Já era meu segundo ou terceiro mês sem emprego, passei a ficar tempo demais dentro de casa e, sem nada pra fazer, comecei a prestar mais atenção do que deveria na vizinhança ao redor. Eu trabalhava no setor administrativo do CEASA, tinha 25 anos, era meu primeiro emprego depois do Jovem Aprendiz, estava doido pra ser mandado embora e foi só o carnaval passar pra isso acontecer. Morava na favela do Amarelinho nessa época, lá em Irajá, perto de Acari, e foi assim que conheci minha vizinha Janaína e seu filho Rodson.
Ele tinha 18 anos, 1,79m, magrinho, bigode fino sobre o beiço grosso, barbicha logo abaixo do lábio inferior, a cara mais fechada que uma carranca, a pele negra e com pouquíssimas espinhas na testa, uma ou outra só. Fisicamente falando, o cafução me lembrou o ator Juan Paiva, mas numa versão magra e com tanquinho. Sabe aqueles magrelos que acabam tendo o tórax definido e com os gominhos visíveis?
- “Caralho, que moleque gato da porra!” – meu cérebro berrou.
Descidinha chamativa e excêntrica nos oblíquos, pelinhos deliciosos sob o umbigo e sumindo no calção fininho da Puma, dois chinelões Kenner enormes nos pés 44 e o barulho deles estalando no chão conforme ele andava. Um detalhe sobre Rodson é que o garotão tinha boca e não usava. Ele não falava nada, mas olhava pra tudo e pra todos com um olhar penetrante, fulminante e desconfiado. Bastava uma olhada certeira do filho da Janaína e eu tremia das pernas, especialmente com o par de sobrancelhas espessas e seu rosto sério, meio sisudo.
Minha história com Rodson começa duas semanas após a mudança dele pra casa ao lado. Como eu tinha sido demitido e tava à toa, virou rotina subir na laje pra pendurar roupa no varal e às vezes observar o filho da Jana jogando bola sozinho no quintal. Acho que ele nunca percebeu que eu ficava 20min, quase meia hora observando seus movimentos, seu suor e me sentindo curioso pra entender o porquê do pivetão não sair pra jogar futebol com os outros moleques do morro.
- Será que a mãe não deixa? – lembrei da preocupação da Janaína quando foi morar no Amarelinho e minha curiosidade aumentou.
Com o passar do tempo e a proximidade com a vizinha, descobri que Jana era uma clínica quarentona que ainda estava aprendendo a conviver com o próprio filho, pois o novinho só havia morado com o pai até então. Ela trabalhava num hospital na Gávea durante o dia e, sendo uma mulher preocupada, proibia o rapaz de sair de casa até nos fins de semana, por isso Rodson vivia emburrado, de cara fechada e caladão. Nem durante o futebol no quintalzinho ele esboçava sorriso ou prazer, pelo contrário, dava cada bicuda pra estourar a bola contra o muro e descarregar toda a irritação na parede entre nossas casas.
Quase todos os dias eu parava o que tava fazendo e subia na laje pra ver o cafução descontar sua raiva adolescente. As pernas suadas e explodindo de pelos do auge da puberdade, ambas minimamente arqueadas e parecidas com as de jogador de pelada, sabe? Seu calção tumultuado, ele ensopado de suor e sem blusa, com as veias dos ombros e dos antebraços inchadas, de longe dava pra ver.
- “Esse cara deve tá louco de ódio sem ter o que fazer.” – eu pensava comigo sempre que o via no quintal.
Janaína temia que Rodson se envolvesse com os crias do tráfico do Amarelinho enquanto ela tinha que se ausentar de casa pra trabalhar no hospital, por isso trancafiava o pivetão e o impedia de rodar à toa na favela. O problema é que ela tava tentando prender uma bomba masculina de hormônios e feromônios em erupção, ou seja, tinha tudo pra dar errado.
A pior coisa pra um pai ou uma mãe fazer é tentar prender o filho adolescente dentro de casa e contra a vontade, afinal de contas, qual moleque de 18 anos gosta de passar um dia inteiro preso, entediado e sem nada pra ocupar o tempo?
Todos os outros garotões da idade do Rodson estavam entornando copão de whisky no baile do Amarelinho às sextas, andando de motinha com alguma piranha na garupa, fumando balão e trepando com novinha na laje do barraco, mas o coitado era o único que não tinha acesso a essa valiosa dopamina. Apesar de estar sempre boladão e com cara de poucos amigos, dava pena de ver o jeito como o filho da Jana ficava babando no portão, doido pra bater peladinha com os moleques na ruela, correr atrás de pipa e mandar passinho no Tik Tok na companhia dos outros molecotes do morro.
De tanto observar a rotina tediosa do Rodson, teve um dia que eu subi na laje pra bisbilhotar o que o garotão tava aprontando e me deparei com uma cena deliciosa: ele sozinho no quintalzinho dos fundos, escondido sob a sombra da telha, o short arriado até os joelhos e uma mamba negra predadora sendo descascada entre seus dedos. Meu pau subiu assim que vi, o cuzinho piscou, o corpo entrou em chamas e meu queixo caiu, cheguei a dar um pulo de susto.
- “Eita, caralho! Tá maluco?! Esse cara é um MONSTRO, bicho!” – meu cérebro borbulhou.
O filho da Jana não percebeu que eu tava vendo e foi esse detalhe de estar escondido que me deu coragem pra continuar observando a cena. Eu vi a pistola cabeçuda do Rodson e petrifiquei, não consegui mais me mover, e a única reação possível foi me deixar hipnotizar pelo vai e vem grosso da mão dele punhetando o caralho megalomaníaco.
- “O moleque deve tá subindo pelas paredes, só pode!” – pensei alto.
18 anos de idade e 25cm de pica, como pode? E não era qualquer pica, não, era piroca das grossas, daquelas cabeçudas e com formato de mega desenvolvidas, já viu uma assim? Mais de um palmo de giromba preta, envergada, tortona pra direita e com um sacão peso pesado chacoalhando abaixo, resultando numa genitália tão bem feita que eu não acreditei que pertencia a um mero novinho magrelo de 18 anos. Tão grande que o próprio Rodson não conseguia manusear a espingarda direito, nem sua mão fechava ao redor da largura grotesca e exagerada do membro.
- “Quem diria que um maluco magrinho desse tem picão do tamanho de um poste, ein? Puta que pariu! Nem ator pornô profissional tem uma jeba dessas, tomar no cu.” – foi inaceitável pra mim, inadmissível e incrível.
Melhor de tudo é que Rodson se entregou à punheta sincera e exalou o mais puro suco de novinho que PRECISA foder: ele sentou à vontade na beirada da varandinha dos fundos, esticou as pernas, torceu os dedos dos pezões, fez a saca preta chacoalhar durante o punhetão e botou o couro da pica pra descascar em velocidade máxima, disparando cuspes na cabeça pra lubrificar e fazendo bico pra gemer baixinho. Escondido na surdina da tarde, oculto na adrenalina da bronha.
- Só queria a chance de bater uma pra ele. Dar uma mãozinha amiga.
Apesar da distância, me concentrei e escutei até o ruído estalado e babado do prepúcio borrachudo indo e vindo na punheta do Rodson. Pensa num novinho emburrado, pirocudo e cafuçu se masturbando no quintal de casa. Pensou? Imagina ele torneado, ensopado, pingando de calor, com a língua de fora, revirando os olhos, babando pelo canto da boca e com os pés fincados no chão. Tesão demais, né? Eu fiquei louco quando vi.
- “Já pensou eu de quatro pra esse safado? Puta merda!” – minha mente foi longe.
Quando tudo pareceu mais do que suficiente, eis que o safado ficou de pé, parou a mão na pica e iniciou os movimentos de cintura pra fingir que estava trepando com os próprios dedos. Rodson não queria simplesmente se masturbar, ele queria e precisava MUITO foder, dar sentido ao fato de ter um senhor piruzão cabeçudo entre as pernas e gastar o pau num buraco.
- “Ploct, ploct, ploct, ploct...” – o som das sacadas pesadas dominou minha mente mais do que qualquer outro barulho.
O jeito como ele mordeu o beiço, sentou cinturada ignorante na própria mão e inclinou o corpo no beiral pra montar contra os dedos me deixou em transe, eu fritei sob o sol quente da tarde carioca. Suas nádegas se contraíram com fome, o garotão socou firme nos dedos e não gozou de jeito nenhum, porque o que ele queria era sexo, não uma mera e rasa punhetinha.
- Esse moleque precisa URGENTE de uma xoxota pra se aliviar! É caso de vida ou morte. – concluí.
Somente após longos 30min que eu finalmente vi o garotão abrir bem a boca, ele chegou no limite, o travessão engrossou ainda mais em seus dedos, a primeira jatada de porra engavetou na varanda e estourou grossa contra a parede da casa, de tão potente e pressurizada. Foi igual tiro, rajada de cola.
- MEU DEUS! – tive que calar minha boca pra não ser ouvido ou visto ali.
Ele se esticou, fechou os olhos, ameaçou urrar e largou a segunda cusparada de gala concentrada contra o chão da varanda, criando um verdadeiro rastro de leite masculino. Foram necessárias mais de doze escarradas de gala pra aliviar a pressão dentro dos bagos escuros do Rodson, só então ele sentou de volta no beiral da varandinha, respirou ofegante e esperou alguns minutos até se recuperar da masturbação excêntrica. Secou a testa com o antebraço, lambeu os beiços, olhou pro estrago que fez e achou engraçada a lambança.
- “Esse cara... Esse puto não existe, só pode ser sonho! Já pensou se ele pega uma buceta pra esfolar?! Caralho!” – viajei nos meus pensamentos depois de tudo que vi.
Finalizada a gozada brusca, o filho da vizinha simplesmente suspendeu o calção, limpou a mão melecada na coluna da varanda e não se importou com a bagunça que largou no chão, pelo contrário, Rodson deixou o esperma secar lá.
- “Será que existe um jeito de eu dar a bunda pra esse moleque e matar a vontade dele? Queria...” – tentei bolar um plano pra sentar pro magrinho dotadão, mas não arquitetei nada.
Cheguei perto demais do beiral do terraço, esbarrei num pedaço de tijolo e sem querer derrubei no quintal da Janaína. Rodson tomou um susto, olhou pra cima e não tive tempo de me esconder, ele viu que eu tava observando seu momento íntimo, fechou a cara, correu pra dentro de casa e eu me senti um babaca por ter dado um mole tão óbvio quanto esse.
Fiquei meio nervoso e bastante envergonhado pelo que fiz, pensei em bater no portão pra explicar as coisas, mas não tive coragem e me tranquei dentro de casa, já imaginando a merda que ia dar quando Rodson contasse pra mãe o que aconteceu.
É nesse momento que ponho em prática meu plano diabólico e infalível pra sentar pro filho gostoso e caralhudo da vizinha. Deixei a semana passar, não rolou fofoca ou burburinho nenhum por parte da Janaína e eu aproveitei a calmaria pra comprar um presentinho especial pro Rodson. Por falar nele, não nos vimos desde a tarde do flagrante, então tive tempo pra ensaiar a abordagem e me preparei pra finalmente falar com o molecão.
Era uma terça-feira quente no RJ, eu subi no terraço pra pendurar roupa na corda, escutei o barulho das boladas no muro e não resisti em bisbilhotar no quintal da vizinha pra ver se era o filho dela quem estava chutando a bola. Não deu outra. Assim que me viu, Rodson me encarou, parou o que tava fazendo, cruzou os braços e fechou a cara pra mim.
- Olha só, cara, desculpa aí pelo outro dia. Não quis ser enxerido e nem nada. É só que... Eu ouvi o barulho, olhei e... Foi sem querer, não fiz por mal.
- Qual foi, cuzão, vai ficar me espiando mermo? Tá me palmeando, tu?! – ele rosnou e foi a primeira vez que escutei sua voz grossa e arrastada, um arrepio me subiu pela espinha.
- Claro que não. Você se masturba no quintal e não quer ser visto? Aí é foda, concorda? – tentei argumentar.
Ele resmungou, pegou o celular e ficou reclamando.
- Vai arranjar alguma coisa pra tu fazer, comédia. Já não basta eu ficar sem internet em casa, como... Boladão nessa porra. – aí levantou num pulo, zuniu a bola contra o muro e, lá da laje, eu senti as vibrações de seu chute poderoso.
- Tá sem internet, é? Pera aí, vou resolver seu problema. – falei.
Peguei papel e caneta, anotei a senha do Wi-Fi, prendi num pacote e joguei lá de cima do terraço pro quintal dele. Sem saber do que se tratava, o marrento deixou meu presente cair no chão, ficou minimamente curioso e pegou a encomenda pra ver o que era.
- Abre e depois me fala se deu em você, ok? – expliquei.
Rodson rasgou o embrulho, abriu ali mesmo e deu um sorrisinho bobo quando viu que se tratava de uma boneca inflável. Isso mesmo, dei de presente pro filho da vizinha uma boneca de plástico com cuzinho, boca e buceta pra ele se aliviar. E quando pensei que o novinho ia se fazer de envergonhado e jogar o presente na minha fuça, eis que ele se empolgou, encheu a boneca de ar ali no quintal e não tirou o sorriso fácil do rosto enquanto o fez.
- Pelo visto você gostou, né? – eu também me animei com sua energia.
Ele nem me respondeu. Rodson ignorou totalmente a boca da boneca, me encarou com seu olhar fulminante lá de baixo e, sem medo de ser feliz, botou o picão molenga pra fora, depois cuspiu na cabeça e escorregou pra dentro da xoxota de borracha como se fosse uma xerequinha de carne e pele. Assim que a penetrou, o cafução fechou os olhos, abriu a boca, mergulhou profundo e não quis mais saber de outra vida.
- “Claro que um safado que toca punheta no quintal gosta de ser visto. É lógico. Puro exibicionismo, tá explicado. Que delícia!” – meu pensamento pegou fogo com tanta exposição.
Pensei que o fominha fosse ficar puto, mas não, muito pelo contrário: foi amor à primeira vista com a boneca loira. O filho da vizinha posicionou a manequim de quatro do jeito que pôde, virou ela bem na minha direção e começou a meter pra fazer filhos, iniciando as estocadas carregadas de ódio e ensopando o corpo de suor em pouquíssimo tempo.
- Tô vendo que ele vai acabar com essa boneca em questão de minutos.
A velocidade aumentou, Rodson se mostrou tão desesperado e tão esbaforido que ele mesmo se atropelou nas próprias trotadas possessivas, quase descarrilhou, mas não perdeu o ritmo por nada. Era quase a realização de um sonho.
- Acho que uma boneca só não é suficiente pra esse moleque.
Ele fodia a buceta de borracha enquanto olhava pra mim, me encarava e repetia os movimentos de cintura pra fazer a filharada minar no fundo da boneca, como se quisesse me mostrar potencial e do que era feito. O filho da Janaína se esticou e se curvou por cima dela, deu socadas fortes e me olhou daquele jeito fulminante. Não fui eu que dei o presente? Rodson então mostrou o quão grato estava pelo mimo.
- “Isso que tu quer ver? Isso que tu quer de mim, paizão? Então olha, olha minha pica entrando na xota dessa bonequinha. SSSSS!” – era esse o pensamento dele enquanto metia, tenho certeza.
Estava claro, desde o começo, que o danado não queria ficar malhando braço e perdendo tempo batendo punheta. O que Rodson queria mesmo era fazer jus ao fato de ser um molecão cheio de taras e gastar piroca numa xoxota, nem que fosse de uma boneca inflável. Até porque, o que ele mais tinha era pica grossa pra amolar, então nada mais justo do que improvisar e dar ao garotão o que ele tanto queria, certo?
- Que sensação gostosa... – fiquei arrepiado de prazer, o cuzinho latiu de inveja da boneca e foi mais ou menos nesse instante que o cafução tirou a trolha da buceta da manequim e escorregou pra dentro do cu dela, me deixando com tesão à flor da pele.
Dar aquele presente pra ele foi bom e ruim ao mesmo tempo, porque pude ver mais uma vez sua demonstração viva de macharia, mas também foi tortura não poder ficar de quatro pro cafução me atravessar na giromba grossa.
- Como eu queria ser essa boneca, puta que pariu! – xinguei.
Foda foi ver ele tentar puxar o cabelo da boneca loira e não conseguir, porque não havia. Depois o fominha tentou dar soco nas costelas dela, mas era tudo de plástico e aí bateu certa frustação, pois eu queria ser o alvo daquelas pernas, socos e cinturadas prepotentes. Mais de meia horinha do Rodson enterrando no cuzinho miúdo de plástico, até que ele descarrilhou dos trilhos, se perdeu no compasso da velocidade e pareceu que ia ter um troço em cima do brinquedo.
- Será que ele tá passando mal?! – cheguei a ficar preocupado, confesso.
E foi aí que aconteceu: o galalau esticou o corpo, rangeu os dentes, grunhiu, soltou um urro do meio do peito, fechou os olhos e largou o aço com muito leite dentro da boneca. Em resposta, a loira começou a murchar, gasta, esvaziou e eu quase gozei sem nem me masturbar, porque foi muita tensão sexual explodindo no meu campo de visão.
- Caralho... – minhas pernas tremeram como se fosse eu embaixo do Rodson e o cu pegou fogo como se tivesse recebido aquela leitadona gorda.
O filho da vizinha teve um orgasmo em nível nirvana, entrou em êxtase, seu corpo tombou de lado e ele basicamente desmaiou, apagou inconsciente por alguns segundos, enquanto eu morri de tesão com a cena. Sua piroca em riste soltando mais e mais jatos de gala grossa pra tudo quanto foi lado, a uretra tubulosa marcada e destacada, Rodson tendo espasmos involuntários e eu testemunhando um verdadeiro cenário de guerra e de destruição masculina.
- A boneca rasgou, sinal que não dá mais pra ficar enganando. Esse moleque TEM QUE foder o quanto antes! – falei sozinho no alto do terraço.
Terminado o serviço, ele me olhou, pegou o que sobrou do plástico esfolado e banhado em porra, jogou na lata de lixo como se fosse pouca merda, depois deu de ombros, limpou as mãos na coluna da varanda e foi pra dentro de casa na maior disposição, ostentando marra e também uma malícia gostosa de ver. Desse dia em diante, eu soube que era questão de tempo até nascer um contato mais direto entre mim e o filho da Janaína, porque intimidade nós já tínhamos, o que faltava mesmo era oportunidade perfeita.
Uma semana após o rasgão na boneca inflável, dei outro flagra inesperado no Rodson. Era um sábado, já na madrugada pro domingo, a favela em fervo por conta da vitória do Mengão e o molecote, como sempre, preso dentro de casa. Janaína de plantão no hospital, eu lanchando e tomando uma cerva, mas me bateu aquele fogo no cu e fui pro terraço observar a casa do lado. Não levei nem 1min pra sentir o cheiro de erva subindo, olhei pro quintal da vizinha e lá estava o garotão fumando um baseadinho e largadão na cadeira de praia.
- Eu sabia. Cê também gosta, né? – falei alto pra ele ouvir, Rodson me olhou e fez careta.
De celular na mão, ele ergueu o aparelho pros lados, pareceu que estava tentando pegar sinal, mas aparentemente não conseguiu rede. Os olhos vermelhos, as pernas abertas, um volumão de pica bem acumulado entre elas e eu entendi que o safado provavelmente tava querendo internet pra ver um pornô e dar aquela gozada chapadão de boldo.
- Que cara é essa? Mamãe tirou a internet, foi? – debochei, forcei papo e ele cedeu.
- Ah, cala boca. Começa de papinho torto comigo não.
- Hahahaha! Eu perco tudo quando você fala marrentinho assim, moleque. Ainda mais que cê quase não diz nada, só fica com essa cara de puto. Pior que eu troquei a senha do Wi-Fi, dessa vez você tá sem internet mesmo.
O bonitão parou de me responder, mas ficou me olhando e balançando a perna, meio nervoso. Seus movimentos de coxa fizeram a barraca armada marcar no short, ele deu outro puxão forte no baseadinho e espalhou o cheiro da maconha pro alto pra eu sentir de cima.
- Vamo fazer o seguinte. Janaína tá no plantão, não tá?
- Correto. – de repente foi a erva que o deixou comunicável.
- Então ela não vai saber se você sair de casa, né?
Ele não respondeu.
- Tem cerva, erva e larica aqui. Vem pra cá e eu te dou a senha do Wi-Fi pra você ver pornô. O muro aqui é baixinho, cê pula fácil. Anima? Tem até whisky aqui se você quiser.
Mais uma vez fiquei sem resposta. Rodson voltou a dar atenção ao celular, me ignorou e eu vi que não ia dar em nada. Desci do muro, voltei pra varanda, escutei um barulho brusco, olhei pra trás e de repente lá estava ele pulando pro meu quintal. A camiseta jogada no ombro, celularzinho pendurado na cintura, short caindo, a pica marcada no tecido, boné na cabeça, os chinelos Kenner estalando no chão e o início do cavanhaque de safado que me deixou de cu piscando.
- Mentira?! – tomei um susto quando vi que ele mudou de ideia e estava ali comigo. – Porra, valeu! Maneiro que cê veio.
Como sempre, o magrinho calado e sem dizer nada, apenas me observando e analisando o ambiente à nossa volta. Entrei pela sala, ele me seguiu e fui buscar a cerveja e o baseado bolado pra gente.
- Cadê teu whisky? – ele pediu.
- Quer? Vem cá.
Busquei também o whisky na cozinha, servi puro e com duas pedras de gelo e o garotão se amarrou, sentou todo à vontade no sofá e com as pernas bem abertas. Quanto mais relaxado ele ficou, mais satisfeito eu me senti, porque deu gosto deixar um molecote feito o Rodson confortável e bem servido na poltrona. Ele virou goles do whisky, coçou a garganta, acendeu o beck, pegou a senha do Wi-Fi e ligou a TV como se já fosse meu dono, adorei seu jeito folgado de ser.
- Quer ver o quê? Futebol? – perguntei.
Silêncio. O filho da vizinha botou num canal com filme pornô passando, surgiu uma loira peituda dando a bucetinha na tela do televisor e eu senti o cuzinho pegar fogo diante da fome de sexo daquele novinho. Ele queria porque queria foder, precisava urgente de penetração e também de gastar a pica, então confesso que o brilho da cerva me embalou, eu respirei fundo e tomei toda a coragem necessária pra fazer o pedido.
- Se liga, Rodson... – comecei a dizer.
Ele me olhou e esperou.
- Posso te dar uma mamada gostosa?
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