Viver fora da cadeia não é muito fácil depois de ter estado lá. A mesma sociedade que quer te ver trabalhando honestamente não quer te dar emprego. E estão errados? Não, não estão. Porque eu e boa parte dos ex-presidiários simplesmente não vamos conseguir viver como cidadãos-padrão. Mas podemos viver honestamente sim, viver de subempregos, viver de bicos, que não nos exijam passar o dia usando gravata ou sentados num escritório ou em pé atrás de um balcão. E é assim que venho vivendo.
Meu nome é Jihad, mas eu não sou muçulmano. Se quiser saber o motivo do meu apelido leia o primeiro conto que publiquei.
Eu tenho uma amiga chamada Zoe, mas nem sempre foi assim. Falei dela no conto que publiquei antes desse. Zoe é uma loira gostosa, com jeito de mulher madura, trinta e poucos anos. É magra, com algumas curvas, e tem um par de seios que defino como "Longos", que ficam em formato de uma gota d'agua quando descalçados de sutiã. Ela me ligou oferecendo uma chance de ganhar dinheiro.
-Uma amiga minha quer iniciar o marido no mundo liberal e está disposta a pagar por isso - Ela disse pelo telefone.
-Como assim? Por que não vão a uma casa de swing?
-É que o marido não sabe...
-Não sabe o que?
-Que ela quer iniciá-lo. Ela é liberal, mas o marido é conservador, possessivo e ciumento.
- E...?
- Ela é minha amiga. Conversamos sobre essas coisas. Ela acha que se falar o que quer para o marido ele nunca vai aceitar, mas que poderia criar uma situação para serem levados, com jeito, para uma troca de casais. Eles têm uma casa de campo e ela pensa em convidar um casal para ficar lá com eles alguns dias.
- Você quer que eu passe alguns dias te comendo, comendo a sua amiga e ainda vai me dar dinheiro pra isso?
-Exatamente! Gosto de você pela sua inteligência! - Ela respondeu
- Minha rola grossa também ajuda - Respondi zombeteiro e ela riu - E quanto é isso que vou ganhar para fingir que sou seu marido?
A resposta dela me deixou de queixo caído!
-O que essa sua amiga faz? Tem um banco?
-Eles são bem de vida... mas dinheiro não traz felicidade, como você pôde ver.... Eles têm uma loja de ferragens bem movimentada, mas o que ela quer é rolas diferentes se movimentando dentro dela e não se importa que o marido movimente a rola dele dentro de outras bucetas também. Vai aceitar?
Enfim, a proposta era irrecusável, mas eu teria que passar um ou dois meses lá na cidadezinha onde ela estava morando, o que pode gerar algum problema para quem está cumprindo liberdade condicional e precisa se apresentar a um juiz de tempos em tempos. O plano era fingir que éramos casados, nos tornarmos íntimos da família e fazer a coisa rolar com naturalidade. Sou um cara de mente aberta e não teria problema em compartilhar a Zoe com o tal marido, eu achava, mas os detalhes do que a esposa planejara me deixaram preocupado. Mas tudo a seu tempo... Não vou antecipar detalhes até que eles sejam necessários para o bom andamento da estória.
Me mudei para a casa da Zoe.
Louise, a “esposa liberal”, quis me conhecer. Ela combinou com a Zoe e nos encontramos, fingindo ser por acaso, numa cafeteria.
-Zoe, minha querida! Que surpresa encontrar você! - Ela chegou, merecendo um Oscar, andando de mãos dadas com o marido. Ela era uma mulher madura, da mesma idade que a Zoe ou um pouco mais velha. Pele bem clara e cabelos ruivos, olhos verdes. Não olhei muito para ela naquele momento pois a Zoe tinha me alertado que o marido era muito ciumento e queríamos que ele simpatizasse conosco.
- Louise! Saudades de você! – Respondeu a Zoe e se abraçaram - Senta aqui com a gente! Esse é meu marido Jihad - Ela me apresentou.
-Marido?? Casou e não me convidou? - Disse a Louise, me cumprimentando com um beijinho no rosto e já puxando o marido para me cumprimentar.
-Esse é o Tom, meu marido - Ele me estendeu a mão e fizemos a tradicional troca de gentilezas.
Para encurtar a conversa, Tom já conhecia a Zoe, embora também desconhecesse que ela fosse casada. Deu para notar que a Louise gostou de mim e que me imaginou dentro dela. Não que eu seja presunçoso, mas sou um cara "pegável". Sou alto, 1,95 de altura, bastante musculoso, moreno e, contrariando o estereótipo de ex-presidiário, sou educado e tenho um certo nível cultural, que me permite ser uma companhia agradável.
Eu ignorei completamente a Louise.
Já a Zoe comportou-se como uma vadiazinha, esticando olhares sempre que podia para o marido da amiga, seguindo à risca o plano de fazê-lo se sentir desejado. Diferente do que eu tinha pensado, aquilo me incomodava. Principalmente quando o olhar deles se encontrava e ela desviava o olhar se fingindo constrangida. Sou um cara tranquilo, mas não sou exatamente um pacifista. A vida na cadeia nos ensina a não alongar discussões e que as encerrar na violência é o melhor meio de manter o respeito dos outros. Não estava gostando nada da "minha mulher" dar mole para aquele cara, mas controlei meus instintos.
O café terminou com um convite para jantar na casa deles e o jantar, quando aconteceu, seguindo o mesmo script de eu permanecer indiferente à Louise e a Zoe aparentar interesse no Tom, também terminou com um convite. Na verdade, dois convites. Um de longo prazo para passarmos uns dias na casa de campo deles, e outro mais imediato, para passarmos a noite ali, naquele momento. Os dois convites foram feitos pelo Tom, não sei se já planejando criar alguma situação com a Zoe ou se simplesmente porque tinha gostado de nós. Isso saiu melhor que o plano, que era de a Louise fazer o convite. Ela achava que demoraria a convencê-lo e pude perceber as sobrancelhas delas se erguendo em sinal de surpresa e um esboço de sorriso quando ele nos convidou.
-Não queremos incomodar - eu respondi ao convite de passar a noite.
-Não é incômodo. A casa é grande, temos quarto para visitas, e vocês beberam. Não é bom que dirijam nesse estado - Ele insistia.
-Vamos ficar, amor - disse a Zoe, um pouco alterada pelo álcool, ou se fingindo alterada, não sei, porque em seguida cochichou no meu ouvido que não ia aguentar esperar para chegar em casa, insinuando estar ardendo de desejo, e nossos anfitriões, se não ouviram, no mínimo perceberam o que ela disse. Concordei relutante e nos deram um quarto ao lado do quarto deles.
Nessa altura já era nítido o interesse do Tom na Zoe, embriagado pelo vinho e pela impressão de ser desejado por ela. Às vezes ele parecia esquecer que a mulher dele e o marido da Zoe estavam no recinto. Quando o pinto endurece o homem perde a capacidade de raciocinar direito.
Quem se deu bem foi eu, que estava do lado de dentro com a Zoe quando a porta do quarto fechou. Eu já estava me dando bem há alguns dias, morando com ela, mas nessa noite foi especial. Ela estava assanhada pelo álcool e pelas situações de sedução que encenou durante a noite para chamar a atenção do Tom. Se o homem deixa de raciocinar direito quando o pinto sobe, a mulher encharca a perereca quando se sente desejada. E isso é particularmente verdadeiro quando é ela que tem a intenção de trazer o macho para sua cama e suas tramoias dão resultado. E ela tinha tramado bastante naquela noite. Ela estava com um vestidinho leve, curto e decotado, que valorizava seu poder de sedução. Ela usou de olhares, de sorrisos na hora apropriada, de toque nas mãos. Eu estava me sentindo enciumado. Admito. Gosto da Zoe. Não só como mulher, mas como companheira também. Meu instinto de macho chegou a sugerir ao meu córtex cerebral brigar pela minha fêmea, mostrar àquele rival que a Zoe tinha dono e era minha. Não foi intencional, mas isso deve ter aumentado ainda mais a autoestima do Tom, ele perceber que eu estava ficando irritado com as entradas que a Zoe dava para ele, que ela como fêmea tinha comparado ele comigo e optado por ele. Confesso que fiquei puto. E a mulher dele, a Louise, deve ter achado que eu e a Zoe éramos dois atores de primeira. O fato é que quando fechamos a porta do quarto eu queria mostrar para a Zoe quem é que mandava.
Eu a segurei pelo pescoço, como se desse nela uma gravata, e enfiei a mão por baixo do seu vestido levantando-o o suficiente para minhas mãos chegarem nos seus peitos, baixei o sutiã e apertei seus seios, massageando e brincando com os mamilos entre meus dedos, fazendo ela gemer manhosa e esfregar seu traseiro em mim, aumentando meu tesão.
-Você acha que é solta no mundo, sua putinha? - Eu falei baixo roçando os lábios em sua orelha - Você tem dono, entendeu!?! Tá pensando que vou deixar você dar praquele cara? Aqui tem tudo que você precisa!
Ela riu num tom sarcástico e eu não soube se ela riu da situação ou da minha afirmação de que eu era homem suficiente para ela. A sensação de que eu a estava perdendo para aquele riquinho filho da puta abalou minha confiança e pensei em tirar ela dali enquanto era possível. Mas em vez disso, desci minha mão e encontrei sua calcinha encharcada. Alisei por sobre a calcinha, depois enfiei a mão por dentro da calcinha e comecei a boliná-la. Trouxe os dedos encharcados até sua boca e a fiz sentir seu próprio gosto depois de eu mesmo lamber parte do creme dos dedos. Eu ainda a prendia pelo pescoço, e ela ainda rebolava sua bunda gostosa em mim. Desci sua calcinha até o meio das coxas, desabotoei minha calça, abri o zíper, chacoalhei a perna soltando uma delas da calça e pus meu pau para fora, duro feito uma pedra. Encostei em sua buceta por trás e ela gemeu mais alto, empinando sua bundinha, ficando na ponta dos pés. A rola encontrou a entrada da buceta e eu enfiei de uma vez, fazendo-a dar um gemido forte de dor, apesar de estar completamente encharcada e de a rola não ter encontrado resistência para chegar no fundo de seu corpo, alargando a vulva e talvez tocando no útero. Tirei e comecei socar, ali, com ela presa numa gravata, as duas mão delas se apoiando na parede para receber meus impactos, nós ao lado da porta e nem pensei na hora que os gemidos altos dela deviam estar chegando no quarto ao lado.
-É isso que quer, gostosa? - Eu cochichava no ouvido dela, num tom raivoso - Acha que precisa de outro homem? Você é minha, entendeu? Você é minha e de mais ninguém!
Ela gemia e o caldo que saía dela se empossava na calcinha deixada à meia altura no meio das coxas. Eu a comia feito um animal e ela gozava feito uma potranca coberta por um garanhão premiado. Eu falava muitas bobagens sobre posse, sobre ela ser minha propriedade exclusiva e ela não discutia. Só aceitava submissa enquanto eu a arrombava com minha rola, tentando marcar território. Queria fazê-la gozar muito e desistir daquela história. Éramos dois putos fodidos, mas não precisávamos vender nossa dignidade daquele jeito. A verdade é que eu estava muito enciumado e ela não se prezava a discutir comigo. Curtia o momento de ter um macho super tesudo e, em seu íntimo, ela sabia que ela própria era responsável por todo esse tesão. Sabia que era pela disputa não declarada que eu travava com o Tom pelo direito de gozar naquela buceta. E gozei de forma intensa. Urrando alto, me esquecendo de onde estava, despejando litros de porra dentro dela. Ela gritava impropérios e gozava também, pela enésima vez desde que entramos naquele quarto.
Fiquei imóvel e afrouxei a pressão no pescoço dela, sentindo minha rola diminuir um pouco de volume e a porra que joguei lá no fundo escorrer pelo pau, pelo saco e pingar no caldo acumulado nos fundilhos esticados da calcinha, que estava próximo aos joelhos daquelas pernas abertas para me receber. Calcinha que tudo amparava, como se tentasse impedir de sujar o carpete do chão.
Depois eu a soltei e me senti meio envergonhado de ter agido daquele jeito. Andei até a cama, largando minha calça caída lá no chão, e arrancando minha camisa. Ela não foi para o banheiro se limpar. Veio atrás de mim, as pernas sujas da minha porra e se deitou ao meu lado.
- Há muito tempo que não me sentia tão desejada por você - ela disse e me abraçou, depois afastando a cabeça para encarar meu rosto.
-Você está com ciúmes de mim, Jihad?
Não respondi. Ela já sabia a resposta.
-Se você quiser paramos por aqui...
Continuei em silêncio.
-Nós não temos nada um com o outro... quer dizer, já ficamos juntos muitas vezes, aplicamos uns golpes juntos, mas você nunca falou em compromisso, Jihad... e nem eu. - Ela falava baixinho e havia certa comoção na voz dela.
Eu a encarei.
Ela tinha razão. Ela era uma mulher livre. Estávamos fazendo um trabalho honesto. Imoral talvez, mas honesto. E ela ia ganhar mais grana do que cinco ou seis salários dela. Eu também ia ganhar a mesma coisa. Eu não tinha o direito de interferir. Creio que agora que meu pau ia baixando eu voltava a raciocinar com clareza. O ciúme esvanecia dando lugar à razão.
-Não Zoe - Respondi tentando passar uma convicção que eu não tinha - Vamos continuar.
Foi a vez de ela ficar me olhando em silêncio.
-Não sou nenhum santo, você sabe... Eu sou um depravado. E você não fica atrás. Você já chupou o pau de um cara e sentou em cima dele para eu chegar e pegar a grana dele porra! - eu falei tentando dar um tom engraçado na conversa. E funcionou, porque ela sorriu, ainda em silêncio.
-Vamos nessa! Pode fazer seu jogo de sedução que você fica linda fazendo!
Isso a lisonjeou e ela sorriu com mais naturalidade. Eu a beijei na boca e retirei sua calcinha, que ela tinha puxado para cima para represar male male a porra que lhe desceu pelas pernas quando a fodi em pé.
Joguei a calcinha para o lado e a puxei para mim, suas pernas nos meus antebraços, levantei-as deixando-a numa posição frango assado, e enfiei meu pau na buceta suja e recém fodida. Comecei fodê-la em velocidade e ela parecia impassível, mas eu percebia sua expressão oscilando, e sabia que a sensação era boa para ela. Ela começou gemer baixinho e dizer num tom de voz fininho que eu era o homem mais gostoso que já tinha estado nela. Que eu jamais seria superado por nenhum outro. E que ela era minha e só minha, mesmo que ela se entregasse para outro homem na minha frente. Que aquilo era business, mas que o amor dela era pra mim. Que ia sentir ciúmes quando eu fosse comer a Louise, mas que ela ia gostar de ver eu arregaçar a buceta e o cuzinho da amiga. Que ela desconfiava que o Tom não era metade do homem que eu era. Que Louise era mal comida e ia conhecer um homem de verdade quando me encontrasse.
Tudo isso ela falava baixinho, me alisando o rosto que suava, me encarando de frente, enquanto movia seus quadris, me espremendo e tentando me dar o máximo de prazer possível. Meu pau já estava duro feito um ferro dentro dela quando o tom dos seus gemidos foi modificando, ficando mais rouco à medida que se aproximava o orgasmo. Ela gemeu alto puxando minhas nádegas de encontro a ela e cruzando suas pernas atrás de mim. Não demorei a despejar outro rio de porra dentro daquela gostosa, urrando também, me esquecendo completamente que podíamos estar sendo ouvidos no quarto ao lado. E estávamos, como soubemos mais tarde.
Fiquei destruído de cansaço na cama enquanto a Zoe pegava sua calcinha e andou à passos curtos e rápidos para o banheiro, usando a calcinha para impedir a porra de descer toda pela perna, pressionando-a toda enrolada contra a buceta. Ela ligou o chuveiro e voltei a raciocinar com clareza...
Será que ela fazia tudo aquilo para me manter seduzido? Será que estava sendo um otário prestes a virar corno? Sem mim ela não ganharia a grana. E se depois ela preferisse ficar com o Tom, sendo amante dele e sendo financiada por ele? Ele era rico, tinha uns 20 empregados. Poderia dar para ela um padrão de vida como eu jamais poderia dar. O fato é que ela precisava de mim para chegar nele, mas depois não precisaria mais. Nem da Louise. Zoe era uma mulher inteligente, do tipo que tem plena consciência de seu poder de sedução. Ela poderia facilmente convencer o Tom a largar a esposa se quisesse. Todos esses pensamentos duraram talvez cinco ou seis minutos, que é o tempo que ela demorou no banho, de onde saiu linda, cheirosa e sorrindo, enxugando o cabelo, com seus peitos tipo longo tremulando muito de leve quando seu calcanhar batia no chão.
Ela parou há um passo da cama pois ouvimos barulho no quarto ao lado, o ranger de uma cama, que começou de súbito. E gemidos abafados.
Pelo jeito o casal ao lado tinha ficado bem assanhado ouvindo nossa transa porque fodiam de modo arritmado, a cama rangendo, batendo na parede e Louise gemendo de boca fechada enquanto ouvíamos as expirações do Tom, que devia estar metendo sua rola com violência no meio da bunda da Louise, já que ouvimos ela berrar um "Fode meu cu!" e um me "Me arregaça, quero ficar uma semana sem sentar".
O "ploc-ploc" que ouvíamos era característico de quando uma mulher está na posição frango assado e o parceiro bate com força seu corpo nas nádegas dela, virada de perna para cima.
Meu pau começou a subir e pensei que seria ótimo foder a Louise, arrombar aquela bundinha empinada que ela tinha, na frente do marido dela e ansiei pelo momento.
A Zoe se apropriou do meu pau, fazendo carinho de leve, enquanto tentava ouvir e imaginar a cena que se desenrolava no quarto ao lado. Bom seria se pudéssemos ir para lá assistir, mas não era tempo ainda. Ouvimos os gemidos altos do Tom e os últimos gritos da Louise, conclamando o Tom à despejar a porra dentro do seu rabo e depois elogiando a "porra quentinha" dele, palavras dela, porra que "escorria pelo cu e a fazia se sentir toda melecada".
Fez se silêncio e a Zoe começou chupar meu pau enquanto se masturbava. Estava meio dolorido pelos dois orgasmos recentes, mas ela sabia fazer isso muito bem. Pensamos que o casal ao lado ia dormir, mas ouvimos que alguém foi tomar banho e, segundos depois, ouvimos a porta do quarto abrindo e passos descendo a escada. Zoe parou de chupar. Pegou o roupão que a Louise tinha emprestado pra ela e vestiu.
-Vou lá! - ela disse - Se for ele que saiu vou provocá-lo mais um pouco. Se for ela, vou conversar um pouco e já volto. Fique aqui! - Ela me pediu.
Ela saiu e fechou a porta atrás de si. Poucos minutos depois eu ouvi um secador de cabelo funcionando no banheiro do quarto ao lado. Portanto era a Louise no banheiro, já que o Tom tinha o cabelo bem baixinho. Era ele que tinha saído do quarto!
Me deu um puta ciúmes! E se a Zoe estiver chupando o pau dele? Eu não podia deixar isso acontecer! Tinha que ir lá e acabar com a palhaçada! Saí do quarto meio com raiva, mas sem fazer barulho. Vi que eles estavam no bar. A zoe conversava com ele fazendo caras e bocas no momento certo. Chegou a se abaixar esfregar a bunda nele sob pretexto de pegar alguma coisa no frigobar. Fiquei transtornado de ciúme, mas também senti tesão pois meu pau ficou duro na hora. O cara também estava louco de tesão, mas não dava o passo seguinte. E ele estava certo, afinal a esposa dele estava acordada e poderia aparecer a qualquer momento. O secador de cabelo parou e voltei apressado para o meu quarto. Não sei por que fiz isso já que a Louise não ia criar problema por me encontrar espiando a conversa deles.
Fiquei desesperado no quarto, com receio da Zoe dar para o Tom. A Louise era safada! Poderia muito bem levar os dois para o quarto deles e as duas darem para o Tom enquanto eu estava ali, sendo corno!!
"Eu ouviria", pensava às vezes e me tranquilizava.
Mas e se quisessem me enganar e fossem para um quarto distante? A casa era enorme e devia ter muitos lugares temáticos para um "menage-a-trois". Minha tortura durou uns dez ou quinze minutos e finalmente a Zoe voltou para o quarto. Não parecia ter sido comida, eu pensei, como se fosse possível saber isso olhando para uma mulher. Mas meu coração estava palpitante.
- E aí? Como foi lá? - perguntei finalmente, tentando não mostrar o quanto eu estava preocupado.
- O Tom está preso na minha teia - ela respondeu baixinho - O plano vai funcionar.
Meu coração ficou apertado e me peguei torcendo contra a Zoe, torcendo para o plano não funcionar. Queria saber se tinha rolado alguma coisa, mas achei que não devia perguntar e tentei pensar num jeito de perguntar indiretamente.
-Combinaram alguma coisa? - Perguntei
-Não. Só fiz algumas insinuações do quanto estava ansiosa para passar a semana na casa de campo deles. Esbarrei minha mão no pau dele uma hora e ele quase gozou - ela complementou e riu.
Concluí que isso significava que ela não tinha transado nem chupado ele e fiquei mais tranquilo.
No dia seguinte tomamos café juntos e havia no ar todo um clima de "noite bem sucedida". As fêmeas tinham aquela satisfação de mulher bem comida, que todo homem conhece bem ao amanhecer depois de uma boa noite de foda. E o Tom estava com aquele ar de autoconfiança de uma águia que tinha comido uma presa e já tinha outra nas garras. Eu devia parecer meio preocupado, coisa que a Louise deve ter interpretado como representação minha, já que ela sabia que eu não era nada da Zoe e, na cabeça dela, não sentiria ciúmes. E o Tom deve ter achado que eu estava assim por ver nele um macho mais completo que eu, que assistia indefeso ele arrastando minha fêmea para a cama dele.
Saímos do café com a data da viagem marcada. Seria dali há dois dias. O tempo necessário para o Tom lidar com alguns fornecedores e orientar o gerente para cobrir sua ausência por uma semana.
Mas isso é uma outra história, que contarei em breve. Esse conto é longo e deverá ter cinco ou seis partes.
[Continua...]
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