tivesse fome.

Ele me chupava com vontade, língua firme, molhada, entrando entre os lábios, sugando meu grelinho como se quisesse tirar meu juízo dali. Fazia movimentos circulares, depois lambia reto, depois sugava de novo — sem pausa, sem piedade. Eu só conseguia me contorcer e gemer, cada vez mais alto, sentindo os dedos dele me abrirem mais, me exporem toda pra ele explorar.

Ele gemia junto, como se estivesse comendo a boceta mais gostosa do mundo. Falava palavrão entre uma lambida e outra, coisa baixa no meio dos gemidos, como se estivesse drogado de tesão. Quando ele enfiou a língua em mim e mexeu a cabeça com força, como se quisesse me foder com a boca, eu quase gozei ali mesmo, no meio daquela cena suja e deliciosa.

— Que bocetinha molhada da porra… — ele murmurou, e continuou chupando com mais gana ainda.

Eu já tava entregue e quase gozando, mole, derretida na boca dele, mas ainda com aquele fogo preso na garganta, querendo mais. Agarrei o cabelo dele com força, puxei, e falei no ouvido, com a voz rouca de tesão:

— Sobe aqui… quero tua boca e teu pau ao mesmo tempo.

Ele soltou um gemido baixo, quase um rosnado, e se levantou. Me reposicionei na cama, deitei de lado, as pernas abertas, o corpo tremendo ainda. Senti ele subindo, se posicionando por cima, e antes que viesse com alguma hesitação, segurei o quadril dele com força.

— Relaxa… eu não preciso ver porra nenhuma pra saber o que fazer com isso.

A cabeça dele roçou meus lábios, pesada, quente, com aquele cheiro de pau duro e suado que me deixava ainda mais molhada. Abri a boca e deixei a língua sair primeiro, tateando, sentindo a textura da pele, as veias pulsando. Quando encaixei ele entre os lábios e comecei a chupar devagar, senti o corpo inteiro dele estremecer por cima de mim.

Ele voltou pra minha boceta com mais gana ainda, me chupando como se eu fosse a única coisa que importava no mundo. O peso do corpo dele em cima, a sensação da barriga dele encostando nas minhas costas, os gemidos abafados contra minha buceta enquanto eu engolia o pau dele com vontade… tudo aquilo me deixava transtornada.

Eu sentia o gosto dele na língua e os pelos raspando na minha bochecha, o cheiro forte do pau molhado, o som da boca dele chupando meu clitóris molhado, tudo ao mesmo tempo. Era bruto, quente, confuso e delicioso. Ele me segurava pelos quadris, abrindo ainda mais minhas pernas, me lambendo fundo, me fodendo com a língua enquanto eu sugava cada centímetro dele, sentindo a glande latejar na minha boca.

— Caralho… — ele sussurrou contra minha pele, gemendo. — Tu chupa muito gostoso…

Soltei o pau da boca só pra responder, com a voz suja de saliva e gozo:

— Obrigada, mas você não viu nada ainda!

E enfiei ele de novo até a garganta, com a mão firme no rabo dele, puxando com força.

Ele se afastou da minha boceta ofegante, com a respiração pesada, o pau latejando, ainda lambendo meus líquidos como se não quisesse parar nunca. Subiu de novo pelo meu corpo e me mordeu de leve no ombro, a voz rouca, urgente:

— Vira de quatro pra mim… preciso te meter agora.

Só de ouvir isso meu corpo já respondeu. Rolei na cama com pressa, empinei, apoiei os braços no colchão, a bunda arrebitada pra ele, totalmente aberta, pulsando de vontade. Senti as mãos dele nas minhas coxas, firmes, abrindo espaço, explorando. A cabeça do pau roçou minha entrada, molhada, latejante, e eu empurrei de leve pra trás, querendo sentir tudo.

— Mete… mete fundo. Forte. Eu quero sentir você inteiro.

Ele obedeceu. Me invadiu de uma vez, sem dó, até o fim. Um estalo surdo, um gemido meu engolido no travesseiro. Eu era barulhenta, não conseguia esconder nada — cada enfiada arrancava de mim um gemido escancarado, alto, sujo.

— Isso… isso, caralho… mais fundo… mete mais forte! — eu pedia, repetia, sem parar, a cada estocada.

Ele segurava minha cintura com força, me puxando contra ele, fazendo o som das pelves se chocando ecoar no quarto. O pau dele entrava e saía com força, estalos molhados, fodendo com vontade, com ódio bom, como se quisesse quebrar alguma coisa dentro de mim. E eu queria mesmo — que ele me arrombasse de prazer, que não deixasse espaço pra pensar em mais nada.

— Isso, porra… mais… mais… mais fundo! Me fode, me fode forte, não para… — a voz falhava no meio dos gemidos, o corpo inteiro suando, tremendo.

Ele se inclinou, mordeu minha nuca, e metia com ainda mais raiva. O corpo dele me esmagando, a respiração descontrolada, os gemidos dele crescendo junto com os meus. Me sentia preenchida até a alma, a cada estocada mais fundo, mais suja, mais perto do limite.

— Vou gozar… — ele gemeu no meu ouvido.

— Goza comigo… goza dentro… eu tô quase… mete mais, vai, me enche…!

E foi ali. No meio daquela sequência bruta de estocadas, eu desabei, gozei gritando, tremendo inteira, me desfazendo ao redor do pau dele. E ele veio junto, gemendo rouco, metendo até o fim, se enterrando em mim enquanto gozada dele me preenchia quente, pulsando.

A gente caiu junto na cama, ofegando, grudados, suados, fodidos… e completamente saciados. O quarto ainda cheirava a gozo, pele quente e respiração misturada. Ficamos em silêncio por uns segundos, só o som dos nossos peitos subindo e descendo rápido.

— Você deixou a luz do quarto acesa? — perguntei, ainda com a boca encostada no ombro dele.

— Deixei, por quê?

Fiz uma careta, meio rindo, meio me escondendo nele.

— Que vergonha…

🔥 Ficou com vontade de mais? To molhadinha e quer mais disso? Isso aqui é só o começo… 🔥

Se esse conto te arrepiou, no feminivefanfics.com.br tem muito mais pra te fazer perder o fôlego. Histórias intensas, proibidas, do tipo que a gente lê escondido — ou com uma mão só. 😏💦

🖤 Quero saber de você: o que te pegou mais nessa leitura? Tem alguma tara maluca aí? Conta pra mim nos comentários. Vai que ela vira conto… 👀✨

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Comentários

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Muito bom, adorei teu conto.

Eu já transei com uma cega e até relatei a experiência na casa dos contos.

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Muito bom conto, continue. Tenho um fetiche de transar com uma cega e com uma anã.

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