Eu estava de frente para você, você sentado na cama e eu nua na sua frente, entre suas pernas em pé, e você olhava para eles, acariciava, e eu dizendo sempre que você não merecia, que você não cuidou, e isso fazia com que a sua respiração fosse ficando mais ofegante, mais forte, e dava para ver a sua vontade de tê-los na sua boca. E sem pedir, você os colocou na sua boca. Enquanto você tinha um na sua boca, completamente dentro da sua boca, você com a mão acariciava o outro e apertava o mamilo. A cada mamada mais forte sua, você apertava mais forte o outro.
E assim continuava, ia de um para o outro, apertando... Ficamos em silêncio durante um tempo enquanto você ficava assim, até que você começou como num sussurro, a repetir que eles eram seus, só seus. E ficava dizendo eles são meus, mamando e apertando, mamando e apertando.
Até que eu comecei a responder, e eu dizia que não, eles foram seus. Mas você abriu mão, você desistiu deles. E isso fazia que você mamasse mais forte. E nisso você parou de falar. E eu continuei dizendo que você fez escolhas e que logo, eles não eram mais seus porque você escolheu assim. Que você tinha tido eles só para você e não soube valorizar.
Isso fez com que você aumentasse cada vez mais a sua intensidade. E voltou a repetir, eles são meus, eles são meus. E eu falei, eles não são mais seus. Você abriu mão, você escolheu e toda escolha tem a sua consequência. Não dá para você ter tudo. Eles estão sendo seus pela última vez.
Sua voz começou a mudar o tom, apertando. Enquanto você mamava um, seus dedos apertavam o outro mamilo cada vez com mais força. O que eu fazia eu segurar a respiração porque causava dor, mas você não estava nem aí. Repetindo, eles são meus, para, eles são meus. Até que eu falei, não, eles vão passar a ser de outros porque você quis assim.
Isso foi como uma pólvora! Sentia sua mão no meu quadril, apertando, doendo, como se quisesse cravá-la. Como se ali estivesse para não estar em outro lugar. E você começou pedindo que eu parasse de falar aquilo, não faz assim, não faz assim... E eu dizendo, assim como? Você quem quis assim esqueceu? Você quem fez isso, não está lembrado?
Sua mão parecia que ia perfurar o meu quadril, até que ela subiu pelas minhas costas e puxou meu cabelo de uma forma que minha cabeça foi pra atrás, tão para atrás que eu não conseguia falar direito.
E você dizendo, para, para, não fala isso... E eu quase que sussurrado, tentando com que minha voz saísse... você que quis assim, é a última vez.
E como que num passe de mágica, sem eu nem perceber…
E de repente, você ficou de pé, segurando firme meu cabelo, dizendo, Srta, para!
E eu falei, parar o quê? Se foi você que interrompeu tudo! Se foi você que parou com tudo!
Seu olhar começou a mudar. Em frações de segundos, sem nem ao menos eu perceber, você estava atrás de mim e o seu corpo fez com que o meu caísse sobre a cama.
E em um reflexo para não cair, eu apoiei minhas mãos sobre a cama, ficando de quatro na sua frente com os pés ainda no chão e o corpo caído sobre a sua frente na cama. Era isso que você precisava! Você, com as suas pernas, abriu as minhas, segurou firme o meu cabelo e dizendo, cala a boca, para, cala a boca... E sem nem pensar duas vezes, você entrou com tudo em mim. Eu quase caí, se não fosse pela sua mão segurando o meu quadril, quase o perfurando, mantendo-o muito rente ao seu para entrar cada vez mais fundo.
A sua investida fez com que eu não mais tivesse qualquer possibilidade de falar. Eu tentava falar e não tinha forças, porque você continuava entrando cada vez mais forte, mais forte. Parecia que você estava tomado ali por uma fúria. E você repetindo, não fala mais isso, não fala mais isso, meus, é só minha, só minha. E não parava, não parava, não parava...
Segurando o meu cabelo com uma mão e a outra firme no meu quadril, a gente ficou assim um tempo. Até que a sua mão baixou, foi até minha bucetinha e tocou o meu grelo duro, latejando. Isso fez com que eu saísse do ar por alguns segundos, o suficiente para quando eu me desse conta, você, com a sua força, me colocou deitada de barriga pra baixo na cama.
Já com seu corpo sobre o meu, segurando firme meu cabelo. Quando eu voltei a mim, na hora eu sabia o que ia acontecer! Eu sabia o que vinha pela frente. Você ia querer me punir, me torturar e você sabe como, e como ninguém.
Eu já não tinha mais forças! Você estava tomado por uma força que eu nunca vi igual. E com o corpo sobre o meu, você me posturou, ajeitou o meu corpo, levantou a minha perna esquerda e segurou firme o meu cabelo ao ponto de eu não conseguir mexer a cabeça de tão firme que o meu cabelo estava entre a sua mão. E você entrou de uma vez só. E ficou repetindo como numa taquilalia, falando sem parar, sem parar, como se eu não tivesse ali: é minha, só minha, ninguém pode tocar, ninguém pode tocar, são meus, só minha... e ficou ali um tempo sem parar.
Mesmo que eu falasse ou tentasse, parecia que eu não estava ali, você estava imerso e ali já não era mais um desespero, não era mais sofrimento, tinha ira na sua voz, raiva!
Tinha uma urgência, como se aquilo fosse a última coisa que você ia fazer na sua vida.
E depois de um tempo, a sua mão que estava segurando a minha perna, baixou para entre as minhas coxas. Quando eu pensei, fudeu! Ele vai começar a tortura!
Você começou a me tocar sem parar. Entrando, saindo, entrando, saindo e tocando. Quando você sentia meu grelo latejar mais, você na hora tirava a mão. Quando eu tentava esboçar alguma fala, você me tolhia. Você fazia shiiiii... você não fala, você não fala mais, fica quieta. E eu tentando, tentando por vezes até desvencilhar o meu quadril... era impossível!
Você estava tomado por uma força que por mais que eu tentasse, não ia conseguir nem mexer o quadril. E voltava a me tocar, tocava, tocava, mexia com o dedo... ela encharcada. Quando você sentia a minha respiração mudar, o meu pescoço tentar mexer, você tirava. Você falava: se não vai ser meu, ninguém mais tem! Você não vai gozar mais para ninguém!
Eu tentava fazer não com a cabeça e você voltava, ficava se deliciando com o meu desespero. Parecia que você não estava nem aí para as minhas súplicas.
Até que na terceira vez, quando você me tocou, no ato, quando você tocou, eu explodi! Você não precisou nem deitar mais forte ou mexer o dedo, simplesmente o toque fez eu explodir! E quando você sentiu que eu explodi, você não tirou a mão dessa vez, continuou até o meu corpo todo se tremer e você ter acesso a todos os meus espasmos.
Depois você tirou o dedo e falou: esse foi o seu último, você não goza mais, e continuou... Eu já não tinha forças! Eu não conseguia mais! Só saía um sussurro da minha boca pedindo por favor, por favor! E aquilo te alimentava de uma forma que eu sentia seu pau cada vez mais duro, mais fundo e com mais força. E o pouco de sussurro que eu conseguia era pedindo por favor.
Você voltou a me tocar e continuou... quando eu sentia o meu quadril começar a tremer eu repetia por favor, por favor e você tirava a mão e falava não, não, não!
Aquilo foi tomando uma proporção cada vez mais doida, mais insana... e quando você me tocou de novo o mesmo aconteceu e quando eu explodi, ao invés de pedir favor, os meus surrarmos mudaram pedindo desculpas porque eu não tinha aguentado. Eu não ia mais aguentar, meu corpo já não aguentava mais!
Ele estava completamente sob seus domínios, como sempre esteve.
Depois de eu gozar a terceira vez, você falou: A gente vai continuar, Srta., você vai aprender, de uma vez por todas que você é minha! E vai ser para sempre minha!
Nisso você saiu de dentro de mim e sem nem me avisar, sem nem dar nenhum sinal, entrou por trás. O que fez com que um grito misturado com gemido, saísse de uma forma lá do âmago, algo muito profundo, muito intenso.
Você pegou meu cabelo de novo, ficou entrando e saindo, entrando e saindo. Eu pedindo: por favor, por favor, por favor! E você ignorando as minhas súplicas.
Você só repetia: Minha! Fala para mim, fala!
Uma voz firme, seca, quase fria, dizendo, fala Srta, fala, fala de quem você é, fala! Agora está na hora de você falar, fala para mim!
Eu não tinha forças para tentar resistir, fazer doce, afrontar.... Simplesmente, eu estava em transe! Eu estava em outra dimensão! Nós dois, a gente estava como se estivesse em outro universo, um universo paralelo.
E com as poucas forças que ainda me restavam, eu falei, sua. Só que eu falei tão baixo, que mesmo você ouvindo, você falou, repete! Aí eu falei, sua. Você continuava mandando eu repetir, e a cada vez que você falava, repete, você entrava com força. Era cíclico: Repete, repete, repete. E com isso, a sua mão voltou e a cada repete, você estimulava o grelo.
Só que quando você começou a estimular, eu passei a não conseguir mais responder. Eu não conseguia! E você insistia: fala. fala senão você não vai gozar, fala senão você não vai gozar. Eu não tinha escolha! Não tinha como eu não gozar! E eu gozei na sua mão mais uma vez.
Você puxou mais firme o meu cabelo e falou, você não aprende, né? Você é difícil! Mas você vai aprender, eu não vou desistir. E continuou, repete, repete... eu comecei a repetir: sua, sua, sua! Você começou a me tocar, tocar e me deixou gozar de novo, não tirou a mão dessa vez.
Quando gozei você falou: viu, de quem é esse gozo aqui, de quem esse mel? Quem faz isso? Quem só pode fazer isso? Fala para mim, quem é o único que pode fazer isso?
Eu te respondi, você, você, você…