Pagando uma dívida com a filha - parte 5

Um conto erótico de Jackson Lima
Categoria: Heterossexual
Contém 1715 palavras
Data: 16/05/2024 21:32:00

Quinto dia — A outra

O sol já se aproximava do horizonte quando Leôncio chegou ao bordel de Fátima, cuja fama era advinda de ter as mulheres mais lindas e lascivas das proximidades.

Dona Fátima era uma ex-prostituta de modos austeros e pele enrugada, sua idade superava os sessenta anos; o tempo havia lhe roubado muito de sua formosura. Em sua mocidade, porém, levou muitos homens à loucura! Demonstrava certa soberba ao afirmar que foi a causa de inúmeros desenlaces conjugais. Ela fez fortuna com o seu bordel, que era frequentado por homens ricos, políticos, grandes empresários, além do trabalhador comum, que muitas vezes deixava lá o dinheiro de quase todo um mês de trabalho em uma única noite. Em raras ocasiões, dona Fátima também leiloava a virgindade de garotas que estavam iniciando naquela vida, fazendo-a levantar grandes quantias. Mas Leôncio não foi lá para isso, ele queria uma mulher com características específicas e que também fizesse coisas específicas. Ao passar os detalhes do que queria para a velha proprietária do estabelecimento, dona Fátima pede para chamarem Cassandra.

Cassandra era uma inexperiente dama da noite, não havia nem um mês que havia chegado ao bordel. Ela tinha vinte anos, era morena (alguns diriam mulata) dos cabelos negros, longos e encaracolados. Rosto belo, com uma pinta entre as bochechas e a boca, dona de lábios volumosos. Tinha um corpo esbelto e sensual, sendo seus seios algo que chamava a atenção em um primeiro olhar. Era matuta do olhar baixo e fala mansa. Sua beleza despertava inveja em muitas mulheres, inclusive em algumas companheiras de profissão. Era de outra cidade e foi buscar abrigo naquele local após fugir de casa; antes morava com sua tia e o marido desta queria macular a honra da pobre garota. Cassandra conseguiu escapar do degenerado e, é claro, dona Fátima viu ali uma oportunidade. Em poucos dias leiloou a virgindade da recém-chegada; porém, ela ainda estava aprendendo os percalços daquele caminho. Cassandra ainda não tinha os vícios e caprichos típicos das mulheres que estão nessa vida há mais tempo.

Leôncio estava com sorte naquele dia: Cassandra preenchia todos os seus pré-requisitos e, de quebra, aceitou quase todos os termos impostos pelo homem, com exceção de um: não aceitou se deitar diante de uma câmera. “Tudo bem, isso é um detalhe”, pensou Leôncio. O agiota contratou os serviços de Cassandra por várias horas. Dona Fátima, esperta e conhecedora daquele homem, não cobrou barato: o bolso de Leôncio sofreu uma grande mordida naquele dia, mas certamente não seria um problema para ele. Pelo combinado, Cassandra iria retornar só pelo fim da noite.

Na ausência de Leôncio, naquela tarde, Maria Lúcia resolveu fazer contato com sua família. De um telefone da sala, ligou para um orelhão próximo à sua residência, o mesmo de onde fizera a proposta para o agiota dias atrás, pois em sua casa não havia telefone. Um funcionário de uma venda próxima ao orelhão atendeu e o rapaz fez a bondade de chamar a mãe da mulher a alguns quarteirões dali. Minutos depois, estavam as duas conversando. Maria Lúcia sentiu uma alegria e um grande alívio em seu peito ao ouvir a voz de sua mãe, seus olhos marejaram. Ela ouviu notícias de seus familiares e deu notícias de si sem, no entanto, entrar em detalhes... Acalmou sua mãe e, apesar de tudo, disse estar bem. Dona Maria, curiosa e preocupada, fez algumas perguntas de cunho mais íntimo à filha, mas esta foi interrompida pela chegada do casal. Imediatamente Maria Lúcia se despede e desliga o telefone.

Ao entrar no aposento onde a bela mulher estava, o homem apresenta a jovem rameira.

— Maria Lúcia, esta é Cassandra. Ela será nossa companheira por essa noite — anunciou Leôncio sem um pingo de vergonha na cara.

Só de olhar para a garota e suas vestes, Maria Lúcia já tinha uma ideia do que iria acontecer. Ela fechou sua expressão e olhou para Leôncio com muita raiva; havia ódio em seu olhar. Ela queria pegar o chicote do outro dia e usar nele naquele momento, mas sabia que devia ser submissa a ele.

Ao fitarem Maria Lúcia, ele pergunta à sua acompanhante:

— Então, Cassandra, o que você me diz dessa galega?

— Você havia falado que ela era bonita, mas não imaginava que fosse tão bonita assim — admirou-se Cassandra.

Leôncio concordou. Olhou para Maria Lúcia e ordenou:

—Se por acaso Cassandra pedir pra você fazer alguma coisa, faça!

Maria Lúcia apenas consentiu com a cabeça.

Foram, então, os três para a alcova do agiota, cada uma agarrada a um de seus braços. Ao chegarem, Leôncio foi para trás de Cassandra e pousou suas grandes mãos nos ombros da garota. Ela estava trajando um curto vestido vermelho. Leôncio abriu o zíper que existia na parte de trás do luxurioso vestido da meretriz, fazendo-o cair no chão, mostrando seu formoso corpo. Ela estava com calcinha e sutiã na mesma coloração. Ele virou-se para Maria Lúcia e tirou sua roupa, que naquele momento estava somente de camisola, não vestindo nada mais, conforme Leôncio ordenara mais cedo.

Cassandra não tirava os olhos de Maria Lúcia. “Que corpo bonito!”, pensou ela, que se aproximou da linda loira e falou quase encostando em seu ouvido:

— Com certeza você iria fazer muito sucesso com dona Fátima.

Maria Lúcia apenas ouviu e não esboçou nenhuma reação, nem sequer imaginava quem fosse essa tal de “dona Fátima”. Por ironia do destino, a jovem e Cassandra tinham mais coisas em comum do que Maria Lúcia podia enxergar.

Ao ver a garota despida e a outra seminua, a ripa de Leôncio logo despertou, e não tardou a falar para a jovem cortesã:

— Cassandra, eu quero que você beije todo o corpo dela.

A linda morena abaixou-se e começou a beijar o corpo da jovem, começando pelos pés. Foi subindo lentamente, passando pelas coxas, bunda, barriga, até chegar a seu pescoço. Um calafrio percorreu o corpo de Maria Lúcia. Então Cassandra deu um beijo na boca dela. Maria Lúcia não correspondeu ao beijo num primeiro momento. A libidinosa garota fala algo baixinho no ouvido de Maria Lúcia. Ela volta a beijar a moça e dessa vez ela corresponde. Deram um longo beijo, e Cassandra fez sua língua serpentear no interior da boca da bela loira.

Leôncio observava atento à cena, estava de boca aberta, quase babando, e sua mão apalpava seu membro do lado de fora da calça.

O agiota fez um gesto com as mãos e Cassandra imediatamente tirou sua calcinha e sutiã, exibindo seu lindo corpo aos ali presentes. Ela tinha os seios fartos e uma bunda volumosa e firme. Seu instrumento de prazer era depilado à cera quente; não havia um único pelo ali. A garota tinha ambos os lábios muito carnudos...

O homem, maravilhado com as duas lindezas à sua frente, fala apenas para Cassandra escutar que quer vê-la chupando Maria Lúcia.

Ao ouvir o pedido, ela pede para Maria Lúcia deitar na cama e abrir as pernas. Ela obedece, ficando de pernas abertas, exibindo sua linda buceta adornada com pelos dourados. Cassandra começa a sugar os seios da moça e a passar suas mãos entre as pernas dela. Ao perceber um néctar escorrendo, a mulher da vida leva sua boca para a região e começa a lambê-la lentamente e num ritmo pulsado.

Até aquele momento, apenas seu ex-namorado havia feito isso nela. Fazia tempos que não sentia esse tipo de prazer. Nem Leôncio a havia chupado ainda. Maria Lúcia gemia, se contorcia e se apegava com força à cama. Cassandra podia ser inexperiente com homens, mas parece que seu dom estava em manejar outra fruta.

E Leôncio, não resistindo mais ao que estava se passando à sua frente, profere:

— Muito bem, muito bem. Acho que já tá na hora deu entrar nessa festinha de vocês, visse?

Leôncio estava sedento para participar daquela brincadeira também. Sempre teve vontade de copular com duas mulheres ao mesmo tempo. E mal estava conseguindo se segurar.

Ao tirar sua roupa, Leôncio viu em seu reflexo no espelho algumas marcas que ainda restavam em seu corpo, fruto do que fizera Maria Lúcia na noite anterior. Ele não se incomodava com aquelas marcas, elas iriam sumir em alguns dias. Diferentemente de outras cicatrizes que aquele homem carregava; essas, o tempo nunca iria apagar.

Enquanto Cassandra ainda estava fazendo Maria Lúcia delirar com sua boca e língua, Leôncio se aproxima de Maria Lúcia, senta na cama e pede para ela chupar seu falo. Leôncio já sabia que ela era boa nisso, e sua boca fazia o poderoso homem viajar. Maria Lúcia coloca todo aquele pau duro e latejante em sua boca, arrancando urros de Leôncio. Ele deita na cama, aproxima-se mais de Cassandra e começa a chupar sua buceta lisinha, roçando sua barba entre as pernas dela. E ficam assim os três: em um círculo de gozo e luxúria, unidos pelo prazer do sexo oral.

Ao se saciar com aquilo, Leôncio deita de costas na cama e diz para Maria Lúcia cavalgar nele. Ela estava gostando do tratamento de Cassandra, gostou da boca da linda morena. Mas obedeceu ao corpulento homem e passou suas torneadas pernas ao redor do corpo dele. Roçou por alguns instantes aquele mastro em sua entrada e enfiou de uma vez, fazendo o agiota sussurrar. Começou a cavalgar com bastante vigor. Ela gostou de sentir aquele pau em seu interior, porém não queria poupar Leôncio, queria fazê-lo gozar logo.

Enquanto isso, Leôncio pediu que a outra atravessasse suas pernas em sua cabeça e posicionasse sua virilha em sua boca. Ele chupou Cassandra intensamente! Enquanto Maria Lúcia cavalgava em sua pica endurecida, Cassandra cavalgava em sua boca.

Maria Lúcia estava quase fazendo Leôncio gozar com seu vai-e-vem frenético, ao que ele pede que ela pare por um tempo. O homem também queria penetrar aquela morena, então ele ordena que Cassandra fique de quatro.

Agarrando-a pelas ancas, ele a penetra com furor, arrancando longos gemidos da jovem rapariga. Ele pede que Maria Lúcia aproxime-se dele e então beija a garota. Passeava sua mão por todo o corpo dela, sem parar de enfiar em Cassandra. Leôncio nunca havia sentido tanta excitação em sua vida.

O agiota tinha um porte físico invejável. Era insaciável! Animalesco!! Leôncio ora se agarrava com uma, ora se agarrava com outra. E assim ficaram noite adentro.

(continua)

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