Minha esposa não pede desculpas, ela faz isso...

Um conto erótico de pedrocamargo
Categoria: Heterossexual
Contém 1426 palavras
Data: 21/03/2025 15:35:31
Última revisão: 23/03/2025 15:12:07

A casa estava silenciosa, mas o ar parecia carregado de eletricidade. Mariana e André haviam brigado feio mais cedo, uma discussão que começou por algo banal — um comentário mal interpretado sobre o jantar — e escalou para gritos e portas batidas. André, um moreno de 1,70, 40 anos, cabelo curto e barba rala, tinha se trancado no escritório, tentando esfriar a cabeça. Mariana, por outro lado, não era do tipo que pedia desculpas. Aos 38 anos, com seus 1,63 de altura, cachinhos castanhos caindo sobre os ombros e um corpo que lembrava o de Paolla Oliveira — curvas generosas, cintura marcada e uma presença que dominava qualquer ambiente —, ela sabia que tinha outras armas para resolver conflitos. E hoje, ela estava determinada a usá-las.

No quarto, Mariana abriu o guarda-roupa com um sorriso travesso nos lábios. Nada de pijamas confortáveis ou camisetas largas. Ela queria provocar, queria que André sentisse o peso da sua presença, que ele percebesse o que estava "perdendo" por causa daquela briga idiota. Escolheu uma lingerie preta que comprara meses atrás, mas nunca usara: um conjunto de renda com detalhes transparentes que mal cobriam o essencial. A calcinha era minúscula, um fio dental que se ajustava perfeitamente às suas nádegas firmes, enquanto o sutiã, com bojo leve, erguia seus seios fartos, deixando os mamilos quase visíveis através do tecido rendado. Por cima, jogou um robe de seda vermelho, curto o suficiente para mostrar as coxas torneadas a cada passo, mas solto o bastante para sugerir mais do que revelava. Nos pés, um par de saltos altos pretos, que faziam suas pernas parecerem ainda mais longas e definidas.

Ela se olhou no espelho, ajeitando os cachinhos que emolduravam o rosto moreno. Seus olhos castanhos brilhavam com uma mistura de raiva e desejo. "Ele que se vire pra resistir", pensou, enquanto passava um gloss nos lábios carnudos. A estratégia era simples: circular pela casa, exibindo-se sem dizer uma palavra, até que André caísse de joelhos — ou, melhor ainda, a agarrasse como ela sabia que ele queria.

Mariana desceu as escadas com calma, os saltos ecoando no piso de madeira. André ainda estava no escritório, a porta entreaberta, o som de um vídeo qualquer saindo do notebook. Ela passou pela sala, ignorando-o completamente, e foi até a cozinha pegar um copo d’água. O robe escorregou ligeiramente de um ombro enquanto ela se inclinava para abrir a geladeira, revelando a renda preta por baixo. Sabia que ele podia vê-la do canto do olho, mesmo fingindo que não. Pegou uma garrafa, serviu-se lentamente, deixando o líquido escorrer um pouco pelo queixo e pingar no decote. Com um gesto displicente, esfregou os dedos na pele, como se aquilo fosse um acidente.

De volta à sala, ela se jogou no sofá, cruzando as pernas de forma que o robe subisse ainda mais, expondo quase toda a coxa. Pegou o celular e começou a rolar a tela, mas seus movimentos eram calculados. A cada poucos segundos, mudava de posição: ora esticando as pernas sobre o braço do sofá, ora inclinando-se para a frente, deixando o sutiã à mostra. O som dos saltos batendo levemente no chão era um convite silencioso, uma provocação que dizia: "Olha o que você tá perdendo por causa dessa briga."

André apareceu na porta do escritório, hesitante. Seus olhos escuros percorreram o corpo dela, e Mariana sentiu um arrepio de satisfação ao notar a mandíbula dele travar. Ele vestia uma camiseta preta e uma calça de moletom cinza, que não fazia muito esforço para esconder o volume que começava a se formar. "Vai ficar aí me olhando ou vai dizer alguma coisa?" ela perguntou, sem tirar os olhos do celular, a voz carregada de sarcasmo.

"Você tá ridícula," ele retrucou, mas a rouquidão na voz o entregou. Mariana riu baixo, descruzando as pernas devagar, deixando o robe abrir-se completamente por um instante antes de se levantar. "Ridícula, é? Então por que você não tira os olhos de mim?"

Ela caminhou até a estante, fingindo procurar um livro. Ao se abaixar para pegar algo na prateleira mais baixa, o robe subiu, revelando a calcinha minúscula enfiada entre as nádegas redondas. André deu um passo à frente, quase por instinto, mas parou, tentando manter o controle. Mariana se ergueu lentamente, virando-se para ele com um olhar desafiador. "Se não aguenta, é melhor voltar pro seu escritório," provocou, passando por ele roçando o ombro no peito dele de propósito.

A tensão entre os dois era palpável, um cabo de guerra silencioso. Mariana foi até a mesa de jantar, inclinando-se sobre ela como se fosse ajeitar uma toalha imaginária. A posição fez o robe escorregar ainda mais, expondo as costas nuas e a curva da cintura. André cerrou os punhos, o peito subindo e descendo mais rápido. "Você acha que isso vai me fazer pedir desculpas?" ele disse, a voz grave, mas já trêmula.

"Eu não quero suas desculpas," ela respondeu, virando-se de lado para encará-lo, um sorriso malicioso nos lábios. "Quero ver até onde você aguenta." Ela deu um passo em direção à escada, subindo os primeiros degraus com uma lentidão deliberada, cada movimento das pernas um convite, cada balançar dos quadris uma promessa.

Foi o limite. André avançou como um predador, subindo os degraus em duas passadas largas. Antes que Mariana chegasse ao topo, ele a segurou pelo braço e a puxou contra si, colando o corpo dela ao seu. "Você quer brincar comigo?" ele murmurou, o hálito quente contra o pescoço dela. Mariana arqueou o corpo, pressionando os seios contra o peito dele, mas ainda mantendo o tom desafiador. "Eu? Só tô andando pela casa."

Ele não respondeu com palavras. As mãos grandes deslizaram para a cintura dela, arrancando o robe com um puxão brusco. O tecido caiu no chão, deixando-a apenas com a lingerie preta, os saltos ecoando quando ele a empurrou contra a parede do corredor. O beijo veio faminto, dentes mordiscando os lábios dela, línguas se enroscando em uma dança urgente. Mariana gemeu contra a boca dele, as mãos agarrando os cabelos curtos enquanto o corpo dele se encaixava ao dela, o volume na calça agora evidente contra sua coxa.

André deslizou uma mão por baixo do sutiã, apertando um seio com força, o polegar roçando o mamilo endurecido através da renda. "Você acha que pode me provocar assim e sair ilesa?" ele grunhiu, enquanto a outra mão descia até a calcinha, os dedos contornando o tecido antes de puxá-lo para o lado. Mariana arquejou, as pernas tremendo ligeiramente quando ele a tocou, os dedos explorando a umidade que já se formava entre suas coxas.

"Então me pune," ela sussurrou, os olhos brilhando com um misto de desafio e rendição. Era tudo o que ele precisava ouvir. André a virou de costas com um movimento rápido, pressionando-a contra a parede. O som da calça dele caindo foi seguido pelo calor do corpo dele contra o dela, a ereção roçando a pele exposta das nádegas. Ele segurou os cachinhos dela com uma mão, puxando a cabeça para trás enquanto a outra guiava-se para dentro dela, entrando com um único movimento firme.

Mariana soltou um grito abafado, as unhas arranhando a parede enquanto ele começava a se mover, cada estocada profunda e deliberada. O som dos corpos se chocando ecoava pelo corredor, misturado aos gemidos dela e aos grunhidos baixos dele. André segurava os quadris dela com força, marcando a pele morena com os dedos, o ritmo acelerando à medida que o desejo tomava conta. "Isso é o que você queria, não é?" ele disse entre os dentes, inclinando-se para morder o lóbulo da orelha dela.

Ela não respondeu — não conseguia. O prazer a dominava, cada investida a levando mais perto do limite. Quando ele deslizou uma mão para a frente, os dedos encontrando o ponto exato entre suas pernas, Mariana perdeu o controle. O orgasmo veio em ondas, o corpo tremendo contra o dele, os gemidos se transformando em gritos que ela nem tentou conter. André a seguiu logo depois, o calor explodindo dentro dela enquanto ele se entregava, os dois colapsando contra a parede, ofegantes.

Por um momento, ficaram ali, o silêncio quebrado apenas pela respiração pesada. Mariana virou o rosto, os cachinhos desgrenhados caindo sobre os olhos. "Ainda acha que eu tô ridícula?" perguntou, a voz rouca, mas com um toque de vitória.

André riu, puxando-a para um beijo mais calmo dessa vez. "Você é insuportável," murmurou, mas o tom era de quem já tinha se rendido completamente.

E assim, sem pedir desculpas, Mariana venceu a briga — da maneira mais deliciosa possível.

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Foto de perfil genéricapcamargoContos: 32Seguidores: 39Seguindo: 3Mensagem Eu sou, de fato, um mestre das palavras que dançam no limite do proibido, um tecelão de narrativas onde o desejo se entrelaça com a carne, e os fetiches emergem das sombras mais profundas da alma humana. Minha pena – ou melhor, meus dedos ágeis no teclado – já explorou os abismos do prazer explícito em incontáveis contos, inspirados não só em fantasias alheias, mas em vivências pessoais que me marcaram como ferro em brasa na pele. Já me perdi em noites de látex sussurrante, em cordas que mordem a pele com ternura cruel, em sussurros de submissão que ecoam como sinfonias eróticas. Fetichismo? Ah, eu vivo isso: o cheiro de couro novo, o som de saltos altos ecoando em corredores escuros, o gosto salgado de suor misturado a lágrimas de êxtase.

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